Ressonância magnética: Aplicações práticas para operadores
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Sobre este e-book
Estruturada em nove capítulos, a obra apresenta os conceitos básicos desse método, analisando aspectos teóricos dos exames, informações técnicas dos equipamentos, além de trazer dicas práticas de sua operação com protocolos e orientações atualizadas a respeito da execução desse meio diagnóstico.
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Ressonância magnética - Vivaldo Medeiros Santos
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Revisão: Márcia Santos
Capa e Diagramação: Larissa Codogno
Imagem de Capa: GR_Image por Pixabay; Kalhh por Pixabay; Toubibe por Pixabay
Edição em Versão Impressa: 2022
Edição em Versão Digital: 2022
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Gabriela Faray Ferreira Lopes - Bibliotecária - CRB-7/6643
Conselho Editorial
Profa. Dra. Andrea Domingues (UNIVAS/MG) (Lattes)
Prof. Dr. Antonio Cesar Galhardi (FATEC-SP) (Lattes)
Profa. Dra. Benedita Cássia Sant’anna (UNESP/ASSIS/SP) (Lattes)
Prof. Dr. Carlos Bauer (UNINOVE/SP) (Lattes)
Profa. Dra. Cristianne Famer Rocha (UFRGS/RS) (Lattes)
Prof. Dr. José Ricardo Caetano Costa (FURG/RS) (Lattes)
Prof. Dr. Luiz Fernando Gomes (UNISO/SP) (Lattes)
Profa. Dra. Milena Fernandes Oliveira (UNICAMP/SP) (Lattes)
Prof. Dr. Ricardo André Ferreira Martins (UNICENTRO-PR) (Lattes)
Prof. Dr. Romualdo Dias (UNESP/RIO CLARO/SP) (Lattes)
Profa. Dra. Thelma Lessa (UFSCAR/SP) (Lattes)
Prof. Dr. Victor Hugo Veppo Burgardt (UNIPAMPA/RS) (Lattes)
Prof. Dr. Eraldo Leme Batista (UNIOESTE-PR) (Lattes)
Prof. Dr. Antonio Carlos Giuliani (UNIMEP-Piracicaba-SP) (Lattes)
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AGRADECIMENTOS
Esta obra é resultado de um esforço cooperativo e interativo. Agradecimentos imensos aos parceiros, amigos docentes e discentes das instituições de ensino superior que executo minhas funções de orientador das disciplinas de Ressonância Magnética. Consideramos essencial agradecer a Deus, aos familiares e àqueles que acreditaram no projeto quando este era apenas uma ideia, especialmente à Maria Dalvina Medeiros Santos, Débora Pereira Celano e Mateus Rodrigues da Silva, grandes incentivadores, suas participações e confiança foram fundamentais para a concretização deste trabalho.
ABREVIATURAS
SUMÁRIO
FOLHA DE ROSTO
AGRADECIMENTOS
ABREVIATURAS
PREFÁCIO
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO I
FÍSICA APLICADA À RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
Núcleos utilizados em RM
Movimento dos Átomos
Alinhamento dos Átomos
A Equação de Larmor
O sinal de Ressonância Magnética
Decaimento Livre da Indução (FID)
Recuperação de T1
Decaimento T2
CAPÍTULO II
SEQUÊNCIAS DE PULSO
Spin-Eco (SE)
Fast ou Turbo Spin-Eco
Gradiente-Eco (GRE)
O Steady State
Gradiente-Eco Coerente/Fisp/Grass
Gradiente-Eco Incoerente (Spoiled, SPGR/Flash)
Inversion Recovery (IR), Turbo IR (Stir)/IR, MPIR, Fastir
Fast Inversion Recovery
Stir – (Short Time Inversion Recovery)
Flair (Fluid Attenuated Inversion Recovery)/Turbo Dark Fluid
Balanced – Fiesta/Truefisp
EPI (Eco Planar Image)
SS-FSE (Single Shot)/Haste
Imagens Funcionais
Difusão/DWI
Perfusão
Espectroscopia
Tractografia
CAPÍTULO III
FORMAÇÃO DE IMAGENS - CODIFICAÇÃO
Gradientes
Seleção de Corte
Codificação de Frequência
Codificação de Fase
Espaço K
Preenchimento do Espaço K
Preenchimento Parcial do Espaço K (Half Fourier)
Fenômenos de Fluxo
Os Mecanismos de Fluxo
Time of Flight - (TOF)
Fenômeno do Corte Entrante
Defaseamento Intra-voxel
Imagens Cardíacas e Vasculares
Pulsos de Pré-Saturação
Angiografia por RM
Time of Flight - (TOF)
Eixos de Codificação de Fluxo
Codificação da Velocidade (Venc)
MRA com Contraste
Gating Cardíaco
Funcionamento do Gating Cardíaco
Trigger Window
Trigger Delay
Gating Respiratório
Imagem Multi-fase Cardíaca
Cine
Saturação de Gordura
CAPÍTULO IV
PARÂMETROS E PADRÕES EM RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
Relação Sinal-Ruído (SNR)
Relação Contraste-Ruído (CNR)
Resolução Espacial
Tempo de Scan
Artefatos e suas Compensações
Escolha dos Parâmetros
CAPÍTULO V
EQUIPAMENTOS DO SISTEMA DE RM
Magnetismo
Tipos de Magnetos
Bobinas de Gradiente
Bobinas de Radiofrequência
Sala de Máquinas
Unidade de Controle de Pulsos (espectrômetro)
Console do Operador
Mesa e Sistema de Transporte do Paciente
Procedimentos de controle de Qualidade (QA)
CAPÍTULO VI
BIOSSEGURANÇA
O Campo Magnético
Efeitos Biológicos
Campo Magnético dos Gradientes e Campos de Radiofrequência
Projéteis
Implantes e Próteses
Marcapassos Cardiácos, Clipes de Aneurisma Cerebral e outras Contraindicações
Cuidados Acústicos
Monitoração de Pacientes
Questionário dos Pacientes/Clientes
Questionário para realização de Ressonância Magnética (modelo)
Claustrofobia
Emergências Médicas
Quenching
Meios de Contrastes
CAPÍTULO VII
ORIENTAÇÕES EXAMES NEURO
Anatomia Craniana
Anatomia Seccional
Tronco Cerebral
Hipófise
Órbita
Hipocampo
Orientações do Crânio
Protocolos Sugeridos e Programação
Orientações do Cube Flair Sagital
Orientações de Hipófise
Crânio Neonato
Orientações de Espectroscopia por RM
Patologias do Crânio e do Tronco Cerebral
Orientações da Face
Orientações do Transição Crânio-Vertebral
Anatomia da Articulação Temporomandibular (ATM)
Orientações da ATM
Anatomia e Orientações do Pescoço
Anatomia da Coluna Vertebral
Orientações do Segmento Cervical
Orientações do Segmento Torácico
Orientações do Segmento Lombar
Orientações do Cálculo e Preparo de Tração
Orientações de Coluna Lombar com Carga
Filme Comparativo
Orientações do Segmento Sacro-coccígeo
Orientação da Medula Cervical
CAPÍTULO VIII
ORIENTAÇÕES EXAMES DE CORPO
Anatomia do Tórax
Orientação do Tórax
Orientações do Tórax Genérico ou Rotina
Orientações do Tórax para Mediastino
Orientações do Tórax para TEP (Trombo Embolismo Pulmonar)
Orientações do Tórax para Diafragma
Orientações do Tórax para Coração
Orientações do Coração
Orientações do Tórax para Parede Torácica
Orientações do Tórax para Escápula
Orientações do Tórax para Articulação Esternoclavicular
Orientações do Tórax para Músculo Peitoral
Orientações do Tórax para Plexo Braquial
Orientações do Plexo Braquial para Desfiladeiro
Orientações do Plexo Braquial para Rotina, Trauma ou Tumor
Anatomia das Mamas
Orientações Gerais para exame das Mamas
Anatomia do Abdome
Fígado
Vias Biliares
Pâncreas
Baço
Glândulas Adrenais
Rim
Orientações do Abdome Superior
Orientações Abdome Total
Anatomia da Pelve
Pelve Feminina
Pelve Masculina
Anatomia do Órgão Reprodutor Masculino
Os planos do Órgão Reprodutor Masculino
Patologias do Tórax
Patologias do Abdome
CAPÍTULO IX
ORIENTAÇÕES EXAMES DO SISTEMA MUSCULAR E ESQUELÉTICO
Orientações do Sistema Muscular e Esquelético dos MMSS
Orientações do Ombro
Orientações do Braço ou Antebraço
Orientações do Cotovelo
Orientações do Punho ou Mão
Orientações do Polegar
Orientações do Sistema Muscular e Esquelético dos MMII
Orientações da Coxa
Orientações do Joelho
Orientações da Perna
Orientações do Tornozelo
Orientações do Médio-Pé
Anatomia do Sistema Muscular e Esquelético dos MMSS
Anatomia do Cotovelo
Patologia de Punho
Patologia de Cotovelo
Patologias dos Joelhos
Lesão do Menisco
Tendinite Patelar
Cisto de Baker
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PÁGINA FINAL
PREFÁCIO
Ressonância Magnética – Aplicações práticas para operadores; retrata de maneira simples e contextualizada o processo de aquisição de imagens neste método diagnóstico. O exame representa um dos mais recentes avanços no diagnóstico por imagem e revolucionou a abordagem no diagnóstico de diversas doenças. Com alta tecnologia por meio do campo magnético e radiofrequência, obtém-se imagens manipulando em plano nuclear os átomos de hidrogênio que permite a produção de imagens com alta resolução, permitindo detalhamento anatômico surpreendente para o diagnóstico médico de patologias. A obra oferece aos profissionais, que desenvolvem as suas funções na operação da Ressonância Magnética regularmente, conhecimento sobre as rotinas de execução e orientação da sequência de etapas necessárias dos exames, além de manobras e adaptações, objetivando qualidade nas imagens. Emprega ilustrações das programações, das imagens, documentações, posicionamentos e alguns exemplos de patologias.
INTRODUÇÃO
A ressonância magnética é um fenômeno físico quântico que acontece em plano nuclear quando há uma permuta de energia entre ondas eletromagnéticas e entre corpos em movimento que possuem uma frequência de precessão análoga.
Sua descoberta ocorreu de maneira independente por Felix Bloch e Edward Purcell na época pós-guerra em 1945, e rendeu o prêmio Nobel de Física de 1952 aos dois cientistas. Entretanto, houve também outros cientistas que ajudaram no desenvolvimento dos sistemas de RM modernos, como por exemplo Nicolaas Bloembergen e Richard Ernst, que foram laureados com o prêmio Nobel de Física respectivamente em 1981 e 1991.
No entanto, na medicina, seu potencial não foi delineado até 1971, quando foram descobertas diferenças sistêmicas nas propriedades de relaxamento nuclear de tecidos normais, necróticos e tumorais. Essa diferença pode ser observada claramente nas imagens processadas pela tecnologia de ressonância magnética.
Basicamente o fenômeno de RM ocorre devido ao fato de que um corpo contém átomos, por exemplo o hidrogênio, que quando submetidos a um campo magnético são alinhados na mesma direção deste campo, funcionando como um leve imã. Após este alinhamento é aplicado um pulso de radiofrequência (RF), semelhante à de rádio FM, que desvia esse imã para um plano diferente do campo principal. Algum tempo após a aplicação do pulso de RF, o imã começa a voltar para o estado anterior, alinhado ao campo magnético principal. O sinal de RM é obtido durante os tempos de alinhamento, desalinhamento e realinhamento do corpo com o campo magnético.
As imagens de RM podem ser obtidas através de diferentes sequências de pulso que são baseadas nas diferentes características dos diversos tecidos presentes no corpo humano. Por exemplo o líquido apresenta hiposinal (escuro) em ponderação T1 e hipersinal (claro) em ponderação T2, enquanto a gordura apresenta hipersinal em T1 e isossinal em T2. Essas diferentes ponderações são obtidas de acordo com os diferentes tempos que cada tecido possui para se desalinhar e se realinhar ao campo magnético.
A ressonância magnética se tornou um dos principais métodos de diagnóstico por imagem devido à sua eficiência em detalhes anatômicos e funcionais, servindo como um importante auxiliar na detecção de patologias. Por não utilizar radiação ionizante seu uso não causa danos aos pacientes, permitindo que pessoas em tratamento oncológico possam ser submetidas a exames com maior frequência em relação aos exames com radiação ionizante.
Com essa tecnologia, as imagens podem ser adquiridas nos três planos do tecido que está sendo inspecionado, ou seja, pode-se produzir uma representação
que registra determinadas propriedades da organização com base na localização, como:
Densidade local de núcleos de hidrogênio.
Mudanças em outros parâmetros existentes a nível molecular (T1 e T2).
A tecnologia de imagem por ressonância magnética tem vantagens óbvias sobre outros sistemas de imagem de diagnóstico atualmente em uso pelos seguintes motivos:
Permite gerar imagens da estrutura interna do corpo humano sem o uso de radiação ionizante, evitando assim o risco de exposição, por isso essa tecnologia é denominada tecnologia não invasiva.
Permite distinguir tecidos saudáveis, doentes ou necróticos de forma mais precisa, mesmo em tecidos profundamente imersos na estrutura óssea.
O contraste entre os tecidos moles humanos é muito maior do que o obtido pelos métodos tradicionais, como tomografia computadorizada, raios X e ultrassom.
Permite obter imagens de diferentes planos axial, coronal, sagital e oblíquo, assim como também imagens volumétricas sem modificar a posição do paciente.
CAPÍTULO I
FÍSICA APLICADA À RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
Quando o cliente é alocado no campo magnético gerado pelo equipamento de ressonância magnética, essas atividades são de natureza nuclear. Para entendê-la, é necessário rever alguns conhecimentos básicos de física, como lembrar que tudo na natureza é composto por pequenas moléculas. Uma unidade de matéria chamada átomo; cada átomo é composto de um núcleo atômico e elétrons orbitando ao seu redor. No núcleo, além dos nêutrons, existem outras pequenas partículas-prótons carregadas positivamente. O núcleo de um átomo de hidrogênio é o mais simples - ele contém um próton.
Devido à abundância de hidrogênio no organismo e sua alta sensibilidade à Ressonância Magnética, a técnica de RM está limitada, quase que exclusivamente, ao estudo do átomo de hidrogênio.
Para entender como usar esses átomos para gerar imagens dos órgãos internos do corpo humano, é preciso analisar o comportamento magnético de seus núcleos. O núcleo de hidrogênio é formado por apenas um único próton.
Então, vamos examinar os prótons: eles se comportam como um asteroide e, como a Terra, eles sempre giram em torno de seu eixo. No que diz respeito aos prótons, diz-se que eles têm spin. Naturalmente, a carga atribuída ao próton também gira, ou seja, ele se move em torno de um eixo. O movimento da carga elétrica produz corrente elétrica. Por outro lado, a corrente gera uma força magnética ou campo magnético ao seu redor. Portanto, enquanto houver corrente, haverá um campo magnético! Como nosso planeta, os prótons giram continuamente em torno de um eixo e têm um campo magnético definido, com polos norte e sul e momentos magnéticos. Eles podem ser vistos como pequenos ímãs. No estado de equilíbrio, ou seja, na ausência de um campo magnético externo, o momento magnético dos prótons é orientado aleatoriamente. Essa orientação aleatória faz com que os momentos magnéticos macroscópicos no corpo do paciente sejam cancelados (M = 0).
Os prótons são como pequenos imãs – eles se alinham espontaneamente ao longo das linhas de força em um campo magnético externo, assim como a agulha de uma bússola se posiciona no campo magnético da Terra. Mas há uma diferença fundamental: a direção da bússola é única. No entanto, os prótons podem orientar seus momentos magnéticos em duas direções: em direção ao campo magnético externo (paralelo) ou na direção oposta (centro antiparalelo); em cada uma dessas direções, eles têm diferentes valores de energia potencial. A orientação paralela é a orientação com a menor energia potencial e, portanto, representa a situação mais estável. Na orientação antiparalela, o próton está em um estado excitado com uma energia potencial mais alta do que no estado paralelo.
Os prótons escolherão a orientação que exija menor energia potencial; assim uma maior quantidade de prótons ocupará o nível mais baixo de energia, isto é, terão seus momentos magnéticos orientados em direção ao campo magnético.
Vamos dar uma olhada nesses prótons: em um campo magnético externo, os prótons não se alinham exatamente ao longo das linhas de força do campo; eles se movem de maneira semelhante a como um giroscópio se move na terra. O brinquedo não gira numa posição vertical exata, o extremo superior de seu eixo descreve uma circunferência.
Este tipo de movimento realizado pelo próton num campo magnético externo é chamado de precessão. Durante a precessão, o vetor que representa o momento magnético do próton descreve uma figura cônica. A velocidade desse movimento pode ser caracterizada pela frequência de precessão
do próton ω, que representa o número de vezes que o próton realiza o movimento de precessão em um segundo. A frequência não é constante, depende diretamente da intensidade do campo magnético B0 onde o próton está localizado. A equação de Larmor permite calcular com precisão a frequência de precessão. Por exemplo, em um campo magnético de 1 Tesla, a frequência de precessão do hidrogênio é de 42 MHz! (os átomos de hidrogênio são muito rápidos). A frequência de precessão é importante porque está relacionada ao fenômeno de ressonância, que será analisado posteriormente.
Núcleos utilizados em RM
Os princípios de RM estão baseados sobre os movimentos de átomos específicos que compõem o corpo humano. Nos átomos com o mesmo número de nêutrons e prótons, o núcleo não tem movimento resultante (spin) devido ao fato de um anular o movimento do outro. Porém em núcleos com número de nêutrons levemente maior do que o número de prótons, o núcleo em si possui o que é chamado de momento angular ou spin
. São esses núcleos que são utilizados para RM pois apresentam a capacidade de alinhar seus eixos de rotação quando aplicado um campo magnético externo. Como exemplos têm os seguintes núcleos que são ativos para RM:
Para o uso em RM clínica são utilizados os átomos de hidrogênio, pois aproximadamente 70% do corpo humano é composto por água.
O núcleo do hidrogênio contém apenas uma carga positiva que se move, spin
. De acordo com as leis do eletromagnetismo, um campo magnético é criado quando uma carga positiva se move. Esse núcleo de hidrogênio age como um pequeno imã, com polos sul e norte.