Não Fique Sozinho No Mousinho

De Bruna Malta Victal

Os alunos estão voltando das férias de julho. No primeiro dia de aula, uma tempestade faz com que acabe a luz na escola: cenário perfeito para contar histórias de terror, lendas urbanas etc. A escola, por ser muito antiga, tem fama de mal assombrada. Todo mundo sabe de algum caso sobrenatural que aconteceu por lá. As histórias geram curiosidade que levam os alunos a investigar cada um desses casos durante a semana.

• Idioma: Português
• Editora: Clube de Autores
• Data de lançamento: 15 de set. de 2015

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SOBRE A AUTORA E O LIVRO

Nesta se pá terceira edição, reescrita em pleno 2015, eu Bruna Malta Victal, ex-aluna do Mousinho (tradicional escola situada na cidade de Ribeirão Preto) lhes apresento esta obra-arquivo que escrevi na oitava série.

Estudei no Mousinho de 2001 a 2011, ou seja, a vida inteira. Até a sexta série (2006) eu amava a escola. Eu gostava mais de ir pro Mousinho que ficar em casa. Então em 2006 destruíram tudo, reformaram. Ficou uma droga. Acabaram com a história da escola e seus lugares mágicos, como o Corredor da Morte por exemplo.

Por esse motivo resolvi escrever algumas memórias contando claro com meu talento artístico arquitetônico de recriar a planta da escola, pra vocês terem facilidade na visualização.

Não Fique Sozinho no Mousinho conta a história de um grupo de alunos da quinta série que durante uma semana vão atrás de investigar histórias sobrenaturais baseadas nas lendas de terror da escola.

Os alunos e ex-alunos poderão guardar para sempre com carinho essa história da qual fizeram parte um dia e poderão mostrar a seus filhos e netos o quão divertido foi tal época de suas vidas.

ANTES DE COMEÇAR...

Lembra que mencionei um talento artístico arquitônico? É bem mais ou menos, mas eu tentei:

A entrada ficava na Rua Padre Euclides. O portão era escuro, se não me engano era verde. A parede da escola era salmão e tinha uma textura áspera que sempre machucava o cotovelo das pessoas.

Havia outro portão de ferro muito maior e mais alto depois do portão, lembra? Então enquanto esperávamos alguém abrir o segundo portão, ficávamos naquele espaço entre um portão e outro.

Do lado direito era coberto e tinha uma portinha que dava pro Jardim da escola. Do