Livro De Sonetos

De Sergio Santos

Neste livro, seu primeiro livro de poesias, Sergio Santos reúne 50 sonetos, que versam sobre os mais variados temas, dos sentimentais aos políticos, passando pelos filosóficos e religiosos, além de sonetos que homenageiam pessoas especiais que marcaram a vida do poeta, como artistas e amigos. Os sonetos de Sergio Santos não variam apenas nos temas, mas também na própria forma: de sonetos metrificados com rigor – decassílabos e alexandrinos – a sonetos com versos livres e alguns com apenas uma sílaba poética, mostrando ao leitor que o poeta navega entre o clássico e o moderno. A modernidade dos sonetos do acreano nascido em Minas Gerais não está marcada apenas na forma dos poemas, mas sobretudo na temática, quando ele aborda questões contemporâneas, como as que envolvem a política nacional, e, principalmente, a local.

• Idioma: Português
• Editora: Clube de Autores
• Data de lançamento: 13 de nov. de 2015

Pré-visualização do livro

LIVRO DE SONETOS

SERGIO SANTOS

Rio Branco 2015

Copyright © 2015 by Sergio Santos

Revisão: Sergio Santos

Capa, Projeto gráfico e Diagramação: Sergio Santos

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

S237r Santos, Sergio, 1980-

Livro de Sonetos / Sergio Santos. – Rio

Branco, AC: VivaPalavra, 2015.

ISBN: 978-85-911928-2-3

1. Poesia brasileira. 2. Literatura

brasileira. I. Título.

CDD: B869.1

CDU: 821.1/.8-1

Índices para catálogo sistemático:

1. Poesia: Literatura brasileira B869.1

2015

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"Tome um pouco de azul, se a tarde é clara

e espere pelo instante ocasional.

Nesse curto intervalo Deus prepara

e lhe oferta a palavra inicial.

Aí, adote uma atitude avara:

se você preferir a cor local,

não use mais que o sol de sua cara

e um pedaço de fundo de quintal.

Se não, procure a cinza e essa vagueza

das lembranças da infância, e não se apresse,

antes, deixe levá-lo a correnteza.

Mas ao chegar ao ponto em que se tece

dentro da escuridão a vã certeza,

ponha tudo de lado e então comece."

Carlos Penna Filho

Para o meu pai, Antônio – ou Mossoró;

Meus amigos, Renato Faial e Maria José.

ÍNDICE

PALAVRAS DO AUTOR

SONETOS

Desculpe, não pedi pra amar ninguém

Na xícara de café eu vi teu rosto

Soneto meio à pressa

A vastidão complexa de tua alma

Vou dormir, pois me chega o sono agora

Se é doce o favo da jati, querido

Hoje me vejo em frente à face escura

É a prima vera que ali sorrindo vem

Na solidão da noite eu me conforto

Não preciso da luz para te ter

É de dor que choro, à noite toda

É na estante que repousa o meu tesouro

Ao pé