A História Do Idioma Português
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A História Do Idioma Português - Adeilson Nogueira
A HISTÓRIA DO IDIOMA
PORTUGUÊS
Adeilson Nogueira
1
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2
AGRADECIMENTO
Ao amigo e empresário Kaká Santos, companheiro nesta viagem pelo conhecimento.
3
ÍNDICE
INTRODUÇÃO......................................................................................05
O NASCIMENTO DE UMA LÍNGUA.......................................................08
O LATIM.............................................................................................. 13
CRONOLOGIA..................................................................................... 16
DOCUMENTO DO REI ORDONHO I ..................................................... 27
DOAÇÃO À IGREJA DE SOSELO............................................................ 30
CODICÍLIO À DOAÇÃO DE SOSELO...................................................... 35
TÍTULO DE VENDA ..............................................................................38
DOAÇÃO DE DARIO D’AVIZ ................................................................ 42
TESTAMENTO DE DONA HORRACA .................................................... 46
ERA MEDIEVAL (Os mais antigos escritos)...........................................48
TESTAMENTO DE ELVIRA SANCHES.....................................................48
TESTAMENTO DE D. AFONSO II (1214)............................................... 49
NOTÍCIA DE TORTO (1214-1216)........................................................ 53
CAPÍTULO XV - NOTÍCIA DE FIADORES (1175) .................................... 55
HISTÓRIA DA POESIA PORTUGUESA....................................................56
4
INTRODUÇÃO
Em 25 de novembro de 2019, a data de 5 de maio foi instituída pela UNESCO como Dia Mundial, tornando o idioma português o primeiro no mundo a ter uma data oficial reconhecida pelo órgão da ONU.
Durante muito tempo, não passou de um dialeto regional ibérico, a exemplo do galego e do catalão.
5
Hoje, estima-se que a língua portuguesa seja falada por mais de 265 milhões de pessoas.
Inegável a contribuição de um homem em particular...
Em 1565, na viagem de volta a Goa, retornando de Macau, o navio que levava Camões naufragou junto à foz do rio Mecom, salvando-se apenas ele e o manuscrito d’Os Lusíadas.
Logo após a morte do poeta, em 1580, o espanhol tornou-se uma séria ameaça à sobrevivência do idioma português, por conta da União Ibérica.
Desde o tempo em que viveu e ao longo dos séculos Camões foi louvado por diversos luminares da cultura ocidental. Torquato Tasso, que dizia ser Camões o único rival que temia, dedicou-lhe um soneto, Baltasar Gracián elogiou a sua agudeza e engenho, no que foi seguido por Lope de Vega, Cervantes – que via Camões como o cantor da civilização ocidental
– e Góngora.
Foi uma influência sobre o trabalho de John Milton e vários outros poetas ingleses; Goethe reconheceu a sua eminência, Sir Richard Burton o considerava um mestre, Friedrich Schlegel o dizia expoente máximo da criação na poesia épica, opinando que a
perfeição
[Vollendung] da poesia portuguesa era evidente nos seus belos poemas
, e Humboldt o tinha como um admirável pintor da natureza.
6
Voltaire criticou certos aspetos da obra, nomeadamente a sua falta de unidade na ação e mistura de mitologia cristã e pagã, mas também admirou as novidades que ela introduziu em relação às outras epopeias, contribuindo poderosamente para a sua difusão.
Montesquieu afirmou que o poema de Camões tinha algo do charme da Odisseia e da magnificência da Eneida. Entre 1735 e 1874 surgiram nada menos do que vinte traduções francesas do livro, sem contar inúmeras segundas edições e paráfrases de alguns dos episódios mais marcantes.
Entre os seus apreciadores, encontramos Milton e Burton, também William Wordsworth, Lord Byron, Edgar Allan Poe, Henry Longfellow, Herman Melville, Emily Dickinson e especialmente Elizabeth Browning, que foi uma grande divulgadora da sua vida e obra.
7
O NASCIMENTO DE UMA LÍNGUA
Conta Duarte Nunes de Leão (c. 1630-1608), em sua publicação sobre a história da língua portuguesa, datada de 1606, que "Posto que Antonio Nebrissense varão douto, e de maduro juízo, tem para si que até o tempo