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A Paixão De Jesus Cristo
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E-book206 páginas1 hora

A Paixão De Jesus Cristo

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Sobre este e-book

Este breve artigo consiste em uma proposição de compilação dos relatos relativos à paixão de Jesus Cristo descritos nos quatro evangelhos. Assim como traz notas explicativas de contextualização, de explicação, de referenciamento, dentre outras. E, por fim, procura especificar clinicamente qual teria sido a natureza médica dos sofrimentos de Cristo.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento29 de jul. de 2016
A Paixão De Jesus Cristo

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    A Paixão De Jesus Cristo - Vinícius Ferreira

    Jesus Cristo

    A PAIXÃO DE

    JESUS CRISTO

    G:\JESUS CRISTO\DOCUMENTOS TEOLOGAIS\PUBLICAÇÕES\ARTIGOS\A PAIXÃO DE JESUS CRISTO\Cruz e coroa.png

    Pois não quis saber outra coisa entre vós

    a não ser Jesus Cristo,

    e Jesus Cristo crucificado.

    1Coríntios 2.2

    Todas as referências bíblicas foram baseadas na versão Bíblia de Jerusalém, da Editora Paulus. Portanto, algumas citações podem diferir ligeiramente, em conteúdo e numeração, daquelas referentes às traduções evangélicas comumente utilizadas.

    Ficha catalográfica

    1a edição: julho de 2016

    Capa: Vinícius Ferreira

    Protegido pela lei 9.610, de 19 de fevereiro de 1998.

    Estando autorizadas as reproduções parciais e adaptações a outras obras literárias.

    Vinícius Ferreira

    Informações: omestrejesuscristo@gmail.com

    Disponível em: http://omestrejesuscristo.wix.com/deus

    Brasília-DF, 2016.

    APRESENTAÇÃO

    A redenção, o novo nascimento, a mortificação, a santificação, a salvação dos cristãos somente possuem algum sentido por causa da Paixão de Jesus Cristo. Muito embora o nascimento, a vida, o ministério, os sofrimentos, a morte e a ressurreição de Cristo sejam desprezíveis aos olhos de considerável porção da humanidade, tais constituem as coisas mais importantes e imprescindíveis às quais um homem pode recorrer. Pois consistem no único meio de aproximação do homem a Deus: os méritos de Jesus Cristo.

    Os méritos do Messias Salvador constituem a salvação do ser humano, mas foram conquistados pela labuta incansável, perseverante e surpreendente de um grande herói. A divindade não tornou a missão de Jesus Cristo, como homem, mais fácil. Pelo contrário, talvez, a tenha, até mesmo, dificultado. Os sofrimentos de Cristo podem ser inclusos no rol das coisas de âmbito indescritível. Ele não só enfrentou o julgamento e a morte, mas também, intensa tortura durante todo o processo de condenação.

    Este artigo busca realçar os sofrimentos do Salvador, desde o peso do pecado, da agonia experimentada por causa das previsões de sua onisciência do futuro, até sua dolorosa morte ultrajante e maldita (Gálatas 3.13) na cruz. Para isto foi realizada uma compilação da maior parte dos relatos evangélicos (Mateus, Marcos, Lucas e João) acerca da paixão de Cristo, de modo que eles fossem compreendidos em um só texto. A missão de compilar os quatro evangelhos consiste em uma dificuldade ímpar para todo aquele que se proponha a isto. Existem passagens aparentemente irreconciliáveis, mas que sob uma análise acurada e uma interpretação acertada, entende-se que a Bíblia Sagrada é realmente a inerrante Palavra de Deus.

    Uma das falhas dos historiadores e intérpretes de textos antigos consiste em desprezar a dinâmica das situações dos relatos documentados, a mudança de posicionamento dos próprios escritores ou indivíduos relatados. Desta forma, cabe a um exímio historiador analisar, também, o contexto psicossocial no qual o escritor redigiu seu texto, quais circunstâncias mais lhe inspiravam o espírito, aonde estava o escritor diante das situações descritas (testemunha ocular, coletor de dados ou simplório redator), qual o caráter que o escritor quis dar ao texto (poético, histórico, informativo), etc.

    Portanto, analisando o texto minuciosamente (na versão Bíblia de Jerusalém), adotou-se pela compilação descrita nas páginas seguintes. Não foi uma compilação fácil de ser realizada, antes demonstrou-se uma tarefa trabalhosa e minuciosa, dada a importância elevadíssima dos dados. Assim como apareceram versículos extremamente complicados para serem consorciados. Desta forma, este artigo não pretende ser uma compilação precisa e 100% acertada; mas, sim, uma proposta de compilação destes textos. Procurou-se tão somente manter o texto bíblico o máximo possível, evitando até mesmo a inclusão de simples partículas de coesão; de modo que, sempre que possível, somente foi utilizado somente o texto bíblico.

    Lembrando que nem todos os textos referentes aos últimos dias de Cristo foram inclusos aqui, mas aqueles que o compilador julgou mais pertinentes à Paixão de Cristo.

    O artigo consiste, portanto, nos textos dos quatro evangelhos referentes à Paixão de Cristo compilados, sendo que neste as palavras proferidas por Jesus Cristo ou por Deus foram postas em azul, as menções de referências bíblicas postas em itálico alinhadas à direita, as suposições de minucias do sofrimento clínico de Cristo postas em vermelho separadas do texto dos evangelhos. Foram associadas ao texto também figuras, com o propósito de permitir uma melhor visualização do contexto pelos leitores, assim como diversas notas explicativas ao longo do texto. Também foram postas as prováveis datações dos relatos, baseados na data da páscoa de 08 de abril de 30 d.C. (nota 5).

    Última alteração: 22 de julho de 2016

    A paixão de Jesus Cristo

    ano 30d.C.

    A MORTE DE JESUS DECIDIDA

    João 11.47-57

    G:\JESUS CRISTO\INFORMAÇÕES INTERATIVAS\IMAGENS\Jerusalém, Crist.jpg

    Representação de Jerusalém na época de Jesus

    Então, os chefes dos sacerdotes e os fariseus reuniram o Conselho¹ e disseram: Que faremos? Esse homem realiza muitos sinais. Se o deixarmos assim, todos crerão n’Ele e os romanos virão, destruindo o nosso lugar santo e a nação. Um deles, porém, Caifás, que era Sumo Sacerdote naquele ano, disse-lhes: Vós de nada entendeis. Não compreendeis que é de vosso interesse que um só homem morra pelo povo e não pereça a nação toda? Não dizia isso por si mesmo, mas sendo Sumo Sacerdote naquele ano, profetizou que Jesus iria morrer pela nação - e não só pela nação, mas também para congregar na unidade todos os filhos de Deus dispersos. Então, a partir desse dia, resolveram matá-lo.

    Jesus, por isso, não andava em público, entre os judeus, mas retirou-se para a região próxima do deserto, para a cidade chamada Efraim², e aí permaneceu com os seus discípulos. Ora, a Páscoa dos judeus estava próxima, e muitos subiram do campo a Jerusalém³, antes da Páscoa, para se purificarem⁴. Eles procuravam Jesus e, estando no Templo, diziam entre si: Que pensais? Virá Ele à festa? Os chefes dos sacerdotes e os fariseus, porém, tinham ordenado que quem soubesse onde Jesus estava, o indicasse, para que o prendessem.

    G:\JESUS CRISTO\INFORMAÇÕES INTERATIVAS\IMAGENS\Templo Jesus.jpg

    Réplica do templo de Herodes

    A UNÇÃO COM NARDO PURO

    Mateus 26.6-13 + Marcos 14. 3-9 + João 12.1-11

    02 de abril de 30d.C.

    Seis dias antes da Páscoa, Jesus foi a Betânia⁶, em casa de Simão, o leproso, onde estava Lázaro, que Ele ressuscitara dos mortos. Ofereceram-lhe aí um jantar; Marta servia e Lázaro era um dos que estavam à mesa com Ele. Então Maria, aproximando-se d’Ele, tendo tomado uma libra⁷ de um perfume de nardo puro⁸, caríssimo⁹, em um frasco de alabastro¹⁰, quebrou-o e pôs-se a derramá-lo sobre a cabeça e os pés de Jesus, enquanto Ele estava à mesa. E a casa inteira ficou cheia do perfume do bálsamo. Por conseguinte, tendo Maria ungido os pés de Jesus, ela pôs-se

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