Uma Janela Para A Filosofia 2
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Filosofia para você
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Uma Janela Para A Filosofia 2 - Carlos Teixeira
uma janela
para a filosofia
2
Sócrates, sofistas e ‘socráticos’
Carlos Roberto Teixeira Alves
T266u
Teixeira Alves, Carlos Roberto
Uma Janela para a Filosofia 2 /
Carlos Roberto Teixeira Alves. Ed.
Clube de Autores. São Paulo-2016.
90 p.; 16cm
ISBN:
1. filosofia 2. história da
filosofia. I. Título.
CDD:100
CDU: 1.10
2
O Autor
Eu, Carlos Roberto Teixeira Alves
sou graduado, mestre e doutor em filosofia
pela PUC de São Paulo. Escrevi artigos e livros
sempre dedicados à pesquisa da Lógica,
um ramo da filosofia não muito querido pela
maioria dos matemáticos
e pela minoria dos filósofos... Por causa da
Lógica uma minoria dos grandes matemáticos foram
renomados filósofos e a maioria dos grandes
filósofos foram renomados matemáticos.
Para minha esposa
e filhos queridos.
3
1.A BATALHA DE SALAMINA
No ano 480 a.C. o rei dos Persas, Xerxes, senhor
de um Império cujas fronteiras tocavam a China,
a Índia, o Cáucaso, a Ucrânia, a Líbia, o Sudão
e o deserto da Arábia, decidiu dar uma lição nos
gregos rebeldes, pois eles eram a província mais
a ocidente de seu imenso reino e talvez por isso
se achassem longe o bastante de Persépolis para
provocarem o imperador, recusando-se pagarem os
tributos anuais. Então Xerxes, Rei dos Reis,
convocou soldados, máquinas, monstros,
guerreiros e navios de todas as partes do
império: 400 mil soldados de infantaria, 1700
navios de guerra, 700 navios de apetrechos e
alimento para o exército e marinha, e 60 mil
cavaleiros com seus carros de combate. Marcharam
para esmagar a Grécia e exterminar a falta grega
de respeito. Alvo: Atenas. Ela deveria ser
saqueada, incendiada, seus templos profanados.
Objetivo: escravizar de vez a nação grega, todas
as cidades, para que nenhuma outra província do
Império Persa viesse a se rebelar novamente
contra o Rei Divino.
O ESPÍRITO DE ATENAS
Atenas era uma cidade diferente dentro do império de Xerxes.
Era moderna, cosmopolita, criadora de um sistema político novo,
a democracia, fundadora de leis progressistas que dava direitos
novos a cidadãos novos. Tornara-se orgulhosa, enriquecera com
o comércio marítimo, e achou-se no direito de não dever tributos a Xerxes. Era uma cidade viva, cheia de estrangeiros dos quatro
cantos do império persa, que ou só passavam por ali para
comerciar ou mesmo fixavam residência, abrindo lojas, trazendo
mais e mais dinheiro para a cidade. A democracia era bem vista
porque apesar de somente os atenienses nativos participarem da
assembleia, os estrangeiros sempre podiam pagar a um orador
que defendesse as necessidades deles. Uma cidade libertária de
costumes, onde o debate ocorria na praça do mercado – a Ágora
– com a participação de todo que estivesse passando por ali no
momento, homens, mulheres e até escravos, como Fedon de
Elis. Atenas era o símbolo de um novo estilo grego de vida.
4
A VITÓRIA SOBRE OS PERSAS
Foi Atenas que encabeçou a resistência contra os persas. Contra
os persas. As cidades gregas se reuniram num exército de uns
100 mil guerreiros e 500 navios de batalha, dos quais mais da
metade eram atenienses, pois sendo a mais rica das cidade,
podia custear mais dessas caríssimas máquinas de guerra naval,
a trirreme de construção coríntia, capaz de levar 150 hoplitas, o soldado grego. A inteligência ardilosa de um almirante ateniense, Temístocles, derrotou a gigantesca esquadra persa no apertado
Golfo de Salamina. Xerxes subiu em uma colina próxima para
assistir a derrota dos gregos, mas o que viu foi a destruição de sua temida esquadra. Aconselhado por seus generais, Xerxes
abandonou a Grécia (não sem antes de fato incendiar Atenas) e
voltou para o Deserto do Irã, para seu palácio em Persépolis.
Salamina salvou a raiz da cultura ocidental. Se os gregos fossem derrotados, a filosofia teria perdido seu berço e se atrasado em muitas centenas de anos, talvez um milênio.
A FUNDAÇÃO DO IMPÉRIO ATENIENSE
Então, vitoriosa, Atenas revelou-se hipócrita. Os políticos
atenienses, hábeis em discursos enganosos, convenceram as
outras cidades que seria necessário manter a esquadra formada
para o caso dos persas retornarem. Vender
um medo externo
também foi a técnica usada por Hitler para acuar a nação alemã,
ameaçando-a com o fantasma de União Soviética. Como Atenas
tinha amis navios e gastava mais para mantê-los, obviamente,
seria a cidade-chefe da Liga de Delos. Todas as cidades
‘concordaram’ com a administração ateniense da frota e em
fornecer tributos para a manutenção dela. Depois, quando
algumas cidades não quiseram pagar, Atenas usou a frota para
humilhar e cobrar essas cidades. Atenas tornara-se a capital
opressora de um império. Ela era democrática apenas dentro de
seus muros. Fora deles, dominava com mão de ferro. Atenas
ficou mais e mais rica, atraindo mais e mais estrangeiros que
traziam mais e mais dinheiro. Logo Atenas se tornou um lugar
onde a corrupção pública estava em todo lugar, o suborno era
comum, a bajulação era o discurso do dia e os políticos
acreditavam que seu cargo era um emprego e não um serviço á
comunidade. Ninguém reclamava porque o dinheiro corria solto
pelas ruas de Atenas. Apenas um homem reclamou, mostrando
que Atenas estava caminhando para o abismo: Sócrates
5
2.O MERCADO DE SOFISMAS
Quando o rei perguntou a Pitágoras se ele era um
sábio ( sophìs, em grego) ele respondeu que não,
que era apenas um philosóphos, um "amigo do
saber". Ele foi humilde, pois entendia que
existia o aprendizado constante de quem busca a
sabedoria. No entanto, na rica e corrupta Atenas
do séc. V a.C. apareceu um grupo de homens muito
vistosos, com belas roupas, excelente oratória,
que na praça do mercado anunciavam deter todo o
saber e que podiam ensinar o que o cliente
viesse a querer, desde que pagasse caro, bem
caro pelas aulas. Platão, mais tarde,
denominaria esses vendedores de saber
pela
palavra grega sophistas que podemos entender
como sabidões
, espertinhos
, no sentido que
são malandros o bastante para tirar vantagem de
palavras vazias.
O SHOW
SOFISTA
Esses professores ambulantes de conhecimento chegavam com
estardalhaço em Atenas. Eles não iam para lá por acaso, sabiam
que lá havia maus políticos interessados em um belo discurso e
sabiam que Atenas tinha muito dinheiro. Os sofistas chegavam
montados em belos cavalos, trazendo seus escravos, vários
discípulos bajuladores e eram apresentados na praça pelos mais
ricos de Atenas. Obviamente, os sofistas foram trazidos de longe por esses ricos que pagavam todas as despesas. O sofista
apontava o homem rico – um político, um general, um juiz – e
explicava à multidão que ele estava contratando o melhor
professor de toda a Grécia para seus filhos, que se tornariam os futuros juízes e governantes de Atenas, o que mostrava o zelo
daquele chefe de família pelo futuro da cidade. Os sofistas então pediam aplausos para si mesmos e se empertigava orgulhoso da
fama que os precediam. Então o homem rico, mais orgulhoso
ainda, solicitava que o sofista fizesse uma breve preleção sobre um tema, talvez as leis de Atenas, talvez as artes, talvez a
necessidade de manutenção da Liga de Delos ou sobre os
traidores espartanos. O sofista sorria e com largos gestos
começava seu discurso. Era nessa hora que aparecia Sócrates.
6
A FIGURA DE SÓCRATES
Considero a melhor figura feita de Sócrates a brevíssima
descrição que Gore Vidal, escritor norte-americano, fez em seu
belíssimo livro Criação: Sócrates como pintor de paredes, calmo e preso de reflexões. É uma obra ficcional, mas tem alta
probabilidade de ser verdade no que cabe à figura de Sócrates,
uma vez que o pai do pensador era oleiro e deve ter ensinado o
filho a moldar tijolos, erguê-los em paredes e caiá-los. É
fascinante imaginar um trabalhador manual, trajando roupas de
serviço sujas de cal e gesso, voltando de um dia de pintura de
paredes da casa de um ateniense rico, com a sujeira branca da
tinta no cabelo e na barba, cansado, preocupado em comprar na
Ágora – a praça do mercado, – com as poucas dracmas que
recebera algo para suas filhas e sua esposa Xantipas comerem
no jantar. Ele passaria despercebido entre as pessoas e
ninguém daria a ele crédito a partir de sua aparência, tão
contrastante era com a figura do sofista. Era por isso que ele
conseguia se aproximar do sofista sem alarde: o povo formava
uma roda à volta do ‘vendedor de sabedoria’ para ouvir o
discurso e pouco a pouco Sócrates ia abrindo caminho até ficar
frente a frente com ele. Então, de modo despretensioso, lançava
suas temíveis perguntas.
O CONSTRANGIMENTO PÚBLICO
Sócrates não se preocupava se estava ou não constrangendo o
sofista em praça pública. Certa vez ele se aproximou de Hípias
Menor, sofista famoso, que lamentava que na Lacedemônia
nada ensinara, porque lá se cumpria a lei das próprias famílias
educarem os filhos. Sócrates, de pergunta em pergunta, acabou
por fazer Hípias ‘provar’ que deveria ser contra a lei as famílias educarem seus próprios filhos e que o certo era pagar salário a
ele, o estrangeiro Hípias, para educá-los para virem a ser
verdadeiros cidadãos atenienses. Ninguém concordaria com
uma proposta tão ridícula (pelo menos naquela época, hoje
fazemos exatamente isso com nossos filhos). Obviamente, os
ouvintes riram-se da ideia de Hípias. Em geral, depois de ser
levado ao ridículo, em praça pública, por um pintor de paredes
sujo de cal, o sofista se sentia mal. A diferença, depois, era que Sócrates iria dormir em sua própria e pobre casa, enquanto o
sofista dormiria hospedado na casa do juiz, onde no jantar falaria contra o ‘tal Sócrates’ e daria falsos argumentos contra ele.
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3.SABEDORIA É SABER-SE NÃO-SÁBIO
A história de Sócrates começa com uma profecia
do Oráculo de Delfos. Querofonte perguntou ao
oráculo quem era o homem mais sábio de toda
Grécia. A Pítia – a sacerdotisa que em transe
falava pelo deus - surpreendentemente respondeu:
Sócrates
. Ora, Querofonte conhecia Sócrates:
eram amigos desde crianças, ele era um bom
pedreiro que se distraía pensando em problemas
que ninguém entendia, tinha esposa e filhas e
sempre estava na Ágora, em roupas sujas do
trabalho, conversando até tarde ou até quando
sua mulher, Xantipas, viesse arrastá-lo de volta
para casa. Imagine só: Sócrates, o
despretensioso pintor de paredes de Atenas era o
homem mais sábio da Grécia!
SÓCRATES BUSCA UM SÁBIO
Sócrates foi o primeiro a ser tomado de surpresa. Por qual razão o deus o teria indicado como o mais sábio da Grécia se ali em
Atenas os sofistas já brigavam por esse título e pareciam tão
sábios, conhecedores de tanta coisa? Então ele, muito
humildemente, saiu procurando uma verdadeira sabedoria,
convicto de que o deus fora mal interpretado. Mas não teve
sucesso. Por exemplo, Sócrates já ouvira aos artesãos dos
estaleiros, experts em construir, em navegar e em fabricar navios, jactarem-se em praça pública de serem verdadeiros
sábios. Sócrates foi questioná-los a respeito dessa sabedoria.
Num icônico resumo cômico, a conversa poderia ter sido assim:
- Senhor construtor naval, o que é um navio?
- É algo que transporta cargas e pessoas por sobre as águas
- Então uma ponte é também um navio, certo?
- Não. Um navio flutua sobre a água
- Então um tronco de árvore é também um navio, certo?
- Não. Um navio é construído
.
- Então uma casa levada na enchente é um navio, certo?
- Não. Todo navio tem velas, remos e marinheiros
- Então a jangada, que não tem velas, não é um navio, certo?
- É um tipo de navio, sim, mas sem velas e remos
- Não compreendo. Afinal, o que é um navio?
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- São as coisas que construo, caro Sócrates, isso! E pronto!
- Se você fabricar um tambor ele será um navio?
"- Suma, daqui, Sócrates, senão te afundarei num dos navios!
- Navios afundam!? Então pedras são como navios, certo?
Nessa hora o cidadão já estava apedrejando Sócrates. Este
havia verificado, tristemente, que o construtor de navios não
sabia o que fazia algo ser um navio e não outra coisa, como uma
parede para se pintar, não sabia a definição, o conceito.
Deixando de lado o texto humorístico, sabemos que o mesmo
acontecia com todos os outros entrevistados por Sócrates: o
ferreiro, o vidraceiro, o guerreiro, o poeta, o político e, por fim, o sofista. Este era o pior de todos. Sócrates perguntava a ele o que é um sábio?
e ele dizia: sou eu! O sábio sou eu!
A SABEDORIA HUMANA
Obviamente, Sócrates não se preocupava com a construção
naval, pois caiar paredes já era suficientemente complicado. Ele se preocupava com o tema mais grave que envolvia a vida social
de Atenas: saber ser virtuoso. Sócrates havia descoberto o
caminho da sabedoria: aceitar que não se sabe. Se aceitasse
que não sabia, sempre deixaria a mente aberta para aprender. O
sofista e a maioria das pessoas haviam fechado essa janela,
pois diziam saber tudo. Ao se dizerem conhecedores dos objetos
de suas profissões, fecharam-se para o aprendizado. Sócrates
não, e isso o fez merecer o título de sábio dado pelo oráculo.
Verificou que a verdadeira sabedoria era uma sabedoria
humana, um saber sobre si mesmo, um saber sobre nossa
natureza humana. Sócrates fez a pergunta muito difícil o que é o ser humano?
e concluiu que o ser humano é a razão, a mente racional, a consciência, a personalidade intelectual e moral,
aquilo que está acima do corpo físico.
A PERGUNTA