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Cortesãs Na História
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Cortesãs Na História

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Sobre este e-book

“Levante-se!”, exclamou indignado Demóstenes, apelando contra a cortesã Neaera: “Uma mulher que se entrega aos homens, que segue por toda parte aqueles que a pagam, de que não é capaz?” Na pintura dos sentimentos do amor, desde a criação do mundo, maneiras, costumes, idiomas, cidades, homens e mulheres mudaram; apenas o amor permaneceu o mesmo... Na Índia, no Egito, como na Grécia, a religião e a política divinizavam o prazer, eram chamadas cortesãs em todas as festas e colocavam, por assim dizer, os altares dos deuses e as tábuas de leis sob a proteção dos prazeres. Sólon foi o primeiro a favorecer, por lei, o tráfico que as voluptuosas mulheres atenienses faziam de seus encantos. Este filósofo propôs, dizem, arrancar os jovens das paixões cuja natureza enrubesce. É interessante descobrir na política, e talvez na moralidade, a justificativa para o estabelecimento público de cortesãs. As cortesãs de Atenas formavam várias classes, tão distintas umas das outras que as leis dos costumes que as governavam também deviam variar de acordo com as diferentes categorias dessas mulheres de prazer. Havia três categorias principais, que se subdividiam em várias espécies mais ou menos homogêneas: dicterions, auletrides e hetárias. A primeira era, de certa forma, a das escravas da prostituição; a segunda, a das suas auxiliares; a terceira, a das rainhas. Quando os persas ameaçaram a Grécia, as cortesãs de Corinto pediram a Vênus a salvação de sua pátria; as de Atenas seguiram Péricles ao cerco de Samos. Assim, não apenas a política criou esta instituição singular, mas a religião a dividiu e os monumentos públicos a imortalizaram. Nenhum preconceito poderia enfraquecê-la. Mais de uma cortesã deu à luz um grande homem. Citamos, entre esses filhos da volúpia, o famoso Temístocles, o general Timóteo, o orador Demóstenes, o filósofo Aristófanes, etc. Um grande número de salas de teatro ostentava o nome de cortesãs famosas; a imagem de seus prazeres e suas maneiras ocuparam a Magna Grécia. A conversa delas ficou mais interessante; mas fizeram seus amantes pagarem caro pelo cuidado que tiveram em se tornarem mais amáveis. Elas exerceram um império absoluto sobre eles; sua indulgência nunca foi mais do que uma proporção da liberalidade e dos meios daqueles que as pagavam. Assim que eles não tinham mais o suficiente para pagar as despesas, eram recusados. “Você se esqueceu?”, escreveu Aniceto com tristeza à avarenta Febiane, de quem ganhara dinheiro às suas custas e que já não se dignava a dar-lhe esmolas com um olhar: “Esqueceu-se dos cestos de figo, dos queijos frescos, que a ti enviei? Toda a facilidade que você gozou, não tirou de mim? Hoje eu só tenho vergonha e miséria...” Alcifron, que preservou esta carta para nós como um monumento à ganância áspera das cortesãs, também nos mostra o pescador Thalasserus apaixonado por uma cantora, e enviando-lhe todos os dias o fruto do que apanhava. “Essas lascivas e infatigáveis rainhas da prostituição, longe de serem originárias de Corinto, foram conduzidas para lá desde a mais tenra idade por especuladores ou por matronas do prazer; vêm, na sua maioria, de Lesbos e das outras ilhas da Ásia Menor, Tenedos, Abidos, Chipre, como que homenageando a tradição que fez com que Vênus emergisse da espuma do mar Egeu. Um grande número delas foram retiradas de Mileto e da Fenícia, que forneceram as mais ardentes. Mas as assassinas mais volumosas, as mais especialistas pelo menos na arte do prazer, eram lésbicas, tanto que um novo verbo grego foi criado em sua homenagem, tirado de seu nome, que significava ‘faça amor unicamente comigo, mas ainda assim faça com arte’”. (ESTRABÃO) Homero, entre os presentes que Agamenon oferece a Aquiles (Ilíada, IX), cita com complacência “sete mulheres hábeis em obras finas, sete lésbicas que ele escolheu para si e que conquistaram de todas as outras mu
IdiomaPortuguês
Data de lançamento3 de dez. de 2020
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    Cortesãs Na História - Adeilson Nogueira

    CORTESÃS

    NA HISTÓRIA

    Adeilson Nogueira

    1

    Todos os direitos reservados.

    Proibida a reprodução total ou parcial desta obra, de qualquer forma ou meio eletrônico, e mecânico, fotográfico e gravação ou qualquer outro, sem a permissão expressa do autor. Sob pena da lei.

    2

    ÍNDICE

    INTRODUÇÃO......................................................................................04

    SAFO...................................................................................................10

    ASPASIA..............................................................................................21

    TEÓDOTO............................................................................................33

    FRINÉ..................................................................................................40

    NEAERA...............................................................................................47

    LAÍS.....................................................................................................53

    TAÍS.....................................................................................................59

    FILIS....................................................................................................62

    LAMIA.................................................................................................75

    LEÔNCIO.............................................................................................78

    ACCA LARENTIA..................................................................................85

    CLEÓPATRA.........................................................................................91

    MESSALINA.......................................................................................119

    TEODORA..........................................................................................134

    LUCRÉCIA BÓRGIA.............................................................................147

    BIANCA CAPELLO..............................................................................173

    NINON DE LENCLOS..........................................................................164

    MADAME DU BARRY.........................................................................177

    3

    INTRODUÇÃO

    Levante-se!, exclamou indignado Demóstenes, apelando contra a cortesã Neaera: Uma mulher que se entrega aos homens, que segue por toda parte aqueles que a pagam, de que não é capaz?

    Na pintura dos sentimentos do amor, desde a criação do mundo, maneiras, costumes, idiomas, cidades, homens e mulheres mudaram; apenas o amor permaneceu o mesmo...

    Na Índia, no Egito, como na Grécia, a religião e a política divinizavam o prazer, eram chamadas cortesãs em todas as festas 4

    e colocavam, por assim dizer, os altares dos deuses e as tábuas de leis sob a proteção dos prazeres.

    Sólon foi o primeiro a favorecer, por lei, o tráfico que as voluptuosas mulheres atenienses faziam de seus encantos. Este filósofo propôs, dizem, arrancar os jovens das paixões cuja natureza enrubesce. É interessante descobrir na política, e talvez na moralidade, a justificativa para o estabelecimento público de cortesãs.

    As cortesãs de Atenas formavam várias classes, tão distintas umas das outras que as leis dos costumes que as governavam também deviam variar de acordo com as diferentes categorias dessas mulheres de prazer. Havia três categorias principais, que se subdividiam em várias espécies mais ou menos homogêneas: dicterions, auletrides e hetárias. A primeira era, de certa forma, a 5

    das escravas da prostituição; a segunda, a das suas auxiliares; a terceira, a das rainhas.

    Quando os persas ameaçaram a Grécia, as cortesãs de Corinto pediram a Vênus a salvação de sua pátria; as de Atenas seguiram Péricles ao cerco de Samos. Assim, não apenas a política criou esta instituição singular, mas a religião a dividiu e os monumentos públicos a imortalizaram. Nenhum preconceito poderia enfraquecê-la.

    Mais de uma cortesã deu à luz um grande homem. Citamos, entre esses filhos da volúpia, o famoso Temístocles, o general Timóteo, o orador Demóstenes, o filósofo Aristófanes, etc. Um grande número de salas de teatro ostentava o nome de cortesãs famosas; a imagem de seus prazeres e suas maneiras ocuparam a Magna Grécia.

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    A conversa delas ficou mais interessante; mas fizeram seus amantes pagarem caro pelo cuidado que tiveram em se tornarem mais amáveis. Elas exerceram um império absoluto sobre eles; sua indulgência nunca foi mais do que uma proporção da liberalidade e dos meios daqueles que as pagavam. Assim que eles não tinham mais o suficiente para pagar as despesas, eram recusados.

    Você se esqueceu?, escreveu Aniceto com tristeza à avarenta Febiane, de quem ganhara dinheiro às suas custas e que já não se dignava a dar-lhe esmolas com um olhar: Esqueceu-se dos cestos de figo, dos queijos frescos, que a ti enviei? Toda a facilidade que você gozou, não tirou de mim? Hoje eu só tenho vergonha e miséria...

    Alcifron, que preservou esta carta para nós como um monumento à ganância áspera das cortesãs, também nos mostra o pescador 7

    Thalasserus apaixonado por uma cantora, e enviando-lhe todos os dias o fruto do que apanhava.

    Essas lascivas e infatigáveis rainhas da prostituição, longe de serem originárias de Corinto, foram conduzidas para lá desde a mais tenra idade por especuladores ou por matronas do prazer; vêm, na sua maioria, de Lesbos e das outras ilhas da Ásia Menor, Tenedos, Abidos, Chipre, como que homenageando a tradição que fez com que Vênus emergisse da espuma do mar Egeu. Um grande número delas foram retiradas de Mileto e da Fenícia, que forneceram as mais ardentes. Mas as assassinas mais volumosas, as mais especialistas pelo menos na arte do prazer, eram lésbicas, tanto que um novo verbo grego foi criado em sua homenagem, tirado de seu nome, que significava ‘faça amor unicamente comigo, mas ainda assim faça com arte’.

    (ESTRABÃO)

    Homero, entre os presentes que Agamenon oferece a Aquiles (Ilíada, IX), cita com complacência sete mulheres hábeis em obras finas, sete lésbicas que ele escolheu para si e que conquistaram de todas as outras mulheres o preço da beleza. Os belos trabalhos que caracterizavam a destreza dessas lésbicas não eram daqueles que a casta e laboriosa Penélope soube fazer. Além dessas misteriosas obras de amor, que desde cedo fizeram o estudo assíduo das quadras de chá de ervas, sua educação moral, se podemos usar essa expressão aqui, consistia em certos preceitos desonestos, que poderiam ser aplicados a todas as condições do Hetairismo, da mais vil conhecida à grande Hetaira da Aristocracia.

    8

    Vários autores deixaram tratados completos e curiosos sobre as cortesãs. Entre esses autores estavam Górgias, Ammonius, Antifanes, Apolodorus, Aristofane, Nicenetus de Samos ou de Abdera, e Sosicrates de Fanagon. O décimo terceiro livro de Ateneu, os diálogos de Lucien e as cartas de Alcifron.

    9

    SAFO

    Embora os historiadores nos tenham deixado apenas documentos imprecisos sobre Safo e biografias para poetizar a décima Musa, sem dúvida, tiveram prazer em fazer os maiores anacronismos citando seus amantes.

    Safo nasceu em Mitilene, capital de Lesbos, por volta de 590, ou seja, 612 anos antes da nossa era. Seu pai, segundo a opinião mais comum, chamava-se Scamandronimo e sua mãe Cleis, membros da aristocracia local.

    10

    Em Heroides, do poeta Ovídio, o pai de Safo morreu quando ela tinha apenas 7 anos. Nenhum retrato de sua aparência sobreviveu, sendo todas as representações antigas e modernas concepções artísticas.

    Ela teve pelo menos dois irmãos, Larico e Charaxo. De acordo com Ateneu, Safo sempre elogiou Larico por fazer um serviço cerimonial na prefeitura de Mitilene. Este serviço era feito apenas por garotos das melhores famílias. Uma tradição antiga relata que Charaxo, um dos irmãos de Safo, teria gasto uma grande soma de dinheiro para libertar uma cortesã egípcia de nome Dórica; fato este que levou Safo, a criticar seu irmão em versos, e acusar Dórica de ter espoliado seu irmão de uma grande parte de seus bens.

    Segundo o Suda, uma importante enciclopédia bizantina, ela teria casado quase no final da infância com Cercola, um dos habitantes mais ricos da ilha de Andros, e tido uma filha de nome Cleis, mesmo nome que é atribuído à sua Mãe, e teria se casado com um homem rico chamado Cércolas, da ilha de Andros. Esses fatos ganham força pois o nome Cleis aparece em alguns fragmentos de poemas atribuídos a Safo.

    Segundo outras fontes, Safo pode ter sido também mãe de um menino chamado Didimo ou Didamo, que se tornou um gramático reconhecido na ilha de Lesbos no século VI a.C.

    A rápida viuvez a devolveu aos perigos de um novo estado que sua extrema juventude, seu gosto pela liberdade e sua tez delicada não podiam fazer com que ela apreendesse. Safo reuniu rapidamente à sua volta os maiores poetas e as mulheres mais 11

    famosas da Grécia: Gongire de Colofon, Eunice de Salamina, Damofile de Lesbos, Thélésile de Laucrida e a jovem Erinne de Téos, que morreu aos dezenove anos, depois ter escrito um poema de trezentos versos intitulado: A Quenouila; depois vieram Arquíloco, Hipponax e Alceu. O primeiro infortúnio de Safo foi agradar demais a estes três últimos: Ateneu não nos diz se um dos três era o preferido.

    Safo tinha cabelos escuros e altura medíocre; parece até que ela não era regularmente bonita; os escritores que mais elogiam concordam; mas o fogo de sua alma, a fonte de seu gênio, deveria ser pintado em seus olhos e imprimir em suas feições um caráter de paixão e energia superior à própria beleza.

    Por sua posição social e política, Safo e sua família foram exilados para a Sicília quando ela ainda era jovem. Após alguns anos de exílio, ela retornou a ilha de Lesbos e em Mitilene inaugurou uma escola para mulheres. Nessa escola estudava-se filosofia e poesia, em uma época onde o estudo era direcionado somente ao público masculino, a proeminente escola de Safo, mais tarde, sofreu perseguições e distorções históricas.

    Um fragmento poético:

    ´Ńo topo do galho mais alto, perdida pelos coletores a maçã avermelha, não por ter sido esquecida, mas por não terem conseguido alcança-la´´

    12

    Safo ensinava poesia, dança, arte e música para suas alunas, também desenvolviam-se atividades físicas, banquetes, cultos religiosos e concursos de beleza. As alunas, chamadas de hetairas (companheiras), vinham de vários lugares da Grécia para serem discípulas de Safo; lá, elas aprendiam a ser mulheres completas, ou seja: graciosas, femininas, elegantes, inteligentes e cultas segundo a ideia de feminilidade de Safo.

    Safo contribuiu significantemente para a poesia lírica, dando um destaque a poesia mélica devido aos acompanhamentos musicais nas leituras de seus poemas. Ao que tudo indica os gregos podem ter visto Safo como uma contraparte feminina de Homero, pois se referiam a ele como ´ó poeta´é a ela como ´á poetisa´´.

    Escrevia sobre dores e prazeres, é perceptivo em seus poemas uma linguagem autônoma, feminina e fluída. Não é sabido como Safo colocou seus poemas em circulação, mas é conhecido que as mulheres passavam via tradição oral os poemas para suas filhas.

    Sua poesia foi muito reconhecida e admirada pelos grandes homens de sua época.

    Safo gostava de adjetivar seus personagens relacionado a cores

    A garota tem o cabelo mais dourado que uma tocha.

    Muito mais branco que o ovo.

    Dama de braços dourados.

    13

    Nos séculos III e II a.C., dois estudiosos pertencentes à Escola de Alexandria, Aristófanes de Bizâncio e Aristarco de Samotrácia, coletaram e editaram seus poemas em nove livros de acordo com a métrica. Sua poesia de conteúdo considerado erótico foi censurada pelos copistas medievais ou se perdeu com o tempo assim como ocorreu com outros poetas e pensadores da antiguidade, por isso restaram apenas alguns fragmentos das obras de Safo.

    "Nove são as musas, dizem alguns; que descuidados!

    Vejam, Safo de Lesbos é a décima." —Epigrama atribuído a Platão.

    Fragmentos poéticos de Safo:

    Antigamente, era assim que dançavam

    a essa hora, as mulheres de Creta;

    ao som da música, ao redor do altar sagrado

    dançavam, calçando sob os pés delicados

    as flores tenras da relva.

    A Lua já se pôs,

    14

    e as Plêiades;

    é meia-noite; a hora passa e eu

    deitada estou sozinha

    Vieste, e fizeste bem. Eu esperava,

    queimando de amor; tu me trazes a paz.

    Queimo em desejo e anseio por…

    Mãe querida, não posso mais te tecer a trama

    - queimo de amor por um lindo rapaz:

    a culpa é de Afrodite, a delicada -

    : Virgindade, virgindade, onde estás, após abandonar-me, tendo ido embora?

    : Nunca mais voltarei para ti, nunca mais! —Carta de Safo a Faón

    15

    A pouca quantidade de fatos biográficos sobre a vida de Safo e a interpretação equivocada de seus poemas e mais frequentemente de seus fragmentos, torna a questão acerca da sexualidade de Safo, bastante controversa. Ao longo da história, a ilha de Lesbos, onde Safo nasceu, e as mulheres que viviam nela, foram rotuladas de diversas maneiras. Na Grécia Antiga, a Ilha, segundo Luciano de Samósata, era um local de amores ´´depravados´´.

    O termo lésbica que nos dia atuais, é frequentemente utilizado como uma gíria para se referir a mulheres homossexuais, só passou a ser utilizada nesse sentido recentemente, mais precisamente a partir do final do século XIX e início do século XX.

    Na antiguidade a palavra lésbica possuía outro significado; durante muito tempo na Grécia antiga o termo lesbiazein, que deriva

    da

    palavra

    Lesbos,

    significava

    felação,

    mais

    especificamente ´ó ato de uma mulher fazer sexo oral em um homem´´, e a palavra lésbica era usada frequentemente, como um sinônimo de cortesã, ou prostituta.

    A partir do século XIX houve uma maior discussão acerca da sexualidade de Safo. Os que defendem a teoria de uma Safo homossexual, utilizam fragmentos poéticos de Safo, nos quais ela demonstra grande afetividade por suas amigas ou discípulas.

    Porém, a ausência de uma homossexualidade explícita nos seus poemas, levaram alguns escritores e escritoras modernos a criarem poemas homossexuais e atribuir estes a poetisa ou a suas seguidoras. A farsa mais famosa é um conjunto de poemas chamados ´Ás canções de Bilitis´´, um conjunto de poemas homossexuais atribuídos erroneamente a uma poetisa chamada Bilitis que teria vivido no século VI.a.C., mas com o passar do tempo se descobriu que na verdade ela nunca existiu e seus 16

    poemas haviam sido escritos no século XIX, pelo poeta francês Pierre

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