Maratona, Termópilas, Salamina E Platéia
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Maratona, Termópilas, Salamina E Platéia - Adeilson Nogueira
MARATONA, TERMÓPILAS,
SALAMINA E PLATÉIA
A AGONIA PERSA
Adeilson Nogueira
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Todos os direitos reservados.
Proibida a reprodução total ou parcial desta obra, de qualquer forma ou meio eletrônico, e mecânico, fotográfico e gravação ou qualquer outro, sem a permissão expressa do autor. Sob pena da lei.
2
ÍNDICE
INTRODUÇÃO
- ...................................................................................04
CAPÍTULO
I
–
TERRA
E
ÁGUA...............................................................06
CAPÍTULO
II
–
MARATONA..................................................................13
CAPÍTULO III – TERMÓPILAS...............................................................31
CAPÍTULO
IV
–
SALAMINA...................................................................52
CAPÍTULO
V
–
PLATÉIA........................................................................55
3
INTRODUÇÃO
A morte de Dario deu uma trégua à Grécia, mas o conflito final foi apenas adiado. Xerxes era fraco, obstinado e vaidoso, mas herdou todo o ódio de seu pai pelos gregos, e resolveu fazer um esforço supremo para reduzi-los à sujeição. Por mais sete anos, todo o vasto império persa ressoou com as notas de preparação.
Em 480 a.C., dez anos após a batalha de Maratona, tudo estava pronto. Uma formidável frota havia sido construída e equipada, milho e estoques militares haviam sido recolhidos em grande quantidade, e um exército havia se reunido que, incluindo os seguidores dos campos, era estimado em três a cinco milhões.
Uma ponte de barcos foi construída através do Helesponto, e a horda oriental estava preparada para devastar os vales gregos como um enxame de gafanhotos devoradores. Uma grande tempestade surgiu e destruiu a ponte, e o déspota persa ordenou que açoitassem com chicotes o Helesponto em sinal de seu descontentamento. Quando a ponte foi reconstruída, Xerxes, de um trono erguido na costa, por sete dias e noites, viu seu poderoso exército passar da Ásia para a Europa.
Os grandes eventos da história são aqueles em que, em ocasiões especiais, um homem ou um povo se posiciona contra a tirania e 4
preserva ou promove sua liberdade. Às vezes, a tirania assume a forma de opressão de muitos por poucos na mesma nação, e às vezes tem sido a opressão de uma nação fraca por outra mais forte. A revolta bem-sucedida contra a tirania, o terrível conflito que resulta na emancipação de um povo, sempre foi o tema favorito do historiador, marcando um passo no progresso da humanidade, de um estado selvagem para um estado civilizado.
Um dos primeiros e mais notáveis desses conflitos, dos quais temos um relato autêntico, ocorreu na Grécia, há dois mil e quatrocentos anos, ou quinhentos anos antes da era cristã.
Naquela época, quase toda a Europa era habitada por rudes tribos bárbaras. Em toda aquela terra ampla, as artes e as ciências que denotam a civilização apareceram apenas na pequena e aparentemente insignificante península da Grécia, situada na extrema fronteira sudeste, ao lado da Ásia.
5
CAPÍTULO I – TERRA E ÁGUA Quando Hípias foi afastada de Atenas e a dinastia tirânica da Pisistratidæ finalmente derrotada em 510 a.C., o tirano banido e seus adeptos, depois de procurarem em vão ser restaurados pela intervenção espartana, haviam se jogado em Sardes, a capital da satrapy de Artaphernes. Lá Hípias - nas palavras expressivas de Heródoto - começou todo tipo de agitação, difamando os atenienses antes de Artaphernes, e fazendo todo o possível para induzir a satrap a colocar Atenas em sujeição a ele, como o vassalo tributário do rei Dario. Quando os atenienses ouviram falar de suas práticas, enviaram enviados a Sardes para protestar com os persas contra a discussão dos refugiados atenienses.
Mas Artaphernes lhes deu em resposta um comando ameaçador para receber Hípias de volta se procurassem segurança. Os atenienses estavam decididos a não comprar segurança a esse preço e, depois de rejeitarem os termos do satrap, consideraram que eles e os persas eram declarados inimigos. Nesta mesma crise, os gregos jônicos imploraram a assistência de seus irmãos europeus, para lhes permitir recuperar sua independência da Pérsia. Somente Atenas e a cidade de Eretria, na Eubéia, consentiram. Vinte galeras atenienses e cinco eretrianas 6
atravessaram o mar de Egeu e, em uma ousada e repentina marcha sobre Sardes, os atenienses e seus aliados conseguiram capturar a capital do orgulhoso sátrapa que recentemente os ameaçara com servidão ou destruição. Eles foram perseguidos, e deem seu retorno à costa, e Atenas não participou mais da guerra jônica; mas o insulto que ela havia causado ao poder persa foi rapidamente divulgado em todo o império e nunca deveria ser perdoado ou esquecido.
Na simplicidade enfática da narrativa de Heródoto, a ira do Grande Rei é assim descrita: "Agora, quando foi dito ao rei Dario que Sardes havia sido tomada e queimada pelos atenienses e ionianos, ele prestou pouca atenção aos ionianos, sabendo muito bem