Vencendo A Preguiça
De Simone Grohs
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Vencendo A Preguiça - Simone Grohs
Simone Grohs
VENCENDO A PREGUIÇA AUTOGESTÃO DA FORÇA DE VONTADE
NOS ESTUDOS
1ª edição
Porto Alegre / RS
ArteSam
2017
DADOS INTERNACIONAIS DE CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO (CIP) G873v
Grohs, Simone Vencendo a preguiça: autogestão da força de vontade nos estudos / Simone Grohs. – Porto Alegre, RS: ArteSam, 2017.
310 p. ; 14x21cm.
ISBN: 978-85-471-0143-5
1. Educação. 2. Motivação. I Título.
CDD 370
(Bibliotecária responsável: Carla Lopes Ferreira CRB1-2960)
Aos meus pais Anita e Guido Grohs
Sumário
Agradecimentos............................................................................................ 7
Prefácio ......................................................................................................... 9
Introdução .................................................................................................. 12
Parte 1
Da armadilha da autoestima à força de vontade: o caminho para a realização pessoal ...................................................................................... 18
Mitos sobre a força de vontade .............................................................. 19
Os primeiros sinais da falta de força de vontade ................................... 22
O sentimento de ser especial e o aniquilamento da força de vontade .. 25
O Teste do Marshmallow e o resgate do autocontrole.......................... 32
Afinal, o que é força de vontade?........................................................... 36
O modelo muscular da força de vontade ............................................... 40
Orçamento cerebral: economizando para sobreviver ............................ 45
As duas formas de pensar: por que é tão difícil fazer o esforço extra ... 49
Quem é o CEO da força de vontade? ..................................................... 59
Parte 2
A fadiga da vontade ................................................................................... 63
Por que em um dia o estudo rende e no outro não? ............................. 64
Recuar para avançar: o segredo de estocar a força de vontade ............ 73
É possível superar os nossos limites? ..................................................... 80
Parte 3
Componentes para o gerenciamento eficaz da força de vontade ........... 84
O desafio de manter os esforços ............................................................ 85
Qual é a sua meta desafiadora? ............................................................. 86
O que realmente importa? ..................................................................... 97
E a motivação, onde fica? ..................................................................... 101
Do desejo ao esforço: a transição necessária ....................................... 105
Ações motivadas e ações propositadas ................................................ 110
Você acredita que pode? ...................................................................... 116
Otimismo .............................................................................................. 123
Parte 4
Gerenciamento eficaz da força de vontade: prevenir o esgotamento e buscar recursos ........................................................................................ 130
Causas de desperdícios ......................................................................... 132
Sono: recarregando as baterias ............................................................ 138
O movimento leva à ação ..................................................................... 142
Sem comida, sem autocontrole ............................................................ 145
O ambiente pode interferir no estoque de força de vontade? ............ 147
O problema das cidades grandes ......................................................... 149
A neuroquímica da força de vontade ................................................... 150
Você está arrependido ou culpado? ..................................................... 170
E agora? Qual é o plano? ...................................................................... 179
Qual era mesmo o nome daquele cantor? ........................................... 188
Qual a técnica de estudo que respeita o orçamento cerebral? ........... 191
Parte 5
Contágios e o julgamento moral nos desafios à força de vontade ........ 195
Você se sente um super-herói quando estuda? ................................... 196
A barganha é um mau negócio ............................................................. 205
A força de vontade é contagiante ........................................................ 209
Prova social ........................................................................................... 217
Parte 6
Estratégias para manter e fortalecer o estoque de força de vontade ... 221
Economizar ou investir? ....................................................................... 222
A função evolutiva da força de vontade ............................................... 223
Autoconsciência: primeiro saber por que se autocontrolar ................. 226
Autoconsciência de quê? ...................................................................... 227
Gratidão: investimento com alto índice de rentabilidade e taxa zero para a força de vontade ........................................................................ 241
Autocompaixão ..................................................................................... 247
Escultura mental: economia e investimento ........................................ 249
Sei, logo, faço ........................................................................................ 253
APÊNDICE ................................................................................................. 263
Estou disposto a pagar o preço?........................................................... 264
Teoria das duas mentes ........................................................................ 268
Técnica da respiração diafragmática .................................................... 270
O que realmente importa? ................................................................... 273
Lista de recompensas programadas ..................................................... 276
Técnica: diagnóstico diário da força de vontade .................................. 277
12 Dicas para acordar mais cedo .......................................................... 281
Exemplo de uso da agenda semanal .................................................... 284
Mapeamento das tentações ................................................................. 287
Técnica de previsão do fracasso ........................................................... 288
Construção de Resumos ....................................................................... 289
Dicas: manutenção do estoque de energias antes e durante as provas .............................................................................................................. 291
Referências ............................................................................................... 304
Agradecimentos
Gostaria de agradecer a muitas pessoas que me ajudaram a realizar esse projeto: Às Carolinas, Rafaéis, Déboras, Lucas e a todos os alunos e alunas que passaram pelos nossos serviços. Sem vocês, nada faria sentido. Vocês são a razão da nossa busca e superação constante.
Meu sincero agradecimento também aos pais que confiaram em nós por um ano ou mais de cursinho pré-vestibular, em um momento tão importante dos seus filhos.
Agradeço ao Grupo Unificado, pela experiência enriquecedora na condição de vestibulanda no ano de 1990. Em especial ao professor Ênio Kaufmann, que, com sua inteligência intuitiva, me conduziu à famosa sala 8, em que a maioria dos alunos prestava vestibular para o curso de Medicina. Ali, começou informalmente a minha caminhada nesse trabalho e também nasceu uma grande amizade com a colega Isabele Zardo, hoje dermatologista. Mantivemos o contato durante os 27 anos subsequentes e ela tem sido um importante apoio na materialização desse projeto.
À Gilsone Móttola, minha sincera gratidão por ter me dado a oportunidade de começar o trabalho com vestibulandos quando eu tinha somente motivação e força de vontade, mas nenhuma experiência.
Meu profundo agradecimento ao professor Leo Garbarski, irmão presenteado pela vida. O propósito de fazer sempre o melhor pelos alunos foi a origem e o sustento de nossa amizade, ainda que em um constante binômio admiração-discordância que nos faz crescer. Obrigada pelo apoio e pela confiança.
Agradeço aos amigos e professores, com os quais formamos uma equipe informal que muito contribui na aprendizagem dos alunos e no crescimento do trabalho: Márcia Schemes, Sérgio Zilberstein, Everson Ribas, Viviane Sobral e Pierre Gonçalves. Mais recentemente, alguns colegas têm trazido contribuições muito importantes: Ricardo Cavalcanti, José Sanábria, Fran Gracioli e Teresinha.
À Dona Beatriz e ao Gilmar, meu muito obrigada pelo apoio diário e incondicional, prestando todo o tipo de ajuda. À Landir, agradeço por fazer o possível e o impossível para tornar o nosso lar um espaço favorável ao gerenciamento da força de vontade.
Agradeço à Samanta Sá Canfield pelo trabalho de revisão e ao Pedro Marcelino pelas ilustrações da capa. Meu agradecimento pela prontidão assistencial, paciência e profissionalismo.
Agradeço à equipe Brain Trainer Brasil, em especial à Viviane Tulio e à Gislaine Azzolin Castagini pela generosidade em compartilhar conhecimento e pela disposição para ajudar.
Agradeço especialmente aos meus pais, Anita e Guido Grohs, por terem me ensinado o valor do estudo e me proporcionado muitos livros desde a infância. Sem esse direcionamento, certamente eu não teria chegado até aqui.
Finalmente, agradeço ao meu amigo e companheiro Héctor Nievas pelo apoio e pela paciência, especialmente nos momentos mais difíceis, nos quais a força de vontade se esgota e, com ela, o bom humor. Obrigada por me incentivar, por acreditar em mim e por me ajudar a ser uma pessoa melhor.
Prefácio
Quando fui convidado a escrever o prefácio deste livro, confesso que me senti não apenas lisonjeado, mas um tanto apreensivo. Já havia sido brindado como matéria
de algumas bibliografias e reportagens.
Outras vezes, para a minha surpresa, fui citado em livros como exemplo de trabalho no que diz respeito à carreira docente e, mais especificamente, à vestibular e à carreira docente, como no caso de um professor renomado, cidadão emérito da cidade, o grande mestre Geraldo Fulgêncio. Entretanto, falar sobre a Simone é refletir sobre como é possível alguém fazer terapia preocupando-se com o paciente sem transferência, porém sem indiferença.
Crítico mordaz e satírico e, por mais incrível que pareça, um admirador do ramo que impulsionaria minha carreira e minha vida, desde a época em que fui monitor de psiquiatria nos últimos semestres da faculdade de Medicina da UFRGS, poucas vezes deparei-me com um profissional com a capacidade de atuar como especialista em psicologia para o vestibular. Naturalmente dotada de conhecimento avançado, jamais sendo tacitamente humana e nunca tendo vergonha de se tornar amiga dos pacientes, a técnica da Simone me fascinou.
Todavia nossa amizade começou lentamente, com uma admiração silenciosa. Pelo fato de, em boa parte da minha segunda e terceira décadas, ter sido vítima de três anos e meio de pseudoterapeutas e, posteriormente, ter feito cinco anos da mais primorosa terapia, conheci a Simone naquele que, indubitavelmente, era o pior momento para que ela me procurasse. Com a intenção de divulgar seu trabalho inovador, Simone foi ao meu encontro em um período em que já conhecia três profissionais começando a atuar na área de Vestibular, porém com alcance limitado em
termos de eficiência. Naquela época, além de já conhecido professor de inglês, atuava como conselheiro e consultor para assuntos relativos ao vestibular, reservando momentos para o que os alunos passaram a apelidar de plantões psiquiátricos
, conferindo-me o título de Dr.
Vestibular. Minha jornada de trabalho, em decorrência disso, estendia-se, amiúde, até as duas horas da manhã. Apavorava-me perceber que os alunos não sabiam lidar com problemas típicos do final da adolescência, mas avassaladores no que concerne à difícil missão de prestar vestibular para Medicina, em que uma vaga pode ser jogada fora devido a um final ou princípio de relacionamento amoroso e ao uso excessivo de celulares.
Por outro lado, tinha contato constante com os pais de vestibulandos, que, como todos nós pais, perguntavam-se o quanto deveriam cobrar dos filhos. Passei a perceber que uma miríade de problemas pouco ou não trabalhados interferiam na performance no vestibular.
Foi justamente nesse cenário que apareceu em minha sala a Simone, para o meu alívio, que chegava à exaustão física, pois escutava os meus alunos desabafarem seus problemas bem depois da meia-noite. Lá estava a Simone, apresentando-se para um professor com décadas de ensino, todavia com um residual, mas considerável transtorno obsessivo compulsivo (apesar das 200mg de Sertralina por mais de duas décadas), que o levaria a analisar o trabalho desta especialista por quatro longos anos antes de indicá-la. Ser humano de caráter ilibado, coração enorme, espantosa capacidade cirúrgica em analisar a mente humana, velocidade inusitada no que concerne ao que hoje muitos chamam de psicoterapia, minha ainda desconhecida irmã de outras encarnações viria a ser a única pessoa que conheço (nunca disse para ela) que nunca me pediu que a indicasse. Jamais vi algum profissional investigar e encontrar o verdadeiro conflito de um vestibulando tão rapidamente. A Simone tornou-se fundamental na minha vida, não apenas pela irmã mais nova que eu estava ganhando, mas por tornar a minha vida mais tranquila.
Gradativamente, vi meus chamados plantões psiquiátricos
, que simultaneamente me gratificavam, porém minavam minha vida pessoal, não mais se estenderem até longas horas da madrugada. Já havia conhecido alguns poucos extraordinários psic-psiq, como eu ironicamente chamo, serem capazes de mudarem, para melhor, a vida de algumas pessoas, mas nunca na área de concursos de alta performance. Além disso, chamou-me a atenção a velocidade com que o progresso acontecia.
A terapia deixava de ser uma relação quase conjugal
, em que o paciente passava uma década fazendo tratamento, o que levava inúmeros de nossos antepassados a terem preconceito contra tais métodos. Simone Grohs, ao contrário, mostrou que terapia é uma ciência e, como o próprio nome disso, tem o dever de mostrar resultado prático, não apenas subjetivo.
Os pacientes, muitas vezes traumatizados com certas abordagens, não vislumbravam mais esperanças de ouvir uma profissional que era a antítese do rotineiro e simplório chavão a resposta está dentro de você
.
Estes seres humanos sofridos encontraram na Simone uma cirurgiã da mente, muitas vezes com uma precisão que impressionava os que não a conheciam. Rotineiramente, os alunos me relatavam que se sentiam mais leves, que sabiam o que fazer, que não tinham mais medo de algumas coisas, que deveriam terminar ou começar o relacionamento, que era hora de se preservar dos perigos ou, para outros, ora de se entregar ao desconhecido. Os alunos repentinamente passavam a ter mais disposição para o estudo. A preguiça cedia espaço para a determinação. O mais incrível é que todo esse ensinamento era passado sem intolerância ou arrogância.
Leo Garbarski – Professor de Inglês por Disciplina
Vencendo a Preguiça Introdução A força de vontade é fundamental para que você desfrute o seu tempo na terra e compartilhe a sua alegria com as pessoas que você ama.
Roy Baumeister Você se acha preguiçoso? Você age pela lei do menor esforço e tem dificuldade de resistir às redes sociais?
A falta de vontade é uma preocupação constante do ser humano. As pessoas querem ser mais produtivas, desenvolver novos hábitos, ser mais saudáveis. Zapeando em sites de buscas sobre o assunto, é possível encontrar os mais variados títulos sobre o tema: truques para driblar a preguiça, dicas para superar a procrastinação, passos para fazer o que precisa ser feito e tantos outros exemplos. Talvez você tenha lido vários e, tentando superar sua suposta preguiça, investiu também nessa leitura como sua última esperança.
Você não está sozinho nessa busca. Durante 20 anos trabalhando com vestibulandos e concurseiros, foi possível verificar que a maioria das pessoas chega ao mesmo impasse: falta de habilidade para se organizar e gerenciar seus recursos para a autorrealização. A conclusão tem sido sempre a mesma: "O
problema é que eu tenho muita preguiça". Os seguintes questionamentos são a pauta das sessões: - Por que eu não consigo aproveitar os recursos que eu tenho?
<12>
Simone Grohs - Por quê, apesar de ter boas condições intelectuais, financeiras e emocionais, ainda não consigo ter disciplina para estudar?
- Por quê, apesar de saber o que deve ser feito, me perco tão facilmente nos afazeres do dia a dia?
Esses e outros questionamentos guiaram essa pesquisa, e verificamos que o maior problema não estava relacionado à autoestima ou à motivação, como pensávamos. O foco da investigação deveria ser a força de vontade e os fatores que interferem no seu gerenciamento na realização de um objetivo.
Por que força de vontade?
Pesquisas americanas das últimas décadas que investigaram as razões pelas quais as pessoas alcançam sucesso (sinônimo de uma vida estável, equilibrada e autossatisfatória) chegaram a duas qualidades presentes nas pessoas bem-sucedidas: inteligência e força de vontade. Esta última se mostrou a qualidade mais importante para que as pessoas tenham uma vida melhor e mais estável: mais que a inteligência na vida profissional e mais do que a empatia na vida afetiva (Baumeister, 2012; McGonigal, 2013; Mischel, 2014).
A força de vontade é a virtude que leva à evolução e à realização pessoal através do gerenciamento eficaz dos recursos pessoais diante das tentações e desafios cotidianos, sem a necessidade de enfrentar problemas e adversidades. É sinônimo de esforço, autocontrole.
<13>
Vencendo a Preguiça Para que estudar a força de vontade?
A finalidade é favorecer uma vida mais equilibrada a partir do autocontrole: aproveitar o tempo de estudo e de descanso com qualidade, por meio do aumento da autoconsciência para os limites e para as superações individuais possíveis. É gerenciar com sabedoria os recursos pessoais.
Outra grande finalidade de divulgar o tema da força de vontade também é aumentar o senso de coletividade: por meio do autocontrole, as pessoas aproveitam melhor suas potencialidades e têm mais energia disponível para contribuir com o mundo à sua volta.
Qual a estratégia utilizada para falar de força de vontade?
A equipe Máxima Performance dispõe de livros, cursos, palestras e consultoria, baseados na nossa experiência de 20 anos de prática clínica e nas principais pesquisas dos EUA e da Europa. Os produtos aqui apresentados são frutos do gerenciamento pessoal da força de vontade na prática.
Durante o desafio de escrever este livro, testamos as ideias comprovadas pelos pesquisadores, analisando quais se aplicavam ao meu caso em particular. Depois identificamos prós e contras, aplicamos na prática com os clientes. Agora compartilhamos essas conclusões e resultados à luz de uma revisão bibliográfica.
As estratégias sugeridas não servem para todas as pessoas, em qualquer circunstância; é preciso experimentá-las e analisá-las <14>
Simone Grohs com a ajuda de um profissional ou de alguém próximo, respeitando diferenças e necessidades individuais. Elas não estão descritas com o objetivo de sanar todos os problemas decorrentes da falta de força de vontade. Não temos essa pretensão; a ciência da força de vontade ainda é incipiente. O nosso objetivo é aumentar o seu conhecimento sobre o tema e fornecer meios para gerenciá-lo com sabedoria.
Aqui você encontrará técnicas e estratégias testadas em laboratório e na nossa prática, as quais, em sua maioria, facilitaram a realização das metas de um grande número de pessoas. Se você estiver disposto, tem grande chance de encontrar algo que possa ajudá-lo, desde que realmente queira implementar mudanças em sua vida. Se você abrir mão da necessidade de encontrar um caminho fácil e rápido para realizar o seu projeto de vida, já será um começo para mobilizar a força de vontade.
Para quem pretendemos divulgar o tema?
O programa de Autogestão da Força de Vontade é direcionado principalmente para estudantes de Ensino Médio, candidatos ao Enem, a vestibulares e a concursos. Pessoas que quiserem aplicar as mesmas técnicas e estratégias para alcançar outra meta – praticar exercícios físicos, reeducação alimentar, por exemplo – podem recorrer ao manual. O tema da força de vontade interessa a todos, em qualquer idade.
O que você pode esperar dessa leitura?
<15>
Vencendo a Preguiça Este livro fornece conhecimentos para administrar os seus recursos com eficácia. Em alguns momentos, a leitura poderá motivá-lo; em outros, você ficará consciente da necessidade de fazer esforço. Na maioria do tempo, não espere uma leitura motivacional, mas sim incentivadora – a motivação mexe com o seu desejo e o impulsiona; o incentivo esclarece e impõe responsabilidade e esforço pessoal.
O livro está dividido didaticamente em seis partes. Na primeira parte, é feita uma análise sobre a relação entre preguiça, autocontrole (e seus mitos) e a autoestima. Você também poderá conhecer as estruturas cerebrais envolvidas na realização das metas e os caminhos trilhados pelos pesquisadores no estudo da força de vontade.
Na segunda parte do livro, são descritas as características da força de vontade, o seu esgotamento e as circunstâncias em que a falha pode ser estratégica para a realização das suas prioridades. Na terceira seção, serão abordados os recursos necessários para o gerenciamento eficaz da força de vontade: meta qualificada, motivação, autoeficácia, otimismo e valores.
Na quarta