Quê?
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Quê? - Marcio Trevisan
Prefácio
Quê? É a pergunta que acompanhará o leitor em cada página deste livro intrigante. Uma história real recheada de descobertas e reviravoltas que podem fazer com que o leitor tenha a impressão de estar diante de uma obra ficcional. Mas, não está.
Neste livro, o autor aborda com maestria nuances relativas às guinadas das nossas vidas, quando em determinado tempo (e isso pode ocorrer já na maturidade), descobre-se que você não é quem pensa ser. O que fazer? Como fazer?
O tema adoção, poucas vezes explorado na literatura brasileira, é abordado de forma direta, realista e sincera pelo autor, que vivenciou das suas particularidades e vítima de erros daqueles que não entendem ou não entenderam esse processo.
Com coragem, o autor descortina sua história para compartilhar lições preciosas sobre a vida e a família.
E o que fazer diante das reviravoltas?
O personagem optou por vivê-la com fé.
Boa leitura.
Balduel de Almeida
(autor do Livro Movimento Tropicaliano)
1 – O início.
Sempre morei no Rio de Janeiro, na Ilha do Governador, perto do Aeroporto Internacional. Bem, eu tinha nascido na Base Aérea de Anápolis em Goiás sobre o ronco dos Mirages, o caça francês mais potente do Brasil. Essas máquinas sempre me fascinaram.
De Anápolis sem muitas recordações, afinal eu havia sido levado para o Rio de Janeiro às pressas, segundo contaram meus pais. Havia nascido com uma doença grave e chorava dia e noite sem parar.
Nascido no mês de Janeiro, já em Fevereiro me encontrava em uma UTI de um hospital universitário no Rio, referencia na época, o Hospital Pedro Ernesto. Meu pai era médico militar e certamente me colocou nas mãos dos melhores profissionais que poderiam existir.
Depois de quase um mês, enfim sai da UTI. Recuperado, curado e agora sim, pronto pra vida.
2 – Vida que segue.
Meu pai, que viera transferido de Anápolis para o Rio, resolveu que iria morar perto do trabalho, na Ilha do Governador. E lá, nos instalamos: eu, meu pai, minha mãe, minha avó materna, Tiara e Rude (uma pastora alemã e um fila brasileiro).
Lembro-me pouco deste tempo, afinal foram tempos bem difíceis, como conta a lenda.
Minha avó paterna, que morava no interior de São Paulo, veio morar conosco. Não durou muito tempo na nossa casa. Logo teve de arrumar suas malas e sair de lá, pois as brigas com a minha mãe se tornaram diárias, o que ajudou certamente a levar ao enfraquecimento da relação dos meus pais.
Minha lembrança dessa época (não sei se por contarem ou por vaga lembrança) era ficar escondido atrás de uma parede ouvindo gritos e brigas.
Enfim, fim.
Eu tinha por volta de dois anos, certamente não me lembro de tudo, apesar das crianças nessa idade, já se lembrarem de nomes, cores, formas e começarem a desenvolver a memória de longo prazo.
Meu pai, militar, teve que nos deixar por um tempo, pois teve que viajar para São Paulo com a finalidade de fazer um Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais e foi durante este curso que conheceu outra pessoa e como o casamento já não andava muito bem, voltou ao Rio decidido:
_Quero me separar!
O que sei daí pra frente, imagine você: brigas, brigas, discussões e mais brigas!
Será que teve aquela pergunta, de quem ficará com o filho e quem ficará com os cachorros?
Separação consumada. O próximo passo dele seria sua saída de casa, mudança para sua nova cidade e transferência para a Base Aérea de São Paulo.
3 - Desistir jamais.
Meus pais tinham a seguinte história: meu pai, nascido no interior de São Paulo em 1941, vinha de uma família de imigrantes italianos por parte materna, seus pais tinham uma farmácia e possuía uma família grande com tios e primos, mas era filho único; minha mãe, nasceu na região serrana do Rio de Janeiro em 1943 e era filha de um casal que também havia se separado, seu pai era contador de um famoso bicheiro da região e tinha alguns poucos bens que deveriam ter sido divididos entre minha avó materna e a amante de meu avô, porém, por orgulho decidiu abdicar-se de tudo e fazer com que a minha avó também abdicasse. Minha avó era bem doente. Tinha um problema sério no coração e necessitava de cuidados e atenção permanente.
Minha mãe havia feito escola normal, era professora e segundo contou, deixou sua profissão a pedido do meu pai. Não só por ele, mas também pra se dedicar aos cuidados com a minha avó.
Voltando um pouco no tempo, meus pais se casaram em Petrópolis e moraram numa bela casa (a residência de meus avós maternos enquanto ainda eram casados) apelidada de casarão
em uma rua chamada Buenos Aires.
Meu pai fora transferido para Anápolis, e lá moravam na Vila dos Oficiais, frequentavam boas festas