O Diário De Um Extraterrestre: 2

De Konrad C. Draz

Era assim o calor das conversas à beira da lagoa. “- Agora eu quero saber o que acontece com um insetóide que nasceu aqui como humano. Esse planetário, estelar, ou sei lá o quê, após seu nascimento aqui na Terra, será uma pessoa normal? - Pode ter certeza que sim, Sissy. Jonas está rindo de você mais sua pergunta foi muito inteligente. Será uma pessoa tão normal que poderá se casar e engravidar a companheira humana ou ser engravidada se for o caso. Poderá ter muitos filhos, com ou sem espíritos. Não haverá incompatibilidade genética, pois ele ou ela estará usando um corpo igual ao nosso e com DNA humano.” .......................................................................................... Parece ficção? Então, espere só até terminar de ler esse livro “ O diário de um extraterrestre: Relato 2”.

• Idioma: Português
• Editora: Clube de Autores
• Data de lançamento: 25 de mar. de 2017

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 AFINAL, 

POR QUE REENCARNAR?

     Há um conceito, quase geral, que só podemos evoluir e interagir nesse mundo através da reencarnação. E se isso não for verdade?

     Se pegarmos um delinqüente e fizermos uma regressão a vidas passadas, chegaremos a surpreendentes conclusões:

A - Que ele já reencarnou aqui no planeta, dezenas ou mais vezes e, atualmente não mostra sinais de evolução;

B - Se aprofundarmos essa mesma análise chegaremos a outra conclusão. ...​que essa pessoa, em vidas passadas, já chegou até ser bem melhor do que está sendo agora;

C - É comum, alguém da marginalidade, ter um currículo de vidas passadas bem melhor do que muitos encarnados, religiosos ou praticantes da fé. 

AGORA SURGE A PERGUNTA: 

    se um bom religioso ou homem de boa fé, desencarnar... na próxima reencarnação ele será boa índole?

    Com base no processo reencarnatório, os encarnados de hoje deveriam ser bem mais evoluídos e a população terrena deveria ser a mesma de antigamente. (Quando o Brasil foi descoberto a população mundial era menos de 1 bilhão de pessoas). 

    Se hoje a população da Terra já ultrapassou a faixa dos 10 bilhões, de onde vieram tantos encarnantes para o planeta Terra? 

     As respostas para essas e outras perguntas podem estar aqui mesmo  nesse livro   O Diário de um extraterrestre; Relato 2. 

Boa leitura! 

Bambu e fala

O DIÁRIO DE UM 

EXTRATERRESTRE

Relato 2 

1a Edição  -  2017

Por: Konrad C. Draz

konradc.​draz@​gmail.​com

Diagramação e capa: Rosane Cedraz

Foi assim...

 " - Agora eu quero saber o que acontece com um insetóide que nasceu aqui como humano. Esse planetário, estelar, ou sei lá o quê, após seu nascimento aqui na Terra, será uma pessoa normal?

     - Pode ter certeza que sim, Sissy. Jonas está rindo de você mais sua pergunta foi muito inteligente. Será uma pessoa tão normal que poderá se casar e engravidar a companheira humana ou ser engravidada se for o caso. Poderá ter muitos filhos, com ou sem espíritos. Não haverá incompatibilidade genética, pois ele ou ela estará usando um corpo igual ao nosso e com DNA humano".

PARECE FICÇÃO?

Então, espere só até terminar de ler esse livro O diário de um extraterrestre: Relato 2.

 Boa leitura 

SUMÁRIO

PRIMEIRO ENCONTRO

O piquenique  

Olhando o mundo com olhos esotéricos

UMA VISÃO ESOTÉRICA

O nascimento de uma estrela 

Agora vamos começar a raciocinar esotericamente 

Observando pelo lado esotérico 

Tirando a história a limpo

A nossa sorte nos protege

FINAL DE TARDE

Encarando o esoterismo de frente

Expandindo a consciência

Como um espírito é criado

Espíritos retardatários

Reencarnação: a história mal contada

E o perispírito, onde entra nessa história?

CORPOS LUMINOSOS

Morando no Sol

O processo de materialização

Os habitantes dos elementos

O vácuo quântico

Porque nosso corpo tem essa forma humana?

O corpo astral do macaco geneticamente modificado

Nem todo ser vivo é obrigado a ingerir alimentos

O teste São Tomé: ver pra crer

NO CAFÉ DA MANHÃ

Início da vida no Planeta

Quebrando paradigmas

A coisa está esquentando

CAVALGANDO ATÉ A PRAINHA

O crescimento de um planeta

Um Sol que não deu certo

Vivendo sem precisar respirar

A vida dos planetários

E essa história de extraterrestres?

A dificuldade para se conseguir um perispírito

A história não bate com a realidade

Saindo do espelho

SAINDO DA PRAÍNHA

Planetários e estelares se interagido

Só pode ter perispírito quem tem um Corpo Astral

Casulos de Marte ou Netuno não são iguais ao da Terra

E o rabo do lagarto?

No Umbral: feliz e convivendo entre os familiares clonados

As cidades dos estelares

O resgate 

DEPOIS DO JANTAR

Reencarnação,: um processo demorado

Tomando um perispírito por empréstimo

- Mister Kah, só tem aura quem tem perispírito?

Definindo uma egrégora

Entidades exóticas usando corpos de humanos

Corpos felinos, insetóides, draconianos e humanos

Um macaquinho híbrido

A encarnação não é instantânea como é a morte

Se acontecer um aborto?

Perdeu!

Não dá mais para desistir

O complexo mundo do Astral

fAIXA 2cópiaBambu e fala

PRIMEIRO ENCONTRO

O PIQUENIQUE

   Estava acontecendo, naquele momento, uma verdadeira festa em família. Um piquenique sob as árvores frondosas daquele lugar mágico que chamamos de Prainha. Foi passeando sobre essa areia alva que margeia esse lago que Mister Kah, Zé e Tefinho teceram altos papos onde alguns ficaram registrados no primeiro livro desta série que foi batizado como O diário de um extraterrestre.

   Jonas, como sempre com seus gracejos, saía correndo de entre um bambuzal bradando em tom de brincadeira, - Eu vi um duende tomando banho do outro lado da Prainha. Eu vi, eu vi...

   Esses gracejos eram bons para descontrair o grupo e também ajudava a conduzir as conversas por veredas bastante exóticas. 

    - Esse Jonas... Não tem jeito mesmo. Senta aqui um pouco, homem, para esfriar o facho.

   Esse novo gracejo só poderia vir de Sissy que logo tomou a iniciativa de induzir altos papos entre o grupo.

   - Mister Kah, você ultimamente tem falado pouco de seres imaginários, folclóricos ou sei lá o que. Fale um pouco sobre esses duendes.

   Essa última frase de Sissy até parecia um comando mágico, pois logo, Jonas, com ar de seriedade, se aproximou de Mister Kah. Antonia que estava relaxando sobre uma toalha rendada também se aproximou curiosamente de Mister Kah. 

   Em questão de segundos, todos estavam ali, naquela sombra gostosa pisando aquela fria areia branca aguardado o pronunciamento de Mister Kah. Tefinho, sem tirar o cigarro de palha da boca, fala discretamente; - É o preço da fama!

   Por menos disso a descontração era total, imagine o cenário agora. O jeito era Mister Kah começar logo sua bateria de explicação.

   -Existe praticamente três características básicas de consciências habitando nossa dimensão e muitas dessas consciências não chegam a ser visíveis aos nossos olhos. São os seres estelares também conhecidos como espíritos, os seres planetários e as egrégoras naturais ou produzidas.

   - Ô. E os duendes e os espíritos de luz?

   Os risos explodiram de maneira contagiante quando Sissy fez essa pergunta a Mister Kah. Quando a descontração se normalizou ouviu-se uma voz bastante discreta.  - Ainda bem que não fui eu que fiz essa pergunta. Não precisa nem dizer quem foi o autor dessa frase.

   Foi uma boa pergunta Sissy, mas, se conhecermos primeiro nossas origens e o nosso sistema habitável, em particular o nosso Planeta Terra, o resto virá como brinde e ficará bem mais fácil a assimilação.

   Mister Kah continuou.

   - Para conhecermos melhor essas características vamos abrir nossos olhos esotéricos e dar uma boa observada em nossa volta.

   - Porque tem que ser esotérico?

   Quem lançou a pergunta foi Zé e no seu semblante havia mais que uma simples curiosidade.

   - Olha Zé, tem informações que vocês carregam como verdades e essas verdades estão tão enraizadas em suas mentes que é praticamente impossível se alterar essas informações.

   Há situações em que, se não observarmos as coisas com olhos esotéricos, não entenderemos nada e ainda ativaremos uma bela rejeição mental a tudo que não se enquadrar ao nosso paradigma cultural terreno.

   - Não entendi. - Ressaltou Zé.

   - Só para facilitar a nossa compreensão. Se alguém lhe dissesse que os planetas não giram em torno do Sol você acreditaria?

   - Claro que não.

   - Se essa informação lhe fosse passada por algum físico ou astrofísico de renome mundial, você acreditaria?

   Zé fez um gesto como querendo dizer, agora complicou, mas deu a sua resposta. - Rapaz, esse cientista deve ter comido alguma coisa estragada.

   - Pois veja bem Zé, se você estivesse observando a coisa com olhos esotéricos você poderia até se perguntar: se o nosso planeta orbita o Sol então porque as estrelas que observamos nos primeiros seis meses do ano continuam sendo praticamente as mesmas que vemos na outra metade do ano?

   É complicado acreditar que a Terra faça giros em volta do Sol quando existem regiões no Brasil onde o Cruzeiro do Sul é visível o ano inteiro. Se a Terra estivesse por detrás do Sol talvez essas estrelas estivessem eclipsadas pela luz solar e não estariam visíveis para nós durante todo o ano. 

   Além do mais, seria muito difícil se mandar um astronauta ao espaço e este, dias depois, retornar ao planeta. Será que os terráqueos teriam como alcançar de volta a terra se essa estivesse fazendo um percurso em volta do Sol numa velocidade de mais de 100 mil quilômetros por hora? Seria uma velocidade assustadora e muito perigosa.

   Mister Kah percebendo a cara de espanto de Zé tenta lhe situar na conversa. - E aí Zé, o que você me diz de ver as coisas com olhos esotéricos?

   Zé olha em volta e observa todos os seus amigos calados, paralisados e desabafa. - Como diz Tefinho, aí a coisa pega. O difícil é provar que a Terra não gira em torno do Sol.

   Parecia que Mister Kah estava fazendo uma conferência estarrecedora para um grupo de pessoas e nesse instante Zé acionou o botão do raio paralisante. 

   - Isso até que seria fácil, Zé. Se você chegar num desses lugares onde o Cruzeiro do Sul é visto o ano todo, é só fixar um equipamento fotográfico e durante o ano, no mesmo horário e no mesmo lugar, fazer 12 ou 24 fotos, de 15 em 15 dias ou de mês a mês, do mesmo espaço celeste onde está o Cruzeiro do Sul. Em todas as fotos apareceriam o Cruzeiro do Sul em uma posição diferente. Se você traçar uma rota riscando e ligando cada uma dessas posições do Cruzeiro do Sul, você terá no final o caminho, não do movimento do Cruzeiro do Sul, mas  do movimento de translação da Terra em relação ao Sol. Esse será o movimento de translação da Terra desse lado do Sol e não dando volta nele, pois, do outro lado existem outros planetas e asteróides. A Terra para fazer esse percurso em volta do Sol teria que exercer uma velocidade tão grande que poderia até se desintegrar ou causar um acidente catastrófico.

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OLHANDO O MUNDO 

COM OLHOS ESOTÉRICOS

   Antonia foi a primeira a dar sinal de vida.

   - Tudo isso faz sentido, mas esse negócio de ver o mundo com olhos esotéricos tá me dando medo.

   Todos riram um sorriso forçado e Mister Kah continuou. - Não era pra tocar nesse assunto, mas, já que tocamos, vamos em frente.

      - Os estelares são consciências que estão correlacionadas com alguma estrela. No nosso caso, com o Sol. Vamos deixar esclarecido que assim como existem consciências correlacionadas com planetas também existem consciências correlacionadas com o Sol.

   No mundo das consciências ninguém precisa se alimentar, como nós fazemos, para se manter vivo.

   Pessoal... - silêncio geral - vamos começar ativando nossa consciência esotérica.

   Os habitantes do planeta Terra, estelares ou planetários, precisam repor as energias gastas do corpo físico e, para isso, ingerem nutrientes, minerais, oxigênio, etc. Como os estelares, habitando seu próprio mundo, não possuem esse nosso corpo físico que conhecemos e usamos, eles não precisam passar por todo esse processo alimentar. Eles captam energia vital de uma maneira diferente e ininterrupta. Outra curiosidade, no mundo dos estelares; lá não existem crianças.

   Sissy fez um movimento como se estivesse se sentindo mal, põe as duas mãos sobre o rosto e abaixa a cabeça. Um grande susto.

   Antonia, mais que de repente, alisa suas costas e pergunta. - Minha filha está se sentindo mal?

   Foi aí que o grupo percebeu que o gesto não passava de fricote de Sissy.

  - Eu vou pirar Antonia. - todos riram pra valer - Esse negócio de raciocínio esotérico está acabando comigo. - Risos, risos e mais risos. - Como não existem crianças?

   Mister Kah com toda calma que lhe é peculiar começa sua bateria de explicação.

   - Lá não existe criança porque lá ninguém morre. Se não morre então não precisa nascer. Muitos estelares têm a mesma idade do nosso Sol ao qual eles estão correlacionados. Aliás, - Mister Kah faz um complemento - crianças só existem em raríssimos projetos conscienciais e em raríssimos lugares como é o caso de nosso planeta Terra e alguns Mundos Paralelos como o que vimos no início dessa história no primeiro livro O diário de um extraterrestre.

    As explicações já começavam a ficar mais compreensíveis e Mister Kah continuou.

   - Vamos esclarecer que planetas são raríssimas estações do plano físico para uso exclusivo de suas consciências nativas a eles correlacionados. Alguns estelares retardatários usam esses planetas com o objetivo de acelerar a maturação de seus corpos energéticos e também dar uma ajudinha aos seus nativos.  Algumas egrégoras e elementais são nativas, outras apenas visitantes ilustres.

    Só para se ter uma vaga idéia, vejamos: dos milhões de estrelas detectados num determinado lugar do braço de nossa via Láctea, não de toda galáxia, apenas algumas pouquíssimas estrelas possuem planetas em seu raio de ação. Se somarmos todos os planetas detectados pelos terráqueos, talvez nem ultrapassemos ao pequeno número de mil. Dessa quantidade de exoplanetas, apenas dois ou três, coincidentemente, apresentam condições de vida semelhante ao nosso planeta Terra. Isso sem contar com a inacessibilidade para os humanos.

    Nesse caso, podemos dizer que tiramos a sorte grande em termos esse planeta Terra, do contrário teríamos que nos adaptar a um outro modelo de corpo físico e, quem sabe, habitar algum outro planeta gasoso ou energético semelhante a Júpiter e outros que nem conhecemos. Talvez um planeta estéreo e em condições mais ácidas que o planeta Vênus. E não é só isso, não. Talvez estivéssemos disputando espaço existencial com outras consciências nativas desse local escolhido. No planeta Terra a convivência é pacífica e democrática para todos.

    A outra opção seria fazer o que a maioria das consciências estelares faz. Habitar no espaço sideral.

    Nesse momento Célia se aproxima sorridente. Com certeza ela já tinha terminado seus afazeres domésticos e agora vinha se integrar ao grupo.

   - Será que eu perdi alguma coisa interessante?

    Essa foi a primeira frase de Célia após um bom dia caloroso.

    Tefinho lá do seu cantinho pronunciou brandamente. - É melhor você se sentar e respirar fundo três vezes. 

    Esse Tefinho não era um cara de cultura, mas tinha sempre umas tiradas interessantes.

    Após os risos, o grupo se acomodou e Mister Kah voltou a sua bateria de explicações.

   - Não precisamos ficar preocupados e nem tampouco imaginar que somos os bacanas por estarmos habitando um belíssimo planeta, pois todo o cosmo é permeado por seres inteligentes nas mais diversas configurações e individualidade.

   Essas configurações individuais possuem características bastante peculiares, pois foram geradas paralelamente no nascimento de alguma estrela ou algum planeta. Essas consciências vivem no espaço sideral, em comunidades ou civilizações e também em  planetas e, sem levar em consideração suas características, todas elas vivem bem melhor do que podemos imaginar.

   Quando vocês olharem para o espaço lembrem-se que todo o cosmo é habitado por um número praticamente infinito de consciências nas mais diversas dimensões existenciais.

   - Em naves espaciais gigantes? - Quis saber Jonas.

   - Não, Jonas. Algumas até vivem em naves espaciais gigantes, mas a maioria vive no espaço mesmo. Algo tipo nossas cidades, mas no espaço astral.

   - Mas em cima de que eles vivem? - Essa era a curiosidade de Sissy. - Eles pisam em que, no vácuo?

   - Vamos ativar nosso raciocínio esotérico. Nós precisamos pisar sobre algum substrato porque isso é uma condição física do nosso plano material. Lá no espaço essas condições não existem, portanto, não precisamos estar prisioneiros às leis da