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Olhares
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E-book72 páginas31 minutos

Olhares

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Sobre este e-book

“Olhares relâmpagos
Que fotografam espectros
Que se mostram por um segundo,
Mas são guardados em algum lugar
Pelo resto da vida.”
Olhares que revelam o passado, que examinam o presente, que questionam o futuro.
Olhares atentos ao dia a dia - reflexivos e sensíveis aos casos e acasos, às felicidades, às tristezas, aos amores e às fatalidades - que retratam uma parte muito especial desta vida, traduzindo as mais profundas emoções em palavras. 

Cássio Rodrigues tem duas vidas: uma como engenheiro, desenvolvendo tecnologias para o mercado com o objetivo de um dia criar algo que beneficie a humanidade e outra, tão importante quanto a citada anteriormente, como escritor.
Desde que começou a escrever prosas e rimas aos 14 anos, sabia que queria ser escritor, visto que os livros e filmes sempre foram a sua companhia. Após ler “Neuromancer” de William Gibson, encontrou uma forma de equilibrar o mundo das exatas e das letras, tornando-se um leitor voraz do gênero cyperpunk e procurando formas de reativar os hábitos de escrita. 
Profissionalizou-se no segmento de escrita de roteiros de longa-metragem, mas ainda havia uma página faltando. Em meio aos ficheiros de projetos com o status “em andamento”, encontrou uma pérola pela qual tinha lutado arduamente no passado, mas não havia concluído: a obra “Olhares”. Depois de revisar os textos, manteve o que sua versão mais jovem acreditava, mas não deixou de contribuir com quem é hoje e, quase como das cinzas, “Olhares” ressurgiu, sendo a sua primeira obra publicada.
Continua na estrada de desenvolvimento de tecnologia de mãos dadas com a leitura e a escrita, colocando toda a sua energia e o seu coração em materiais como este e no desenvolvimento de roteiros de filmes.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento30 de abr. de 2023
ISBN9791220140904
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    Olhares - Cássio Rodrigues

    A BESTA

    Uma nuvem de caos e violência obscurece o mundo, A ignorância se tornou uma palavra-chave para a sobrevivência da humanidade,

    O homem dito racional se tornou uma besta feroz Que para conseguir mais poder, passa por cima de tudo e de qualquer um

    Sem diferenciar irmão de ladrão.

    Ele se orgulha de seus feitos mais majestosos

    Gastando seu ouro para organizar festas em nome da paz e justiça,

    Castelos de mentiras,

    Porque o mundo continua pobre, faminto e em conflito E enquanto os poderosos andam em seus corcéis motorizados,

    O menino que sente frio na esquina pede esmola a um mendigo.

    É claro que há coisas boas para se dizer como exemplo,

    Mas por viver aqui há tanto tempo, Eu sei que a maldade vai acabar corroendo-as E essa infelizmente é a triste verdade.

    E agora na próxima guerra que não demorará a acontecer,

    O homem em sua grande estupidez vai se queimar até os ossos e levar o mundo junto para o inferno.

    Graças as suas pacíficas armas nucleares,

    Por causa de comida, ar e água, coisas que teriam se fossem realmente evoluídos.

    Essa é a realidade

    O homem se orgulha de sua ignorância, mas não de seu planeta.

    Eu posso estar sendo pessimista,

    Mas até agora o homem não deu notícias de sua possível cura

    E aqui fala o último ser consciente em busca de ajuda para os irracionais.

    CASCA

    Não nos apaixonamos

    Apenas pelos olhos de alguém, Pelo seu sorriso ou cabelos, Precisamos de algo mais.

    Seríamos pessoas altamente supérfluas

    Procurando apenas qualidades físicas, Chegando apenas nas portas das pessoas, Encontrando amores vazios.

    O certo seria

    Procurarmos anjos,

    Da via estrelada,

    Onde não há mais nada A considerar.

    Seres alados

    Que não se apresentam Com sua beleza,

    Mas, sim, com seu coração.

    FLOR DA MONTANHA

    Nas minhas caminhadas

    Entre os canais

    Que dividem

    Os pés das montanhas.,

    Encontrei a mais graciosa flor.

    Coberta de orvalho,

    Iluminada pelo amanhecer,

    Refletindo uma beleza Que nenhum poeta Poderia descrever.

    Era o mais lindo sinal de vida

    Em um lugar

    Sombrio e frio Que não se desfruta nada Além de rochas e capim.

    Eu achei

    Um raio de sol

    Que se perdeu,

    Vagou pela noite

    Sem achar o caminho de casa.

    E tal fruto

    Da mãe natureza

    Não ficaria tão bem em outro lugar

    Pois sabiamente

    Foi colocada aqui E aqui deve ficar.

    MENINA

    Fui forjado do pior da guerra, uma guerra que consome o planeta como uma doença,

    Uma doença suja e sem perdão

    E foi por causa disto que me tiraram do meu lar:

    Para matar durante a manifestação da desumanidade.

    Enviaram-me

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