Olhares
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Sobre este e-book
Que fotografam espectros
Que se mostram por um segundo,
Mas são guardados em algum lugar
Pelo resto da vida.”
Olhares que revelam o passado, que examinam o presente, que questionam o futuro.
Olhares atentos ao dia a dia - reflexivos e sensíveis aos casos e acasos, às felicidades, às tristezas, aos amores e às fatalidades - que retratam uma parte muito especial desta vida, traduzindo as mais profundas emoções em palavras.
Cássio Rodrigues tem duas vidas: uma como engenheiro, desenvolvendo tecnologias para o mercado com o objetivo de um dia criar algo que beneficie a humanidade e outra, tão importante quanto a citada anteriormente, como escritor.
Desde que começou a escrever prosas e rimas aos 14 anos, sabia que queria ser escritor, visto que os livros e filmes sempre foram a sua companhia. Após ler “Neuromancer” de William Gibson, encontrou uma forma de equilibrar o mundo das exatas e das letras, tornando-se um leitor voraz do gênero cyperpunk e procurando formas de reativar os hábitos de escrita.
Profissionalizou-se no segmento de escrita de roteiros de longa-metragem, mas ainda havia uma página faltando. Em meio aos ficheiros de projetos com o status “em andamento”, encontrou uma pérola pela qual tinha lutado arduamente no passado, mas não havia concluído: a obra “Olhares”. Depois de revisar os textos, manteve o que sua versão mais jovem acreditava, mas não deixou de contribuir com quem é hoje e, quase como das cinzas, “Olhares” ressurgiu, sendo a sua primeira obra publicada.
Continua na estrada de desenvolvimento de tecnologia de mãos dadas com a leitura e a escrita, colocando toda a sua energia e o seu coração em materiais como este e no desenvolvimento de roteiros de filmes.
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Olhares - Cássio Rodrigues
A BESTA
Uma nuvem de caos e violência obscurece o mundo, A ignorância se tornou uma palavra-chave para a sobrevivência da humanidade,
O homem dito racional se tornou uma besta feroz Que para conseguir mais poder, passa por cima de tudo e de qualquer um
Sem diferenciar irmão de ladrão.
Ele se orgulha de seus feitos mais majestosos
Gastando seu ouro para organizar festas em nome da paz e justiça,
Castelos de mentiras,
Porque o mundo continua pobre, faminto e em conflito E enquanto os poderosos andam em seus corcéis motorizados,
O menino que sente frio na esquina pede esmola a um mendigo.
É claro que há coisas boas para se dizer como exemplo,
Mas por viver aqui há tanto tempo, Eu sei que a maldade vai acabar corroendo-as E essa infelizmente é a triste verdade.
E agora na próxima guerra que não demorará a acontecer,
O homem em sua grande estupidez vai se queimar até os ossos e levar o mundo junto para o inferno.
Graças as suas pacíficas armas nucleares,
Por causa de comida, ar e água, coisas que teriam se fossem realmente evoluídos.
Essa é a realidade
O homem se orgulha de sua ignorância, mas não de seu planeta.
Eu posso estar sendo pessimista,
Mas até agora o homem não deu notícias de sua possível cura
E aqui fala o último ser consciente em busca de ajuda para os irracionais.
CASCA
Não nos apaixonamos
Apenas pelos olhos de alguém, Pelo seu sorriso ou cabelos, Precisamos de algo mais.
Seríamos pessoas altamente supérfluas
Procurando apenas qualidades físicas, Chegando apenas nas portas das pessoas, Encontrando amores vazios.
O certo seria
Procurarmos anjos,
Da via estrelada,
Onde não há mais nada A considerar.
Seres alados
Que não se apresentam Com sua beleza,
Mas, sim, com seu coração.
FLOR DA MONTANHA
Nas minhas caminhadas
Entre os canais
Que dividem
Os pés das montanhas.,
Encontrei a mais graciosa flor.
Coberta de orvalho,
Iluminada pelo amanhecer,
Refletindo uma beleza Que nenhum poeta Poderia descrever.
Era o mais lindo sinal de vida
Em um lugar
Sombrio e frio Que não se desfruta nada Além de rochas e capim.
Eu achei
Um raio de sol
Que se perdeu,
Vagou pela noite
Sem achar o caminho de casa.
E tal fruto
Da mãe natureza
Não ficaria tão bem em outro lugar
Pois sabiamente
Foi colocada aqui E aqui deve ficar.
MENINA
Fui forjado do pior da guerra, uma guerra que consome o planeta como uma doença,
Uma doença suja e sem perdão
E foi por causa disto que me tiraram do meu lar:
Para matar durante a manifestação da desumanidade.
Enviaram-me