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Algumas Cartas Guardadas Na Memória - Mãe
Algumas Cartas Guardadas Na Memória - Mãe
Algumas Cartas Guardadas Na Memória - Mãe
E-book126 páginas1 hora

Algumas Cartas Guardadas Na Memória - Mãe

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Sobre este e-book

COLETÂNEA DE POESIAS E CRONICAS QUE CONTAM A HISTÓRIA DE VIDA DO AUTOR NOS ÚLTIMOS 15 ANOS, ONDE CONTA HISTÓRIAS DE AMOR, TRISTEZAS, ALEGRIAS, SALVAÇÃO, JESUS CRISTO E MUITA FÉ!
IdiomaPortuguês
Data de lançamento29 de jun. de 2020
Algumas Cartas Guardadas Na Memória - Mãe

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    Algumas Cartas Guardadas Na Memória - Mãe - Antonio Auggusto João

    ALGUMAS CARTAS

    GUARDADAS NA MEMÓRIA :

    MÃE

    VOLUME VII

    ANTONIO AUGGUSTO JOÃO

    1a. EDIÇÃO

    SÃO PAULO

    2.020

    EDITOR

    ANTONIO AUGUSTO JOÃO

    J89c João, Antonio Auggusto

    Algumas cartas guardadas na memória – Mãe – Volume VII / Antonio Auggusto João. – 1ª ed. – São Paulo, SP: edição do autor, 2020.

    138 p.

    ISBN: 978-65-00-05033- 2

    1. Poesia brasileira — Brasil. I. João , Antonio Auggusto. Título.

    CDD B869.1

    CDU 82- 1=134.3(81) Índice para catálogo sistemático:

    1. Poesia brasileira —Brasil: B869.1

    PREFÁCIO

    Vocênãoprecisameexcluirdeseuconvíviosocialseos meus textoseasminhasimagenstelevamaalgumdogmaquesejadiferente do seu.Aminhareligiãoéotamanhodaminhafé,eeuestareiemtodos os lugaresondeeusentirapresençadeJesusCristo,apresençade Deus!

    AntonioAuggusto João Escreversobreoamoréfácil!Sedesejaramulherque admiro,

    escrevocomexclamação!Seexistirdúvidassobreapaixão,escrevo por que?Secomeçarmosumadiscussãologoescrevoumavírgula.Nofogo da paixão, seosolhos dela brilharem eaboca ficar trêmula, lá vem às reticências...E,seporalgummotivoaparecernotextoàpalavraadeus – Adeusnãofoifeitoprasedizes-Euapagotudoecomeçooutra vez!

    AntonioAuggusto João Oqueseparaavidadamorteéumcorredorestreito, gelado,

    comluzesamarelaseraioscomosefosseosoltentandopenetrar para aquecer ocorredor gelado. Depois, nenhuma ferida irá mais sangrar, nenhumadorteráquesercombatida,poisestaremosnolugarque Deus reservou,ondeosolnuncaseapagará,ondeospássarosnãovãoparar de cantarsempreumacançãosuavearelaxar.Quandoláchegar,vou correr pelasbeiradasdoslagosdeáguasazuis,cristalinas,erolarnomato com gostodeframboesaeavistaraolongevocêchegar,paravoarmos para bemlonge,paraalgumlugar...Pranuncamais voltar.

    AntonioAuggusto João

    MÃE DE DEUS

    No primeiro dia do ano novo, o calendário dos

    santos se abre com a festa de Maria Santíssima, no mistério de sua maternidade divina. Escolha acertada,

    porque de fato Ela é "aVirgem mãe,Filha de seu

    Filho,humildeemaissublimequetodacriatura, objeto fixadoporumeternodesígniodeamor". Ela tem o

    direito de chamá-lo Filho, e Ele, Deus onipotente, chama-a, com toda verdade, Mãe!

    Foi a primeira festa mariana que apareceu na Igreja ocidental. Substituiu o costume pagão das dádivas e

    começou a ser celebrada em Roma, no século IV. Desde 1931 era no dia 11 de outubro, mas com a

    última revisão do calendário religioso passou à data

    atual, a mesma onde antes se comemorava a circuncisão de Jesus, oito dias após ter nascido. Num

    certo sentido, todo o ano litúrgico segue as pegadas desta maternidade,começando pela solenidade da

    Anunciação, nove meses antes da Natividade. Maria concebeu por obra do Espírito Santo.

    Como todas as mães, trouxe no próprio seio aquele que só ela sabia que se tratava do Filho unigênito de

    Deus, que nasceu na noite de Belém. Ela assumiu para

    si a missão confiada por Deus. Sabendo, por conhecer as profecias, que teria também seu próprio calvário,

    enquanto mãe daquele que seria sacrificado em nome da salvação da Humanidade. Deus se fez carne por

    meio de Maria. Ela é o ponto de união entre o Céu e a

    Terra. Contribuiu para a obtenção da plenitude dos tempos. Sem Maria, o Evangelho seria apenas

    ideologia, somente racionalismo espiritualista, como registram alguns autores. O próprio Jesus através do

    apóstolo São Lucas (6,43) nos esclarece:

    Umaárvoreboanãodáfrutosmaus,uma árvore mánãodábomfruto .

    Portanto, pelo fruto se conhece a árvore. Santa

    Isabel, quando recebeu a visita de Maria já coberta pelo Espírito Santo, exclamou:

    Benditaéstuentreasmulheresebenditoéo fruto doteuventre. (Lc1,42).

    O Fruto do ventre de Maria é o Filho de Deus

    Altíssimo, Jesus Cristo, nosso Deus e Senhor. Quem aceita Jesus, fruto de Maria, aceita a árvore que é

    Maria. Maria é de Jesus e Jesus é de Maria. Ou se

    aceita Jesus e Maria ou se rejeita a ambos. Por tomar esta verdade como dogma é que a Igreja reverencia,

    no primeiro dia do ano, a Mãe de Jesus. Que a

    contemplação deste mistério exerça em nós a

    confiança inabalável na Misericórdia de Deus, para nos

    levar ao caminho reto, com a certeza de seu auxílio, para abandonarmos os apegos e vaidades do mundo,

    e assimilarmos a vida de Jesus Cristo, que nos conduz à Vida Eterna.

    Assim, com esses objetivos entreguemos o novo ano

    à proteção de Maria Santíssima que, quando se tornou Mãe de Deus, fez-se também nossa Mãe, incumbiu- se

    de formar em nós a imagem de seu Divino Filho, desde que não oponhamos de nossa parte obstáculos

    à sua ação maternal. A comemoração de Maria, neste dia, soma-se ao Dia Universal da Paz. Ninguém mais

    poderia encarnar os ideais de paz, amor e

    solidariedade do que ela, que foi o terreno onde Deus fecundou seu amor pelos filhos e de cujo ventre

    nasceu aquele que personificou a união ente os homens e o amor ao próximo, Nosso Senhor Jesus

    Cristo. Celebrar Maria é celebrar O nosso Salvador. Dia da Paz, dia de nossa Mãe, Maria Santíssima.

    Nos tempos sofridos em que vivemos, um dia de reflexão e esperança! A predestinação com que a

    Santíssima Virgem foi eleita é especial, única entre

    todas, não somente pelo grau, mas pelo gênero. Se Maria é, na verdade, a primeira criatura predestinada

    com a mais perfeita imagem de seu Filho, é, além disso e a outro título, a única predestinada em

    qualidade de Mãe sua.

    Todos os títulos e grandezas de Maria dependem d o fato colossal de sua maternidade divina.

    Maria é imaculada, cheia de graça, Co-redentora da

    humanidade, Rainha dos Céus e da Terra e Medianeira universal de todas as graças, etc., porque é a Mãe de

    Deus. A maternidade divina A coloca a tal altura, tã o

    acima de todas as criaturas que São Tomás de Aquino, tão sóbrio e discreto em suas apreciações, não hesita

    em qualificar sua dignidade como sendo de certo modo infinita. E seu grande comentarista, o Cardeal

    Caietano, diz que Maria, por sua maternidade di vina, alcança os limites da divindade.

    Entre todas as criaturas, é Maria, sem dúvida alguma, a que tem maior afinidade com Deus. Assim,

    no dizer de outro eminente mariólogo "o dogma mais

    importante da Virgem Maria é sua maternidade divina". É o primeiro alicerce sobre o qual se levanta o

    edifício da grandeza mariana.

    É este um fato que excede de tal modo a força

    cognoscitiva do homem que deve ser enumerado entre os maiores mistérios de nossa fé. Que uma humilde

    mulher, descendente de Adão como nós, se torne Mãe de Deus, é um mistério tão sublime de elevação do

    homem e de condescendência divina, que deixa atônita qualquer inteligência, angélica ou humana, no

    séculos e na eternidade. Para que uma mulher possa

    dizer-se verdadeiramente mãe é necessário q ue subministre à sua prole, por via de geração, uma

    natureza semelhante (ou seja, consubstancial) à sua.

    Suposta esta óbvia noção da maternidade não é tão

    difícil compreender que modo a Virgem Santíssima possa ser chamada verdadeira Mãe de Cristo, tend o

    Ela subministrado a Cristo, por via de geração, uma

    natureza semelhante à sua, ou seja, a natureza humana.

    A dificuldade surge quando se procura compreender de que modo a Virgem Santíssima pode ser chamada

    verdadeira Mãe de Deus, pois não se vê à pri meira vista de que modo Deus possa ser aqui gerado.

    Não obstante isso, se observar atentamente, as duas fórmulas: Mãe de Cristo eMãe de Deus, se

    equivalem,poissignificamamesmarealidadee são, porisso,perfeitamentesinônimas.

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