Síntese Da História Moderna De Castanhal

De Carlos Araujo

Os fatos associados às administrações municipais constituem-se na história recente de Castanhal. Esta época começa com a criação do município, em 28 de janeiro de 1932, passa pelo fase da Intendência e dos prefeitos nomeados no Período Revolucionário, depois prossegue com os prefeitos eleitos pelo povo, durante o Período Progressista que se desdobra na fase final, no recém-inaugurado Período Populista, que é o momento atual no qual se vive, inclusive, a plenitude do exercício democrático.

• Idioma: Português
• Editora: Clube de Autores
• Data de lançamento: 2 de jul. de 2023

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ISBN _________________978-985-11-1498-2

1. História. História do Pará 2. Araujo, Carlos 3. História Moderna. II. Título.

Índice para catálogo sistemático:

1. História de Castanhal: História do Pará: História do Brasil.

2. História: História do Pará. História de Castanhal.

Título original em português:

’Síntese de História Moderna de Castanhal - Emancipação e Trajetória Política.

© Carlos Araujo

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Copyright © 2003/2023

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Carlos Araujo

Capa do Autor: fotografia antiga da Prefeitura Municipal de Castanhal.

Publicado em julho de 2023

IMPRESSO NO BRASIL - PRINTED IN BRAZIL

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Introdução

As administrações públicas constituem-se na linha do tempo através da qual evolui a História Moderna de Castanhal. A influência do prefeito, sobre os fenômenos socioeconômicos, é decisiva para a integração do povo e o seu desenvolvimento, a curto e também a longo prazo. Todos os eventos desta natureza, ocorridos até hoje, desde o dia da tão propalada (mas duvidosa...) emancipação política, gravitaram em torno das gestões municipais.

O prefeito é o chefe da elite municipal, é um líder nato. Sua liderança é incontestável, sob a perspectiva da História. Mas este prestígio não subsiste, apenas, por ser ele um distribuidor de verbas. A realidade desta influência deverá ser compreendida através de todo ato legal ocasionado pelo Poder Executivo, nas portarias, nos decretos e na realização de obras públicas. Nascem daí, os fatos que movem a História Moderna de Castanhal.

Não podemos esquecer a enorme influência que, também, exercem sobre a História do Município de Castanhal os poderes Legislativo e Judiciário, no entanto o prefeito é o executor das determinações emanadas dessas entidades. O prefeito sempre fez o papel do timoneiro, a comandar a nau até o seu destino. Em qualquer barco, grande ou pequeno, não obstante a presteza dos cartógrafos e a agilidade dos navegadores, é ele quem conduz o barco.

A HISTÓRIA RECENTE DE CASTANHAL

Os fatos associados às administrações municipais constituem-se na história recente de Castanhal. Esta época começa com a criação do município, em 28 de janeiro de 1932, passa pela fase da Intendência e dos prefeitos nomeados no Período Revolucionário, depois prossegue com os prefeitos eleitos pelo povo, durante o Período Progressista que se desdobra na fase final, no recém-inaugurado Período Populista, que é o momento atual no qual se vive, inclusive, a  plenitude do exercício democrático.

Estamos em 2003 e o jovem Município de Castanhal acaba de completar apenas 71 anos. Embora tenha sido uma cidade planejada, desde sua origem como Colônia, o período de colonização, subvencionado pelo Governo, foi breve. O castanhalense de nascimento, embora ufanista, ainda não entrou de posse de sua identidade definitiva. Devido à inconsolidação racial, no território de Castanhal, esta comunidade ainda não ostenta uma estruturada social definitiva. As recentes e sucessivas ondas migratórias fazem com que o castanhalense, em si, não se constitua em povo culturalmente amadurecido. 

O historiador experiente sabe que os acontecimentos devem ser abordados desde que já tenham passado, primeiro, por um processo de decantação de, pelo menos, 100 anos. Como ouso, então, contar a história recente sem que venha ferir sensibilidades? Como, por exemplo, executar a tarefa de historiar o prefeito e os seus atos sem contrariar os interesses dele, se ainda vivo, ou dos herdeiros de seu nome?

Este tem sido um erro comum, entre os escritores de história. Às vezes é inevitável. Um autor que conheço conseguiu, só ele e sem a ajuda de mais ninguém, atrair para si a fúria de uma população inteira por relatar fatos de memória recente.

Deve-se ser criterioso até mesmo com documentos autênticos. Os depoimentos fidedignos e testemunhos pessoais idôneos não podem ser explorados e publicados, integralmente, sem que venham abalar a estrutura social estabelecida. O pesquisador, de posse de todo o material relativo aos fatos a serem narrados, passa a ser o fiel depositário de informações privilegiadas que farão parte de um acervo inédito que, infelizmente, terá que ser resguardado, pelo menos em parte, da geração contemporânea. O mais sensato seria publicar este material, quando necessário, sob forma de memórias.

O julgamento da história é uma das formas que possui, o historiador, de influir nas gerações presentes. O livro eterniza esse feito, para as gerações futuras. No entanto o historiador honesto não terá a pretensão de formar opiniões, a partir de informações incompletas. Principalmente por causa do processo político que transforma, lentamente, a sociedade. Os fatos políticos, associados a cada administração pública, devem ser tratados com cuidado pois podem evoluir