Better together: Brasil, Portugal e a formação de professores com o uso de tecnologias
De Lorí Viali
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Better together - Lorí Viali
Chanceler
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Reitor
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Vice-Reitor
Jaderson Costa da Costa
CONSELHO EDITORIAL
Presidente
Carla Denise Bonan
Editor-Chefe
Luciano Aronne de Abreu
Antonio Carlos Hohlfeldt
Augusto Mussi Alvim
Cláudia Musa Fay
Gleny T. Duro Guimarães
Helder Gordim da Silveira
Lívia Haygert Pithan
Lucia Maria Martins Giraffa
Maria Eunice Moreira
Maria Martha Campos
Nythamar de Oliveira
Walter F. de Azevedo Jr.
Lorí Viali
Gleny Guimarães
Maria Manuel da Silva Nascimento
Marlúbia Corrêa de Paula
Organizadores
BETTER TOGETHER:
BRASIL, PORTUGAL E A FORMAÇÃO DE PROFESSORES COM O USO DE TECNOLOGIAS
logoEdipucrsPorto Alegre, 2018
© EDIPUCRS 2018
CAPA EDIPUCRS
IMAGENS CAPA adaptado de flatart/Freepik
EDITORAÇÃO ELETRÔNICA Camila Provenzi
REVISÃO DE TEXTO Patrícia Aragão
Edição revisada segundo o novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.
Este livro conta com um ambiente virtual, em que você terá acesso gratuito a conteúdos exclusivos. Acesse o site e confira!
EDIPUCRS_HORIZONTALEditora Universitária da PUCRS
Av. Ipiranga, 6681 - Prédio 33
Caixa Postal 1429 - CEP 90619-900
Porto Alegre - RS - Brasil
Fone/fax: (51) 3320 3711
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Site: www.pucrs.br/edipucrs
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
B565 Better together [recurso eletrônico] : Brasil, Portugal e a formação
de professores com o uso de tecnologias/ orgs. Lorí Viali ... [et
al.] – Dados eletrônicos. – Porto Alegre : EDIPUCRS, 2018.
1 Recurso on-line
Modo de Acesso:
ISBN 978-85-397-1081-2
1. Professores – Formação. 2. Tecnologia educacional.
3. Educação comparada. 4. Educação. I. Viali, Lorí.
CDD 23 ed. 370.71
Salete Maria Sartori – CRB-10/1363
Setor de Tratamento da Informação da BC-PUCRS.
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio ou processo, especialmente por sistemas gráficos, microfílmicos, fotográficos, reprográficos, fonográficos, videográficos. Vedada a memorização e/ou a recuperação total ou parcial, bem como a inclusão de qualquer parte desta obra em qualquer sistema de processamento de dados. Essas proibições aplicam-se também às características gráficas da obra e à sua editoração. A violação dos direitos autorais é punível como crime (art. 184 e parágrafos, do Código Penal), com pena de prisão e multa, conjuntamente com busca e apreensão e indenizações diversas (arts. 101 a 110 da Lei 9.610, de 19.02.1998, Lei dos Direitos Autorais).
SUMÁRIO
Capa
Conselho Editorial
Folha de Rosto
Créditos
PREFÁCIO
APRESENTAÇÃO
INTRODUÇÃO
GLENY TEREZINHA DURO GUIMARÃES
PARTE I TECNOLOGIAS E O PAPEL DO COMPUTADOR
01. COMPUTADORES NAS PRÁTICAS LECTIVAS DOS FUTUROS PROFESSORES DO 1º CICLO DO ENSINO BÁSICO: TAREFAS COM APLIQUETAS
PAULA CATARINO
MARIA MANUEL DA SILVA NASCIMENTO
02. UM COMPUTADOR POR ALUNO: POSSIBILIDADES DE INCLUSÃO E LETRAMENTO DIGITAL
JERONIMO BECKER FLORES
03. O PLANEJAR DOCENTE NO CONTEXTO DIGITAL: DESAFIOS E POSSIBILIDADES
MARCIA LORENA SAURIN MARTINEZ
TANISE PAULA NOVELLO
04. WIKI, DISPOSITIVO EDUCACIONAL: POTENCIALIZADOR DE UM PENSAMENTO SOBRE A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA
IVANE ALMEIDA DUVOISIN
DÉBORA PEREIRA LAURINO
ROSELAINE MACHADO ALBERNAZ
PARTE II TECNOLOGIAS E APRENDIZAGENS
05. ANÁLISE DE PESQUISAS SOBRE MOODLE E APRENDIZAGEM
LUCIANA RICHTER
GLEIDISON VITOR DA SILVA
06. CONSTRUÇÃO E ANÁLISE DE MODELOS EXPONENCIAIS DE FORMA SIGNIFICATIVA: UMA EXPERIÊNCIA DE ENSINO EM SALA DE AULA
EMERSON SILVA DE SOUZA
LORÍ VIALI
MAURIVAN GUNTZEL RAMOS
07. CONTRIBUIÇÕES DE UMA UNIDADE DE APRENDIZAGEM PARA A COMPREENSÃO DE CONCEITOS ESTATÍSTICOS COM O RECURSO DA PLANILHA
MÁRCIA ELISA BERLIKOWSKI
MÁRCIA LOUREIRO DA CUNHA
LORÍ VIALI
08. WHATSAPP COMO POSSIBILIDADE DE FERRAMENTA NA APRENDIZAGEM COLABORATIVA
MÔNICA DA SILVA GALLON
LUCIANA RICHTER
09. CONSTRUÇÃO DE CONHECIMENTOS SOBRE MEIO AMBIENTE, UTILIZANDO GEOTECNOLOGIAS
ÁLISSON PASSOS SCHLEICH
JOÃO BERNARDES DA ROCHA FILHO
REGIS ALEXANDRE LAHM
PARTE III TECNOLOGIAS E A MATEMÁTICA
10. MATEMÁTICA APLICADA ÀS CIÊNCIAS SOCIAIS: TAREFAS DE PROBABILIDADES COM TECNOLOGIA
SÓNIA RAPOSO
MARIA M. NASCIMENTO
CECÍLIA COSTA
11. ESTADÍSTICA CON SOFTWARE DE GEOMETRÍA DINÁMICA
JOSÉ ALEXANDRE DOS SANTOS VAZ MARTINS
MARIA MANUEL DA SILVA NASCIMENTO
12. MAPLE: UMA ALTERNATIVA PARA O ESTUDO DE CONTEÚDOS MATEMÁTICOS
ELIAMAR CERESOLI RIZZON
CLEUSA MARIA WINCKLER DA SILVA
13. STEPHEN E CONRAD WOLFRAM: UMA TRAJETÓRIA DE CONTRIBUIÇÕES PARA A TECNOLOGIA E A MATEMÁTICA
MAGNUS CESAR ODY
LORÍ VIALI
14. TECNOLOGIAS DIGITAIS E MODELAGEM MATEMÁTICA NA ARTE DA PESQUISA NO ENSINO MÉDIO
MORGANA SCHELLER
15. BERÇÁRIO DE HACKERS: INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL COM AUXÍLIO DA MATEMÁTICA
ELIAMAR CERESOLI RIZZON
CAROLINE DA SILVA FURINI
POSFÁCIO
SOBRE OS AUTORES
EDIPUCRS
PREFÁCIO
A tecnologia mudou o mundo, e isso não é apenas uma frase de efeito. Basta parar e pensar em como vivíamos há poucas décadas antes da Internet e da grande rede mundial. Em como nos relacionávamos com bancos, comércio e familiares. Claro que muitas questões permanecem, mas outras tantas mudaram ou desapareceram. Imagine que há pouco tempo éramos obrigados a sair de casa cada vez que recebíamos uma conta de água, luz, telefone ou cartão de crédito. Era necessário gastar um bom tempo em um banco. Hoje é possível deixar tudo em débito em conta ou pagar via Internet.
Pense em quando foi a última vez que enviaste uma carta via correios. Hoje a comunicação é quase em tempo real. Há poucos anos, o e-mail mudou radicalmente a forma de envio e a troca de mensagens. Agora, há um ou dois anos, as mensagens instantâneas tomaram conta dos aparelhos móveis de telefone. É possível mandar e receber mensagens em poucos minutos. A comunicação pode ser via texto, áudio ou vídeo. Os softwares de comunicação via vídeo se popularizaram e é possível manter uma conversa com qualquer amigo ou colaborador como se fosse presencial, não importa em que lugar do globo. E isso pode ser feito não apenas entre duas pessoas, mas em grupos.
Os telefones que há alguns anos serviam ao propósito de manter contato via voz hoje desempenham o papel de várias mídias e muitos são virtualmente computadores de bolso. Eles evoluíram de aparelhos rudimentares de comunicação por áudio para verdadeiros computadores de bolso (smartphones). Com eles é possível acessar a informação em qualquer biblioteca online, manter conversas em várias mídias, ver televisão, ouvir músicas, fotografar, gravar, enviar e receber arquivos de texto, áudio, imagens e vídeos, ações que só podiam ser feitas via computadores.
O acesso aos bancos, por motivos de segurança, está tendendo a ser feito exclusivamente via aplicativos de smartphones. Boa parte do relacionamento com o governo, como pagar impostos, preencher formulários, solicitar documentos, pode ser feita inteiramente online; e mesmo documentos, como a permissão para dirigir, têm uma versão digital.
Outra indústria que sentiu o impacto da tecnologia foi a da fotografia. Muitas pessoas nem se dão conta de que o ato de fotografar era algo além de se dispor de uma câmera: comprar filmes, obter a imagem, enviar o filme para revelação para algum laboratório, esperando alguns dias, para então buscar as fotos impressas em papel, gastando-se assim uma boa quantia em dinheiro, tanto para comprar os filmes quanto para revelá-los. O avanço da fotografia digital eliminou praticamente todas essas etapas e atualmente, após a compra de uma câmera digital, basta apontar e clicar e observar o resultado, no mesmo instante. As câmeras não profissionais, por sua vez, estão sendo rapidamente substituídas pelos novos aparelhos de celulares que vêm incorporando equipamentos para fotografar cada vez mais sofisticados.
A tecnologia criou novas indústrias enquanto outras precisaram se adaptar para não desaparecer. A televisão é uma das indústrias que está mudando e se ajustando aos tempos digitais. Além da parte visível dessa transformação, que são os aparelhos que a exemplo dos monitores de computador mudaram radicalmente de forma nos últimos anos, a captação, geração e transmissão do sinal, parte menos visível da indústria mudou e se digitalizou. Os equipamentos utilizados na captação, edição e transmissão de vídeo mudaram totalmente, se tornaram mais versáteis e normalmente perderam volume e peso.
Ao mencionar volume e peso, basta lembrarmos o que era uma câmera de vídeo há alguns poucos anos. As primeiras ocupavam um volume considerável e não eram nada leves. Hoje uma câmera de vídeo ou mesmo duas estão inseridas em qualquer aparelho móvel de telefonia. O vídeo digital alterou hábitos sociais, pois é possível registrar qualquer ato de qualquer um em qualquer lugar.
O grande irmão vislumbrado pelo escritor britânico George Orwell está se tornando real. É praticamente impossível circular nos centros de algumas grandes cidades tanto de automóvel quanto a pé sem termos os nossos movimentos registrados por dezenas ou mesmos centenas de observadores discretos instalados em inúmeros pontos ao longo de prédios e vias. Em boa parte das estradas em muitos países já não é mais possível a circulação anônima. O condutor está sendo vigiado em praticamente todo o percurso.
A indústria de turismo ou viagens sofreu uma das mudanças mais dramáticas em pouco tempo. Após a disseminação da Internet e a consolidação da rede mundial, a reserva de voos e hotéis que antes era totalmente dependente de uma agência de viagens, que levava um bom tempo para preparar um roteiro e para reservar voos e hotéis, hoje pode ser feita por qualquer pessoa apenas com o auxílio de um computador ou telefone com acesso à rede. Para quem viaja de automóvel, o GPS (Global Positioning System) possibilita que se ande em qualquer cidade ou país praticamente com a mesma desenvoltura com que nos deslocamos no local de residência. O GPS mudou não apenas as viagens de automóveis, mas viagens com qualquer modal como aviões e navios, permitindo a localização e a determinação de coordenadas de qualquer meio de transporte em movimento.
Levando em consideração as mudanças ou verdadeiras revoluções que se seguiram às tecnologias, podemos ter uma alteração brusca de painel quando entramos em uma sala de aula. É como uma volta ao passado. O ambiente, a disposição, a metodologia, os atores do cenário não diferem ou diferem muito pouco do que se via há um século ou dois.
O ambiente escolar, em qualquer nível, não mudou ou quando mudou foi muito pouco. A escola de modo geral está passando quase imune ao desenvolvimento tecnológico que continua agitando o ambiente social. Em muitas salas de aula, o computador ainda não chegou e os smartphones são proibidos. Nas avaliações da disciplina de Matemática, é ainda comum os alunos não terem permissão para utilizar uma simples calculadora, quando é impensável não se utilizar os recursos tecnológicos no ambiente profissional. Assim, a escola, com poucas exceções, tem permanecido imune à agitação e à transformação que a tecnologia vem causando nos ambientes sociais e profissionais. Enquanto profissões estão deixando de existir e muitas outras estão sendo criadas, a escola demora, e muito, para incorporar essas mudanças e adaptar métodos, metodologias, práticas e currículos às transformações sociais e profissionais.
Entretanto, nem tudo está estático nas escolas e universidades. Grupos de professores que aderiram à tecnologia estão experimentando e pesquisando novas formas de tirar proveito delas nos ambientes escolares. A produção ainda é minoritária quando comparada com as demais produções acadêmicas, porém vem crescendo sistematicamente nos últimos anos, e a tendência é que cresça ainda mais à medida que a nova geração constituída por professores nativos digitais substitua totalmente os professores migrantes ou pré-digitais.
No entanto, ter nascido na era digital não significa que o professor será adepto ou que será um entusiasta da tecnologia no ensino. A conversão é lenta e nem sempre acontece, contudo os que aderiram raramente se arrependem. O uso da tecnologia no ensino ainda requer um esforço razoável de estudo, adaptação, experimentação e pesquisa, mas quem aderiu tem a convicção de esse esforço vale a pena e que os resultados são animadores.
Esta obra, portanto, é uma coletânea de pesquisas e experimentos realizados pelos autores em sala de aula ou em cursos acadêmicos de mestrado ou doutorado. Quando se menciona a pesquisa acadêmica, não se está dizendo que é desvinculada do contexto social, ao contrário, boa parte dela é resultado de experimentos de sala de aula de mestrandos e doutorandos que, na sua maioria, são professores atuantes nos vários níveis de ensino e entusiastas do uso dos recursos tecnológicos. Temos assim o prazer de apresentar esta coletânea de trabalhos desenvolvidos em dois países separados por um oceano e uma boa quilometragem, mas que partilham, além da língua, costumes e culturas, problemas similares de rendimento no ensino, particularmente no de Matemática com o uso de TIC, foco principal deste livro.
Lorí Viali
Maria Manuel da Silva Nascimento
APRESENTAÇÃO
Salientamos de início que, não só no título, mas em toda a obra, o maior desejo que se manteve coeso do primeiro ao último capítulo foi o de trabalhar conjuntamente. Juntos somos, um pouco, maiores. Juntos somos, um pouco, melhores.
Todos os textos aqui apresentados resultam de artigos e relatos de experiência apresentados em eventos das áreas de ensino e educação, presentes no Ensino Superior. Há ainda aqueles que são frutos de pesquisas publicadas em periódicos. Portanto, aqui se colocam à disposição do leitor aqueles trabalhos que no âmbito do uso de tecnologias apresentam sugestões de softwares em determinadas ocasiões. Mas não se constitui apenas desse viés o motivador desta coletânea de trabalhos. Assim, na melhor das pretensões, buscou-se unir as publicações de professores de dois países, Brasil e Portugal, que entendem o uso de tecnologias como um movimento de transição pelo qual passam nossas escolas, enquanto lugares de Educação Básica e Instituições de Ensino Superior. Isso advém da vontade de unir saberes e percepções adquiridas em diferentes culturas, que nutrem em si uma profícua necessidade de melhor compreender e divulgar seus usos de tecnologias em salas de aula.
Para esse fim, foram convidados professores de diferentes universidades, localizadas nesses dois países. Entre os capítulos, vamos perceber a presença de textos que foram realizados no Brasil, envolvendo professores da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), da Universidade de Passo Fundo (UPF) e da Universidade de Caxias do Sul (UCS). Quanto a Portugal, recebemos artigos advindos da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) e da Escola Superior de Turismo e Hotelaria do IPG (Instituto Politécnico da Guarda). Das escolas de Educação Básica, se fizeram presentes dois professores. Um pertence ao Colégio Militar de Porto Alegre, no Brasil, e o segundo ao Agrupamento de Escolas Morgado de Mateus, em Vila Real, Portugal.
Prontamente a ideia de publicarmos esta primeira coletânea foi atendida, e esta obra resultou num total que precisou ser limitado, pelo seu formato, a um máximo de 15 capítulos.
A situação de busca dos artigos envolveu, de início, um momento de doutoramento que ocorreu de abril a julho, numa parceria entre PUCRS e UTAD. Nesse cenário de estar num outro país, com uma cultura que, embora seja por nós muito estudada no Brasil, deu-me a nítida sensação de que nada sei
. E isso é muito bom. Pois só tomando parte desse pressuposto se pode algo aprender. Assim, é positivo ser um elo entre os professores dos cursos de doutorado e os colegas ainda em doutoramento entre esses dois países.
Desejamos a todos que a leitura seja agradável e o ponto inicial de uma sucessão para a qual há prenúncios de continuidade numa segunda obra. Para atender a essa demanda, que se tornou nítida durante a reunião desses materiais, o último artigo aqui acolhido será exatamente o elo para a constituição desta continuidade. Neste momento, docentes de