Better Together III: o uso de tecnologias digitais na educação da ibero-América
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Better Together III - Gleny Terezinha Duro Guimarães
CONSELHO EDITORIAL EDIPUCRS
Chanceler Dom Jaime Spengler
Reitor Evilázio Teixeira | Vice-Reitor Manuir José Mentges
Carlos Eduardo Lobo e Silva (Presidente), Luciano Aronne de Abreu (Editor-Chefe), Adelar Fochezatto, Antonio Carlos Hohlfeldt, Cláudia Musa Fay, Gleny T. Duro Guimarães, Helder Gordim da Silveira, Lívia Haygert Pithan, Lucia Maria Martins Giraffa, Maria Eunice Moreira, Maria Martha Campos, Norman Roland Madarasz, Walter F. de Azevedo Jr.
Conforme a Política Editorial vigente, todos os livros publicados pela editora da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (EDIPUCRS) passam por avaliação de pares e aprovação do Conselho Editorial.
ORGANIZADORES
LORÍ VIALI
GLENY TEREZINHA DURO GUIMARÃES
MARLÚBIA CORRÊA DE PAULA
BETTER TOGETHER III
O Uso de Tecnologias Digitais na Educação da Ibero-América
logoEdipucrsPorto Alegre, 2022
© EDIPUCRS 2022
CAPA Thiara Speth
EDITORAÇÃO ELETRÔNICA Edipucrs
REVISÃO DE TEXTO Traduções do Mercosul
Edição revisada segundo o novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
B565 Better together III [recurso eletrônico] : o uso de tecnologias
digitais na educação da Ibero-América / Lorí Viali, Gleny Terezinha Duro Guimarães, Marlúbia Corrêa de Paula organizadores. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre : EDIPUCRS, 2022. 1 Recurso on-line (232 p.)
Modo de Acesso:
ISBN 978-65-5623-231-7
1. Professores – Formação profissional. 2. Tecnologia digital. 3. Educação. I. Viali, Lorí. II. Guimarães, Gleny Terezinha Duro III. Paula, Marlúbia Corrêa de.
CDD 23. ed. 370
Anamaria Ferreira – CRB-10/1494
Setor de Tratamento da Informação da BC-PUCRS.
Todos os direitos desta edição estão reservados, inclusive o de reprodução total ou parcial, em qualquer meio, com base na Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, Lei de Direitos Autorais.
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E-mail: edipucrs@pucrs.br
Site: www.pucrs.br/edipucrs
Em um mundo em constante mudança, a educação escolar tem de ser mais do que uma mera assimilação certificada de saberes, muito mais do que preparar consumidores ou treinar pessoas para a utilização das tecnologias da informação e comunicação. A escola precisa assumir o papel de formar cidadãos para a complexidade do mundo e dos desafios que ele propõe. Preparar cidadãos conscientes, para analisar criticamente o excesso de informações e a mudança, a fim de lidar com as inovações e as transformações sucessivas dos conhecimentos em todas as áreas.(KENSKI, 2012, p. 64)[ 1 ]
Notas
[ 1 ] KENSKI, Vani M. Educação e tecnologias: o novo ritmo da informação. 8a ed. Campinas (SP): Papirus, 2012.
Sumário
APRESENTAÇÃO
PREFÁCIO
INTRODUÇÃO
1. A TECNOLOGIA DIGITAL EM TEMPOS DE PANDEMIA: INSTRUMENTO PARA A AÇÃO EDUCATIVA
1.1 O tempo e o espaço que nos constitui
1.2 A tecnologia digital: um instrumento que possibilita a ação educativa
1.3 A experiência vivida
1.4 Conclusão
2. A FORMAÇÃO INICIAL ON-LINE DE FUTUROS PROFESSORES DE CIÊNCIAS NO CONTEXTO DE LOCKDOWN DA ESPANHA
2.1 A formação docente no modelo telemático
2.2 As estratégias adotadas
2.2.1 Projetando uma aula de Ciências
2.2.2 Dos conteúdos específicos
2.2.3 Sobre os mapas de conteúdos
2.2.4 Sobre as ideias iniciais: antes do aprender
2.2.5 A escolha de uma metodologia
2.2.6 Sequência de atividades para ensinar investigando
2.2.7 Comparação das ideias iniciais e finais: o depois do aprender
2.2.8 Avaliando o conhecimento
2.2.9 A avaliação da metodologia e da prática docente
2.3 Avaliação geral do PAC
2.4 As aulas telemáticas: uma reflexão a partir dos próprios discentes
2.5 Considerações finais
3. REPENSAR LA PRÁCTICA PEDAGÓGICA DESDE LA MEDIACIÓN DE RECURSOS TECNOLÓGICOS EN UNA ESCUELA CONFINADA EN COLOMBIA
3.1 Problema
3.2 Metodología
3.3 Resultados previos a la práctica pedagógica
3.4 Resultados posteriores a la práctica pedagógica
3.4.1 Categoría 1. Problematizando la escuela y sus funciones educativas
3.4.2 Categoría 2. Problematizando la práctica pedagógica
3.4.3 Categoría 3. Educación mediada por tecnologías: ¿incluyente o excluyente?
3.5 Conclusiones
4. FORMAÇÃO TECNOLÓGICA PARA PROFESSORES DE QUÍMICA: O CONTEXTO DE UM CURSO PARA BRASILEIROS FORA DO BRASIL
4.1 O contexto formativo da Conexão Brasil-Portugal
4.2 Considerações finais
5. A RELAÇÃO DINÂMICA ENTRE CONTEÚDO, PEDAGOGIA E TECNOLOGIA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA
5.1 Referencial teórico
5.1.1 Sobre o Conhecimento Tecnológico e Pedagógico do Conteúdo
5.1.2 O TPACK e a formação do professor de Matemática
5.1.3 Evolução do TPACK junto a docentes de Matemática
5.2 Metodologia
5.2.1 Sobre os sujeitos da pesquisa
5.2.2 Sobre a análise dos dados
5.2.3 Discussão dos Resultados
5.3 Atuação Docente
5.4 Engajamento Discente
5.5 Considerações finais
6. LOS FUERTES Y FORTINES, ENCLAVES SOBRE EL CAMINO DE LOS ARGENTINANOS (BUENOS AIRES, SIGLO XIX)
6.1 La frontera y el paisaje pampeano en el siglo XIX
6.2 Los sitios arqueológicos
6.3 Fortín La Parva
6.4 Protección del patrimonio y educación formal
6.5 Discusión y conclusiones
7. TECNOLOGIAS DIGITAIS EM AULAS DE APOIO DE MATEMÁTICA: CONTRIBUIÇÕES NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS INICIAIS
7.1 Análise da constituição histórica das TDIC na educação
7.2 Aulas de apoio na disciplina Fundamentos Teórico-Metodológicos do Ensino de Matemática
7.3 Considerações finais
8. O USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS: DESAFIOS E POSSIBILIDADES PARA UM PROCESSO FORMATIVO
8.1 Era digital
8.2 Metodologia
8.3 Análise dos dados
8.4 Considerações finais
9. REFLEXÕES ACERCA DAS TECNOLOGIAS DIGITAIS E SUA INSERÇÃO NA PESQUISA EM EDUCAÇÃO ESTATÍSTICA
9.1 Aspectos metodológicos
9.2 Apresentação e discussão dos dados
9.3 Considerações finais e implicações de continuidades
10. ATELIE: APOIO TECNOLÓGICO PARA UMA EDUCAÇÃO LÚDICA E INTERATIVA DE ESTATÍSTICA
10.1 Por que criar um canal educativo no Youtube para disseminação de materiais e estratégias pedagógicas para o ensino de Estatística e Probabilidade?
10.2 Quais são os embasamentos teóricos do ATELIE?
10.2.1 O que recomendam os documentos oficiais que norteiam a educação no Brasil para o ensino de Estatística e Probabilidade?
10.2.2 E o que abrange desenvolver o Letramento Estatístico?
10.2.3 O ATELIE considera o desenvolvimento cognitivo dos alunos em suas estratégias?
10.2.4 O ATELIE está pautado numa educação lúdica. O que é isso?
10.3 Além da criação do canal no Youtube o programa prevê a realização de uma pesquisa?
10.4 O que almejamos com o ATELIE?
SOBRE OS ORGANIZADORES E AUTORES
POSFÁCIO
APRESENTAÇÃO
Este livro surgiu como continuidade do interesse em unir publicações de professores de diferentes instituições, cursos e países. Na primeira iniciativa para coletar materiais com essas características, reunimos artigos de professores de dois países. Dessa organização surgiu o Better Together: Brasil, Portugal e formação de professores com o uso de tecnologias. Naquela ocasião, não pressupúnhamos que ocorreria uma continuidade dessas publicações. Isso foi no ano de 2018.
No novo ano letivo, em 2019, em contato com professores que haviam participado do primeiro livro, veio a ideia de continuar a publicação, mantendo o foco sobre o ensino em diferentes níveis e o uso de tecnologias voltadas para as salas de aula. Desta vez, a parceria de publicação ocorreu junto a colaborações da Espanha, e assim tivemos a oportunidade de colocar à disposição dos leitores o livro ao qual demos o título de Better Together: o uso de tecnologias digitais na educação do Brasil e da Espanha.
Ainda outro dia, enquanto organizávamos esta edição, lembramos de que nossa dificuldade maior em reunir professores de diferentes países, para essa troca de experiências, era o fuso horário que colocava os professores em diferentes ritmos, tanto diários quanto de períodos letivos e de férias. Até 2020, considerávamos que isso era um complicador.
Mas, mesmo assim, continuamos buscando contatos com outros países. Na sequência, enviamos e-mails, entramos em contato com pessoas em eventos, e com isso, formando uma rede de colaboração, conseguimos, com o apoio dos autores que participaram das edições anteriores, chegar ao total de quatro países participantes. Desse modo, pudemos contar com as colaborações de 26 professores, que trouxeram encaminhamentos de usos de tecnologias voltadas à educação, diretamente da Argentina, Colômbia, Espanha e do Brasil.
Dessa forma, com o intento de valorar desde já, apresentamos aos professores que conosco se encontram nesta tarefa de trazer ao leitor um novo Better Together, que a partir desta edição passa a ser numerado. Assim, com apoio desta rede de professores, passamos a ter o Better Together III: o uso de tecnologias digitais na Educação da Ibero-América. Isso foi possível posto que contamos com capítulos:
Da Argentina – de Julio Fabián Merlo e María del Carmen Langiano.
Da Colômbia – de Jorge Bentacur Aguirre; Yiny Paola Cárdenas Rodrigues e Andrei Steveen Moreno Rodriguez.
Da Espanha – de Gabriela Delord e Elisandra Chastel Francischini Vidrik.
Do Brasil – de Eliamar Ceresoli Rizzon; Luis Gabriel Favaretto Matté; Rafael Vinícius da Silva Bueno; Clarissa Coragem Ballejo; Marcelo Prado Amaral-Rosa; Vanda Leci Bueno Gautério; Janice Rubira Silva; Letícia Bispo Santos; Taianá Silva Pinheiro; Eurivalda Ribeiro dos Santos Santana; Caio Fabio dos Santos de Oliveira; Reinaldo Feio Lima; Thays Rodrigues Votto, Gabriela Braz Lucas, Pedro Barcarolo e Mauren Porciúncula.
Não poderíamos apresentar esta edição sem externar nossos agradecimentos a esses professores, pois esses capítulos foram produzidos ao longo do ano de 2020, o que significa ter sido construído em ambiente de pandemia. Embora conscientes de que a pandemia causada pelo coronavírus, agente causador do COVID-19, afeta as pessoas de diferentes modos, não sabemos ainda até quando o ano letivo, conduzido por meio de Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC), permanecerá. No entanto, sabemos do desafio assumido pelos professores para manter cada sala de aula, dentro do possível, funcionando.
As TDIC são tecnologias que inserem aquelas mais atuais, deixando de fora o uso de TV, mimeógrafo, por exemplo; por mais novas, entendemos smartphones e computadores conectados à Internet. Dentro desse cenário, as mesmas tecnologias que chamavam a atenção do leitor, apenas utilizadas como termos do título que abriu a reunião de artigos, para o primeiro Better Together – por entendermos a necessidade das trocas de experiências sobre esses usos em salas de aula –, tornaram-se as principais responsáveis pela possibilidade de manutenção das aulas, tanto na Argentina como na Colômbia, Espanha e Brasil, todos em situação comum de distanciamento social.
Esse cenário, naturalmente, marcou também a escrita de alguns dos capítulos deste livro. Com isso, oferecemos ao leitor atividades e situações de ensino que são apresentadas por esses professores, incluindo-se, nesses textos, situações de enfrentamento da pandemia, para a manutenção de aulas e cursos, tanto para alunos como professores da Educação Básica ao Ensino superior.
Gostaríamos de sinalizar que, quando a proposta do livro foi lançada entre os organizadores, não tínhamos qualquer ideia de que essa tarefa percorreria os espaços de salas de aula, que foram diretamente realizados por meio de uso de computadores e Internet. Curioso observar que essa imersão da sala de aula no uso de tecnologias dificultou a escrita dos capítulos por um lado, pois a adesão dos professores a certos recursos tornou o tempo de escrita dos capítulos ainda mais restrito. Como estamos em países diferentes, lidamos com fusos horários diversos, com diferentes períodos de férias e, até mesmo, com condições climáticas bem adversas. Cada professor que contribuiu com um capítulo lidou, ao mesmo tempo, com as suas turmas de discentes, na formação de professores, bem como, em alguns casos, com turmas de alunos de educação básica.
Embora esses países tenham realidades diferentes de condições de acesso e uso de computadores e Internet, em todos os capítulos que tratam da pandemia, como situação de fundo, podemos notar como muito bem sinalizaram Delord e Vidrik, autoras do Capítulo X: houve uma mudança brusca ‘da noite para o dia’ no ensino de todas as escolas e universidades do país, do modelo presencial ao modelo on-line. Mudança esta que ocorreu sem nenhum preparo, formação ou orientação pedagógica
. Mas, porque dar ênfase à pandemia se o Better Together III não tinha tal intenção? Aqui, nos valemos da intuição que deu vez ao empenho para que este livro se tornasse possível, pois foi contornando dificuldades, renovando cronogramas e mantendo o ânimo de todos os autores que conseguimos reunir estes capítulos que, acima de tudo, continuam a relatar o uso de tecnologias. Assim, do mesmo modo que em diferentes situações se unem para dar forma ao livro, se reúnem também iniciativas de modificação da sala de aula, não porque o professor é dado a enfrentar o novo
, imposto pela abertura de salas em google meet, zoom, grupos em WhatsApp, Facebook, entre outros, mas porque foi preciso acirrar esse uso não como opção, mas como único modo de não transformar o distanciamento social em verdadeiro isolamento.
Dessa maneira, o uso de tecnologias, diante do cenário acima exposto, possibilitou também aprender a utilizá-las para mantermos primeiro os vínculos pessoais e depois as aprendizagens dos conteúdos escolares e acadêmicos. Quer queira, quer não, o vínculo, o olhar, a fala foram os maiores impulsionadores do uso das redes mundiais, nesse último ano letivo, reiterando o que desde o primeiro livro temos afirmado: Juntos somos melhores!
No entanto, continuamos com a mesma metodologia de abordagem do tema, pois, nesta edição, convém notar que todos os artigos apresentados são inéditos e cotidianos, ou seja, cada autor realizou um recorte de suas atuais atividades para oferecer a sua contribuição nessa coletânea de textos, sempre mantendo presente o tema que caracteriza esta obra: o uso de tecnologias na educação. Diante disso, colocamos ao dispor dos leitores dez capítulos sobre os quais passamos a realizar uma breve exposição.
No Capítulo I, as autoras discorrem sobre as tecnologias digitais em tempos de pandemia, o que explicita este capítulo como a descrição de um cenário que, para além do uso de tecnologias em sala de aula, instituiu com esse uso nas casas de cada aluno e professor. Com tal interesse, a experiência vivida neste período é a abordagem que dá início e se conecta ao Capítulo II, no qual as autoras tratam da formação de futuros professores de Ciências, diretamente da Espanha, onde a situação vivida se dá no contexto de lockdown. As autoras descrevem as estratégias adotadas, nesse contexto, tratando desde os conteúdos específicos de uma aula de Ciências, os mapas de conteúdo, as sequências de atividades para ensinar investigando e, por fim, apresentam as reflexões de discentes sobre as aulas telemáticas.
No Capítulo III, os autores apresentam, a partir de aulas realizadas na Colômbia, uma discussão que acreditamos ser comum neste momento, em diferentes países, isso porque tratam de repensar sobre a prática pedagógica com o uso de recursos tecnológicos, a partir de algumas categorias, entre as quais se situa a reflexão sobre a educação mediada por tecnologias ser excludente ou não.
No Capítulo IV, o autor apresenta seu texto discorrendo sobre o contexto formativo da conexão Brasil-Portugal, em que pese a formação tecnológica para professores de Química. Nesse sentido, ao tratar da formação, o próximo capítulo, portanto, no Capítulo V, os autores trazem a formação de professores de matemática sob enfoque da relação dinâmica entre conteúdo, pedagogia e tecnologia. No início deste capítulo, descrevem estudantes atuais, acostumados a terem acesso rápido e constante às informações por meio de mecanismos de busca
(p. 65). É nesse sentido que tratam a necessária relação dinâmica, tônica deste capítulo.
No Capítulo VI, os autores tratam de identificações a partir de estradas da Argentina, apresentando descrições de vestígios arqueológicos, fazendo uma densa descrição sobre a necessidade de proteção do patrimônio para que os projetos educativos em educação formal tenham êxito. Nessa perspectiva, os autores fazem a relação entre a necessária presença arqueológica e a educação formal.
No Capítulo VII, os autores descrevem o uso de tecnologias digitais em aulas de apoio de matemática, oferecidas dentro do curso de pedagogia, a partir da formação inicial de professores no ensino fundamental – anos iniciais. Dando continuidade a essa temática, no Capítulo VIII, os autores apresentam também as preocupações com a formação de professores, e, nesse sentido, discorrem sobre um curso realizado para professores de educação básica. Esse curso partiu da iniciativa do Grupo de Pesquisa em Educação Matemática, Estatística e em Ciências (GPEMEC), localizado na Universidade Estadual de Santa Cruz – UESC (Ilhéus-BA-Brasil), a qual, dada a necessidade de distanciamento social, ofereceu um curso on-line para professores, tendo por base as fases do Ciclo Investigativo PPDAC (Problema, Planejamento, Dados, Análise e Conclusão).
No Capítulo IX, o autor tratou do uso de tecnologias considerando essa inserção na pesquisa em Educação Estatística (EE). Para desenvolver essa temática, o autor utilizou publicações do Grupo de Trabalho em Ensino de Estatística e Probabilidade (GT12), da Sociedade Brasileira de Educação Matemática (SBEM). Ainda, sobre a temática que tem por foco a Estatística, no Capítulo X, as autoras apresentam o Apoio Tecnológico para uma Educação Lúdica e Interativa de Estatística – ATELIE, o qual visa à construção e disponibilização de materiais pedagógicos, digitais e manipuláveis, tanto em canais do YouTube, como no Laboratório de Estudos Cognitivos e Tecnologias na Educação Estatística – LabEst, localizado na Universidade Federal do Rio Grande – FURG (RS – Brasil).
Dessa forma, colocamos ao dispor do leitor essas diferentes visões e situações