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Kuhn Na História, Filosofia E Sociologia Da Ciência
Kuhn Na História, Filosofia E Sociologia Da Ciência
Kuhn Na História, Filosofia E Sociologia Da Ciência
E-book51 páginas33 minutos

Kuhn Na História, Filosofia E Sociologia Da Ciência

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Sobre este e-book

Trata-se de um ensaio que visa contextualizar o trabalho epistemológico de Thomas Kuhn, a fim de apoiar a Educação em Ciências e em Matemática, por meio da valorização do contexto histórico e cultural da produção científica, fornecendo argumentos para a restrição a aspectos negativos do ensino, tais como a visão heroica das ciências, as quais não poderiam avançar sem o investimento cultural das sociedades ancestrais. Estas contribuem e contribuíram por milênios para a composição e estabilidade dos coletivos de pensamento, os quais dão publicidade e fiabilidade à produção acumulada de fatos, conceitos e métodos, chamada ciência. São apontados no ensaio os principais fundamentos da História, Filosofia e Sociologia do mais influente epistemólogo do século XX, bem como a posição dos seus principais críticos.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento26 de jan. de 2021
Kuhn Na História, Filosofia E Sociologia Da Ciência

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    Kuhn Na História, Filosofia E Sociologia Da Ciência - Aderlan Silverio E Joanez Aires

    Kuhn na História, Filosofia e Sociologia da Ciência

    Aderlan Silverio

    &

    Joanez Aires

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    2021

    ISBN  978-65-00-16610-1

    Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

    OEBPS/images/image0002.png

    Índices para catálogo sistemático:

    1. Filosofia : Epistemologia                121

    A verdade é que não descobrirás com facilidade outro alvo para proceder bem, se menosprezares o de proceder sabiamente

    (Platão, In Cármides, 173d)

    APRESENTAÇÃO

    Este ensaio tem como objetivo apresentar, em um contexto histórico, filosófico e social, os preceitos fundamentais da epistemologia de Thomas Kuhn, um dos mais influentes filósofos e historiadores da ciência.

    A ciência das ciências, a epistemologia, visa expor sem reducionismos, mas de maneira simplificada, enquanto obra de divulgação, os fundamentos da visão sociológica de ciência, que se consolidou na década de 1960, por meio da noção de paradigmas e revoluções científicas.

    Esse estilo de pensamento sociológico e histórico de ciência foi iniciado em 1927 por Ludwik Fleck, na escola polonesa de Filosofia da Medicina, e  consiste principalmente em reconhecer que são as comunidades especializadas que, em seu léxico e ritos profissionais, autorizam a defesa de determinados preceitos científicos, bem como obstaculizam outros, impedindo, ou promovendo, determinadas linhas de pesquisa, as quais orientam os fenômenos a serem estudados e as conclusões aceitáveis, ou não, para os procedimentos e métodos reconhecidos e validados por cada escola.

    O texto nasce como resultado de uma pesquisa de mestrado, desenvolvida em 2016, na Universidade Federal do Paraná – Programa de Pós-Graduação em Educação em ciências e em Matemática e que, em parte, segue aqui reescrito em linguagem mais acessível, a fim de tornar inteligível e menos obscuras as bases que levam à epistemologia socialmente orientada.

    Esperamos contribuir com uma visão simplificada sobre os principais aspectos da Filosofia e Sociologia da Ciência, bem como ressaltar a importância do conhecimento e difusão da História da Ciência para o seu ensino.

    Trata-se, por isso, de um ensaio produzido para apoiar a Educação em Ciências e em Matemática, por meio da valorização do contexto histórico e cultural da produção científica, fornecendo argumentos para a restrição de aspectos negativos do ensino, tais como a visão heroica, masculinizada e episódica de uma prática que é tão antiga quanto a humanidade e que não poderia avançar sem o investimento cultural de cada componente das sociedades ancestrais e futuras, as quais sutil e silenciosamente contribuem e contribuíram por milênios para a composição e estabilidade dos coletivos de pensamento, os quais dão publicidade e fiabilidade à produção acumulada de fatos, conceitos e métodos que chamamos de ciência.

    Um aspecto importante a refutar, a priori, é uma certa visão ingênua que se tem difundido acerca do relativismo científico. Há interpretações em voga de que, por ser um constructo social, o conhecimento científico é contingente e depende da perspectiva de quem o interpreta. Nada é mais longe da realidade e tão desrespeitoso para

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