Simulacro, Simula Si ... Eu
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Simulacro, Simula Si ... Eu - Katia Chirinhan Garrido
Prefácio
Neste mundo de final de século, pouca coisa restou para a literatura. A luta pela busca do sublime ou pela denúncia da condição humana no mundo moderno, deram lugar a uma literatura conformista, ou, então, pastiche e irônica consigo mesma.
Por outro lado, a literatura no pós-moderno sofre um destino cruel: tudo que ela sonhava no plano da utopia, ironicamente a realidade realizou, embora de uma forma pervertida. Diante da linguagem hiperbólica e agressiva dos escritores de vanguarda, a cultura visual dos meios de comunicação respondeu com mais loucura e sensacionalismo, linguagem esta que o mais dadaísta dos escritores jamais sonharia. Ao mesmo tempo, diante da busca utópica do sublime e da expressividade perfeita do Belo, as tecnologias responderam com as maravilhas da realidade virtual. Passárgada não precisa mais ser imaginada por um poeta, ela já está aqui, num capacete digital!
O que resta, então, para o escritor imaginar? Procurar alguma profundidade abaixo dessa superfície do cotidiano ou fazer a apologia do mundo atual?
Katia Chirinhan aceita este desafio. Seus poemas falam de um mundo fragmentário e fragmentado, superficial, opaco e sem sentido, seja histórico ou psicológico. Este mundo cujas tecnologias de comunicação e informação parecem que realizaram todas utopias, guarda segredos corrosivos, mas sempre contidos.
Aliás, os referenciais psicológicos e psicanalíticos citados nos poemas deste livro não procuram atribuir um sentido profundo aos estados emocionais. Limitam-se a descrever estados de choque, mal-estares ou perversões de um dia-a-dia superficial e ilusório.
A autora aceita o paradoxo pós-moderno do tempo para construir a sua poesia: o fragmentário se traduz em experiências que só têm sentido no presente (na intensificação do prazer ou da dor), sem conseguirem se somar, ou seja, sem conseguirem constituir um passado ou