Delicioso Desespero
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Delicioso Desespero - Carlos Dignez Aguilera
Move-se a mão que escreve e, tendo escrito, segue adiante. Nem toda a tua piedade ou o teu saber a atrairão de volta, para que risque sequer metade de uma linha. Nem todas as tuas lágrimas lavarão uma só de tuas palavras.
Omar Khayyam
Poeta persa do século XI
Prefácio
Suely Menezes
É muito instigante compartilhar o Delicioso Desespero de alguém que faz poesia como jeito de comunicar e desnudar seus sentimentos, que elege uma forma de expressão e se instala nos espaços de fragilidade e nos sofrimentos do outro em processo empático.
Quero reconhecer aquele que comunica profecias e faz poesia, além de ocupar um espaço físico, desenhando páginas de confissões, criando um diálogo com o mundo, com o entorno, com as pessoas em torno das quais transita.
Quero ser cúmplice daquele que se transmuda entre poderoso e atormentado, navegador e náufrago, escultor e amputado, que escreve poesia em qualquer tom ou formato, como condição natural de quem deseja somar e dividir emoções, pensamentos e sentimentos afinando laços, alargando afinidades, pactuando fraternidades.
Quero conhecer a trama de vida, de busca e de construção daquele que escreve poesia como composição harmoniosa de uma renda delicada, lindamente incompleta que em cada momento recebe um volteio de linha solta e acabada. Solta porque aponta e apronta emoções que vão apertar muitos outros nós e acabada porque de qualquer ângulo que se olha, o tecido faz sentido para o autor e para o leitor, em sintonia, em tessitura completa.
Quero exaltar a energia amorosa daquele que produz poesia de reconhecimento da magia da mulher que se movimenta como tentação, numa divina presença, ora nebulosa, ora tempestade, mas sempre adorável veneno que alimenta o amor que mata.
Quero conviver com esse poeta e sua força ao produzir emoções, revelando a alma, cunhando sua marca, seu jeito de postar, hospedando nos versos a sua singularidade, que acultura retalhos de amor, que reverencia que valoriza a mulher.
Quero propagar esse talento de fazer poesia, que revoluciona as referências estéticas, desatando velhos códigos, convulsionando os formatos ortodoxos de ver, de perceber, de sentir e de amar o outro.
Quero espionar o mundo daquele que faz poesia e consegue ver um novo tempo, numa cena nova, movida pela arribação antes da tormenta. Daquele que é capaz de construir novas manhãs, de parir beleza, como abortando a gestação traída.
Quero revelar seus traços amadurecidos, como se gestados viessem do poeta grávido, percorrendo o tempo de mutação que liberta os sentimentos e paixões, as revelações em direção ao mundo, percebido, bem vivido.
Quero dividir e multiplicar cada sentimento revelado, retratos dos retalhos de vida, trazendo o traçado, a arquitetura e a assinatura que o identifica como poeta, que revela em cada curva uma sensualidade penetrante, uma voluptuosidade ardente que impregna em tudo, a paixão do mundo a sua volta.
Essa sequência poética que Carlos Aguilera mais pariu do que produziu, aponta um fluxo sucessivo de ajustes, desnudando as frases que escorrem entre as