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Todas as mulheres em mim
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E-book73 páginas40 minutos

Todas as mulheres em mim

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Sobre este e-book

"Todas as mulheres em mim", de Celia Musilli, foi publicado originalmente, em 2010, pela Atrito Arte e Editora Kan, dentro do projeto Tríade. Nele, a autora assume múltiplas vozes abordando temas como o desejo, o amor, a ousadia de viver e se aventurar, com pausas de reflexão sobre a solidão e a morte.

"Todas as mulheres em mim" é um recorte humano a partir do feminino em que a escrita assume um papel confidencial de um diálogo interno que transborda para os leitores. O livro traça um roteiro de impressões dividido em três partes: Paisagens Interiores; Paisagens Exteriores e Outras Paisagens. Intimista, dá voz à Ana, Joana, Alice e outras personagens fictícias que funcionam como alter ego da autora.

O leitor desavisado é cooptado pela voz de suas personagens fictícias e levado para um passeio surrealista, num reino algo mágico, algo fantástico, para ser desbravado ali, dentro do seu livro.
IdiomaPortuguês
Editorae-galáxia
Data de lançamento13 de ago. de 2015
ISBN9788584740611
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    Todas as mulheres em mim - Célia Musilli

    Coleção Prato de Cerejas

    Copright @2015 by Célia Musilli

    Edição: Marisa Sevilha Rodrigues

    Capa: José Luiz da Silva

    Imagem: Izabel Demarchi

    Projeto Gráfico: José Luiz da Silva

    Revisão: Marisa Sevilha Rodrigues

    Coordenação de edição e projeto gráfico: Marisa Sevilha Rodrigues

    Editoração eletrônica: e-galáxia

    Taxi Blue Editora Ltda

    Rua Prof. José Horácio Meirelles Teixeira, 1129

    Conj. 133 – bloco 1

    Morumbi – São Paulo – SP - CEP.05630-130

    Tel. (011)37432276

    www.taxiblue.com.br

    Distribuição exclusiva desta obra em formato digital: e-galáxia

    www.e-galaxia.com.br

    Sumário

    Apresentação – Uma mulher no espelho

    Paisagens interiores

    Paisagens exteriores

    Os outros na paisagem

    Paisagem final

    Biografia

    APRESENTAÇÃO

    Uma mulher no espelho

    E atravessei estas perspectivas expressionistas no meu vestido preto como se fosse eu a criadora de tudo e de mim mesma, vestida de preto, apaixonada, chorando, caminhando pela cidade na terceira pessoa do singular, minha própria heroína... (Angela Carter / Flesh and the Mirror)

    Célia Musilli nos traz este instigante mergulho no feminino, tanto no que é ontológico quanto no que revela um intimismo avassalador, conseguindo a proeza de encantar com matizes, tanto vigorosos quanto delicados. Usando uma sutil ordenação inicia-se um périplo, que nos convida a flanar na fronteira eu/eu mesma e nos embates com o social e a natureza. Uma lucidez implacável consigo mesma e com os outros perpassa o todo, diante das inevitáveis dicotomias, das máscaras e do balé das energias. Viajamos assim por caminhos que passam dos primórdios da fala à geografia do silêncio, do arrebatamento pela arte ao amor devorador, dos ciclos inexoráveis e destinações cumpridas quando nos apaixonamos.

    Deliciosas pulsões íntimas pontuam o trajeto, sejam as de um deixar o mundo chegar, bastar-se, transbordar na simplicidade, especular sobre o desistir da existência e fantasiar animais dentro de si. Doçura, provocação...

    Inventar o próprio desdém, percorrer milhas em busca de si mesma. Intrigar-se em saber para onde se vai quando se dorme. Sonhos atirados pela janela, solidão alternativa, maturidade ladra, a nos roubar a inteireza! Permitir que o coração se exprima, respirar essências no deserto, permitir-se voos poéticos com Penélopes, Joanas y otras melancolias, uma borboleta azul procurando o panapaná. Flagrantes nos flagrando...

    Assim seduzidos, baby, curtir uma aventura e o risco de amar antes que o dia nos sufoque, antes dos embates entre o efêmero e o permanente. Despedir-se sem amarguras, perenidade perfilada ao generoso afeto. Há desertos no planeta, porém...

    Em pleno domínio de sabores e saberes, nos celebrando o renascimento junto à Heroína e a Princesa, minha maior amiga: eu mesma, minha maior inimiga: eu mesma. Ela nos brinda com cartas provocantes atiradas na mesa, reverter o imponderável encontro com o vazio, a dor de não saber o que se cozinha em fogo lento. Memórias e letras docilmente vestidas e despidas.

    Aventurar-se, criar a própria aventura... Estradas que só a ousada viajante avista. Costurar o lado de dentro com o lado de fora, harmonizar-se ao real, ainda que para tal seja preciso ludibriá-lo.

    Se em Camus, os êxtases estão envenenados pela ideia da morte e em nosso íntimo de Sísifos terminamos de algum modo encontrando motivos para encher nossos corações, em Celia Musilli, as alegrias, tristezas, feridas saradas ou abertas, esperanças, dores, solidões e imponderáveis deságuam num limbo onde tudo se recompõe, onde tudo se recicla. Resta

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