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A Rainha Da Praça Da Sé
A Rainha Da Praça Da Sé
A Rainha Da Praça Da Sé
E-book179 páginas2 horas

A Rainha Da Praça Da Sé

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Sobre este e-book

Trata-se de uma história comovente, um drama, onde uma jovem mãe se vê em situações desesperadoras desde o momento em que perde o seu marido e uma sucessão de fatos a levam a cidade de São Paulo e perde seu filho nas ruas. Em busca do filho ela torna-se uma moradora de rua e onde tudo acontece. Sua determinação e atitudes fazem dela uma heroína até o desenlace final. Os fatos estão situados no início dos anos noventa e nas ruas do centro da cidade de São Paulo, particularmente na Praça da Sé.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento15 de ago. de 2021
A Rainha Da Praça Da Sé

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    A Rainha Da Praça Da Sé - Emanuel Marcos Cruz E Prado

    A RAINHA DA PRAÇA DA SÉ

    DRAMA E ROMANCE

    1ª EDIÇÃO - 2021

    DEDICATÓRIA

    PARA

    COM UM ABRAÇO DO AUTOR EMANUEL PRADO

    LAGES, SC

    AO ACENDERMOS A LUZ ATÉ A MAIS NEGRA ESCURIDÃO SE EXTINGUE

    O AUTOR

    marcos 3

    EMANUEL MARCOS CRUZ E PRADO

    NASCEU EM LAGES/SC EM 09/11/56

    TC ENG /TU 79

    É AUTOR DOS SEGUINTES LIVROS:

    O BISPO – ROMANCE;

    O GARIMPEIRO – ROMANCE;

    O GARIMPEIRO EM INGLÊS, ESPANHOL,

    ITALIANO, FRANCÊS E CHINÊS.

    COMO ESCREVER UM ROMANCE;

    CONTOS CATARINENSES;

    LIVROS DE HISTÓRIA MILITAR E GERAL

    ENGENHARIA DE CONSTRUÇÃO DO EXERCITO;

    HOSPITAL INFANTIL SEARA DO BEM;

    1º BATALHÃO FERROVIÁRIO;

    OUTROS 10 LIVROS DOS

    BATALHÕES DE ENGENHARIA DE CONSTRUÇÃO

    PREFÁCIO

    Escrevi este livro a muito tempo, uns trinta anos. Foi um dos primeiros ensaios que fiz. Depois deste tempo já produzi mais de trinta obras e somente agora concluí este livro. Foi com muita satisfação que encontrei os manuscritos originais e tive que refazer quase tudo. Agora posso dizer que a missão está cumprida. Não poderia deixar de dar vida a esta obra.

    Trata-se de uma história comovente, um drama, onde uma jovem mãe se vê em situações desesperadoras desde o momento em que perde o seu marido e uma sucessão de fatos a levam a cidade de São Paulo e perde seu filho nas ruas.

    Em busca do filho ela torna-se uma moradora de rua e onde tudo acontece. Sua determinação e atitudes fazem dela uma heroína até o desenlace final.

    Os fatos estão situados no início dos anos noventa e nas ruas do centro da cidade de São Paulo, particularmente na Praça da Sé.

    Vale a pena acompanhar a história que possui narrativa diferenciada, onde os atores principais falam diretamente e o narrador junta todos os depoimentos e descreve os fatos como ele ouviu de cada um.

    Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta obra poderá ser reproduzida por qualquer forma e ou quaisquer meios eletrônicos ou mecânico, incluindo fotocópia ou gravação ou arquivada em qualquer sistema ou banco de dados sem permissão escrita do autor.

    Revisão de originais – capa – diagramação:

    EMANUEL MARCOS CRUZ E PRADO

    emanuelprado41@gmail.com

    www.clubedeautores.com.br

    TEL 49 991229505

    Prado Emanuel Marcos Cruz e

    A Rainha da Praça da Sé – romance travado nos anos 90 na cidade de São Paulo. Uma mãe perde seu filho na Praça da Sé e se obriga a permanecer na praça por longo tempo.

    ISBN – 978-65-00-29134-6

    1ª EDIÇÃO - 2021

    SUMÁRIO

    CAPÍTULO 1

    BRUNO

    GUERRA ENTRE QUADRILHAS

    Estou chocado, nos meus vinte e um anos de idade, nunca vi coisa igual. A violência tomou conta da cidade de São Paulo. Aliás, sempre tivemos violência e mortes, mas agora tornou-se insustentável.

    As quadrilhas de traficantes e de marginais estão aterrorizando as pessoas em todos os horários e locais.

    Eu, que estou cursando Jornalismo na faculdade e tenho que defender uma tese sobre este assunto, estou apavorado e com medo.

    Meu nome é Bruno, sou um produto da sociedade que viveu nas ruas quando criança, fui internado na FEBEM, fui adotado por um tempo, depois fugi e fui recuperado das ruas finalmente encontrar meu lar definitivo.

    Ainda procuro minhas raízes boas que ficaram escondidas de mim por um tempo e me ajudaram a não me tornar mais um marginal.

    Agradeço as pessoas que me acolheram e me deram abrigo e amor, mas preciso encontrar meu passado. Enquanto isso, vou me preparando para a vida.

    Lembro quando duas quadrilhas rivais se encontraram e foi o maior quebra-quebra da história da capital. Nesta época tinha sete anos de idade, mas já tinha noção do que acontecia, pois vivi nas ruas.

    Houve de tudo, tiroteio, pancadaria, incêndio e mortes. Ainda diziam que São Paulo tinha segurança.

    As pessoas diziam que uma quadrilha da zona leste veio até o centro de São Paulo e enfrentou a quadrilha da Praça da Sé, que domina toda a região central.

    Eram grupos fortemente armados que tinham suas atividades ligadas á prostituição, ao tráfico de drogas e ao jogo clandestino. Já a algum tempo vinham ocorrendo choques e encontros entre seus integrantes, sendo que alguns deles já apareceram mortos.

    Vou descrever a história da Praça da Sé, pois estou pesquisando o passado para saber do futuro.

    A Praça da Sé era um espaço público localizado no bairro da Sé, no distrito homônimo, no centro do município de São Paulo, no Brasil. É considerado o centro geográfico da cidade.

    Nela, localiza-se o monumento Marco Zero do município.

    A partir dele, contam-se as distâncias de todas as rodovias que partem de São Paulo, bem como a numeração das vias públicas da cidade.

    Considerada quase um sinônimo para o Centro Velho, a Praça da Sé é um dos espaços mais conhecidos da cidade e foi palco de muitos eventos importantes para a história do país. O nome deve-se ao fato de a praça ter-se desenvolvido em frente à Sé da capital paulista.

    Originalmente conhecida como o Largo da Sé, a praça desenvolveu-se a partir da construção, durante o período colonial, da Igreja Matriz do município, substituída pela atual Catedral Metropolitana de São Paulo no século XX e de uma série de edifícios ao seu redor.

    No início do século XX, porém, com a demolição de vários dos edifícios originais e as obras de embelezamento urbano e alterações no sistema viário, a praça transformou-se e assim permaneceu até a segunda metade do século XX.

    Além de marcos históricos, a praça apresenta intervenções artísticas.

    A atual praça é resultado de um projeto paisagístico conduzido na década de 1970 por um grupo de profissionais da Prefeitura de São Paulo.

    Na época, o Metrô de São Paulo estava construindo uma estação naquele local e era necessário demolir todo um quarteirão, fazendo com que fosse necessário repensar a concepção paisagística da praça.

    O grupo de arquitetos foi influenciado pelos projetos paisagísticos que estavam sendo feitos naquela época na Costa Oeste dos EUA, caracterizados por um geometrismo rigoroso e pelo domínio do terreno através de um jogo de patamares, espelhos d'água ou fontes e volumes prismáticos de terra.

    Estas características aparecem integralmente no projeto final, o que gerou críticas de alguns especialistas que vêem nos espelhos d'água e no tipo de vegetação utilizados um incentivo à permanência de população sem-teto no local.

    Agora vou relembrar os fatos daquela época, início da década de noventa.

    Desta vez foi mais intenso o conflito, o fato ocorrera depois da meia noite e houve tiroteio e pancadaria em várias ruas centrais da capital, principalmente nas boates e casas noturnas.

    Tudo aconteceu quando um integrante do Comando da Zona Leste mexeu com uma mulher numa boate da Avenida São João, não sabendo que era a principal chefe da área, conhecida como Rainha.

    A mulher, uma linda loira, nem bem havia chegado no local e foi assediada pelo homem, que tentou agarrá-la a força.

    Incontinente foi agredido pelos homens da segurança. Seguindo-se a isto, alguns de seus amigos foram em seu auxílio e começou uma pancadaria generalizada.

    As mulheres gritavam e fugiam por todas as saídas e os homens se defendiam com cadeiras e mesas, atacando com garrafas, copos e o que mais encontravam pela frente.

    Por fim os visitantes foram colocados para fora, mas juraram que voltariam para se vingarem.

    Enquanto eles foram buscar reforços, outros integrantes da quadrilha do centro foram deslocados para o local e ficaram esperando a chegada do bando rival, desta vez armados de revolveres e pistolas.

    Havia também outras armas mais potentes.

    Duas horas depois começou a pancadaria, que virou tiroteio e destruição.

    Vários focos de incêndio clarearam a madrugada.

    Cada bando contava com mais de cinquenta integrantes que depois de destruírem a primeira casa, saíam em bandos para as outras boates da quadrilha rival.

    Assim, um rastro de destruição foi tomando conta das ruas. O saldo foi muitos feridos, alguns mortos e muita destruição.

    A cidade de São Paulo estava agitada.

    Sentia-se um clima de tensão nas ruas, que geralmente eram calmas, mas, de repente parecia despertar de um transe.

    Muitas notícias vinculavam no dia seguinte, destaco entre elas:

    O jornal O Globo noticiou que a guerra entre bandidos e policia em São Paulo tem origem por disputa de território de jogos de azar, entre eles Bicho e Caça Niqueis, a informação recebida por este espaço é bem diferente.

    Fonte muito bem informada, alega que a eficiente ação policial paulista estaria impedindo a entrada de toneladas de drogas em São Paulo, numa ação silenciosa e bem executada nas estradas de acesso ao Estado.

    O crime organizado cada vez mais fazia suas vítimas e infiltrava-se no seio da sociedade.

    Como resultado, os criminosos trabalham com pouca mercadoria, diminuindo o giro de dinheiro, inviabilizando que outros crimes sejam financiados, além de faltar grana também para o pagamento semanal de propinas.

    Esse estado de tensão teria, segundo o relatado, gerado o contragolpe da bandidagem, que estaria sendo auxiliada, em armamentos e informações, por gente que se sentiu prejudicada com a queda dos rendimentos.

    A única alternativa da polícia era combater diariamente os criminosos, que, acuados, tendiam a esmorecer, perante o poder do Estado.

    Coube a

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