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O Astronauta do Século XXX. Uma Viagem Através do Espaço-Tempo (Coleção Scifi 21)
O Astronauta do Século XXX. Uma Viagem Através do Espaço-Tempo (Coleção Scifi 21)
O Astronauta do Século XXX. Uma Viagem Através do Espaço-Tempo (Coleção Scifi 21)
E-book66 páginas51 minutos

O Astronauta do Século XXX. Uma Viagem Através do Espaço-Tempo (Coleção Scifi 21)

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Sobre este e-book

Produzida e publicada pela Mafra Editions, editora com sede em Joinville/SC, 'O Astronauta do Século XXX. Uma Viagem Através do Espaço-Tempo' é uma obra clássica da ficção científica que já conquistou milhares de leitores no Brasil!Jane, inicialmente cética, se espanta ao descobrir que é real o que ela acaba de presenciar: a queda, próxima à sua casa, de uma espaçonave vinda do século XXX. Dentro da nave há um passageiro: o astronauta chamado Helaman, que aparentemente parece ter vindo do próprio planeta Terra, mas de uma dimensão ou época diferente. Enquanto fica hospedado na casa de Jane, até que conserte sua nave, Helaman relata que precisa encontrar suas cápsulas perdidas durante a queda, essas cápsulas comportam microrganismos que podem ser nocivos aos seres humanos do século XXI. Jane decide então, ao lado de seu melhor amigo Eric, ajudar o astronauta do século XXX na busca pelas cápsulas. Ambos ficarão fascinados com os relatos de Helaman sobre o futuro, ao mesmo tempo que algo novo pode desabrochar no coração de Jane.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento26 de fev. de 2023
ISBN9781526067869
O Astronauta do Século XXX. Uma Viagem Através do Espaço-Tempo (Coleção Scifi 21)

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    O Astronauta do Século XXX. Uma Viagem Através do Espaço-Tempo (Coleção Scifi 21) - Jamila Mafra

    No ano 3000 d.C. o planeta Terra já estava incrivelmente modificado, o espaço aéreo era dominado por carros espaciais, que voavam livremente pelo céu com risco de impacto quase zero. Os dispositivos sincronizadores de espaços vazios dos átomos dos corpos eram acionados exatamente no momento de uma provável colisão, evitando que chocassem. Os carros e passageiros atravessavam-se, como fantasmas atravessam paredes.

    As espaçonaves exploravam o universo na velocidade da luz, o retardamento do envelhecimento pelo milagre da reprogramação genética através de nanorrobôs e outros milagres da tecnologia avançada faziam parte do século 30. Nem só de tecnologia mecânica e artificial vive um ser mortal. Nem tudo são flores. Aliás, flores naquele tempo só mesmo as holográficas ou as escassamente produzidas em laboratório.

    Plantas e animais eram tão raros que só estavam disponíveis à população para serem vistos nos museus biológicos. Os alimentos eram cultivados em estufas e sintetizados, a alimentação era basicamente feita de pílulas vitamínicas, vegetais secos ou doses de injeções nanorrobóticas de nutrientes. Carne? Nem pensar. Não havia animais para serem mortos, só mesmo o sabor deles artificialmente colocado nas pílulas alimentares.

    A sociedade que surgiu após a anterior, que havia extinguido quase 100% das espécies animais, vegetais e toda a biodiversidade, se tornou vegana, pois um animal vivo, como um boi, por exemplo, era admirado como se fosse um ser de outro mundo. Assim como antes dito, era exposto e visitado em um museu biológico. Nada ilógico, afinal, só depois da escassez total de recursos naturais aquela geração de humanos aprendeu que toda espécie de ser vivo tem o mesmo valor, um valor incomensurável.

    A devastação não foi pequena. Quem sobrou para contar a história teve que se adaptar e encontrar meios de sobrevivência. A ciência nesse ponto ajudou muito os poucos milhões de seres humanos restantes no planeta. Materiais genéticos e sementes armazenados em laboratórios subterrâneos nos séculos 20, 21 e 22 ajudaram a salvar a humanidade da extinção e da fome.

    As moradias eram basicamente altos e imensos prédios, prateados, dourados, a maioria com tonalidade metálica. A economia girava em torno de créditos monetários virtuais, que eram adquiridos em jornadas de trabalho com duração de três a cinco horas por noite.

    O planeta Terra vivia seu auge de evolução tecnológica e a tendência era de que não havia mais nada de novo a ser inventado, nem a ser oferecido aos seus consumidores no que diz respeito a produtos e bens diversos. A exceção era as informações sobre os mistérios contidos além do infinito espaço-tempo, que ainda precisavam ser desvendados.

    Todos tinham tudo: casa, comida, trabalho, acesso ao conhecimento. Não havia motivos para haver desigualdades sociais, a não ser pelo fato de nem todos poderem ser astronautas, devido à falta de capacidades físicas e psicológicas exigidas para suportar as travessias solitárias em buracos de minhoca e buracos negros, além de não poderem enfrentar os imprevistos e situações inesperadas que poderiam ocorrer durante as longas viagens intergalácticas.

    Com o auxílio das tecnologias, uma boa parte dos humanos desenvolveu habilidades psíquicas especiais, antes consideradas paranormais, mas que enfim acabaram sendo cientificamente declaradas como parte dos sentidos e natureza humanos, tais como a telecomunicação através do pensamento, o teletransporte de objetos e a manipulação das probabilidades quânticas de acontecimentos através do pensamento ou de computadores atômicos que calculam exatamente as consequências mais prováveis de cada escolha humana. Era a chamada premonição científica.

    Helaman, o mais jovem astronauta do Centro de Exploração Intergaláctica e Viagem Espaço-temporal, preparava-se para mais uma de suas viagens interplanetárias. Ele contava com seus vinte anos de idade. Treinava desde os dez anos. Sua capacidade para realizar viagens longas pelos confins do universo foi reconhecida desde seu nascimento.

    Dessa vez ele faria mais um daqueles testes de praxe com microrganismos em um planeta desabitado. Seus olhos verdes cor de cristal, cor esta escolhida por seus pais, revelavam a perfeição genética manifestada nas gestações artificiais que aconteciam em incubadoras chamadas de vitro gerador/gestacional de humanos.

    O astronauta entrou em sua espaçonave individual, acelerou aos poucos, até atingir a velocidade de 300.000 km/s (trezentos mil quilômetros por segundo).

    Eric Theo, 16 anos de idade, dedicado aos estudos, era o nerd da escola e filho do general Arthur Dexter, o mais influente da cidade. Em certa ocasião, depois do almoço, Eric se jogou no sofá da

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