Encontre milhões de e-books, audiobooks e muito mais com um período de teste gratuito

Apenas $11.99/mês após o término do seu período de teste gratuito. Cancele a qualquer momento.

Formação Em Psicologia E População Em Situação De Rua: Saberes E Fazeres Em Salvador E São Paulo
Formação Em Psicologia E População Em Situação De Rua: Saberes E Fazeres Em Salvador E São Paulo
Formação Em Psicologia E População Em Situação De Rua: Saberes E Fazeres Em Salvador E São Paulo
E-book275 páginas2 horas

Formação Em Psicologia E População Em Situação De Rua: Saberes E Fazeres Em Salvador E São Paulo

Nota: 0 de 5 estrelas

()

Ler a amostra

Sobre este e-book

A formação em Psicologia, hoje, é amplamente atravessada pelas questões que envolvem a luta por Direitos Humanos (DH) e Políticas Públicas (PP) que efetivamente atendam às necessidades da população brasileira. Contudo, isto se dá pelo reconhecimento de que partimos, historicamente, de uma Psicologia endurecida, forjada na Ditadura Civil-Militar Brasileira, pouco afeita às questões mais progressistas. É do lugar de uma reparação histórica ante os eventos de nosso passado que, portanto, estamos a falar. Paralelamente, os estudos sobre a questão da raça e da saúde no Brasil também fazem provocações à Psicologia, quando compreendem o lugar da antropometria e da frenologia no Brasil e no pensamento psicológico primordial sobre tais questões, em que o negro fora constituído como sujeito “naturalmente degenerescente”, “tendente à criminalidade e à loucura”, sendo necessário “limpar o gene nacional” – todas expressões dos ditos estudos do racismo científico dos séculos XIX e XX em nosso país. Estes pensamentos criaram a base de projetos jurídico-institucionais nacionais, por exemplo, voltados ao encarceramento, à exclusão e à marginalização da população negra: criminalizou-se a capoeira, o samba, as “feitiçarias” (nome pejorativo dado às religiões de matriz africana), a “vadiagem”, etc. Isto resultou em processos como o encarceramento em massa da população negra – nas prisões, mas também nos manicômios – e ao seu deslocamento compulsório para o espaço das ruas, seja na expressão de ocupações, seja na expressão do “viver na rua” propriamente dito. Logo, com tais afirmações, queremos postular duas coisas que são pilares para o que se verá nesta obra: (1º) a base de formação da população em situação de rua brasileira é total e absolutamente racializada; (2º) o pensamento psicológico nacional produzido no século XX produziu e/ou colaborou com tal formação, o que nos coloca o compromisso irrevogável de, desta forma, debruçarmo-nos na produção de saberes e fazeres psicológicos críticos, contemporâneos e contextualizados com as necessidades históricas e atuais de nosso povo. Pensar a Psicologia atenta e preparada para a atuação com a população em situação de rua, então, configurar-se-á como um dever ético-político em nossa profissão. Com a pandemia do novo coronavírus, isto se destaca ainda mais. Se tomarmos a cidade de São Paulo como exemplo analítico, veremos que, em pesquisa produzida pela Prefeitura, em 2020, constatou-se que os homens constituem 85% das pessoas em situação de rua na capital paulista; e, deste total, 70% são pessoas negras. Desta forma, o homem negro, com média de 31 a 49 anos, é o perfil principal da pessoa em situação de rua neste cenário, que é constituído por um total de 24.344 pessoas nestas condições, 60% superior ao identificado em 2015, contingente que é 32% superior ao previsto pela Prefeitura para o período. Já no Rio de Janeiro, que também tomaremos como exemplo, por ter sido a única capital a produzir dados sobre esta questão durante a pandemia, em 2021, veremos que 31% das pessoas identificadas estão em situação de rua há menos de um ano, sendo 64% destes por perda de trabalho, moradia ou renda; portanto, durante a pandemia do novo coronavírus. Isso representa um aumento de 20% do contingente, em um intervalo de 1 ano e 3 meses, e deve servir como um alerta de que esta questão, inequivocamente, se tornará mais agravada ao longo dos próximos anos, e demandará da sociedade, e das diferentes profissões da saúde, a capacidade de lidar com a problemática em tela de maneira eficaz, eficiente, efetiva e contextualizada histórica e contemporaneamente com a sociedade brasileira. E o que tudo isso provoca à Psicologia? A necessidade de pensar, profissional e academicamente sobre o tema; a capacidade de atuar na área, de forma crítica e atenta a estas variáveis; a observação de que o cuidado à população em situação de rua, quando pensamos estas questões no bojo dos DH e das PP, tem algo de sui generis, pelo (des)lu
IdiomaPortuguês
Data de lançamento4 de jan. de 2022
Formação Em Psicologia E População Em Situação De Rua: Saberes E Fazeres Em Salvador E São Paulo

Relacionado a Formação Em Psicologia E População Em Situação De Rua

Ebooks relacionados

Psicologia para você

Visualizar mais

Artigos relacionados

Avaliações de Formação Em Psicologia E População Em Situação De Rua

Nota: 0 de 5 estrelas
0 notas

0 avaliação0 avaliação

O que você achou?

Toque para dar uma nota

A avaliação deve ter pelo menos 10 palavras

    Pré-visualização do livro

    Formação Em Psicologia E População Em Situação De Rua - Renan Vieira De Santana Rocha (organizador)

    Image 1Image 2Image 3Image 4Image 5Image 6Image 7Image 8Image 9

    FORMAÇÃO EM PSICOLOGIA E

    POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA

    Saberes e fazeres em Salvador e São Paulo

    RENAN VIEIRA DE SANTANA ROCHA

    RENAN VIEIRA

    (organizador)

    DE SANTANA ROCHA

    (organizador)

    2021

    Image 10

    FORMAÇÃO EM PSICOLOGIA E POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA: SABERES E FAZERES EM SALVADOR E SÃO PAULO

    FORMAÇÃO EM PSICOLOGIA E

    POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA

    Saberes e fazeres em Salvador e São Paulo

    UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA – UFRR

    1

    FORMAÇÃO EM PSICOLOGIA E POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA: SABERES E FAZERES EM SALVADOR E SÃO PAULO

    EDITORA DA UFRR

    Diretor da EDUFRR:

    Fábio Almeida de Carvalho

    CONSELHO EDITORIAL

    Reitor

    José Geraldo Ticianeli

    Alcir Gursen de Miranda

    Anderson dos Santos Paiva

    Bianca Jorge Sequeira Costa

    Fabio Luiz de Arruda Herrig

    Vice-Reitor

    Georgia Patrícia Ferko da Silva

    Guido Nunes Lopes

    Silvestre Lopes da Nóbrega

    José Ivanildo de Lima

    José Manuel Flores Lopes

    Luiza Câmara Beserra Neta

    Núbia Abrantes Gomes

    Rafael Assumpção Rocha

    Rickson Rios Figueira

    Rileuda de Sena Rebouças

    A Editora da UFRR é filiada à:

    2

    Image 11Image 12

    FORMAÇÃO EM PSICOLOGIA E POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA: SABERES E FAZERES EM SALVADOR E SÃO PAULO

    FORMAÇÃO EM PSICOLOGIA E

    POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA

    Saberes e fazeres em Salvador e São Paulo

    RENAN VIEIRA DE SANTANA ROCHA

    (organizador)

    BOA VISTA/RR

    2022

    3

    Image 13Image 14

    FORMAÇÃO EM PSICOLOGIA E POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA: SABERES E FAZERES EM SALVADOR E SÃO PAULO

    Editora IOLE

    Todos os direitos reservados.

    A reprodução não autorizada desta publicação, no todo ou em parte, constitui violação dos direitos autorais (Lei n. 9.610/1998) é crime estabelecido pelo artigo 184 do Código Penal.

    EXPEDIENTE

    Revisão

    Conselho Editorial

    Elói Martins Senhoras

    Abigail Pascoal dos Santos

    Francisleile Lima Nascimento

    Charles Pennaforte

    Claudete de Castro Silva Vitte

    Capa

    Elói Martins Senhoras

    Abinadabe Pascoal dos Santos

    Fabiano de Araújo Moreira

    Elói Martins Senhoras

    Julio Burdman

    Marcos Antônio Fávaro Martins

    Projeto Gráfico e

    Rozane Pereira Ignácio

    Diagramação

    Patrícia Nasser de Carvalho

    Elói Martins Senhoras

    Simone Rodrigues Batista Mendes

    Rita de Cássia de Oliveira Ferreira

    Vitor Stuart Gabriel de Pieri

    DADOS INTERNACIONAIS DE CATALOGAÇÃO-NA-PUBLICAÇÃO (CIP) Ro1 ROCHA, Renan Vieira de Santana (organizador).

    Formação em Psicologia e população em situação de rua: saberes e fazeres em Salvador e São Paulo.

    Boa Vista: Editora IOLE, 2022, 165 p.

    Série: Psicologia. Editor: Elói Martins Senhoras.

    ISBN: 978-65-996305-0-7

    https://doi.org/10.5281/zenodo.5716534

    1 - Psicologia. 2 - População em situação de rua. 3 - Salvador. 4 - São Paulo.

    I - Título. II - Rocha, Renan Vieira de Santana. III - Psicologia. IV - Série CDD – 150

    A exatidão das informaçõe

    s, conceitos e opiniões é

    de exclusiva responsabilidade dos autores.

    4

    Image 15Image 16

    FORMAÇÃO EM PSICOLOGIA E POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA: SABERES E FAZERES EM SALVADOR E SÃO PAULO

    EDITORIAL

    A editora IOLE tem o objetivo de divulgar a produção de trabalhos intelectuais que tenham qualidade e relevância social, científica ou didática em distintas áreas do conhecimento e direcionadas para um amplo público de leitores com diferentes interesses.

    As publicações da editora IOLE têm o intuito de trazerem contribuições para o avanço da reflexão e da práxis em diferentes áreas do pensamento e para a consolidação de uma comunidade de autores comprometida com a pluralidade do pensamento e com uma crescente institucionalização dos debates.

    O conteúdo produzido e divulgado neste livro é de inteira responsabilidade dos autores em termos de forma, correção e confiabilidade, não representando discurso oficial da editora IOLE, a qual é responsável exclusivamente pela editoração, publicação e divulgação da obra.

    Concebido para ser um material com alta capilarização para seu potencial público leitor, o presente livro da editora IOLE é publicado nos formatos impresso e eletrônico a fim de propiciar a democratização do conhecimento por meio do livre acesso e divulgação das obras.

    Prof. Dr. Elói Martins Senhoras

    (Editor Chefe)

    Copyright © Editora IOLE

    5

    202 2

    Image 17

    FORMAÇÃO EM PSICOLOGIA E POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA: SABERES E FAZERES EM SALVADOR E SÃO PAULO

    6

    Image 18Image 19

    FORMAÇÃO EM PSICOLOGIA E POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA: SABERES E FAZERES EM SALVADOR E SÃO PAULO

    SUMÁRIO

    INTRODUÇÃO│ 09

    CAPÍTULO 1│

    Diz em que Cidade que Você se Encaixa, Cidade Alta ou Cidade Baixa?: Gentrificação e a População em Situação de Rua de Salvador/BA 17

    CAPÍTULO 2│

    A Psicologia da Libertação e o Aquilombamento da População em Situação de Rua em Salvador/BA: Reflexões Através do Programa Corra pro Abraço 47

    CAPÍTULO 3│

    Psicologia Social Comunitária e Saúde da População em Situação de Rua: Vivências da Psicologia à Redução de Danos 67

    CAPÍTULO 4│

    Trabalho Psicossocial com Familiares de Pessoas em Situação de Rua: Uma Experiência em Psicologia Social Durante a Pandemia de COVID-19 89

    CAPÍTULO 5│

    Acolhimento a Trabalhadores de Serviço Especializado em Abordagem Social no Estado de São Paulo: Um Relato de Experiência na Formação em Psicologia 111

    CAPÍTULO 6│

    A Psicologia na Rua: Inquietações, Estereótipos e Desafios na Atuação Profissional com Pessoas em Situação de Rua 135

    SOBRE OS AUTORES│ 155

    7

    Image 20

    FORMAÇÃO EM PSICOLOGIA E POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA: SABERES E FAZERES EM SALVADOR E SÃO PAULO

    8

    Image 21

    FORMAÇÃO EM PSICOLOGIA E POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA: SABERES E FAZERES EM SALVADOR E SÃO PAULO

    INTRODUÇÃO

    9

    Image 22

    FORMAÇÃO EM PSICOLOGIA E POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA: SABERES E FAZERES EM SALVADOR E SÃO PAULO

    10

    Image 23

    FORMAÇÃO EM PSICOLOGIA E POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA: SABERES E FAZERES EM SALVADOR E SÃO PAULO

    INTRODUÇÃO

    Porque é essencial formarmos

    psicólogas/os atentas/os à população em situação de rua?

    A formação em Psicologia, hoje, é amplamente atravessada pelas questões que envolvem a luta por Direitos Humanos (DH) e Políticas Públicas (PP) que efetivamente atendam às necessidades da população brasileira. Contudo, isto se dá pelo reconhecimento de que partimos, historicamente, de uma Psicologia endurecida, forjada na Ditadura Civil-Militar Brasileira, pouco afeita às questões mais progressistas. É do lugar de uma reparação histórica ante os eventos de nosso passado que, portanto, estamos a falar.

    Paralelamente, os estudos sobre a questão da raça e da saúde no Brasil também fazem provocações à Psicologia, quando compreendem o lugar da antropometria e da frenologia no Brasil e no pensamento psicológico primordial sobre tais questões, em que o negro fora constituído como sujeito naturalmente degenerescente,

    tendente à criminalidade e à loucura, sendo necessário limpar o gene nacional – todas expressões dos ditos estudos do racismo científico dos séculos XIX e XX em nosso país. Estes pensamentos criaram a base de projetos jurídico-institucionais nacionais, por exemplo, voltados ao encarceramento, à exclusão e à marginalização da população negra: criminalizou-se a capoeira, o samba, as

    feitiçarias (nome pejorativo dado às religiões de matriz africana), a vadiagem, etc. Isto resultou em processos como o encarceramento em massa da população negra – nas prisões, mas também nos manicômios – e ao seu deslocamento compulsório para o espaço das ruas, seja na expressão de ocupações, seja na expressão do viver na rua propriamente dito.

    Logo, com tais afirmações, queremos postular duas coisas que são pilares para o que se verá nesta obra: (1º) a base de formação 11

    Image 24

    FORMAÇÃO EM PSICOLOGIA E POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA: SABERES E FAZERES EM SALVADOR E SÃO PAULO

    da população em situação de rua brasileira é total e absolutamente racializada; (2º) o pensamento psicológico nacional produzido no século XX produziu e/ou colaborou com tal formação, o que nos coloca o compromisso irrevogável de, desta forma, debruçarmo-nos na produção de saberes e fazeres psicológicos críticos, contemporâneos e contextualizados com as necessidades históricas e atuais de nosso povo. Pensar a Psicologia atenta e preparada para a atuação com a população em situação de rua, então, configurar-se-á como um dever ético-político em nossa profissão.

    Com a pandemia do novo coronavírus, isto se destaca ainda mais. Se tomarmos a cidade de São Paulo como exemplo analítico, veremos que, em pesquisa produzida pela Prefeitura, em 2020, constatou-se que os homens constituem 85% das pessoas em situação de rua na capital paulista; e, deste total, 70% são pessoas negras. Desta forma, o homem negro, com média de 31 a 49 anos, é o perfil principal da pessoa em situação de rua neste cenário, que é constituído por um total de 24.344 pessoas nestas condições, 60%

    superior ao identificado em 2015, contingente que é 32% superior ao previsto pela Prefeitura para o período. Já no Rio de Janeiro, que também tomaremos como exemplo, por ter sido a única capital a produzir dados sobre esta questão durante a pandemia, em 2021, veremos que 31% das pessoas identificadas estão em situação de rua há menos de um ano, sendo 64% destes por perda de trabalho, moradia ou renda; portanto, durante a pandemia do novo coronavírus. Isso representa um aumento de 20% do contingente, em um intervalo de 1 ano e 3 meses, e deve servir como um alerta de que esta questão, inequivocamente, se tornará mais agravada ao longo dos próximos anos, e demandará da sociedade, e das diferentes profissões da saúde, a capacidade de lidar com a problemática em tela de maneira eficaz, eficiente, efetiva e contextualizada histórica e contemporaneamente com a sociedade brasileira.

    12

    Image 25

    FORMAÇÃO EM PSICOLOGIA E POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA: SABERES E FAZERES EM SALVADOR E SÃO PAULO

    E o que tudo isso provoca à Psicologia? A necessidade de pensar, profissional e academicamente sobre o tema; a capacidade de atuar na área, de forma crítica e atenta a estas variáveis; a observação de que o cuidado à população em situação de rua, quando pensamos estas questões no bojo dos DH e das PP, tem algo de sui generis, pelo (des)lugar da população em situação de rua; e a urgente compreensão/constatação de que é impossível cuidar clinicamente de pessoas em situação de rua sem essa perspectiva crítica; lócus em que esta obra, simultaneamente, se justifica e se localiza.

    No primeiro capítulo da obra, de autoria de Souza Alves, Rocha e Rodrigues, vemos uma aguçada discussão sobre a formação da cidade de Salvador e sobre como esta formação produziu a população em situação de rua a partir das contradições inerentes ao processo de urbanização dos grandes centros urbanos, evidenciando, inclusive, os atuais processos de revitalização dos centros como justificativas para a continuada exclusão e marginalização das pessoas em situação de rua, expulsas dos centros para a direção das margens das cidades. Encontra coro na discussão presente no segundo capítulo da obra, de autoria de Paixão, Rocha e Rodrigues, em que se articula a discussão sobre o racismo estrutural como constituinte histórico da formação da população em situação de rua salvadorense e brasileira, e em que somos provocados, a partir dos estudos de Ignácio Martín-Baró, sobre como a conscientização e o aquilombamento desta população são importantes processos no sentido de sua libertação e da qualificação dos cuidados em Psicologia.

    Nos terceiro e quatro capítulos da obra, vemos essa discussão transpor-se, com maior intensidade, para as variáveis que a pandemia do novo coronavírus impuseram diante dos modos de cuidado, em Psicologia, à população em situação de rua e seus familiares. O texto

    Está gostando da amostra?
    Página 1 de 1