O Raciocínio Dos Pensamentos

De Cabral Veríssimo

O RACIOCÍNIO DOS PENSAMENTOS O raciocínio dos pensamentos compõe textos de uma forma agradável ao leitor, trazendo os significados do campo invisível ao visível, tomando a sua forma em corpo de texto, significativo, seja ele de quaisquer gêneros que for. Cada obra escrita é criação do seu criador, trazendo em si o aspecto de significados do sêmen da qual viera, retratando as emoções quentes ou frias em que, naquela hora inspirou o autor a produzi-la... Obviamente que uma só letra (poesia, artigo ou redação) venha representar totalmente o gênero do seu autor, mas representa inteiramente aquela inspiração criada, inteirando-a melhor ao próprio gênero de uma obra curta, enquanto que, já um romance de páginas extensas compõe o raciocínio do autor, parcialmente ou em totalidade. Na verdade, o raciocínio articula os pensamentos processando a inteligência que rege o mundo e suas necessidades, pois os pensamentos se efetivam através de toda sorte de comunicação para a formação intelectual da humanidade, mundialmente. Por outro lado, ele cria também coisas negativas e até malignas. MODOS DE PENSAMENTOS O pensamento é um modo de conhecimento (não intuitivo), dirigido à pessoa, ao passo que, tal e as reações implicadas no seu sentido. O pensamento percorre o espírito humano em diversos atos de apreensão e de tomada de posição (interrogação, duvidas etc.), afim de, no assentamento do juízo, compreender de forma definitiva ou, que julga ser definitivo, um objeto. O pensamento é capaz de passar da contemplação tranquila de um objeto (transição rítmica de um objeto) a apreensão do mesmo já numa forma de conhecimento: - No pensamento discursivo: a pessoa desenvolve o processamento e busca sempre de coisas novas. - E no pensamento reprodutivo: a pessoa desenvolve o processamento de entender, puramente em forma reprodutiva, organizada assim: uma verdade apresentada mediante a compreensão de suas relações lógicas, com verdades adquiridas noutra tempo. Finalizando: O pensamento criador é aquele, em que, a pessoa se manifesta livremente o seu modo de pensar independente, deixando o pensamento percorrer o seu espírito humano com a intuição e inspiração.

• Idioma: Português
• Editora: Clube de Autores
• Data de lançamento: 26 de jul. de 2018

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INTRODUÇÃO

O RACIOCÍNIO DOS PENSAMENTOS

O raciocínio dos pensamentos compõe textos de uma forma agradável ao

leitor, trazendo os significados do campo invisível ao visível, tomando a sua forma

em corpo de texto, significativo, seja ele de quaisquer gêneros que for.

Cada obra escrita é criação do seu criador, trazendo em si o aspecto de

significados do sêmem da qual viera, retratando as emoções quentes ou frias em que, naquela hora inspirou o autor a produzi-la...

Obviamente que uma só letra (poesia, artigo ou redação) venha representar

totalmente o gênero do seu autor, mas representa inteiramente aquela inspiração criada, inteirando-a melhor ao próprio gênero de uma obra curta, enquanto que, já

um romance de páginas extensas compõe o raciocínio do autor, parcialmente ou em totalidade.

Na verdade, o raciocínio articula os pensamentos processando a inteligência

que rege o mundo e suas necessidades, pois os pensamentos se efetivam através de

toda sorte de comunicação para a formação intelectual da humanidade,

mundialmente. Por outro lado, ele cria também coisas negativas e até malignas.

MODOS DE PENSAMENTOS

O pensamento é um modo de conhecimento (não intuitivo), dirigido à pessoa,

ao passo que, tal e as reações implicadas no seu sentido.

O pensamento percorre o espírito humano em diversos atos de apreensão e de

tomada de posição (interrogação, duvidas etc.), afim de, no assentamento do juízo,

compreender de forma definitiva ou, que julga ser definitivo, um objeto.

O pensamento é capaz de passar da contemplação tranquila de um objeto

(transição rítmica de um objeto) a apreensão do mesmo já numa forma de

conhecimento:

- No pensamento discursivo: a pessoa desenvolve o processamento e busca

sempre de coisas novas.

- E no pensamento reprodutivo: a pessoa desenvolve o processamento de

entender, puramente em forma reprodutiva, organizada assim: uma verdade

apresentada mediante a compreensão de suas relações lógicas, com verdades

adquiridas noutra tempo.

Finalizando: O pensamento criador é aquele, em que, a pessoa se manifesta

livremente o seu modo de pensar independente, deixando o pensamento percorrer o

seu espírito humano com a intuição e inspiração.

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001. MONSTROS E ANJOS

(Dedicado a Santos Dumont)

Suba ao horizonte se puder...

Olhai pela a janela de vossa alma, a imensidão...

Não há nada igual à criação de Deus: Nada mesmo!

Tudo é perfeito aos seus olhos – e subordinado ao seu poder,

Numa obediência tão linda e esplendida,

Que é impossível não ser admirada pelo os seres racionais,

Que ainda respira um pouco de vida pelo o ar que ele criara.

Suba num dos aviões: fruto da ciência instigada pelo o homem

Que buscou no mundo invisível da sabedoria

Algo visível e de grande valia, para evolucionar a humanidade.

Esses Monstros e Anjos subordinados aos homens

Voam inqueridos pelo o olhar do bem e do mal:

Dois olhares opostos, vigiados, mas não interrompidos,

Pois o livre arbítrio deixado por Deus, abrem as duas Alas...

Suba ao horizonte se puder...

Olhai pela a janela de sua alma, a imensidão...

Deus queira que tu subas num Anjo de passageiros,

Ou ainda num Anjo cargueiro, que procria a cogente evolução;

Pois essa foi a Santa intenção de Santo Dumont.

Contudo infelizmente, os homens macabros na oposição,

Fizeram os Monstros de caça com maldita articulação...

Existe tanta gente pobre que sonham em vencer a guerra

Dessa miséria absurda que faz na mesa faltar o pão.

No entanto há mente maligna que sonha com a destruição

Dessa guerra horrenda que nunca para em oscilação...

E os oito Monstros de guerra mais poderosos hoje, são:

1(F-22 Raptor); 2 (F-35 Light Ning II); 3 (T-50 PAK FA);

4(Su 472); 5 (Eurofighter Typhoon); 6(Su 37); 7(Gripen) e 8(Mig 35).

Os maiores Anjos da evolução atualmente são estes:

O maior Anjo de passageiros que existe é o 380;

E o maior Anjo de carga, em dimensão - O Antonov 225.

Que por sua vez é também maior que o de passageiros.

Suba ao horizonte num desses Anjos de passageiros,

Ou ainda, num Anjo cargueiro, que procria a cogente evolução;

Pois essa foi a Santa intenção de Santo Dumont. 06/07/2012.

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002. RETICÊNCIAS DA VOCAÇÃO

Encontrei nos astros, os rastros invisíveis,

E os adotei como sinais incríveis! ...

E aquilo que consigo colher dessa entranha,

Tão estranha e acessível!

Deixo-o escondido na reticência, subjetiva.

Talvez, não sejam esses astros convencionais,

Onde tantos metem a colher nos ingredientes

E misturam com aquilo que pressentem...

Mas, astros que Deus o põe na vocação,

Ou, até mesmo criado pela a própria mente.

Há mistérios dentro de nós

Que acredito que nunca foram desvendados

Num plano coletivo de especuladores,

Pois os portadores, de tais dádivas.

As esconde dentro dos seus temores...

Nem tudo se pode expor aos olhos alheios,

Porque a leiguice os recebem

Como se fosse vendaval de alheia...

Veneno nas veias...

Ou, malditos cálices que se bebem...

No entanto,

Para os portadores são apenas astros que congregam

Nos átrios da vocação, onde cada qual por si enxerga,

O prior de uma preparação divina e necessária

Para a procriação da espécie Artística.

003. RIOS URBANOS E HUMANOS

Os rios urbanos se arrastam por debaixo da terra,

E sabe lá Deus que enojada guerra, ali se aterra,

Nesses rolantes rios de água podre e contaminada.

Os rios se rastejam em túneis horríveis

Levando a sujeira das bestas humana

Que pensam serem incríveis!

Quando são farrapos podres, que só erram...

Acredito que a nossa existência já foi um erro!

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Porque Deus disse que havia se arrependido

De fazer o homem: Somos frutos do erro.

E daí para a frente Deus quis consertar a gente

Através das leis e dos profetas;

E por último a Graça do Senhor Jesus Cristo!

Mas o que estragou tudo foi o, Livre arbítrio.

Dentro da consciência humana há também um rio

Que rola com água podre e limpa misturada;

E aqui fora na vista urbana de uma cidade

Que é a nossa conduta para com a sociedade

São divulgadas por nós mesmo: o que há lá em baixo...

Ou lá dentro da nossa propriedade – Consciência.

Essas águas sujas,

Somente serão purificadas e boas para dar de beber,

Quando cada um de nós deixarmos se levar

Pelos os bons conselhos humanos,

Daqueles que realmente têm bons exemplos de Cidadãos

E convívios familiares a expor a sociedade:

E para a salvação de almas (Os exemplos espirituais).

004. O ÚLTIMO FURTO

O último furto antecedeu ao barulho da morte...

Pois aquele pobre garrote,

Morreu tentando levar o pertence alheio

De um materialista que tinha sangue ruim nas veias.

Um rapazinho de menor de idade, desarmado,

Tentou furtar um relógio de um padeiro.

Pois a porta do fundo da padaria estava aberta

Quando o rapazinho adentrou pensando ser esperto

Ao cobiçar um relógio de pouca valia,

E lhe custou à vida, enquanto:

Ao infeliz padeiro: Muitos anos de cadeia

Duas ações inconvenientes ouviram ali

Que não tinha necessidade do crime de morte,

Já que o pestinha estava desarmado:

Isso não se encaixaria a legitima defesa

De forma alguma! Meu Deus, que tolice,

A consciência humana estava sem rumo...

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Um corpo debaixo da terra e outro na Cadeia,

Porque jamais isso poderia deixá-lo impune:

O relógio ficara dependurado na padaria,

Simbolizando (Uma prisão e uma ossaria).

005. FEIRA LIVRE

O vento voa e chacoalha as barracas, diversas.

Os feirantes gritam – prendem as lonas

E se esquecem do gritante marketing

Que convidam a freguesia para comprar

As suas frutas diversificadas...

O vento derruba lonas e frutas para todo o lado...

Talvez esteja irritado

Com os gritos da rapaziada

Feirante,

Que antes gritava – no marketing berrante.

Parece grito de tocar boiadas

E não de chamar

A freguesia andante...

Deus que me livre de parar numa dessas barracas

De vendedor que grita – acho isso irritante.

Parece estar desprezando o nosso sentido, visão,

E nos chamando de surdos ao mesmo tempo:

Não sendo eu surdo e nem cego

Nunca pararei nessas bancas de gente gritona!

006. O IMATURO

O imaturo, mediante a visão do mundo,

Julga- se esperto – e que,

A visão dos outros, são uns absurdos!...

No entanto, o experiente vê nele:

Um cego de bengala, tropeçando em tudo.

E com o passar do tempo

A sua visão vai se abrindo para o mundo

E ele enxergando, o seu absurdo,

Que deixara na escuridão da ignorância.

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Falo de uma visão do mundo no dia-a-dia,

Porque ninguém é sábio, a saber, de tudo!

Cada qual tem o seu conhecimento e ignorância:

Uma bola preta, e outra branca por escudo.

Com a bola branca batemos nas outras

Conforme o jogo exige...

Mas com a bola preta nós ficamos,

Obviamente,

Perdidos no meio de tantas outras a cair,

Na caçapa lisa...

O conhecimento é uma bola branca e tão precisa,

Que ninguém sobrevive numa sociedade atual,

Que tanto nos explora e exige.

007. O FUGITIVO

Quando a trombeta soou o som tridente:

O fugitivo suou as axilas rapidamente,

E o resto lhe molhara fedorentamente...

O suor e o medo empurraram aquele fugitivo

Nas entranhas das matas,

Enquanto o som da trombeta se adentrava

A consciência subordinada dos soldados

Para capturar o soldado fujão...

Temeroso fujão das mortíferas patas:

Antes, das patas, do batalhão inimigo,

Mas agora, das patas da mesma incorporação.

No entanto,

Fora pego sem nenhuma chance de fuga,

Mas isso lhe foi a sua salvação, pois...

O tonto corria justamente para o lado oposto,

Onde estavam os inimigos com o chumbo-grosso.

008. VÊ SE ME OLHE...

Arrede o teu pé dessa poça d’água

E seque a tu’ alma dessa mágoa, tosca...

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Vê se me olhe e molhe... esta tua boca,

Na minha boca cheia d’água a desejar,

Esta tua boca seca e doce até que eu a trague...

Junto a minha boca molhada e louca...

Então a molharei com os meus beijos: milagre!

Beija-me com esta tua boca seca e quente

Que eu a ferverei com o meu úmido prazer

De tanto espera-la para esfria-la

Após o descanso... A pausa de cada prazer...

Não a quero reclamando, sua tonta...

Não vê que a gente se encanta

A um mesmo querer: Se quiseres?

Desde já, a gente apronta! ...

Arrede o teu pé dessa poça d’água,

Fossa molhada de saudades e mágoa,

De quem a deixou impiamente,

Para ser piedoso, urgentemente comigo;

Pois sabe que eu a amo loucamente

E a cuidarei com perfeita liga.

009. FRUTO DA ABOLIÇÃO DOS ESCRAVOS

Onde escorria a impiedade satânica,

Daqueles Senhores brancos,

Demônios escravocratas;

Hoje escorre a misericórdia, fora da lata...

As fazendas são moradas dos brancos que não são Santos,

Mas acatam as tais leis de direitos humanos:

Que ora as praticam forçados

Pelas Leis Legislativas, os encurralando...

E ora alçados pela a cidadania espontânea.

Verdade é! Que aquelas fazendas escravocratas,

Hoje tem cheiro de liberdades a toda os humanos

Que ganham o seu pão com o trabalho remunerado

E protegidos pelas Leis ortodoxas, longânime...

Foram muitas lutas políticas e sociais a nível abissal

Para quebrar a crueldade ancestral que escravizava

Os Negros, diretamente,

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E os brancos livres disfarçadamente,

Pois não havia leis para proteger os seus direitos.

Hoje em dia, tudo mudou: Há Leis que protege.

Contrastais descasos com os trabalhadores;

Conferindo os seus direitos pelo o suor empregado,

A cada uma das classes... E particular especulador...

Hoje em dia a liberdade é tanta

Que há patrão procurando vaga de empregado,

Porque a sua renda não está cobrindo a enxurrada

De despesas que lhe vem para proteger, os folgados...

010. FOLIÕES CARNAVALESCOS

Aqueles foliões fanáticos,

Entre mulheres nuas e fantásticas,

Se... Esticavam e se encolhiam

Feitos elásticos,

Dando o arroxo às medidas de suas gulas...

Para ajustar as expectativas

Do prazer dantesco, Carnavalesco,

Segundo a bula...

E que, todo o ano se realiza no mês casula.

Aqueles foliões fanáticos,

Entre mulheres nuas e fantásticas,

Aos que apreciam tais gulas...

São vistos como loucos e embeiceis

Ao olho da oposição que os esconjuram.

Ambos os lados estão certos,

Pois cada qual tem razão a cálculo incerto:

Cada qual defende aquilo que acredita

Ser bom e bendito ao seu livre arbítrio.

O importante é viver o caminho escolhido

Para estar bem consigo,

Porque ninguém estará bem, com todos:

A oposição sempre existirá como imediata inimiga.

O problema mais sério mesmo,

São as profecias da Bíblia Sagrada!

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Pois muita das vezes a pessoa se torna

Inimiga de Deus para estar bem consigo

E acaba-se numa embaralhada...

011. BOMBEIRINHOS NORDESTINOS

Encarapitados nas alimárias nordestinas,

Puxando aqueles corotes, pipas rolantes,

Segue as estradas desertas e secas,

Aqueles moleques - a todo o instante

A transportar água suja dos rios, distantes...

Aquela água insalubre, não potável,

Tem o compromisso de sustentar vidas:

Ela lava e cozinha,

E ainda mata a sede de vidas carentes.

Os nordestinos mirins num só vaivém

Transitam sobre as pedras de chão,

Onde as rachaduras estampam

Paralelepípedos de terra, em longa extensão.

Os moleques e os jegues são magricelos

E as pipas são roliças e velhas,

Por isso derruba água sem dar trela

Aos cuidados dos Bombeirinhos,

Que, sem ter outra saída se acostumaram.

A ver a vazão pelo o caminho...

Eles pedem a Deus, que molhe o imenso torrão...

E encha as cacimbas próximas de suas casas:

Somente assim terão folga da tal situação.

012. CAIS QUEBRADO

Sinceramente, a negligência ali era tão grande que,

Os navegantes tropeçavam no cais a ponto de cair:

Eram tábuas velhas remendadas com outras,

Para evitar a imersão de gente n’água,

Mas o tropeção pelas a emenda era inevitável!

Por isso, os tombos e calões nas testas enxotavam.

Os chifres que para brotar, já se preparavam...

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Uma moça bonita da testa quebrada

Queria porque queria sair comigo, naquela enrascada...

Nunca tinha visto tantas mulheres sozinhas

E velhos assanhados

Numa embarcação mirim

Dando apoio a malandragem:

Fui chamado de trouxa devido à minha fidelidade.

Hoje em dia, não querem contar mais ponto positivo,

Quando alguém zela pela a integridade

De ter uma consciência inteira:

É igual aquele velho cais quebrado e remendado.

013. SONHOS BERRANTES

Berra os meus sonhos...

Na circunstância de uma juventude

Que ainda não me passara

Apesar dos quarenta anos de vida

Que parece se encolher

Dentro de mim que sonha qual um menino,

Querendo vencer na vida,

Querendo se distanciar da morte, vindo...

Ela é certa! E eu incerto,

Dentro dos sonhos que sonho ainda

Que talvez não deem certo,

Nem tempo

Para sair de debaixo do cobertor

Deste meu projeto

De vencer e viver muito ainda! ...

Berra os meus sonhos...

Na circunstância de uma juventude

Que ainda não me passara

Dentro de uma consciência encolhida...

No entanto sou uma velha capivara

Que tenta fugir da velhice já erguida

Mirada rumo a minha vida

Para me jogar ao inevitável abismo: Morte.

014. OS OPOSTOS SE ATRAEM

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Quisera nos entender,

Por necessidades do matrimônio obeso,

Engordado de quatro filhos lindos!

Mas nem toda essa necessidade nos mudara,

Pois a necessidade é rara! Amamos os filhos!

Nunca quisemos nos separar do matrimônio

Para não bagunçar a cabeças dos quatro filhos:

Parece loucura esse sacrifício – mas valeu apena!

Hoje somos velhos e os filhos já criados:

Aquele desejo de ser feliz n’outra união se foi...

Qual a besta que vai ribanceira abaixo...

Fizemos novos encaixes – em novo alinhamento...

Confesso que, os opostos se atraem!

Quisera nos entender,

Por necessidades do matrimônio obeso,

E numa linha oposta os nossos anos de vida, rolaram.

015. APOLOGIA AO MÉDICO

Merecidamente! Recebeste esse Diploma de Doutorado:

Porque salvaste a vida de muitas e muitas pessoas até agora.

Quem te vê... jamais imagina o tamanho desempenho

Prestado à comunidade que está indo ladeira a baixo...

Quanta e quanta hora deparou com a morte

Querendo puxar para dentro do buraco do sono forte,

Alguma vida sem garra de subsistência.

E o importante era distraí-lo da ladeira para o buraco:

Segurando-o aqui em cima, com a sua experiência medica.

E medicamentos adequados.

Agora que já o têm as mãos, vamos comemorar a vitória!

E fazer desse momento uma Glória para os viventes

Que ama a sua vida e sete, vontade de viver.

Ouvindo estas palavras o Doutor chorou...

Pois havia emoção nas suas sensações de realização

Pela a conquista almejada e conseguida!

E também pelas as vidas que até ali havia salvado da morte.

E certamente, naquele momento feliz!

Havia se esquecido do salário que recebia,

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Que mais parecia - um trote!

016. LOUSAS DA EXISTÊNCIA

A cada caso na sua lousa... dizia-nos o velho Souza.

E assim a vida passou a se escrever na memória,

De outras, e minha pessoa,

Toda a história de sofrimentos e alegrias!

Tornei-me um Escritor por necessidade psicológica:

Era uma maneira de fazer uma psicoterapia

Para me aliviar de sofrimentos pertinentes;

E também para comemorar certa alegria vigente.

A cada caso na sua lousa... na lousa do tempo!

Cada texto retrata um tempo vivido;

E cada vivencia não escrita será tempo esquecido:

Mas as que se escreveram - Lousa da existência.

O morto se apaga para a vida - e os vivos esquecem

Até mesmo as suas coisas: quanto mais às coisas,

Dos amigos e familiares que morreram - Tudo fenece...

Por isso, a memória é uma lousa de arquivos apagados...

017. ARTISTAS DESATIVADOS

Uma nova posse de vida me deu o túnel escuro que passei,

Pois do lado de cá durmo e descanso da opressão do mundo:

Sim! O mundo é uma grande opressão contra alma da gente

Que quer e precisa viver feliz e coerente.

Ser Cantor a nível internacional: é um bem e um mal,

Que misturados às vezes faz o gosto de mel com fel...

Que no íntimo da alma a gente não sabe se mora

Numa mísera caverna ou, num luxuoso arranha-céu!

O sufoco da fama é às vezes o arder de elevadas chamas

De um fogo inexplicável - de deuses intoleráveis,

Fazendo asado de alma viva com a carne a se bater...

É um viver morrendo em mistérios, cheio de tramas! ...

Ser um ídolo é carregar um turbilhão de fãs nas costas,

Temeroso que as forças invertam e faça da minha força

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A presa de um arrastão tenebroso, onde ele se engrossa,

Tendo-me como mais um abjeto fútil com um destroço...

Quando os fãs nos tiram de suas miras - e nos leva...

São como um turbilhão (ventos justapostos):

Parece coisa combinada para nos quebrar em destroços

Flutuante nos ares maldosos de seus arrastões...

Ficamos destruídos e perdidos nos ares, em solidão;

Pois ficamos tão só e invisível com o desprezo coletivo,

Que os parece ser agora uma miragem facultativa,

Onde nos vê só quando querem matar saudades.

Os programas de televisão tentam nos resgatar aos fãs,

Mas o trabalho é tão indefinido e afã,

Que logo nos larga e empurram em carrinhos de roletas:

Ficamos como moleque tentando espaços nas ruas! ...

Rua da Amargura é o desativa mento de um artista,

Que trabalhou assiduamente para o sucesso profissional;

Para depois de uma carreira brilhante e reconhecida,

Ser jogado na rua qual um perturbador, patife!

018. RISOS E LÁGRIMAS

A vida se vai qual um riso esticado

E molhado de lágrimas...

Não sabemos qual dos dois é melhor

Para estabilizar a vida da gente.

Talvez precisassem dos dois sentimentos:

- O riso reluz qual luz dourada de raios de sol;

E as lágrimas transbordam água

Qual a cheia, de um lago fazendo o triste rol...

No entanto, nem sempre as lágrimas são de tristezas,

Pois existem as lágrimas dos amplos contentamentos...

E existem ainda os risos debochados do falso coração,

Que deseja a decadência de outrem à exortação...

A vida se vai

Qual um riso esticado e molhado de lágrimas:

Riremos e choraremos, ainda!

Por causas sérias – ou – por quase nada.

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019. VIBRAÇÕES DE SHOWS MUSICAIS

Denota-se em profundos sentimentos de uma alma observadora,

Mormente daqueles que viveram as experiências, montadoras:

De Shows artísticos e composições de engrenagens renovadoras

De vibrações musicais - as quais caíram no mundo inteiro.

Viver essa adrenalina nas veias do corpo é uma vitamina

Muito forte para o coração dos fãs e Artistas do meio.

Por isso, é bom ter certo equilíbrio, dimensionando a coisa...

Que faz bem de um lado e mal de outro.

Têm artista que se sentem mal quando idolatrado;

Porque sabe que a idolatria não é boa para nenhum dos lados:

Têm artista que trabalha comumente, porque nasceu para isso!

(Fazer e mostrar - exibindo-se para ser idolatrado).

Essa glória o enche de grandeza interior,

Fazendo-o se sentir o máximo: Um deus nomeia dos seus Fãs.

Outros nasceram para a simplicidade e temor a Deus;

No entanto o mundo o consagra devido a sua capacidade.

Ele se sente mal, mas precisa fazer o que gosta,

Que é cantar suas canções: um prazer da alma!

Mas tem que engolir a adrenalina das vibrações dos fãs,

Além das vibrações musicais em cima do palco que sonhou.

Obviamente, que isso desgasta a energia física e psicológica.

Do artista que quis ser aquilo que lhe coube por sorte...

Sorte de um lado e muito esforço de outro, para lhe concluir:

A vocação que Deus lhe deu - e mandou que a lapidasse! ...

020. NÓS SOMOS O SEU ANJO DE GUARDA

Quem foi esse que te roubou o direito de ser feliz?

Que te elevou as alturas dos sonhos de ser mulher,

Mas te penduraste em uns maquis de arranha-céus! ...

E agora se balança toda amedrontada

De alma enfurecida e amarrada...

Pois eu vim para te socorrer, mas você não acredita mais:

Acha que todos os homens são fúteis - banais!

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Oh, não leva a coisa tão serias assim: não fuja de mim!

Eu vim para te tirar dai de cima dessas atormenta

De ficar dependurada nuns maquis sem entretenimento.

Eu sou o seu Anjo de guarda: bombeiro de decisão!

Não vou deixar você aí dependurado poderá cair no chão:

Não te quero morta e nem amedrontada nessa tentação

De não ter mais o amor do teu sonho: pois eu cheguei!

Vamos descer daí e trocar essa roupa rasgada

De sonho que se estragou e não vale mais nada.

Quero te ver vestida de branca e toda adornada

Para uma nova vida de amor e compreensão!

Dê chance a você primeira e depois para mim:

Casaremos quando você quiser, enfim!

Eu sou o seu Anjo de guarda: bombeiro de decisão!

021. GENTE CARENTE

Quando eu crescer eu quero ser gente!

Gente que pode comprar e vender

Fazer e desfazer nos seus negócios como quiser...

Comprar roupa, alimento e moradia.

Para os filhos e mulher.

Quando eu crescer, não quero ser, miserável!

E nem homem pobre, mesmo que eu seja de bem.

Moralmente é um miserável - também,

Onde o povo se disfarça e sai de lado

Dando sinais a outrem que ele é um fracassado.

Quando eu crescer não basta ser grande na estatura

E ter que enfrentar essa ditadura

Que se esconde no poder aquisitivo de quem tem!

Quero ser um desses também!

Para ser ao menos o meu próprio ditador...

Homem pobre não tem qualquer valor;

Pois não pode ditar nem o seu próprio amor:

Os filhos choram as necessidades da vida:

E ele olha e olha... Chora e chora de alma exprimida

Sentindo-se o culpado pela a carência obtida.

022. O HOMEM E O MAR

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Ondas avolumadas se encapelam rusticamente,

Obstinadas a rumorejarem dia e noite:

Estrondos e açoites bagunçam com o mar...

Mas quem saiba seja estas coisas que avivam

A existência dele; e o prazer de gente a contemplá-lo.

O mar é Habitat de seres vivos marítimos de espécies...

E também, subsistência de vida do próprio planeta terra.

Ora, ora os seres humanos são terrestres malucos;

Que não cessam de se aprofundarem em suas buscas...

Buscam peixes, lagostas, baleias e tubarão...

Buscam caviar, bacalhau e sal de primeira...

Buscam petróleo, relíquias em toda sua extensão.

Buscam o lazer das praias - e turismo nos cruzeiros;

Onde belíssimo Navio zanza o tempo inteiro:

Os humanos se batem... ora, por lazer - ora por dinheiro:

São piores de que as ondas - que são águas bagunceiras

Ondas avolumadas se encapelam rusticamente,

Obstinadas a rumorejarem dia e noite, veemente.

Gente avolumada se bate indelicadamente,

Obstinado a viver e morrer - tão somente.

023. ISAURA, A GUARDA DE TRÂNSITO.

Súbito som de um apito me estremeceu a canela...

Quase que pus o veículo em cima de uma calçada

Abarrotada de gente inocente, a pervagar,

Confiante na direção dos estranhos motoristas.

Nem saberia eu dizer de onde me viera

Aquela sensação estranha de susto,

Por um simples apito de guarda,

Visto, de que eu estava legalmente com as Leis.

Estacionei a frente o veículo para olhar melhor

E analisar acerca daquele susto!... E ficara ainda pior:

Era um guarda feminino a me convocar,

Que parasse para lhe namorar, quais tempos atrás...

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O RACIOCÍNIO DOS PENSAMENTOS 17/522

E disse-lhe, que goro eu não podia, pois era casado!

Melhor ainda seu bobinho... disse-me aos ouvidos;

Pois precisa pegar uma carne nova e comer assada

Ou quem saiba um belo de um ensopado?...

O meu olhar e ouvido esbarrou-lhe; comovido!

Isaura estava linda como ninguém,

Ao término de horário no seu transito de rua:

E agora já me apitava querendo ficar nua.

E para não afligir as leis desse transito agitado:

Pus-me a cumprir a sua exigência de modo legal.

Era Isaura a mulher que eu sempre sonhava,

Por isso, naquele dia falhei com a Lei conjugal.

024. SEM BOLSO

Sem bolso subi a festa com a intuição caída...

Pois uma pessoa sem nada no bolso,

Pode se dizer, que é um festeiro destituído.

Aquilo me bagunçava a cabeça, enquanto ia...

Mas algo me empurrava com invisível magia...

Chegando ao endereço referido, senti alegria!

Uma menina doce de uns 19 anos de idade

Direcionara-se a mim a título de uma amizade

Que surgira no gabinete de um Velho, dentista.

Então a conversa ficara animadíssima e estável!

Acabamos por namorar e casarmos, imediatamente.

Naquele dia que eu estava sem bolso para a festa,

Foi o melhor dia da minha vida;

Porque tive amor no coração para dar a menina,

Que Deus a pôs, nos traçados do meu destino.

025. O PRECONCEITO RACIAL

Os preconceitos ainda subsistem quais soldados malignos

Que age individualmente, cada qual para si,

Mas interligados numa conspiração caótica

Que cada qual nem sabe ao certo de onde lhe vem à liga...

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O RACIOCÍNIO DOS PENSAMENTOS 18/522

Talvez venham transladadas das veias malignas, antepassadas:

Daqueles homens ruins que maltratava os escravos.

Os escravos sofreram - os Senhores os maltratavam,

Mas todos já morreram e não existem mais.

No entanto, A Lei de Abolição dos escravos permanece ativa.

Para que não se façam novos escravos: A Fábrica fechou!

Todavia os Racistas ainda se batem por aí para reabri-la...

Deus queira! Que esse desejo retroativo morra de vez.

Negros e encardidos olhares são esses!...

Escravocratas malignos em que escraviza vós mesmos,

Oh! Rebeldes pensadores...

Anarquistas de comportamento vosso para com a Sociedade.

Busque a vossa libertação dentro de vós mesmos...

E se não tiveres força: Busque-a nos átrios de Deus!

Sublime me e Sábio Criador do Universo

E de todas as cores, raças e línguas de gente: Seja uma também!

026. BOBAS PALAVRAS...

Bobas palavras, arqueológicas,

Sussurrava-lhes ao ouvido robótico...

Bobas palavras ao robô,

Preciosas palavras ao arqueólogo.

Júlia detestava ouvir aquilo que não acreditava;

E disfarçar já não dava mais,

Pois o seu ouvido já se enferrujava sem entender...

Arqueologia lhe era coisa de quem não tinha nada a fazer.

Valdo persistia a pôr a cabeça aquelas coisas,

Qual o evangelista tenta converter o Ateu.

Era uma briga de relação, argumentos:

Oh, Deus por que tanto sofrimento? Lamentava Julia.

Um dia se separaram, com pensamentos definitivos,

Devido as duas atormentas:

Ela porque não acreditava e ele pela a insistência.

No entanto depois se reconsideraram ao mesmo amor,

Sem as teorias arqueológicas: objeto direto da desunião.

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027. PÉS NO CHÃO

Quem adora o vazio do espaço,

Acaba qual uma garça

Solitária a revoar por sobre o mar...

Não preencherá o vazio da terra que pisa...

Porque se esbraseia aos ventos

Com suas asas de fogo: E no abaixar,

Mete o pico no mar a pescar o peixe,

Que acha.

A terra tem a sua consistência

Ainda que nela se propague a carência:

O mal e o bem não estão na terra pisada,

Mas em cada um de nós,

Industrializada,

Pelo o livre arbítrio...

Escolher isso ou aquilo?...eis aí a questão!

A gente escolhe um pouco de cada coisa

Para fazer o contrapeso

Em nossa vida cheia de ilusão.

Escolhemos, pois maior parte do bem.

Para que sejamos de equilíbrio benigno!

Cabeças nos ares e nos mares

Não fará bem a ninguém - só para a garça.

028. DESCULPAS EM ANEXOS

Ainda que eu fosse para sua terra morar

E falar o inglês influente,

De nada irá me adiantar.

Essa exigência que você me faz:

São pedras que me atira

Para me desconcertar.

Se eu quisesse, estudaria,

Venderia os meus bens e me mudaria

A Nova York,

E cantaria em Inglês...

Mas sei que isso não adiantaria

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Porque são desculpas

Que arranjou para me tira do seu caminho.

Se eu fizer tudo isso!...

Você arruma outras desculpas para impedir

Que eu entre no seu coração.

Então porque irei eu, me diz agora?

Entrar em Nova York e falar inglês,

Se você põe pedra na porta do teu coração.

029. UNIÃO SEM SEXO

Essa coisa só acontece comigo

Porque sonhei em ser moderno

E me encaixar nessa liga.

No entanto,

A mulher jovem e moderna que fui querer,

Não passa de uma dublê...

Que entra no lugar da minha grande mulher

Para tapar buraco de um amor falido;

E o pior disso tudo que ela nunca mais voltará,

Para fazer cenas de amor comigo.

Essa dublê está me custando mais caro

De que a mulher legitima:

Preciso sair fora dessa espertalhona

Que está me fazendo de vítima.

Essa coisa só acontece comigo

Porque sonhei em ser moderno

E me encaixar nessa liga de gente moderno

E isso é um perigo de limpar os bolsos

E depois cacarejar me chamando de bobo.

030. O JOGO DA VIDA

Embaralham o baralho... E entrega ao otário,

Faltando a carta mais importante para o jogo.

E o tal, sabendo usa outros meios.

Para se desviar da faltante carta...

No entanto o inocente peleja a ganhar

E não acha maneira de ser vencedor

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De forma alguma, para poder brilhar.

Fica então subestimado no seu Ego

De jogador perdedor...

Fazem ultrapassa com ele para perder

A rédea do vigente jogo - e ele perde!

E tudo isso apenas porque não conferiu,

Se as cartas estavam em sua ordem certa.

Vê se aí que o perdedor pagou pelo o erro

Do jogo de cartas provocado por alguém,

Que lhe compartilhava a vida com falsidades;

Pondo-o por um péssimo jogador, não o sendo.

Assim também é no jogo da vida, as surpresas;

Onde pagamos por erros ocultos vindo de alguém

De vida existente ou outros espíritos do mal:

Examine melhores as cartas que te punham a mesa...

031. PACTO COM O SENHOR JESUS

Do meu sangue fiz um cordão de aço

E usei-o para amarrar os sapatos de couro...

Os sapatos eram o tal calçado do evangelho,

E o cordão, o tal cadarço colhido do meu sangue,

Para entrelaçar pelos os pontos das palavras de Deus

E ajustá-la a minha alma descalçada.

Agora tenho calçado fortes, inquebráveis!

Feito do Sangue de Jesus Cristo

Justaposto ao meu próprio sangue,

Num só espírito, a saber: Espírito Santo.

Às vezes sofro e passo necessidades tantas!

Mas o direito de vencer o mundo me encanta

E faz permanecer nas coisas de seus interesses...

E não nas minhas, pois o humano está às avessas,

Quando faz as vontades carnais...

Peço a Deus força e poder para não ser um desses.

032. OS RUFOS

Rufos que apertam e desapertam as torneiras,

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Trabalham na hidráulica rotineira

Que sofisticam as necessidades aguaceiras...

Tudo e todos têm a sua função hospitaleira

De contribuir com a emergência na eira,

Que entre o caminho da vida, em feira,

Pede para ser levada de qualquer maneira

Para o socorro hospitaleiro.

Os rufos apertam e soltam – porcas e torneiras,

E foucinhos de gente mexeriqueira...

033. NADA DISSO, AMIGO!...

Nada disso!...

Seu cara de sanduíche...

Aonde se viu,

Botar os olhos assim

Nos bens alheios:

Vá lá para dentro,

Ao teu aposento

E botas os joelhos

No chão seco;

E seca a tua alma em lamentos...

Quando estiver seca

Qual o chão duro do seu quarto,

Quem saiba Deus te exalte:

Tirando de ti essa besta cobiça

De querer pôr as mãos em bens alheios.

034. ONTEM, HOJE E SEMPRE.

Ontem, hoje e sempre (houve, há e haverá)

As decepções ortodoxas ao habitat da espécie humana;

Pois nunca se ouviu falar,

Que alguém não se decepcionou com alguém,

Com algo ou consigo próprio,

Porque a vida é composta de uma mistura de coisas,

Que realiza e decepciona a pessoa;

E com certeza isso também se estende

Aos animais irracionais e até mesmo aos vegetais.

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A lei da natureza se corrói naturalmente em alguns sentidos,

Já que o tempo que passa transforma as coisas, meramente:

As rochas situadas junto ao mar se desgastam

Com as pancadas do mar e da chuva;

E aquelas que estão sobre a terra também

Sofrem os danos das chuvas e ventos...

E impactos de raios eletrizantes: no entanto,

Pior de que a natureza é ação humana

Que é devoradora na exploração que fazem assiduamente.

035. O PITO DA VOVÓ

Tira o pito dona Maria!

- Tiro não sô João!

- Olha que você tira!

- Tiro não!

Um dia essa Dona Maria

Se a convertes ao evangelho,

E não podia mais fumar o seu pito,

Mas fuma escondido.

E eu não sabendo disso, brincava:

Tira o pito dona Maria!

- Tiro não sô João!

- Olha que você tira!

- Tiro não! ...

Mas a Senhora agora é evangélica Dona Maria!

- Sim eu sou!

- E por que pita?

- Eu não pito mais Senhor João!

- Eu não disse que a senhora tirava!

- Tiro não, Sr. João! Digo da lembrança Sr. João.

Um dia vieram fazer uma oração para o Sr. Zé

Que era o seu marido e estava com uma enfermidade no pé:

Então entremeio os Cristão e o Velho Zé

Subia um clamor a Deus que o Libertasse do pé!

Mas a sua netinha de sete anos também clamava e dizia:

Oh, Senhor! Sara o pé do vovô e tira o pito da vovó....

036. O JORNALISTA DAS REMELAS

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O RACIOCÍNIO DOS PENSAMENTOS 24/522

Nada era tão belo! Quais os teus olhos, sem remelas.

Surpreendi-me na primeira noite de aconchego,

Pois à luz do dia, enxergava qual um morcego!...

Eu torcia bastante para que você lavasse logo

Aqueles olhos caóticos - irritantes!

Mas talvez quisesse me amar no escuro

Dos teus olhos remelentos

E soltando ventos...

Começou ali,

A primeira desnutrição do nosso casamento:

Para uma Jornalista como você

Foi o maior de todos os furos!...

Só que contra você!

Nada era tão belo! Quais os teus olhos, sem remelas.

Surpreendi-me na primeira noite de aconchego,

Pois a luz do dia enxergava qual um morcego!...

E o nosso amor logo se acabou,

Porque tinhas remelas em todo o seu viver.

037. O VELHO DA JANGADA

Ontem pus os pés numa jangada que fiz

E a pus rio abaixo...

No sistema,

Sacode esqueleto e quebre as águas,

Nos remos.

E tão logo que sai com a embarcação

Ganhei velocidade tamanha

Que passei por diversas montanhas;

Pois na descida todo Santo ajuda,

Mas para a subida... é Um Deus nos aguda!...

Nem assim, fui acudido!

Talvez eu tenha descido feito um capeta

E os Santos que me ajudaram

Haviam feito umas mutretas...

Para ferrar o velho da jangada.

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O RACIOCÍNIO DOS PENSAMENTOS 25/522

Pois tive que abandonar a embarcação

E tropeçar no chão - feito um velho cão...

A pedir socorro sem encontrar:

Quando cheguei a casa,

A velha não acreditara em mim

E queria pôr um fim, no casamento.

038. NÍVEIS SOCIAIS

Em esplendido berço de ouro:

Nasceram,

O Ilustre cidadão do Capitalismo!

Seguidos...

De Nomes tradicionais,

Direitos de grandes estudos,

Viagens internacionais,

Confortos maciços e muito mais!...

Pisar nos humildes,

E esconder os crimes nas abas do chapéu;

Comer carne de primeira

E pão com mel:

Beber uísque, Vinho, leite e chá - e comemorar,

A derrota dos fracos...

Pois todo o pobre é um deles... eu sou!

E estou cansado de levar, o pé no saco!

039. O CASAMENTO DA PROFECIA

Um profeta me falou uma vez,

Acerca de casamento, dizendo:

- Que aquela que haveria de ser a minha mulher,

Logo seria discernida por mim,

Pois bastaria um só olhar dela que eu me derreteria...

Acho que não discerni até hoje

Se a minha mulher me ama de verdade...

Pois a coitada já está cansada de me falar

Da sua paixão inesgotável! Mas...

Onde está aquele olhar iluminado de amor

Em que, o profeta me falara?...

A minha mulher é totalmente cega!...

Ou sou eu, que infelizmente não enxergo.

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O RACIOCÍNIO DOS PENSAMENTOS 26/522

Um profeta me falou uma vez,

Acerca de casamento, dizendo:

- Que aquela que haveria de ser a minha mulher,

Logo seria discernida por mim...

- Éramos três cegos: O profeta, a mulher e eu.

040. O JOVEM QUE FOI PARA A GUERRA

Só mais uma vez irei te olhar com olhos de paixão!

Porque se haverá outras vezes, sei não!...

Os meus dias estão contados na mira do canhão;

Fui convocado para ir à guerra:

Querem me tirar da terra,

Dos viventes velhos e vingativos!

Pois fazem o angu... arranjam brigas feias!

E convocam os seus jovens

Para se matarem

Quais aranhas em teias - quando botam fogo!

Nesse caso: é aranha com aranha,

A coisa é feia.

Deixa-me te amar só mais uma vez:

Levarei a tua boa imagem para a guerra,

Se me deixar...

Caso contraria,

Irei feito um otário,

Sem direito de amar ao último pedido,

Para entregar a vida,

Por uma nação - cuja mulher não quer dá...

Mas se deixar,

Levarei a tua boa imagem para morrer comigo:

E se eu voltar... Tê-la-ei ainda (dependendo de agora).

041.