A Máquina De Frederico
De Olavo Vieira
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A Máquina De Frederico - Olavo Vieira
A máquina de Frederico
Olavo Vieira
A máquina de Frederico, por Olavo Vieira
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A máquina de Frederico, por Olavo Vieira
Texto
Olavo Vieira
ARTE FINAL
Olavo Vieira
Ilustração (Desenhos)
Ana Paula Farias Cabral
1ª edição
---------------------------------------------
Este livro
é uma produção independente
---------------------------------------------
2018
Todos os direitos reservados a
Olavo Vieira -0201582681
(21) 2764-0226
Rua Anibal Teles, 55 Nova Iguaçu / RJ.
http://fenixressurreicao.blogspot.com.br/
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A máquina de Frederico, por Olavo Vieira
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A máquina de Frederico, por Olavo Vieira
Dedico a todos os meninos e meninas do Brasil, nosso
país tão sofrido, mas alegre e esperançoso.
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A máquina de Frederico, por Olavo Vieira
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A máquina de Frederico, por Olavo Vieira
Eu sou o Bolo Fofo
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A máquina de Frederico, por Olavo Vieira
Eu já nem me importo quando Frederico grita do corredor
da escola: Oh Bolo Fofo você trouxe o que eu pedi?
Com aquela
voz irritante de papagaio mal criado como se estivesse do outro
lado da cidade.
Narigudo que só ele, meu amigão desde o primeiro ano,
sempre me obriga, quase todos os dias, a levar algumas peças
velhas da oficina que papai joga fora para o experimento. Ele tem
olhos esbugalhados e dentes encavalados que se percebe na sua
risada escancarada e frouxa que só ele sabe dar. Frederico nada
tem de charmoso, apesar de às vezes fazer aquela pose de galã
mexicano, cuspir na mão e arrumar o topete ruivo e dizer em alto
e bom som: Eu sou lindro!!!
Isso mesmo: ele se acha lindo com
DR. Eu só rio e finjo que concordo para não decepcioná-lo.
– Você há de concordar comigo que são raros os caras de
pele pintada e amarelada, meu caro amigo – solta ele se exibindo. –
Não vemos em toda esquina um ruivo de cílios pintados como
este ser que vos fala.
Toda vez que ele se põe a falar assim eu o imagino numa
tribuna convencendo milhares de eleitores a elegê-lo deputado,
senador ou até presidente, por que não? Cara inteligente como ele
eu nunca vi. Também no seu quarto se vê livros por todo lado,
desde a bíblia a livros científicos, de filosofia, psicologia, etc.
Ele está montando um experimento. Segundo sua tese, é
algo revolucionário; nunca inventado pela humanidade. Todas as
peças que eu levo ele acrescenta no invento. Em pouco tempo eu
serei cobaia desse ruivo descabido.
Tem mais ou menos seis meses que a sua cachola resolveu
criar uma máquina de transformação, capaz de transformar uma
pessoa em outra totalmente diferente. Frederico afirma,
categoricamente, que se você for gordo sairá magro, se for
narigudo, sairá com o nariz arrebitado e liso. Se for dentuço, seus
dentes serão perfeitos. Não que ele se importe com sua aparência,
diz ele. Não há nada ruim em ser ruivinho de olhos esbugalhados e
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A máquina de Frederico, por Olavo Vieira
dentes tortos. Mas no fundo no fundo percebo que aquela
máquina é o sonho de transformação de Frederico, embora a
cobaia seja eu, e toda vez que penso nisso me dá um frio na
barriga.
Já falei para ele mil vezes que não ligo em ser gordo, eu até
me amarro quando as meninas do primeiro ano médio vêm me
apertar as bochechas e me chamar de fofo.
–Larga ele, ele é meu – diz uma.
–Bolo Fofo você me ensina aquela equação na hora do
recreio? – pede outra.
Minha sorte é que além de gordinho, eu sou fera em
Matemática. Até as meninas do Ensino Médio pedem para eu lhes
ensinar algumas