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Caminhando Ao Seu Tempo
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E-book155 páginas1 hora

Caminhando Ao Seu Tempo

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Sobre este e-book

Objetivo: Não considerando essa obra um livro totalmente de memória, uma biografia ou mesmo uma autobiografia, mas sim um mero “CONTO” comparativo sobre o comportamento do ser humano pelo qual todos um dia em um determinado momento desperta e descobre que existe e que faz parte desse mundo e que estamos nele por uma ou outra razão que qualquer ser desconhece os reais motivos, e assim todos vivemos essa rica experiência sem conseguir se dar conta de qual é o tamanho da sua obrigação e responsabilidade e o que o mesmo terá que enfrentar em todos os seus dias, enquanto existir.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento1 de mar. de 2019
Caminhando Ao Seu Tempo

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    Caminhando Ao Seu Tempo - Armandonoel

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    CAMINHANDO AO SEU TEMPO

    ARMANDONOEL

    2014

    CAMINHANDO AO SEU TEMPO

    Sumário:

    Apresentação................................................5

    Capitulo I – Primeira Visão...........................11

    Capitulo II – O Acidente e o Vício................18

    Capitulo III – Carinho Materno...................24

    Capitulo IV – Primeiros Passos.................33

    Capitulo V – Mudança Radical...................50

    Capitulo VI – Reflexões..............................56

    Capitulo VII – Segunda Visão....................62

    Capitulo VIII – Jardim de Infância.............73

    Capitulo IX – Doce Adolescência.............120

    Capítulo X – Caserna e Casamento.........142

    Capítulo XI – Família e Comércio.............165

    Capitulo XII – Erros e Aventuras..............180

    Capitulo XIII – Fases da Melhor Idade......213

    Capítulo XIV – Pais e Irmãos.....................229

    Capitulo XV – Poesias/Pensamentos 242.

    Objetivo:

    Não considerando essa obra um livro totalmente de memória, uma biografia ou mesmo uma autobiografia, mas sim um mero CONTO comparativo sobre o comportamento do ser humano pelo qual todos um dia em um determinado momento desperta e descobre que existe e que faz parte desse mundo e que estamos nele por uma ou outra razão que qualquer ser desconhece os reais motivos, e assim todos vivemos essa rica experiência sem conseguir se dar conta de qual é o tamanho da sua obrigação e responsabilidade e o que o mesmo terá que enfrentar em todos os seus dias, enquanto existir. Assim somos nós, seres humanos que vivemos, nascemos, crescemos, sorrimos e choramos, sentimos dores e felicidades, todos passamos por essas e muitas outra situações que nos cabe a cada um vive-la e senti-la e nem precisa reclamar, pois reclamando ou não, todos passamos sim pelos caminhos que sabe-se lá, se foi ou não traçado por alguém ou alguma força, Temos um Deus que sentimos, porém não o conhecemos, assim como temos as religiões que transmitem informações extremamente diversas cada uma com a sua forma filosófica em que nos remete às claras que na verdade o objetiva é puramente mais comercial do que mesmo místico, mas enfim, não será aqui nesse singelo material literário que iremos definir esse tipo de comportamento e situação, deixemos de lado esse delicado assunto e voltemos para essa obra que vos apresento. Como disse lá no início, não é a história puramente contada de alguém exclusivamente mas sim uma síntese do nosso formato de vida pelo qual, todos temos esse um que de, o, despertar em um determinado momento não importando a idade, até porque para uns esse despertar chega muito sedo por volta do segundo anos de vida sei lá, já outros apenas manifesta lá pelos nove ou dez anos, como já cheguei a investigar superficialmente, nada de forma cientifica.  Foi assim que tomei a singela iniciativa em escrever esse formato literário observando esse comportamento que uma vez achando muito interessante, tenho agora a honra em apresentar. Essa obra retrata o despertar de cada um de nós em que chega o momento que todos acordamos e ao acordar passamos a observar e observando, vamos sentindo e sentindo vamos vivendo, até que chega a todos nós um instante pelo qual o carro da vida para e daí fazemos todos, porém de forma individual, a nossa chamada transição, o nosso retorno, ou seja o nosso resgate natural.

    Para tanto agradeço a todos e em especial a minha família.

    ARMANDONOEL

    PREFÁCIO

    Esta é uma obra singela pela espontaneidade como apresentada e, ao mesmo tempo desafiadora pela profundidade de sua proposta que a olhos desatentos poderá parecer uma simples história pessoal, mas, que na verdade, poderia ser, e certamente é, com suas peculiaridades, a história de muitos Joões, Josés e Marias, Claudios, Renatos e Cristinas, Silvias, Marcelas e uma infinidade de qualquer um de nós.     

    Nesta obra, o autor nos presenteia, com uma rica, e porque não dizer, belíssima história onde relata acontecimentos e dramas de sua vida como a difícil gestação de sua mãe que, pelas dificuldades vividas à época, precisou ficar internada por seis meses para, tratando-se, ajudar a chegada do nosso querido escritor a este mundo.

    E compartilhando situações, lições aprendidas, experiências muitas vezes boas e outras nem tão boas assim, faz desta obra uma verdadeira viagem que poderia ser a de qualquer um de nós, recheada de companheirismo, amizade, irmandade, amor, respeito e lealdade, mas, também de dificuldades, tristezas, desilusões, fracassos, esperanças, enfim, tudo que todos vivemos, de uma forma ou de outra.

    O desafio desta obra consiste na condição de, a partir das memórias registradas pelas mãos do escritor, levar o leitor a refletir sobre sua própria existência, a percepção de si mesmo, a consciência de sua identidade e responsabilidades enquanto ser vivente e pensante, seus erros e acertos vistos como que por um observador, externo, despido de juízos e julgamentos, a simples visão do ser em sua passagem. Talvez, algo próximo do olhar contemplativo que o Ser Supremo do universo, certamente, direciona a cada um de nós.

    O que separa um texto de uma obra é a capacidade que esta tem de envolver e emocionar seus leitores. O que temos aqui é uma obra posto que, claramente, reúne as duas coisas. Com certeza, para muitos de nós, a leitura deste livro será uma experiência prazerosa e inesquecível.

    Silvana novaes santos

    Antônio Fernando Pimentel Magalhães – Advogados

    CAPITULO I

    PRIMEIRA VISÃO

    Assim me vi gente tão de repente no lombo de um animal quadrúpede que era uma égua um pouco erada, porém bastante mansa. Afinal me dei conta que eu existia nesse mundo tão estranho que por incrível que pareça ainda continua cada vez mais estranho. Foi como acordar, despertar para essa existência, dando-se assim, conta e capacidade de olhar para mim e sentir-me gente nesse planeta.

    Contou minha mãe, muito tempo depois, como vim ao mundo. Meu Deus foi tão complicado da parte dela que segundo ela, levei muito tempo para entender aquela história tão dramática. Para que eu nascesse, fora necessário ela se internar por pelo menos uns 06 (seis), meses, num hospital da Capital, que na época se chamava Maternidade e hoje tem o nome de Hospital Geral Universitário-HGU, onde pudesse se tratar ou se fortalecer, podendo assim dar continuidade a gestação natural com base nutritiva. E assim nasci de parto normal. Vindo ao mundo começou assim minha trajetória que se deu, num dia ensolarado de 19 de março de 1955, na Capital do Estado de Mato Grosso, Cuiabá. Notei aí minha existência entre 03 (três) a 04 (quatro) anos de idade, onde, chegamos a um pequeno povoado que se dá o nome de corruptela/Vila, chamada Fátima de São Lourenço– Distrito do Município de Juscimeira-MT. E lá, certo dia, meu genitor e grande pai largou-me junto a um senhor que é para nós tido como padrinho. Esse senhor era proprietário de bom comercio que se chamava na época de Armazém ou Bolicheou, que se vendia quase que de tudo. Sua irmã por nome Valdete e ele por nome Oliveiros, (in memoria), haviam me batizado, bem como muito ajudaram meus pais durante

    C:\Users\Armando\Desktop\22851687_947391162068175_6628714385035971665_n.jpghttps://scontent.fcgb1-1.fna.fbcdn.net/v/t34.0-12/22156784_935253546615270_1678490235_n.jpg?oh=f07fcf29af753dc79ad1c9808dc0c871&oe=59D1DF70

              Madrinha Valdete                        Padrinho Oliveira

    aquele período das nossas vidas pelo qual somos imensamente agradecidos por tamanha presteza desse ilustre casal de irmãos. Toda a sua família desse senhor eram moradores tradicionais, oriundos do Estado de Minas Gerais e que ali chegando, por volta da década de 1930, fizeram grande fortuna, com muitas propriedades de terras e assim formando fazendas no seguimento da pecuária principalmente. Naquela época as migrações eram realizadas praticamente a pé e em lombo de animais. Meus pais chegaram nessa região na década de 1950. Meus pais já chegaram nessa localidade com 07 (sete) filhos, vindos de Rancharia que era na época Distrito de Presidente Prudente no Estado de São Paulo. Vieram com meus pais, alguns parentes da parte da minha mãe, sendo uma tia por nome Otilia, (in memoriam), seu segundo esposo por nome Antonino, (in memoriam), que eram recém casados e já com alguns filhos, sendo sua primeira filha do seu primeiro casamento, por nome Palmira, (in memoriam), já adolescente, também viram juntos, o irmão do esposo da Dona Otilia, tia da minha mãe, por nome Antônio, (vulgo: Antônio Barbudinho), (in memoriam),  e um rapaz que era chamado de Zé Cachoeira, (in memoriam),  que logo depois contraio matrimonio com a adolescente e já mocinha, Palmira. Todos, essas pessoas permaneceram lá em São Lourenço de Fatima, inclusive seus remanescentes, até hoje. Todos vieram com objetivos puramente agrícola sem sucesso. Quanto aos irmãos Oliveira e Valdete, bem como toda sua família nos, tratavam com grande apresso e muitas considerações. O mesmo era muito influente e muito generoso conosco. Meu pai ao chegar na corruptela bem cedo, vindo do sitio, logo em seguida desapareceu. Ele havia me deixado no comércio desse meu padrinho, durante praticamente o dia todo, e me lembro que quando notei sua presença, esse já estava bem alcoolizado, bem como já era noite, não sabendo dizer as horas por não ter ainda conhecimento sobre esse tipo de mecanismo. Ouvi uma voz dizendo monte ele na égua e quando notei, senti dois braços forte me agarrar pelas minha áxilas e me jogar sobre a chamada garupa (parte trazeira), do animal, pois o meu nobre pai já estava montado e assim foi dado o sinal para que o bicho caminhasse na sua forma lenta passo a passo em direção a nossa residência que segundo fiquei sabendo, era uns 04 (quatro) quilômetros. Ali estava eu existindo aos 03 (três) anos de idade. Esse acontecimento me marcou para sempre como ponto de partida, o eu existente, naquela noite enluarada com clima ameno e passadas suaves porem firmes dos cascos daquele dócil animal que tendo sob seu dorso duas pessoas totalmente sem noção de coisa alguma, eu por ser ainda uma criança e meu pai, por estar completamente embriagado e já dormindo àquela altura e no entanto ela nos levou, são e salvos

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