Recuperando O Amor

De Jonatha André

Depois de viver um amor e dar tudo que você tem, está na hora de viver uma vida sozinho. Pietro é um jovem que sofreu muito em um relacionamento e se ver impossibilitado de amar novamente, cansado de sofre ele decide seguir sua vida só. Dedicado a seu trabalho e sua faculdade a sua vida não poderia estar mais perfeita Até então um rapaz jovem, Stefan, entra na sua vida causando uma protuberância no seu coração deixando-o um pouco mole. Mas a vida é tão louca que outro rapaz, Stuart, um escritor que tem um passado sofrido embarca nessa competição de conquistar o coração de Pietro deixando-o louco na balança da indecisão.

• Idioma: Português
• Editora: Clube de Autores
• Data de lançamento: 27 de ago. de 2019

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Recuperando

o

Amor

Jonatha André

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Este livro é dedicado primeiramente a você, leitor.

Que a cada página verá uma forma de como o amor é enxergado. E agradeço também a minha família que me apoiou a minha dedicação desse livro por três anos que Tinha vezes que não

não foram nada fáceis.

dormia me dedicando a cada

Capítulo para que no final todo o trabalho tenha sido glorioso.

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Sumário

Capítulo 1...................................................................6

Capítulo 2..................................................................18

Capítulo 3..................................................................31

Capítulo 4..................................................................43

Capítulo 5..................................................................55

Capítulo 6..................................................................62

Capítulo 7..................................................................65

Capítulo 8..................................................................72

Capítulo 9..................................................................81

Capítulo 10................................................................96

Capítulo 11.................................................................100

Capítulo 12................................................................110

Capítulo 13................................................................116

Capítulo 14................................................................124

Capítulo 15................................................................143

Capítulo 16................................................................143

Capítulo 17................................................................152

Capítulo 18................................................................160

Capítulo 19................................................................164

Capítulo 20...............................................................169

Capítulo 21................................................................179

Capítulo 22...............................................................186

Capítulo 23...............................................................192

Capítulo 24...............................................................202

Capítulo 25...............................................................210

Capítulo 26...............................................................223

Capítulo 27...............................................................230

Capítulo 28...............................................................240

Capítulo 29...............................................................251

Capítulo 30...............................................................263

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Capítulo 01

- Só mais um pouco para a esquerda, coloque sua mão entre o pescoço, isso mesmo.

Ao desenhar no quadro os últimos detalhes da figura da pessoa que está a minha frente, era como se a minha paixão pelo trabalho crescesse a cada quadro feito pelos dedos de um artista profissional.

Bom, profissional não exatamente, mas de alguém que sonha com um futuro glorioso igual às cores que se forma naquela tela. Lembro-me quando meus pais viram pela primeira vez um desenho que fiz quando eu era criança, a reação deles não foi lá as melhores, mas aquilo me fez me dar coragem de ser um artista conhecido pelo mundo lá fora. Ao dar à última pincelada na moldura já acabada olhei para Andresa que já estava se levantando do sofá ao qual estava deitada, com apenas um lençol de seda branca que cobria as partes de cima da cintura e seus peitos.

- Ficou lindo Pietro – Disse Andresa ao se cobrir por completo admirando seu alto retrato – Nossa, ficou esplêndido, não tenho o que dizer.

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- Não precisa dizer, apenas sinta e reflita com os deslumbres da magia das cores.

Ela sorriu para mim e imediato se dirigiu ao quarto ao lado para se trocar enquanto eu pegava a moldura para pôr junto aos outros recém-concluídos. Meu rosto está todo manchado com vestígios de tintas, como meu cabelo e minhas vestes. Assim que Andresa emergiu pela porta do quarto ela veio toda sorridente na minha direção, com ar de satisfeita.

- Aqui está o pagamento Pietro, como tínhamos combinado – ela me dar um pequeno guardanapo com duas notas embrulhadas pelo papel.

- Setenta? Mas combinamos cinquenta – falo com uma pulga atrás da orelha

- É um agrado, me falaram que você é muito talentoso com as mãos – ela se inclina fazendo com que seus seios aumentassem de volumes – bom, acho que já vou indo, se tiver tempo gostaria que você fizesse um retrato meu... mas...sem roupas.

Enrubesço, como se nesse momento faltasse ar nos meus pulmões.

- Bom, é, será um prazer, senhorita.

Ela se encaminha para a porta, olhando para mim antes que sua saída estivesse sido completa, fecha a porta e vai embora. Nossa, parece que as pessoas ultimamente estão mais atiradas do que tudo. Sim, porque a maioria das pessoas que não tem vergonha na cara sãos sempre atiradas.

Olhando o relógio eu tive um pouco da noção do tempo, tinha esquecido que tinha que buscar meu irmão no aeroporto essa noite. Ele está chegando do Japão depois de tirar férias até o mês que vem do Tokyo Metropolitan Matsuzawa Hospital. Ele viajou 7

há três anos depois de terminar a faculdade de medicina, com altas notas ingressou no vestibular e foi para Tokyo, e lá está vivendo uma vida normal até hoje. Todos os dias me envia fotos de como está e com quem está. Logo quando termino de arrumar as coisas que pelo qual eu estava usando para trabalho artístico, o computador localizado na sala de estar tocou sinalizando uma nova mensagem. Era o Carl, meu amigo de faculdade. Clico na aba de mensagem e começo a digitar.

Carl: Cara, loco, fiquei com a mina da turma de literatura, cara eu tó amarradão nela, só não sei se ela está por mim sabe;

Pietro: Que bom parceiro, quer dizer, por sua parte, espero que ela não seja igual essas vadias que só queriam brincar com você e no outro dia largar feito lixo.

Carl está digitando...

Carl: Amanhã vamos sair para uma livraria café que tem no centro da cidade, vai ter um lançamento de um livro de um escritor famoso, não sei o nome dele, só sei que ela está louca para pegar um autografo!

Pietro: Meu dia foi normal, diferente do seu pelo visto. Pintei vários quadros de paisagens, até tirei fotos e postei no Instagram para ganhar curtidas e ver se alguém se interessa em comprar, só uma mulher que gostou e pediu para pintar um autorretrato, confesso que achei estranho, mas gostei do trabalho.

Carl está digitando...

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Carl: CARALHO PORRA! Uma mulher? Era gostosa? Gata? O que você tem para as minas gamar em você? Quero a receita urgente!

Pietro: Brother, sinceramente eu não sei, pena que elas não sabem que isso não é minha praia.

Carl está digitando...

Carl: Cara, eu queria te pedir um favor, uma ajuda para sim dizer, queria que você me desse uns conselhos, sabe para a mina. E ir amanhã para a livraria café pra me dar uma força, mesmo sendo um encontro e sei que não vai dar em nada, pelo menos tenho você parceiro pra me dar um apoio.

Pietro: Beleza, amanhã não tenho planos para nada, ia ficar em casa curtindo música pop indie.

Show irmão, vou ter que sair agora, tenho que ir buscar Pedro no aeroporto daqui a pouco, irei me arrumar, beijos e boa noite.

Vou para o chuveiro ao som de uns dos discos que comprei recentemente na livraria semana passada da banda Bastille, Bad Blood, e caio livremente em baixo daquela sensação aquática da água. Me sinto uma pena, uma neve, leve quando o contato da água com a pele faz atrito, pego o sabão e passo livremente pela minha pele, enxaguou o cabelo para retirar a tinta que pelo qual já estava ficando seca e dura, olho para o chão e vejo o arco Iris de cores se formando pelo ralo.

Peguei uma camisa qualquer que estava no closet e uma calça jeans regata e um sapato estilo All Star, ao colocar o perfume fui diretamente para o ponto de ônibus e esperei atentamente.

(...)

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Ao chegar no aeroporto fiquei atento na porta de desembarque. Nossa, faz tempo que não vejo o Pedro, tipo, pessoalmente cara a cara.

Veio na minha mente uma recordação de quando éramos adolescentes. Uma festa que fomos escondidos dos nossos pais, quando morávamos no Rio de Janeiro, era uma festa dos alunos da escola que fizeram para o fim do ensino médio. Nossa, uma garota bonita, estilo Megan Fox gamou no Pedro, mas quando me viu ficou confusa, ela pensou Quem é quem? Foda-se, vou ficar com os dois, mas o Pedro ficou com ela, eu me sair logo, pois não curto mulheres.

- Pietro! – Grita Pedro quando sai do desembarque com sua mala no carrinho, me fazendo pôr o pé de volta na terra – Há quanto tempo!

Abraçamo-nos. Demos aquele abraço super apertado, de como velhos amigos, mas foi um abraço ainda melhor, foi aquele de que nunca quer que a pessoa mais amada se afaste de novo.

- Cara, há quanto tempo, não acredito que você está aqui – olhei para ele com os olhos se segurando em lágrimas.

- Bakkujitakudearukotogayoikoto – Diz ele em japonês.

- O que? – Grito para ele, e ele ri.

- Saudades de você irmão. Da mamãe, do pai que Deus o tenha, de todo mundo, não estava vendo a hora de hoje chegar. Passei mais de vinte horas no avião parecia que o tempo estava parado lá em cima, vamos para um lugar melhor onde possamos conversar.

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Ajudando Pedro com a bagagem de viagem, ele ficou contando a história dele e a trajetória que fez por todos esses anos no Japão como médico. Mesmo brasileiro no sangue, as vezes ele falava uma palavra em português e misturava com o sotaque japonês, a gente ria cada vez que cometia esse pequeno erro, nossa, não querendo me gabar, mas ele é bonito. Eu poderia está me descrevendo pelo fato de ele ser meu gêmeo, mas ele está completamente diferente, cabelo cortado com cheiro de gel fresco, perfume importado como sempre com um aroma que nem mesmo soube reconhecer e as roupas estilo advogado com terno e gravata engomado, e o corpo um pouco mais forte que o meu. Paramos numa lanchonete que se encontra dentro do aeroporto, fiquei estranhando pelo fato de não haver quase ninguém, mas foi só eu olhar o cardápio que meu coração foi pra Nárnia e voltou estilo Deus no céu.

- Não podemos ficar aqui, esse estabelecimento é muito caro – falei mostrando o preço do chá – vinte e cinco reais uma xícara?

Pedro rir, como se tivesse zombando de mim.

- Eu pago pode deixar, vai querer mais alguma coisa?

- Não, só um chá mesmo.

Ele chama o único rapaz que está trabalhando nesse exato momento no local, ele anota os pedidos e sai sorridente com o papel na mão.

- Me conte de você Pietro, como está sua vida? –

Pergunta Pedro ao pôr a alça de sua bolsa nas costas da cadeira

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- Está indo bem, tipo, falta pouco para terminar a faculdade, falta só um ano graças a Deus, estou pintando vários quadros.

- O dinheiro que eu mando para você está cobrindo com suas despesas? – Fico sem jeito quando ele fala nesse assunto

- Sim, obrigado, mas quando acabar a faculdade não precisará me mandar mais dinheiro, recebo uma quantia muito boa dos quadros que pinto, amo meu dom, meu talento.

Pedro ia falar assim que o rapaz que fez os pedidos voltou com as duas xícaras de chá, ele põe delicadamente um na frente de cada um de nós e se retira.

- Chá branco? Senti o cheiro de longe – Falei ao tomar um gole da xícara.

- Você conhece mesmo o aroma do chá, aprendeu tudo isso com a nossa mãe? – Fala ao pôr a xícara em cima do pires

- Também, mas depois que me mudei de vez pra Recife eu aprendi a me cuidar sozinho.

- Essa mudança tem alguma coisa a ver com o seu ex-namorado? Qual era realmente o nome dele?

- Caio. O nome dele era Caio. Ele foi um dos motivos de eu ter me mudado para cá, para ir atrás de um bom trabalho e também me formar em arquitetura. O dinheiro que você me manda todo mês serve para pagar a faculdade irmão, graças a Deus meu trabalho como artista serve para quebrar o galho.

Pedro bota sua grande mão forte em cima da minha, me deixando completamente confortável.

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- Você sabe que pode contar comigo para tudo, não estas mais sozinho. Mesmo a mamãe morando no Rio de Janeiro e o papai não estando mais entre nós vamos dar maior apoio a você em tudo. Mesmo estando um mês aqui no Brasil farei esse mês durar para sempre, tenho amigos aqui sim, mas se precisar de mim é só falar.

Seus olhos revelam sinceridade na sua voz, eu me agarro àquelas palavras e ao invés de sua mão está sobre a minha eu a aperto como sinal de gratidão.

Pedro sempre foi uma pessoa boa de bom coração, e sei que ele está dizendo a verdade.

Tomamos os restos do chá e ele deixou o dinheiro em cima da mesa, o garçom veio pegar assim que saímos do estabelecimento. No lado de fora do aeroporto avistamos um avião tomando voo logo em frente, eu fiquei olhando admirado e me imaginando voando nesse exato momento.

- Vamos de taxi? – Pergunta Pedro – Não se preocupe, eu pago de novo antes que você erga uma palavra para argumentar.

Ficamos em pé na avenida principal esperando alguma alma nos socorrer e parar o carro, demos a mão e um carro supergrande e arejado por dentro parou. Pedro abriu a porta para mim e fui para o outro lado do banco dando vaga a ele entrar e se sentar junto a mim. Assim quando o carro deu a partida fiquei admirando os lugares pelo qual fomos passando, as luzes iluminaram meu rosto me dando uma certa inspiração artística em algo para pintar, devido ao efeito que a luz natural fazia criando umas certas cores exóticas.

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Pedro disse ao motorista o endereço do meu apartamento que fica localizado perto dos arredores de Candeias. Ele não parava de olhar para mim, e para quebrar esse gelo tive que fazer alguma coisa.

- Bom, você me disse que estava vindo para passa o mês aqui comigo, estranho de sua parte, você disse que se apegou ao Japão e se sentia como parte do país.

Ele solta um longo suspiro

- Eu tive uns problemas com algumas pessoas por lá, e com uma pessoa por assim dizer. Eu conheci uma garota chamada Tokoni Murijustisu, tipo, sei que você uma vez me disse que todos os japoneses têm o mesmo rosto, mas não a Tokoni, ela era diferente de todas as mulheres, ela me conquistou.

- Aconteceu alguma coisa? – Perguntei sabendo mesmo assim que tinha alguma coisa que o incomodava.

- Sim, mas não quero muito entrar em detalhes, não nesse momento. Quero esquecer um pouco os problemas, estou muito feliz para ficar pra baixo por causa disso.

Nossa, dois irmãos perfeitamente iguais, com orientações sexuais diferentes, mas com os mesmos problemas amorosos. Me lembro uma vez quando me apaixonei pelo primeiro garoto da escola. O nome dele era Brian, não era daqui obvio. Era de Fortaleza, mas algo nele me conquistou, não o cabelo perfeito com topete de luzes, e nem seu corpo com barriga trincada, mas sim o sorriso e suas covinhas. Nossa.

Só de lembrar fico sem jeito, sempre tive uma queda por homens com sorrisos perfeitos e com um olhar sedutor.

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- Depois de Caio nunca mais me relacionei com ninguém, e nem fiquei com ninguém, apenas me dediquei à faculdade e as pinturas, foram minhas grandes paixões, os amigos também foram bem-vindos na minha vida.

Pedro sorri para mim erguendo um sorriso até as orelhas e me dar um beijo na testa, mesmo com segundos de diferença no nosso nascimento ele sempre foi meu irmão mais velho, e sempre cuidou de mim como um filho que é levado pelo pai de mãos dadas para não se cair no trajeto da escola.

Ao chegar no meu apartamento nos subúrbios perto da praia Pedro se admirou com o estabelecimento, cheios de quadros de vários gêneros de pinturas diferentes do expressionismo até o cubismo de vários artistas que eu mesmo me inspirei a tentar copiar sua obra.

- Que lindo esse apartamento, eu já vi fotos no facebook, mas pessoalmente é bem melhor.

- Bom, não sei se vai ter mais espaços para colocar pinturas, meu estabelecimento de arte é logo ali –

aponto para esquerda com o dedo – é onde eu me tranco e passo horas com os pinceis. E ali é seu quarto, eu preparei especialmente para você se acomodar nele – Indico a direção da porta e Pedro se encaminha para lá, ele entra e bota sua mala no chão e sua bolsa em cima da cama.

- Perfeito, obrigado, adorei o quarto, é a sua cara não tem como não notar.

Encosto na porta com as mãos na cintura e inclino os sapatos para frente tomando todo meu peso 15

- Vou me recolher irmão, qualquer coisa estarei no quarto das pinturas, a senha do wi-fi está disponível no papel colado atrás do quadro dos pássaros.

- Entendi, valeu.

Segui para o quarto e fechei a porta, liguei meu celular ao Bluetooth do caixa de som, liguei meu computador e verifiquei e-mails e tinha nada de interessante. Instagram só fotos das pessoas que eu sigo e mais ninguém se interessou pelos quadros no momento, no Facebook tinha duas notificações, quatro mensagens de texto e um convite de amizade, passei o mouse logo nas conversas, uma dela era do Carl, perguntando se ainda está de pé o lance da livraria amanhã à noite.

Pietro: Sim, está tudo ok, irei com você e sua nova namorada amanhã, só dizer a hora e tudo bem.

Passei o mouse na solicitação de amizade e ao clicar era um rapaz, bonito até, cliquei no perfil e avaliei a foto; um cara branco de olhos azuis com um cabelo loiro perfeitamente jogado para o lado batendo até o peito, segurando a camiseta com a boca e dando aquele sorriso lindo, mostrando a perfeição da barriga. Olhei as fotos anteriores para ver se não era um fake ou algo do tipo, e pelo visto não era. Apertei em Aceitar.

Fiquei de bobeira vendo as notificações diárias dos amigos no facebook, até que Carl respondeu a mensagem.

Carl: Beleza, será às 17:30 na livraria no centro da cidade na rua Paço Alfandega, em frente a uma barraquinha que fica lá, não tem erro.

Pietro: Eu sei onde, estarei meia hora antes lá 16

Carl ficou conversando comigo por volta de dez minutos, estava tocando uma música internacional dos anos 90, quando de repente o rapaz que eu aceitei meia hora atrás falou comigo no chat.

Stefan Sales: Oi. Tudo bem?

Pietro: Tudo. E você?

Stefan Sales: Bem, desculpa está tomando seu tempo.

Pietro: Nada, relaxa! – Fechei a aba e fiquei conversando com mais duas pessoas e ele voltou a falar novamente

Stefan Sales: Sou de São Paulo e você?

Pietro: Recife

Stefan Sales está digitando...

Stefan Sales: Que massa, viajei para Recife há uns dois meses, fiquei na casa de uns parentes em Boa Viagem, voltei para cá com o coração na mão, cidade boa demais.

Pietro: ☺ Verdade, muito bom morar aqui! E você?

É bom por aí?

Stefan Sales está digitando...

Stefan Sales: Depende  às vezes é muito frio aqui, mas quando faz calor fico muito puto vey rsrsrsrrs Ficamos conversando por vários e vários momentos, ele é