Sempre Haverá Um Novo Amanhã

De Gerson Camargo

Gerson Marques Camargo é um autor com uma visão poética e clara em relação à necessidade de despertar o sentimento e a emoção no coração e na alma de cada um. Pode se ver nos seus escritos a preocupação com os dias atuais. Nas suas orações a importância de Deus nas nossas vidas, Ele que tudo criou, e dá o dom a cada um de nós, muitas de suas reflexões são colocadas como forma de meditação.

• Idioma: Português
• Editora: Clube de Autores
• Data de lançamento: 16 de out. de 2019

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Gerson Camargo  

Sempre Haverá    um novo Amanhecer ...

Sumário

A árvore e o pássaro 1

A árvore e o poeta 3

A correnteza do rio 6

A estrada 8

À noite 10

A nossa canção 12

A pátria amada 14

A vida e o tempo 16

Agradecimentos ao amanhecer 18

Amanhecer o pantanal 20

Amor de boiadeiro 22

Aniversário de Rio Brilhante 24

Aqui é o meu lugar 26

Barra Mansa 29

Bosque é o meu lugar 31

Bosque 33

Bosque Oliveira Camargo 36

Carro de boi 39

Causos, lendas e contos 41

Cavalgando 43

Pôr do sol 45

Praia deserta 47

Primavera 49

Folhas 52

Rancho de violeiro 53

Recordações 55

Recordar é viver 57

Reino animal 60

Todo poeta 62

Velhas recordações 64

A criação 66

A paz 69

A vida é uma aventura 71

A voz do vento 73

Aflições 76

Cântico ao Senhor 79

Cidadão e cidadania 81

Criança 83

Deus e o mundo 85

Natal 87

Entregue ao amor 89

Falta de amor 91

Jesus de Nazaré 93

Magia de viver 96

Mudar a direção 98

O amor e o perdão 100

O filho pródigo 102

O meu País 105

O perdão 108

O sorriso de uma criança 110

Passagem 112

Pedidos ao vento 115

Que os caminhos me levem 117

Que País é esse? 120

Semeando com ternura 122

Seres humanos 124

Sermão da montanha 126

Solidão 129

Sonhador 131

Sonhos e devaneios 133

Tantas coisas 135

Todo caipira é poeta 136

Tudo passa 140

Um mundo sem fronteiras 142

Um novo amanhecer 144

Um novo dia nasceu 146

Um novo tempo 148

Batalhas 151

Viver e aprender 153

Uma nova manhã 155

A despedida 157

A felicidade 159

A morena e a rosa 162

Noites de lembranças 164

Saudades 167

A saudade 170

A solidão 172

Amar, sonhar e viver 174

Amigo sincero 178

Amor em profusão 181

Amor perdido 183

Amor perfeito 184

Ao meu amor 186

Sinto sua falta 188

Assim você chegou 190

Batalhas da vida 192

Dia dos pais 195

Eu e você 198

Eu quero 200

Eu, você e o violão 203

Falta amor fraterno 205

Gotas de ternura 207

Lembranças de um poeta 209

Meu sonho de amor 212

Minha doce amada 215

Minha filha 217

O seu aniversário 219

Eu te amo 222

Nosso encontro 224

O encanto de amar 226

O jardineiro 228

O mensageiro da paz 230

O poeta e a solidão 231

O príncipe encantado 234

O renascer do amor 236

O tempo 239

Palavras e expressões 241

O seu olhar 243

Paraíso da vida 245

Amor perfeito 247

Poetizar 249

Reacender 251

Recordar é viver 252

Se você me deixar 254

Ternura 256

Um amor e dois corações 257

Versos na areia 259

1

A ÁRVORE E O PÁSSARO

Num belo fim de tarde,  um pássaro verde, cheio de encanto apareceu,  e com o seu encanto na arvore pousou,  entre os galhos se escondeu,  fez o seu canto e depois voou.

Ele se foi voando, voando, voando,  no espaço onde mora a liberdade,  suas asas iam balançando,  deixando o seu canto e a saudade.

A árvore e o passarinho,  fazem seu encontro ao entardecer,  no alto ele fez o seu ninho,  para voar ao amanhecer.

Sai voando, voando no balanço das suas asas,  o vento faz a sua direção,  a árvore é a sua casa,  e o espaço é a sua razão.

2

O pássaro enfeita a natureza,  no espaço vive a sua liberdade,  voando com elegância e leveza,  levando nas suas asas a sua felicidade.

Na árvore ele faz o seu canto,  e aquece o meu coração,  das lágrimas ele enxuga o pranto.  como a melodia em uma linda canção.

3

A ÁRVORE E O POETA

A árvore é a semente,  que nasce do chão.

O poeta é a semente,  que brota no coração.

O pássaro senta no galho,  da arvore para cantar.

O poeta senta na sombra da árvore,  para ouvir o canto,  do pássaro e a poesia acalantar.

A árvore é poeta são iguais...

O ipê nasce, cresce e envelhece,  de estação à estação,  o ano inteiro floresce.

4

O poeta tal qual a árvore,  nasce, cresce e envelhece,  de uma semente plantada,  a poesia no seu coração floresce.

Um pé de ipê amarelo,  de uma semente nasceu,  entre todos é o mais belo,  seus galhos foram crescendo e floresceu.

Um poeta e um pé de ipê,  a árvore e a poesia,  o sentimento não se vê,

é encanto, beleza e magia.

Um pé de ipê amarelo,  a luz do sol de verão,  um poeta simples e sincero,  tenta esconder a sua emoção.

5

Um pé de ipê florido,  o poeta contempla a escrever,  sua rimas e versos coloridos,  um lindo poema vai nascer.

6

A CORRENTEZA DO RIO  

A água que correu,  o ribeirão levou,  o rio se encheu,  tanto que transbordou.

Na correnteza do rio,  fui buscar aquela flor,  enfrentei o desafio,  e entreguei ao meu amor.

No remanso daquele rio,  o barquinho ela foi remando,  chorando ela se despediu,  e com a flor foi acenando.

Nas margens daquele rio,  eu espero noite e dia,  depois que você partiu,  nunca mais tive alegria.

7

Na curva daquele rio,  enterrei meu coração,  foi tudo o que se viu,  um sonho; uma ilusão.

Eu vejo a sua imagem,  no espelho d’água,  uma visão ou miragem,  no remanso dessas águas.

8

A ESTRADA

A estrada, o cavaleiro e o silêncio,  eram tudo e o nada,  o meu caminho eu mesmo penso,  no silencio dessa estrada.

O caminho não tem direção,  vou à busca do meu horizonte,  o tempo faz a razão,  e hoje não é mais ontem.

E no pulsar do coração,  no silencio dessa estrada,  a brisa do vento e a emoção,  enriquece a caminhada.

O sol ilumina o céu,  na imensidão pantaneira,  o vento me tira chapéu,  nessa terra sem