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Verdades essenciais da fé cristã - Cad. 2
Verdades essenciais da fé cristã - Cad. 2
Verdades essenciais da fé cristã - Cad. 2
E-book154 páginas1 hora

Verdades essenciais da fé cristã - Cad. 2

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Sobre este e-book

Para compreender as Escrituras

O preparo doutrinário dos convertidos é sempre um desafio para a igreja. Onde encontrar material? Qual será o nível adequado? Que formatação e abordagem serão mais convenientes?

É um privilégio apresentar Verdades Essenciais da Fé Cristã aos pastores e líderes. Criada por R. C. Sproul, mestre em Bíblia, essa obra foi originalmente publicada em um só volume, mas decidimos dividi-la em três cadernos e acrescentar perguntas para avaliação e discussão, buscando torná-la mais útil no preparo dos crentes. A lista de assuntos dos dois outros cadernos encontra-se em cada um deles.

Nossa época defende que basta crer, não importa em quê. Uma vez que a fé cristã é proposicional e a Palavra de Deus é a regra de fé e prática para o cristão, o conflito está armado e precisaremos de boa bagagem bíblica para resistir aos ataques do subjetivismo, do relativismo ou do agnosticismo dos nossos dias.

Esta série certamente vai ajudar-nos a melhor compreender as Escrituras e a termos mais firmeza em nossa fé.

Por isso, bom estudo.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento7 de nov. de 2022
ISBN9786559891665
Verdades essenciais da fé cristã - Cad. 2

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    Verdades essenciais da fé cristã - Cad. 2 - R.C. Sproul

    PARA COMPREENDER AS ESCRITURAS

    O preparo doutrinário dos convertidos é sempre um desafio para a igreja. Onde encontrar material? Qual será o nível adequado? Que formatação e abordagem serão mais convenientes?

    É um privilégio apresentar Verdades essenciais da fé cristã aos pastores e líderes. Criada por R. C. Sproul, mestre em Bíblia, esta obra foi originalmente publicada em um só volume, mas decidimos dividi-la em três cadernos e acrescentar as perguntas para avaliação e discussão, buscando torná-la mais útil no preparo dos crentes. A lista de assuntos dos dois outros cadernos encontra-se em cada um deles.

    Nossa época defende que basta crer, não importa em quê. Uma vez que a fé cristã é proposicional e a Palavra de Deus é a regra de fé e prática para o cristão, o conflito está armado e precisaremos de boa bagagem bíblica para resistir aos ataques do subjetivismo, do relativismo ou do agnosticismo dos nossos dias.

    Esta série certamente vai nos ajudar a melhor compreender as Escrituras e a ter mais firmeza em nossa fé.

    Por isso, bom estudo.

    Cláudio Marra

    Editor

    I Parte - O Espírito Santo

    1

    A DIVINDADE DO ESPÍRITO SANTO

    Gênesis 1.1-2; Atos 5.3-4; Romanos 8.9-17; 1Coríntios 6.19-20; Efésios 2.19-22

    Na liturgia da igreja, frequentemente ouvimos as palavras: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, amém. Esta expressão é uma fórmula trinitariana que atribui divindade a todas as três pessoas da Trindade.

    Semelhantemente, cantamos:

    Glória seja dada ao Pai e ao Filho e ao Santo Espírito. Como era no princípio, é hoje e para todo o sempre, eternamente. Amém, amém.

    Esse cântico atribui glória eterna às três pessoas da Trindade. O Espírito Santo recebe glória junto com o Pai e o Filho.

    Enquanto a divindade de Cristo foi debatida durante séculos e o debate continua ainda hoje, a divindade do Espírito Santo geralmente é aceita na igreja. A razão pela qual a divindade do Espírito Santo nunca tenha sido alvo da controvérsia talvez seja porque ele nunca assumiu a forma humana.

    A Bíblia claramente representa o Espírito Santo como possuindo atributos divinos e exercendo autoridade divina. Desde o século 4º, praticamente todos os que concordam que ele é uma pessoa também concordam que o Espírito é divino.

    No Antigo Testamento, o que se diz de Deus frequentemente também se diz do Espírito de Deus. As expressões Deus disse e o Espírito disse são repetidamente intercambiadas. Este padrão continua no Novo Testamento; talvez em nenhum outro texto isso fique tão claro como em Atos 5.3-4, em que Pedro disse: Ananias, por que encheu Satanás teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo, reservando parte do valor do campo?... Não mentiste aos homens, mas a Deus. Resumindo, mentir ao Espírito Santo é o mesmo que mentir ao próprio Deus.

    As Escrituras também se referem aos atributos divinos do Espírito Santo. Paulo escreve sobre a onisciência do Espírito em 1Coríntios 2.10-11: o Espírito a todas as coisas perscruta, até mesmo as profundezas de Deus. Porque qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o seu próprio espírito, que nele está? Assim, também as coisas de Deus ninguém as conhece, senão o Espírito de Deus. O salmista atesta sobre a onipresença do Espírito no salmo 139.7-8: Para onde me ausentarei do teu Espírito? Para onde fugirei da tua face? Se subo aos céus, lá estás; se faço minha cama no mais profundo abismo, lá estás também. O Espírito também operou na criação, movendo-se sobre a face das águas (Gn 1.1-2).

    Como uma declaração conclusiva sobre a divindade do Espírito Santo, temos a bênção de Paulo no final da sua segunda carta aos Coríntios: A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós (2Co 13.13).

    Sumário

    A liturgia da igreja atribui divindade ao Espírito Santo.

    O Antigo Testamento reconhece atributos e autoridade divinos do Espírito Santo.

    O Novo Testamento reconhece atributos divinos do Espírito Santo.

    Para discussão e avaliação

    Qual é a diferença com relação à aceitação da deidade de Cristo e da do Espírito Santo?

    Cite passagens do Antigo Testamento que descrevem atributos divinos do Espírito Santo.

    Cite algumas passagens do Novo Testamento a respeito dos atributos divinos.

    A onisciência do Espírito Santo apresenta um aspecto de conforto ou de ameaça para nós? Explique.

    O Espírito Santo habita em cada pessoa regenerada por Deus, e também habita no meio da igreja de Deus. É possível que o mesmo Espírito que une o povo de Deus provoque divisões no corpo de Cristo? Por quê?

    Que consequências há para a nossa vida o fato do nosso corpo ser habitação (templo) do Espírito Santo?

    Se o Espírito de Deus conhece as coisas de Deus (1Co 2.11) e habita em nós, que conhecimento podemos obter de Deus em nossa vida diária?

    2

    A PERSONALIDADE DO ESPÍRITO SANTO

    João 16.3; 2Coríntios 13.14; 1Timóteo 4.1; Tiago 4.5; 1João 5.6

    Na noite em que minha esposa se converteu a Cristo, ela exclamou: Agora eu sei quem é o Espírito Santo. Antes daquele momento, ela pensava no Espírito como uma coisa e não como um ser pessoal.

    Quando falamos da personalidade do Espírito Santo, queremos dizer que o Terceiro Membro da Trindade é uma pessoa e não uma força. Isso é muito claro nas Escrituras, nas quais só pronomes pessoais são usados em referência ao Espírito. Em João 16.13, Jesus disse: Quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que hão de vir.

    Visto que o Espírito Santo é uma pessoa real e distinta, e não uma força impessoal, podemos experimentar um relacionamento pessoal com ele. Paulo abençoa a igreja de Corinto de uma maneira que enfatiza isso: A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós (2Co 13.14). Ter comunhão com alguém é entrar em relação pessoal com ele. Além disso, somos intimados a não pecar contra, resistir ou entristecer o Espírito Santo. Forças impessoais não podem ser entristecidas. Tristeza só pode ser experimentada por um ser pessoal.

    O Espírito Santo é uma pessoa, e por isso é correto orar a ele. Seu papel na oração é nos assistir, para nos expressarmos adequadamente ao Pai. Assim como Jesus intercede por nós como Sumo Sacerdote, também o Espírito Santo intercede por nós em oração.

    Finalmente, a Bíblia fala do Espírito Santo desempenhando tarefas que só pessoas podem desempenhar. O Espírito conforta, guia e ensina os eleitos (ver Jo 16). Essas atividades são feitas de uma maneira que envolve inteligência, vontade, sentimento e poder. Ele sonda, escolhe, revela, conforta, convence e admoesta. Somente uma pessoa poderia fazer tais coisas. A resposta do cristão, portanto, não é mera afirmação de que tal ser existe, mas, antes, obedecer, amar e adorar o Espírito Santo, a Terceira Pessoa da Trindade.

    Sumário

    O Espírito Santo é uma pessoa, não uma força impessoal.

    A Bíblia usa pronomes pessoais ao referir-se ao Espírito Santo.

    A obra do Espírito Santo tanto requer como exibe personalidade.

    O cristão experimenta um relacionamento pessoal com o Espírito Santo.

    O Espírito Santo deve ser cultuado e obedecido.

    Para discussão e avaliação

    Qual é uma das evidências bíblicas da personalidade do Espírito Santo?

    Qual é o papel do Espírito Santo na nossa oração?

    De que maneira podemos entristecer o Espírito Santo? E alegrá-lo?

    O que, efetivamente, podemos fazer para aumentar nossa comunhão com o Espírito Santo?

    Como podemos experimentar a ação do Espírito Santo em nossos atos de culto?

    A vontade do Espírito Santo é a mesma vontade do Pai para a nossa vida?

    3

    O TESTEMUNHO INTERIOR DO ESPÍRITO SANTO

    João 15.13; Atos 5.32; Atos 15.28; Romanos 8.16; Gálatas 5.16-18

    Em qualquer tribunal de júri que inclua testemunhas, o depoimento delas é crucial para o caso. O testemunho é importante porque se destina a ajudar-nos a chegar à verdade sobre o caso. Em alguns julgamentos, o depoimento de algumas testemunhas é questionado em razão de o caráter delas ser suspeito. O testemunho de um psicopata mentiroso tem pouquíssimo valor. Para que o testemunho tenha credibilidade, a testemunha precisa ser confiável.

    Quando Deus testifica sobre a verdade de alguma coisa, seu testemunho é certo e totalmente inquestionável. O testemunho que tem Deus como autor não pode falhar. Ele é de fato um

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