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História e Heavy Metal: quando a música e a história se encontram
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História e Heavy Metal: quando a música e a história se encontram
E-book326 páginas3 horas

História e Heavy Metal: quando a música e a história se encontram

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Sobre este e-book

O Rock e o Heavy Metal estão entre os estilos mais conhecidos do mundo musical, deles surgiram diversos ramos com diversas bandas e temas para as letras das músicas, algumas dessas letras abordam fatos históricos como temática. Tendo isso em mente, foi elaborado um estudo dessas letras, observando os fatos nelas descritos e os explicando através do uso de fontes históricas, letras que abordam desde as guerras e os guerreiros de outrora até as mitologias e contos das culturas da Europa e mundo afora. Através das letras das músicas, os feitos e os fatos são transmitidos para o público de uma forma diferenciada, agradando tanto os fãs do estilo quanto os admiradores da matéria de Heródoto.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento3 de jan. de 2023
ISBN9786525268675
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    Pré-visualização do livro

    História e Heavy Metal - Arthur Ferrari

    1 APRESENTAÇÃO

    O Heavy Metal é um estilo bem único, desde quando a grandiosa Black Sabbath nos presenteou com este estilo em 1970 ele vem sendo composto e apresentado de diversas maneiras e subgêneros como, por exemplo, o Power Metal. Diversas bandas de diversos estilos têm surgido em todos os cantos do mundo, é um estilo universal que consegue conversar e dialogar com todos os tipos de pessoas.

    A música, uma das artes liberais presentes no Quadrivium (Aritmética, Música, Geometria e Astronomia), é uma forma de expressão artística presente nas sociedades desde o início da raça humana e como a conhecemos, o homem a utiliza para expressar sentimentos e, ovacionar feitos heroicos como os trovadores medievais e guerreiros nórdicos faziam, ser um refúgio das intempéries da rotina do dia a dia na qual o ser humano pode repousar, apreciando a beleza estética e descansando a mente. É necessária uma lógica e uma razão para a escrita e a composição das músicas afim de que elas ganhem forma e corpo, que expressem e transmitam sua mensagem, como nos aponta Eugen Rosenstock-Huessy em seu livro A Origem da Linguagem: A grandeza da poesia, da música, da dança e da canção reside em elas provirem da razão e não só das necessidades físicas. Definitivamente, a poesia não é irracional. É muito mais racional que a matemática. (ROSENSTOCK-HUESSY, 2002, P. 138). Conforme o passar dos anos, a música foi sendo feita de outras formas, nos anos 1960 houve a introdução das guitarras elétricas nos grupos musicais, e, nos anos 1970, o Heavy Metal ganhou vida.

    Puxando um pouco mais para uns séculos atrás, no passado temos os grandes compositores como Mozart, Bach, Beethoven, Vivaldi, Tchaikovsky, entre diversos outros, muitos dos estudos e composições destes grandes compositores podem ser vistos nas composições de Heavy Metal, principalmente quando a música/banda tem um estilo mais sinfônico. Os compositores serviram de base para os estudos para compor canções de Heavy Metal, as notas dispostas na guitarra seguem a mesma disposição das notas do piano, as notas completas e os sustenidos (dó, dó sustenido, ré, ré sustenido, e assim por diante), mostrando que para compor uma canção de Metal é necessário estudo e conhecimento das notas.

    O Heavy Metal e seus subgêneros têm uma estética muito bem definida, uma sonoridade pesada e guitarras com distorção, e conforme muda de estilo para estilo a estética também varia, o Power Metal tem composições mais rápidas e épicas com alguns toques de sinfonia e enaltecendo feitos heroicos, o Folk Metal varia de país para país, pois ele acrescenta na composição traços culturais do país de origem da banda (por exemplo, as bandas Ensiferum e Korpiklaani por serem da Finlândia vão apresentar características culturais de lá, a banda Arkona irá apresentar traços culturais da Rússia, a banda Eluveitie irá apresentar traços culturais da Suíça e das regiões celtas, e assim por diante), o Doom Metal tem uma estética mais pesada com afinações graves e ritmos lentos, remetendo à destruição ou desolação (um grande exemplo são os álbuns Epicus Doomicus Metallicus e Nightfall da banda sueca Candlemass), o Black Metal pode tanto ser mais cru e de sonoridade suja quanto ter um tom mais sinfônico (as bandas Darkthrone e Dimmu Borgir respectivamente), o Symphonic Metal tende a mostrar mais a influência dos grandes compositores clássicos, com orquestras e instrumentos mais eruditos. (Nota Pessoal do Autor: na opinião deste que vos escreve, um dos álbuns mais esteticamente perfeitos, quiçá o mais esteticamente perfeito já composto nos últimos sessenta anos, é o álbum Concerto Suite for Electric Guitar and Orchestra in E Flat minor Opus 1 do músico sueco Yngwie Malmsteen (a faixa Adagio eu prefiro a versão ao vivo por causa apenas de um único riff)). Diversas possibilidades surgem dentro do espectro do Heavy Metal e de seus subgêneros.

    Assim como composições instrumentais, as músicas também apresentam letras, e dentro dessas letras o compositor tem a liberdade de cantar sobre o que ele bem entender e/ou com o que condiz com o estilo da banda, nessas letras aparecem o tema deste livro, fatos históricos, e essas letras com fatos históricos permitem uma análise com um olhar de historiador ou interessado em história. Um estilo que concentra muito destas letras com temática histórica é o Power Metal, mas não se resume apenas a ele, pode também ser encontrado no Folk Metal, Viking Metal, em algumas bandas de Black Metal e por aí vai. As bandas podem cantar sobre fatos histórico-mitológicos/mitológicos/culturais tanto de seu país quanto de outras regiões do mundo, valorizando e evidenciando assim suas raízes culturais e as cantando para o mundo, uma forma de mostrar a história para os ouvintes. Existem também bandas com temáticas religiosas Cristãs, numa vertente católica temos como o exemplo Fratello Metallo, banda do padre franciscano Cesare Bonizzi, de 76 anos, e numa vertente ortodoxa temos como exemplo a banda russa Batyushka.

    Quem tem apreço pela matéria de Heródoto pode pesquisar sobre o que tratam as letras e as estudar. Como é feita a análise da letra? Primeiro você lê a letra, se for necessário traduzir para o português será traduzida, as letras podem ser tanto interpretativas quanto objetivas. Quando a letra é objetiva ela irá trazer termos e palavras chave que tratarão abertamente do que a letra trabalha, quando é interpretativa você tem que analisar a letra como um todo e buscar palavras-chave específicas para poder evidenciar sobre o que a letra trabalha. Já entendido e descoberto sobre o que a letra trabalha você buscará a fonte para corroborar e explicar o fato descrito na letra, assim traçando um paralelo entre o fato e a fonte e explicando sobre o que a letra trabalha, as fontes podem ser livros, documentários, pinturas e artigos de enciclopédias por exemplo. Foram selecionadas algumas entre as diversas músicas das bandas abordadas neste livro para serem analisadas.

    Em nosso país, temos diversas bandas que tratam temáticas histórico-mitológicas/mitológicas/culturais, mas que infelizmente não costumam ganhar muito espaço devido à predominância da degeneração e da bestialidade da cultura popular brasileira que tem como exemplo o funk carioca. Temos o álbum Holy Land da banda Angra, temos a banda Armahda (que tem músicas maravilhosas sobre o Magnânimo Dom Pedro II e sobre o herói nacional Duque de Caxias), temos a banda Tamuya Thrash Tribe que canta sobre história e cultura dos índios brasileiros, temos a banda Voodoopriest, que segue uma linha parecida com a da Tamuya Thrash Tribe, algumas músicas da banda Sepultura e diversas músicas de diversas outras bandas brasileiras. O cenário do Metal Brasileiro não morreu, apenas foi soterrado e apagado pelo mainstream, ficando restrito a eventos underground e financiados por iniciativa privada, páginas como a Brazilian Metal Bands na plataforma social Instagram e alguns canais no Youtube costumam trazer as bandas brasileiras para um maior público.

    Há também outra área na qual essa temática pode ser aplicada: o ensino de história em sala de aulas. Existe sim a possibilidade do uso das letras com temática histórica para o ensino de história nas escolas. Como isso funcionaria? A matéria a ser ensinada é sobre a Segunda Guerra Mundial, tendo como pauta a WWII seriam selecionadas letras com temática histórica relacionada à Segunda Guerra Mundial e os alunos fariam uma interpretação da letra e traçariam o paralelo com os livros/documentários e escreveriam a análise, uma banda que é perita em Segunda Guerra Mundial é a banda sueca Sabaton, cujas letras serão analisadas em dois capítulos deste livro, temos também algumas letras da banda de Black Metal Marduk e algumas da banda Iron Maiden. Se for estudar sobre a era de ouro da pirataria ou as grandes navegações, temos a banda escocesa Alestorm, do estilo Pirate Metal, se for estudar sobre cultura nórdica temos a banda sueca Bathory, que também terá suas letras analisadas nesse livro.

    Existe um gigantesco leque de possibilidades dentro do Metal para todos e diversos assuntos e temas, bandas que valorizam sua identidade nacional e cultural, que tratam sobre guerras e feitos heroicos, que abordam temas de fantasia medieval (como por exemplo, a banda Blind Guardian, referência quando se fala em Power Metal), com letras motivacionais como, a banda Stratovarius, bandas que tratam temas mais reflexivos e filosóficos (algumas letras da banda Death), bandas que têm até uma temática de humor.

    O Rock e o Metal têm em sua essência os direitos naturais da liberdade de expressão, de pensamento e escolha, diversas vertentes e estilos cada um com sua sonoridade própria e letras características. É um estilo que cativa por sua sonoridade e essência; diversas bandas e temáticas estão lá fora esperando para serem descobertas, apreciadas e vistas ao vivo, diversos temas de letras que podem dar mais umas três continuações para este livro ou mais, a essência do Metal sempre viverá para os amantes de história, as letras com esse tema sempre oferecerão material para estudo, pesquisa e ensino. Parafraseando a banda Tenacious D na música The Metal: Você não pode matar o Metal, o Metal viverá

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    Imagem 1: Meme de humor sobre a banda Sabaton. Disponível no site Reddit. https://www.reddit.com/r/sabaton/comments/hl35m4/thank_you_sabaton/ (Acesso em 16/09/2020)

    2 A GRANDE GUERRA DO NORTE (1700-1721) NO ÁLBUM CAROLUS REX DA BANDA SABATON

    Nota introdutória: Este capítulo foi retirado da versão original do artigo científico que apresentei como TCC do meu curso de história em 2018. O próprio artigo do TCC teve que ser alterado para que se encaixasse na censura ideológica dos meus professores que lecionavam a matéria sobre trabalhos de conclusão de curso, este capítulo é um director’s cut do artigo original.

    -//-

    1 Introdução

    A Grande Guerra do Norte (1700-1721) foi uma guerra entre o Império Sueco e o Império Russo. Esta guerra foi representada nas letras das músicas do álbum Carolus Rex da banda sueca Sabaton, esse estudo abordará as representações dos fatos nas letras das músicas deste álbum (o álbum completo traz a trajetória de todo o Império Sueco, mas o que nos interessa é apenas a parte da guerra).

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    Imagem 1: Banda Sabaton, formação atual. Integrantes da banda Sabaton: Joakin Bróden (vocal), Pär Sundström (baixo), Chris Rörland (guitarra), Tommy Johansson (guitarra) e Hans Van Dahl (bateria). Disponível no site Nuclear Blast

    A banda Sabaton foi fundada em 1999 na Suécia por Joakim Brodén, Rickard Sundén, Oskar Montelius, Daniel Mÿhr, Daniel Mullback e Pär Sundström, suas letras são sobre temas históricos e em sua maioria relacionados à guerras. Segue o estilo do Power Metal, estilo que surgiu no fim dos anos 70, mas começou a ganhar popularidade e desenvoltura no início dos anos 80, tem como influências e pioneiras Judas Priest e Rainbow, entre as bandas de destaque deste estilo está a banda alemã Blind Guardian, com letras sobre mitologia e referências à obra de J.R.R. Tolkien O Senhor dos Anéis.

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    Imagem 2: Capa da versão em inglês do álbum Carolus Rex. Disponível no site Nuclear Blast

    A capa da versão em inglês é diferente da versão sueca. Nota-se a presença forte do azul e dourado que são as cores da bandeira sueca, ao centro a coroa imponente representa o poder absoluto do monarca do Império Sueco, na época em que a guerra acontece Carlos XII.

    Os leões são do brasão de armas da casa Palatinado-Zweibrücken, casa real que governou o Império Sueco entre 1654 e 1720, casa a quem Carlos XII pertencia, mas também se pode fazer uma análise secundária do significado: o leão é um animal que representa força, domínio, de 1611 a 1718 a Suécia exerceu domínio no mar báltico e na região da Escandinávia. O Rei Gustavus II Adolphus da casa Vasa, casa que antecedeu a Palatinado-Zweibrücken, e que governou a Suécia entre 1611 e 1632 era conhecido como O Leão do Norte (também pai da artilharia moderna).

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    Imagem 3: Capa da versão sueca do álbum. Disponível no site Nuclear Blast

    Esta é a versão sueca do álbum. Diferentemente da versão em inglês ela traz a representação de soldados Karoliner, os soldados de Carlos XII. O soldado é apresentado com uma expressão de fúria, pronto para o combate, há sempre a presença da bandeira sueca.

    Se notar ao fundo, no canto direito, dá para perceber um fragmento da pintura da Batalha de Narva (pintura e batalha abordadas mais a frente no artigo), a batalha aonde o poderio militar dos Karoliner começou a ser mostrado. Numa análise mais secundária quer mostrar a sensação de ninguém pode com os Karoliner. Mais à frente na apresentação de um contexto histórico será feita uma análise de armamentos, será explicado a espada que o Karoliner empunha ( um espadim de combate).

    Há duas questões em específico, que se apresentaram sem haver aparentes respostas. Um dos intuitos desta pesquisa é também responder estas duas perguntas: Porque Carlos XII tinha um desafeto em especial com Pedro, o Grande da Rússia? e Quem matou Carlos XII?.

    Façamos uma breve apresentação de contexto histórico:

    Era a virada do século XVII para o século XVIII, a outras principais nações europeias estavamfocadas na expansão marítima e colonial. A Suécia após a guerra dos trinta anos tinha ganhado territórios e exercia a hegemonia no mar Báltico e sua economia era agrária e comercial. As armas haviam mudado também, já foi abandonado o uso das armaduras e couraças (exceto pela França, Áustria e Prússia, que mantiveram esse tipo de armadura até metade do século XIX), os mosquetes ganharam protagonismo nos campos de batalha e as espadas longas e rapieiras foram trocadas por sabres e espadins de combate, desde Gustavus Adolphus, pai da artilharia moderna, a Suécia tinha um poderio militar muito grande, o exército foi reconstruído após a derrota na guerra da Escânia (1675-1679), a hegemonia estava assegurada no Báltico. A guerra teve início quando a coalizão entre o Império Russo, Saxônia, Polônia e Dinamarca-Noruega atacou o porto de Narva, na atual Estônia, mas que na época integrava o Império Sueco. (informações construídas com base em: VALENTIN, Veit. Historia universal. Livraria Martins Editoras, SP, Tomo 3, 1961.)

    2 Carolus Rex

    Carlos XII, símbolo do Absolutismo na Suécia, subiu ao trono jovem, com dezessete anos. Assim como Napoleão, mas cem anos antes, Carlos XII se autocoroou, ato este que assustou a nobreza presente na sua coroação. Na música Carolus Rex, a que nomeia o álbum e leva o nome do rei, este orgulho e poder absoluto fica evidente durante toda a música, tendo como exemplo os seguintes trechos: Ouça minhas ordens, questione-me e morra, o que eu digo foi dito no céu e assim deve ser feito; e: Tudo que é seu será meu, não há como me impedir, por toda a Europa minha ordem não deverá ser questionada por ninguém, tudo o que vejo, dê para mim esse é o meu decreto, minha vontade será feita. (SABATON, CAROLUS REX, 2012), e também segundo o historiador Veit Valentin: Quando pôs a coroa na própria cabeça foi com um gesto tão violento de orgulho que fez estremecer a alta nobreza presente (VALENTIN, 1961, Tomo 3, p. 162). Mas, apesar do que dizem Carlos XII não era o tirano que pregam, ele também tinha seu lado humano.

    O trecho acima nos mostra a atitude do rei Carlos, do indivíduo rei, ao debruçar suas forças na coroa. Nota-se a concentração do poder absoluto e que ele define o não questionamento das suas ordens. Notamos também a imposição dos seus preceitos e exigências como a única forma de governo na Suécia, a concentração dos poderes nas mãos do monarca.

    Partindo destes aspectos uma das hipóteses para o desafeto em especial com Pedro, que foi abordada na introdução, seria puro ego ou expansionismo. Formou-se contra Carlos XII uma coalizão entre o Império Russo, Saxônia, Polônia e Dinamarca-Noruega, cobiçavam os territórios suecos, mas esta cobiça também tinha por trás sentimentos revanchistas devido às antigas derrotas destes reinados sofridas pelas mãos do Império Sueco.

    Por trás das cobiças dinásticas estavam ainda outras formas impulsoras, não era só a velha rivalidade entre Polônia e Dinamarca de um lado e a Suécia de outro e sim, também, a resistência do patriotismo local contra o domínio estrangeiro sueco. (VALENTIN, 1961, Tomo 3, p. 163).

    A guerra começa com um ataque da coalizão ao porto de Narva, onde os exércitos se enfrentam, Suécia contra Rússia; a nevasca tinha mudado de direção com o vento indo rumo aos russos, dificultando sua visão e garantindo uma vantagem aos suecos. As batalhas consequentes foram marcadas por vitórias suecas.

    Imagem 4: Retrato de Carlos XII, desenhado em sua tenda pouco antes de sua morte no cerco de Fredrikshald.

    Este retrato de Carlos XII foi feito pouco antes do cerco a Fredrikshald, fato analisado mais a frente. Nele nota-se um rei com aparência cansada, já desgastada por tantos anos de guerra. Na legenda está a seguinte frase: Charles XII the Valiant King of Sweden (Carlos XII o valente rei da Suécia), frase que ainda remete à questão da bravura do rei.

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