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Contribuições Do Agronegócio Para A Reforma Agrária
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Contribuições Do Agronegócio Para A Reforma Agrária
E-book42 páginas25 minutos

Contribuições Do Agronegócio Para A Reforma Agrária

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Sobre este e-book

Este ensaio nasceu como tentativa de resposta a uma pergunta muito antiga, que pesa sobre nossos ancestrais expulsos de suas terras: como fixar homens e mulheres no campo? É sabido, desde muito, da importância de distribuir as terras brasileiras para aqueles que procuram produzir com as próprias forças, bem como de garantir a segurança e cidadania no campo. Embora grande esforço tenha sido despendido para tanto nas últimas décadas, o êxodo rural e a concentração de populações nas grandes cidades, em condições sub-humanas, segue firme e agora congrega as novas gerações para o abandono da agricultura familiar e dos assentamentos, conquistados à custa de sangue e suor dos antepassados. No sentido de arregimentar esperanças para reverter essa tendência, somamos esforços, uma geógrafa e um filósofo, no sentido de mostrar luzes onde apenas se apresentam sombras do passado e do presente, as quais apagam a perspectiva de futuro para toda uma nova geração campesina.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento27 de dez. de 2020
Contribuições Do Agronegócio Para A Reforma Agrária

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    Pré-visualização do livro

    Contribuições Do Agronegócio Para A Reforma Agrária - Loruana Raiza Dias E Aderlan Silverio

    Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

    (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

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    ...Creio que pessoas que querem trabalhar a terra devem ter terra. Mas é preciso dizer a elas que não vão ter a terra por muito tempo, porque o sistema de circulação de mercadorias e a competição entre os produtores farão com que, em menos de uma geração, a terra seja objeto de reunião outra vez. À medida que o país se modernizar, o pequeno produtor rural ficará sem defesa … (Milton Santos)

    APRESENTAÇÃO

    Este ensaio nasceu como tentativa de resposta a uma pergunta muito antiga, que pesa sobre nossos ancestrais expulsos de suas terras: como fixar homens e mulheres no campo?

    É sabido, desde muito, da importância de distribuir as terras brasileiras para aqueles que procuram produzir com as próprias forças, bem como de garantir a segurança e cidadania no campo. Embora grande esforço tenha sido despendido para tanto nas últimas décadas, o êxodo rural e a concentração de populações nas grandes cidades, em condições sub-humanas, segue firme e agora congrega as novas gerações para o abandono da agricultura familiar e dos assentamentos, conquistados à custa de sangue e suor dos antepassados.

    No sentido de arregimentar esperanças para reverter essa tendência, somamos esforços, uma geógrafa e um filósofo, no sentido de mostrar luzes onde apenas se apresentam sombras do passado e do presente, as quais apagam a perspectiva de futuro para toda uma nova geração campesina.

    Somos gratos a Deus, esteio ideológico e filosófico, sem o qual sábios calam e fortes rastejam.

    Somos profundamente gratos à família, que tudo justifica, tanto sonhos quanto virtudes, sem as quais de bestas não nos diferenciamos.

    Introdução

    Terra é guerra. Esta assertiva é tão simples quanto antiga e tem definido as relações de propriedade e posse sobre o território brasileiro desde tempos imemoráveis.

    A luta pela posse e reconhecimento da propriedade é uma característica identitária para quem vive no meio rural deste país continente que, sem dúvida, tem espaço para todos, principalmente no campo, visto que apenas 0,63% do território brasileiro é ocupado por áreas urbanas, nas quais concentram-se 80% da

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