Subterrâneos do Útero
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Subterrâneos do Útero - Kellen Dias
APRESENTAÇÃO
Nos silêncios, nas sensações, naquilo que não vemos quando estamos maquinais, há universos. Universos cheios de sentidos, confusões, potencialidades, poderes.
Nós, mulheres, nunca nos rendemos à limitação desse mundo concreto de racionalidades desumanas, de certezas absolutas. A dúvida e o sensível sempre nos fizeram.
Somos o ventre fecundo da terra, o coração dos humanos, a visão das feras e de suas caças... cada vitória e derrota guardam a complexidade de universos múltiplos que percebemos.
Somos as bruxas! Bruxas sim, poderosas, sensíveis, humanas. Queimam-nos, fazem de nosso corpo a vergonha, de nosso poder o risível, de nossos sonhos o irrealizável... mas seguimos porque somos muito maiores que isso. Não há violência que nos mate a essência. Cada uma de nós que morre brota como força, essa força incontrolável ao patriarcado.
Honramos a lua, o sol, demais astros, as matas e o mar, as rochas e cristais... toda a magia que nos perpassa e nos compõe! Honramos nossas antepassadas que sangraram para podermos estar a gritar, cantar, sussurrar poesia.
De nosso útero vieram todas as vidas humanas e, com elas toda fabulação e sensibilidade, toda inovação e tradição, toda matemática e música. Essa cornucópia potente e próspera fazedora de todo o mundo que conhecemos e somos é nossa forma de ser, tão materialmente posta, tão conectada ao todo abundante.
Fazemos soar nossas vozes, forjadas nas vozes das grandes mulheres que nos antecederam, voz que vem dos subterrâneos do útero. Uma voz traduzida em poesia de duas fêmeas escrevedeiras, marcando páginas em preto e branco. Mulheres que entrelaçam sua escrita como irmãs de sangue-fluxo de vivências sempre tão mais fortes quando as mãos seguem dadas.
As autoras