Casa em Chamas

De Francisca Mendes

A história de uma rapariga em busca de si mesma, movendo-se num mundo acelerado, tecnológico e por vezes habitado por pessoas distantes. Casa em chamas narra a história poética de uma rapariga pessimista, fria e cinzenta, arriscando-se a descobrir um mundo mais otimista e colorido. Narra o percurso, a jornada e a viagem até à construção de um melhor sujeito poético.

• Idioma: Português
• Editora: CORDEL D' PRATA
• Data de lançamento: 31 de mar. de 2023
• ISBN: 9791222086736

Pré-visualização do livro

Agradecimentos

Em primeiro lugar, agradeço aos meus pais. Desde cedo que sonhava ser escritora e desde cedo me apoiaram, financiando as múltiplas edições de autor, organizando as cerimónias ou sempre estando lá disponíveis, principalmente a minha mãe, para corrigir os textos. Ao meu pai, por carregar os poemas escadas acima para o quarto para ler antes de ir dormir. Ao meu irmão, Nuno, por fazer cálculos mentais sobre vendas e ficar nas múltiplas bancas a receber pagamentos, sempre a tentar vender mais.

Ao meu antigo mas nunca deixando de ser meu professor Carlos Afonso, que me incentivou a escrever e a publicar o meu primeiro livro de poesia com apenas 15 anos. À Cilas, por me ter enviado o link para o concurso de poesia da Cordel D´Prata, que não ganhei mas posso dizer que foi onde tudo começou. Agradeço à família que tenho para lá da família. Ao meu namorado, Francisco, e aos meus amigos, por me incluírem e sempre me obrigarem a falar e a ceder ao meu verdadeiro estado natural, uma introvertida tagarela.

É com sistemas de apoio que uma pessoa consegue ir mais longe. Mas é também com a crítica, fundamentada ou não, que uma pessoa consegue crescer enquanto escritor e compreender finalmente o seu verdadeiro potencial.

refúgio

um calor percorre-me as veias

o corpo treme

a cabeça descansa mas inquieta

arde.

refugiei-me em trabalho para não encarar os problemas

refugiei-me em trabalho para não encarar os amigos perdidos

refugiei-me em trabalho para controlar as emoções

mas

mais importante,

refugiei-me