Eu conto, e daí?
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Sobre este e-book
"Ana Rita viaja entre as palavras com maestria, tanto em seus contos quanto em suas poesias. Fala de si, fala de nós, fala das mazelas cotidianas como quem senta num banquinho para tomar seu chimarrão matutino."
"Vamos viajar através do seu olhar, da sua sensibilidade, de seu jeito próprio de nos presentear e de nos ajudar tocar o barco."
"... para uma leitura transformadora, aprendendo um pouco mais...crescendo um tantinho a cada palavra..."
Valesca Brasil Irala
Mestre e Doutora em Letras
"... 'Eu conto, e daí?' pensei em fazê-lo cheio de requintes senti que deveria sim seguir a linha da autora. E daí, como seria? Sobrecarregada de emoção, a alma falando do coração pulsando as coisas mais belas e simples da vida que muitos não valorizam, mas é o que dá sentido, é o que nos faz parar um pouco e pensar."
"Eis aqui caríssimos leitores, mais uma obra prima desta amiga que me concedeu o privilégio de apresentar suas palavras alinhadas, desalinhadas, rimadas, sem rimas, apaixonadas, saudosas. Enfim, poesias, crônicas que ia 'tecendo' ao longo dos seus dias e a cada sensação vivida."
Ester Bueno
Professora, compositora, escritora.
Pós-Graduada em Literatura Anglo-Americana
e Língua Inglesa. Especialista em Gestão Escolar.
Membro da Academia Rio-Grandense de Letras.
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Eu conto, e daí? - Ana Rita Fagundes Léo
ERA UMA VEZ...
"Uma luz tênue... Um aroma de mingau quentinho perfumava o quarto com uma delicada fragrância de canela... Uma voz amorosa, embargada e cheia de emoção envolvia-me com canções de ninar e histórias encantadas dos Irmãos Grimm, Charles Perrault, Andersen, entre outros escritores maravilhosos. Elas me cutucavam, assanhavam por demais a minha imaginação. A voz era de minha avó narrando as histórias antes de eu dormir e eu ficava deveras atenta e encantada com aquela experiência motivadora, que remexia os meus sentimentos mais profundos. Queria saber mais do que ela contava, mas ela geralmente dormia primeiro que eu.
Na infância, morávamos na campanha com os avós paternos e na cidade, com os avós maternos. Eram casas mágicas: o contato com a natureza, com o narrar de causos dos peões, por vezes assustadores, por vezes engraçados, professores, muitos livros, revistas, seleções, almanaques, jornais enormes, até muita política... Cresci neste ambiente cultural diversificado e dentro de costumes tradicionais, de valores éticos e morais bem definidos, mas impregnados de amor.
Ao reportar-me à infância, sinto uma forte nostalgia, emociona-me demais, por saber que a nascente do prazer pela leitura e por tudo que ela me proporcionou e ainda proporciona vieram de pequenos gestos de paciência e de carinho como os de minha avó materna, Celina, ao cantar —Senhora Santana na beira do rio... —Boi, boi, boi... Boi da cara preta... e ao narrar —Era uma