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Efeito Guardiola
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E-book354 páginas3 horas

Efeito Guardiola

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Sobre este e-book

Esta obra faz um raio x das duas primeiras temporadas do Manchester City sob o comando do revolucionário técnico catalão Pep Guardiola, considerado um dos maiores profissionais surgidos na última década e o melhor e mais inovador técnico do mundo atual. Com o desafio de implantar a sua filosofia de jogo pela primeira vez em terras inglesas, ele veio comandar um clube em pleno crescimento e que está conquistando o seu lugar entre os maiores do continente europeu. O livro traz um resumo de todos os jogos disputados pelo City nas temporadas 2016/17 e 2017/18, suas histórias e curiosidades, as contratações realizadas e os jogadores vendidos, sendo complementado por artigos publicados durante o respectivo período, onde se há uma noção clara das dificuldades e glórias de Pep nessa nova empreitada em sua carreira.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento27 de ago. de 2020
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    Pré-visualização do livro

    Efeito Guardiola - Manoel Martins Jr

    Efeito Guardiola

    O caminho até a maior campanha da

    história da Premier

    Manoel Martins Jr

    [ 2 ]

    Aos meus amigos Rafael e Evans, pela década de

    parceria no ManCityBrazil.

    Para minha mãe Graça, minha base e maior

    exemplo.

    [ 3 ]

    SUMÁRIO

    INTRODUÇÃO ...................................................................... 6

    TEMPORADA 2016/17 – UMA ESTREIA TURBULENTA 9

    ANTECEDENTES .............................................................. 10

    CHEGADAS E SAÍDAS........................................................ 13

    Principais chegadas ..................................................................................... 14

    Principais saídas ........................................................................................... 26

    A TEMPORADA ................................................................... 33

    Agosto 2016 ................................................................................................. 33

    Setembro 2016 ............................................................................................. 40

    Outubro 2016............................................................................................... 53

    Novembro 2016 .......................................................................................... 57

    Dezembro 2016 ........................................................................................... 63

    Janeiro 2017.................................................................................................. 70

    Fevereiro 2017 ............................................................................................. 74

    Março 2017 ................................................................................................... 78

    Abril 2017 ..................................................................................................... 82

    Maio 2017 ..................................................................................................... 88

    TEMPORADA 2017/18 – THE CENTURIONS ................. 93

    ANTECEDENTES .............................................................. 94

    CHEGADAS E SAÍDAS...................................................... 100

    Principais chegadas ................................................................................... 101

    Principais saídas ......................................................................................... 106

    A TEMPORADA .................................................................. 114

    Agosto 2017 ............................................................................................... 114

    Setembro 2017 ........................................................................................... 117

    [ 4 ]

    Outubro 2017............................................................................................. 124

    Novembro 2017 ........................................................................................ 133

    Dezembro 2017 ......................................................................................... 143

    Janeiro 2018................................................................................................ 152

    Fevereiro 2018 ........................................................................................... 157

    Março 2018 ................................................................................................. 163

    Abril 2018 ................................................................................................... 167

    Maio 2018 ................................................................................................... 173

    CONCLUSÃO ..................................................................... 185

    REFERÊNCIAS ................................................................. 187

    SOBRE O AUTOR ............................................................. 201

    [ 5 ]

    INTRODUÇÃO

    Quando comecei a escrever o meu primeiro livro sobre o

    City, em meados de 2012, minha ideia inicial era de fazer um raio x

    sobre as campanhas do City desde a compra pelo grupo dos

    Emirados Árabes Unidos, em 2008, até o culminar do

    emocionante título inglês conquistado em 13 de maio de 2012, em

    uma partida que me arrepia até hoje. Infelizmente, por razões que

    nem me lembro mais, mas provavelmente por questões de

    disponibilidade de tempo, já que era uma época em que trabalhava

    e estava atolado com questões de faculdade, acabei parando com

    boa parte do trabalho já feito. Mais tarde, resolvi tomar um rumo

    diferente, e acabei publicando um livro mais simples, intitulado

    Orgulho na Batalha, de 2015, ao qual está disponível neste

    mesmo site, que apenas rememora alguns artigos de opinião

    publicados no antigo portal dedicado ao clube para o qual eu

    contribuía, conjuntamente com alguns escritos inéditos.

    Bem, nos tempos pandêmicos de 2020, obtendo um pouco

    mais de liberdade, acabei optando por retomar aquela primeira

    ideia de quase 10 anos, só que desta vez abarcando as duas

    primeiras temporadas de Guardiola no City, como que traçando

    um caminho até que se chegasse à gloriosa campanha dos

    Centurions, onde o clube se tornou o primeiro, e até hoje único, a

    conseguir fazer uma centena de pontos na Premier League, isto em

    conjunto com outros tantos recordes. Minha principal inspiração

    para a linha de escrita adotada veio de uma coleção especial

    publicada pela revista Placar em 2005 sobre a taça Jules Rimet,

    compreendendo um relato sobre as Copas do Mundo de 1930 até

    1970. Eram especiais que viam grátis, uma Copa de cada vez, junto

    ao exemplar normal, e ao qual o único que eu não tive em mãos

    foi o primeiro, sobre o Mundial do Uruguai.

    O relato histórico foi escrito por Max Gehringer, ao qual a

    maioria deve conhecer por causa de algumas séries sobre o mundo

    Efeito Guardiola, por Manoel Martins Jr

    dos negócios (igualmente boas) exibidas no programa dominical

    Fantástico, da Rede Globo. Pois bem, antes eu já o havia

    conhecido por esse preciosismo, que descrevia todas as partidas

    disputadas nas competições, além de curiosidades e informações

    sobre as delegações brasileiras e as equipes campeãs. Muito é do

    meu lamento que eu acabei perdendo todo este material por

    negligência de conservação (obviamente eu era apenas um

    adolescente na época, e não tinha a mentalidade que eu tenho hoje

    para valorizar minhas coisas). Longe de querer que esta obra seja

    tão boa com a de Max, até porque não disponho dos mesmos

    recursos de pesquisa, mas tenho que dar o devido crédito da

    inspiração.

    Outro lamento que eu tenho é não ter coberto a

    temporada dos Centurions do modo como gostaria. Como os

    leitores certamente perceberão, meus artigos de opinião, que eu

    também coloco todos neste livro, como uma forma de aprofundar

    as questões daquelas temporadas, são muito mais presentes no

    primeiro ano de Pep. Novamente, o tempo me tolheu a

    oportunidade de uma abordagem equilibrada sobre cada uma das

    campanhas, ainda assim, espero que o que eu pude incluir,

    inclusive escritos inéditos que gostaria de ter feito ao tempo e não

    fiz, possam suavizar um pouco este déficit.

    No mais, só me resta sempre lembrar que não sou

    jornalista, logo, não me cobrem uma profundidade, qualidade de

    texto, rigor ou diversidade de conteúdo que não tenho. Sou apenas

    um aficionado que acompanha o clube, e gosta de escrever sobre

    ele, agradecendo sempre a amizade e oportunidade que meu amigo

    Evans Leão me dá de colocar meus pitacos nem sempre corretos e

    contribuir com o Manchester City Brazil. Ele sim, faz um trabalho

    extraordinário e construiu um veículo de informações que é um

    cânone para quem se interessa pelo City, com informações sempre

    bem fundamentadas e atualizadas, vindas das melhores fontes.

    [ 7 ]

    Efeito Guardiola, por Manoel Martins Jr

    Outro ponto é que, por não ser um trabalho jornalístico,

    esta não é uma narrativa neutra. Constituindo, pura e claramente,

    uma visão de torcedor sobre a campanha do clube, com seus

    problemas e distorções que a paixão permite. Apontamentos

    feitos, só me resta lhes desejar uma boa leitura, e me desculpar

    antecipadamente por quaisquer erros encontrados. Aproveitem!

    [ 8 ]

    Efeito Guardiola, por Manoel Martins Jr

    TEMPORADA

    2016/17 – UMA

    ESTREIA

    TURBULENTA

    [ 9 ]

    Efeito Guardiola, por Manoel Martins Jr

    ANTECEDENTES

    O dia 01 de fevereiro de 2016 vai ficar marcado para

    sempre na memória dos torcedores do Manchester City. Não, não

    é o dia de um título importante ou de uma grande vitória sobre o

    maior rival, mas sim o de um simples anúncio. Bom, não tão

    simples assim, era somente do técnico mais consagrado e festejado

    deste último século: o catalão Pep Guardiola. Parecia um dia de

    sonho, daqueles sonhos improváveis que você acha que nunca irão

    se realizar. Quem tinha um pouco de visão de futuro e entendia o

    momento sabia bem que não era simplesmente uma troca comum,

    que poderia dar certo ou não, a depender dos resultados

    conquistados, mas sim algo muito mais profundo que aconteceria,

    uma verdadeira revolução que era destinada a marcar época e fazer

    história. Quem imaginou isso, não errou.

    O melhor de tudo é que era um processo que já havia

    começado, e ali chegava apenas ao seu auge, ao ponto máximo da

    estratégia traçada pelo CEO Ferran Soriano, e o diretor de futebol

    Txiki Begiristain. Tudo era uma questão de visão. O precursor foi

    o chileno Manuel Pellegrini, uma escolha controversa à época, por

    ser um treinador já experiente com apenas uma passagem, sem

    grande sucesso, em um grande europeu, o Real Madrid. Porém,

    Pellegrini foi escolhido a dedo para abrir caminho e começar a

    implementar um novo estilo no clube. Seu antecessor, Roberto

    Mancini, era amado pela torcida, e todos agradeciam por ele ter

    tirado o clube da fila, tanto de títulos gerais quanto de

    campeonatos ingleses, porém, seu duro e pouco variado estilo

    italiano nunca agradou os homens escolhidos para transformar o

    City em uma nova potência mundial. Sua demissão antes mesmo

    da temporada 2012/13 acabar mostrou isso, apesar dos protestos

    das arquibancadas.

    Pellegrini trazia uma proposta mais ofensiva, e isto logo se

    fez realidade no clube, com um futebol muito mais agradável e

    [ 10 ]

    Efeito Guardiola, por Manoel Martins Jr

    envolvente. A sua primeira temporada foi excepcional,

    conquistando o título da Copa da Liga e a segunda Premier League

    para o City, de uma maneira bem menos dramática do que dois

    anos antes. Porém, o segundo ano (2014/15) já não foi tão feliz

    assim, com o City passando em branco, sendo apenas vice-

    campeão inglês e caindo nas oitavas de final da Champions League

    para o Barcelona. Pellegrini ganhou a chance de mais uma

    temporada, mas, em 2015/16 as coisas pioraram ainda mais.

    Aquele grupo que mudou o patamar do clube parecia envelhecido,

    precisando de uma renovação drástica e urgente, e suas ideias não

    estavam sendo assimiladas. Na Premier League, que viu o Leicester

    desbancar a todos e deixar o mundo boquiaberto com o seu título

    inesperado, o City fez uma campanha sofrível, a pior desde

    2009/10, quase ficando fora da Champions League no ano

    seguinte com um quarto lugar (superando o United apenas em

    critérios de desempate).

    O consolo veio com mais um título da Copa da Liga, para

    encerrar a passagem do treinador chileno feliz, e uma ótima

    campanha na Champions, a melhor do clube até então desde a

    volta aos torneios europeus, quando atingiu a semifinal, mas foi

    eliminado pelo Real Madrid. Porém, como foi dito antes, o grande

    fato daquela temporada para os Citizens aconteceu antes de seu

    final. Primeiro, em dezembro, o Bayern de Munique anunciou que

    Guardiola não renovaria o seu contrato, que terminaria naquela

    temporada. Os próximos passos do treinador catalão eram um

    mistério: tiraria um ano sabático para descansar, assim como o fez

    depois da saída do Barcelona, ou embarcaria em uma nova

    aventura logo, até mesmo retornando ao clube que deu a chance

    de ele mostrar os seus conceitos ao mundo. Porém, atrás das

    cortinas as conversas pareciam já estar bem adiantadas, e ele

    aceitou o convite de seus amigos Soriano e Txiki, com quem,

    [ 11 ]

    Efeito Guardiola, por Manoel Martins Jr

    juntos, haviam revolucionado o Barcelona muitos anos antes, e

    veio se testar na Premier League.

    O anúncio do Manchester City, que também havia

    anunciado que seu treinador não continuaria a pouco tempo,

    certamente deixou muita gente surpresa. Saber que Pep Guardiola

    estaria livre no mercado seria um pretexto para uma batalha feroz

    para tê-lo em seus quadros, e, imaginavam que, com uma dezena

    de clubes a sua disposição, ele optaria por alguém do círculo de

    elite europeu, um clube tradicional e supercampeão. Só que o

    Manchester City foi mais esperto que os outros, e tomou o prêmio

    para si antes mesmo da carnificina começar. Dizem, e é só um

    boato, que as conversas haviam começado muitos anos antes,

    ainda quando Pep já estava acertado com os bávaros, mas que o

    acordo era que seu próximo passo seria a Inglaterra, mais

    especificamente o lado azul de Manchester. Com a presença de

    Soriano e Txiki, não é de se duvidar disso. O fato é, para tristeza

    de alguns, raiva de outros, frustração de vários, ele havia escolhido

    um projeto ainda buscando afirmação para continuar seu trabalho.

    Era a hora de Guardiola estar na Premier League, o

    campeonato mais badalado e disputado do mundo. Sua passagem

    pela Alemanha havia sido controversa, já que alguns ousavam até a

    dizer que foi fracassada. Lá Pep conquistou as três Bundesligas que

    disputou, com ampla margem, campanhas tão perfeitas que nunca

    haviam sido vistas em toda a história, nem mesmo com relação ao

    Bayern, um domínio total. Mais que isso, ele modificou o estilo do

    time, mexeu em bases históricas, tentou tirar a cara do disciplinado

    futebol alemão do clube, trouxe gente de fora para a espinha

    dorsal, e muitos não gostaram. Dizem que este foi o motivo para

    abreviar sua passagem por lá. Sua pedra no sapato, como sempre,

    foi a Champions League, já que, como dizem, a Bundesliga é

    obrigação por lá. Três duras quedas nas semifinais para três

    [ 12 ]

    Efeito Guardiola, por Manoel Martins Jr

    espanhóis, Real Madrid, Barcelona e Atlético de Madrid,

    frustraram seus sonhos.

    Como sabemos bem, na mesma medida em que o mundo

    do futebol o idolatra, Guardiola carrega para onde vai uma

    proporção enorme de haters sedentos pelo seu fracasso, para

    provarem que ele não é isso tudo, e que o futebol operário é mais

    eficaz que o talento. Certamente a ida para Premier League cravou,

    para estes, a sepultura de sua carreira mentirosa. Afinal, até ali

    Guardiola havia atuado em ligas onde não havia grande

    concorrência para seus poderosos clubes, o que facilitava em

    muito o seu trabalho, já que qualquer um poderia fazer o mesmo,

    só que, agora, ele teria adversários de verdade, muitos, e um estilo

    de futebol ao qual o seu não conseguiria se adaptar. A sua união

    com um clube também muito odiado, devido ao sucesso recente,

    parecia ser a mistura perfeita para esta gente. Pior que teve muito

    mais figuras que compraram este discurso de que a Premier

    League não era para ele, principalmente depois dos primeiros

    resultados.

    Guardiola precisava então de não calar a boca dos haters, já

    que estes nunca se calarão, apenas mudarão as desculpas e os

    ataques após cada teoria deles ser dissipada pelos fatos, mas sim

    obriga-los novamente a ter que mudarem o seu discurso contra o

    treinador. Era um desafio e tanto.

    CHEGADAS E SAÍDAS

    Como já dito, a chegada de Pep Guardiola presumia uma

    revolução no clube, o que significava que as mudanças não se

    resumiam unicamente a ele e seu staff. Era preciso uma profunda

    reformulação no elenco para que se montasse um grupo capaz de

    aderir mais facilmente a suas ideias. A renovação era necessária de

    qualquer forma, bom que se diga, independente de quem chegasse,

    como bem mostravam as duas temporadas anteriores com

    [ 13 ]

    Efeito Guardiola, por Manoel Martins Jr

    resultados aquém do esperado. Assim, a janela de verão do

    Manchester City foi bem movimentada.

    Nestas seções trataremos apenas dos principais nomes, aos

    quais tiveram um histórico posterior ou anterior na equipe

    principal do City. Serão desconsiderados retornos de empréstimos,

    jogadores jovens comprados para serem emprestados ou para as

    categorias de base, e também vendas em definitivo de atletas que já

    estavam fora do plantel.

    Principais chegadas

    John Stones: Stones era um talento precoce, revelado pelo

    Barnsley, acabou contratado pelo Everton em 2013, então com 19

    anos, por três milhões de libras. A partir de 2014, ele assumiu de

    vez a titularidade no clube, e se tornou destaque, ganhando o

    prêmio de jogador jovem da temporada do Everton. Visto como

    uma promessa de liderança e como um futuro capitão que poderia

    marcar época por muitos anos na seleção inglesa, logo despertou o

    interesse de clubes maiores. O Chelsea tentou três vezes levá-lo

    para Stamford Bridge, mas foi o City que venceu a disputa,

    pagando 47,5 milhões de libras para tirá-lo do Goodison Park,

    tornando-se até então o segundo defensor mais caro da história. A

    saída de Martin Demichelis, Eliaquim Mangala e as lesões de

    Vincent Kompany demandavam um sangue novo para o setor.

    Stones veio sob muitas expectativas, mas, infelizmente,

    podemos dizer que sua passagem pelo clube nas duas primeiras

    temporadas, e até depois, não confirmaram o que se esperava dele.

    Seu grande calcanhar de aquiles foram as lesões, principalmente

    musculares. Na primeira temporada, acabou bastante criticado por

    suas atuações, porém, em 2017/18, Stones finalmente conseguiu a

    sequência que tanto almejava, e correspondeu. Na primeira metade

    da temporada, pode-se dizer que ele foi o melhor defensor do

    time, sendo titular absoluto com atuações destacadas, inclusive

    [ 14 ]

    Efeito Guardiola, por Manoel Martins Jr

    marcando três gols na primeira fase da Champions League, dois

    em uma partida, contra o Feyenoord. O problema é o azar que ele

    sempre teve de interromper seus melhores momentos no clube

    com lesões. Assim, uma injúria muscular sofrida em partida contra

    o Leicester, no mês de novembro, estragou tudo. Stones demorou

    para voltar, e, quando voltou, já no ano seguinte, não conseguiu se

    firmar mais, voltando a apresentar instabilidade quando foi

    escalado na parte final da temporada, depois, se machucou

    novamente.

    Foi um roteiro repetido quase que igualmente na

    temporada seguinte. Em alguns momentos, chegou a ser

    experimentado como volante por Pep, mas também não foi bem.

    São coisas que vão minando claramente a sua confiança e a própria

    confiança do clube em seu potencial, deixando mais difíceis as

    chances de uma volta por cima. Muitos já veem como improvável

    uma estadia a longo prazo de Stones no City.

    Leroy Sané: Mais uma joia da fábrica de talentos do

    Schalke 04, o extremamente habilidoso Sané resolveu percorrer

    um caminho diferente de alguns de seus compatriotas, não sendo

    seduzido pelo tentador Bayern de Munique. Porém, Guardiola foi

    atraído pelo seu talento, que viu de perto nos tempos de

    Alemanha. Então, ele aportou no City em 02 de agosto de 2016,

    custando cerca de 46,5 milhões de libras ao clube. Assim como

    Stones, Sané não teve uma primeira temporada de muitos festejos,

    alternando lampejos com atuações muito abaixo da média. Muitos

    se questionaram se havia sido uma aposta correta do clube. Ao

    final, ele reclamou que o fato de não conseguir respirar pelo nariz

    teria atrapalhado o seu rendimento. Naquele período entre

    temporadas, aproveitou para corrigir o problema.

    Não se sabe se a questão nasal influiu, mas Sané realmente

    mudou da água para o vinho entre uma temporada e outra, se

    tornando um dos principais destaques da histórica equipe dos

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