Repertório de atividades de recreação e lazer: para hotéis, acampamentos, prefeituras, clubes e outros
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Repertório de atividades de recreação e lazer - Nelson Carvalho Marcellino
ATIVIDADES
Nome da atividade: A ÁRVORE ENCANTADA
■ Conceito: Atividade para crianças, em grandes grupos, que procura despertar
a fantasia e o respeito pela natureza.
■ Descrição: Os participantes terão que procurar, pelo espaço delimitado, uma árvore muito especial, cujos frutos são balas e outras guloseimas.
■ Recursos necessários: Para a montagem da árvore encantada
serão necessários os seguintes materiais:
• balões de látex;
• balas diversas ou outras guloseimas;
• barbante para amarrar as bexigas com as balas;
• tesoura;
• varas de bambu ou similares para tirar as balas sem machucar
a árvore;
• no mínimo um monitor para montar a árvore encantada;
• um animador para coordenar a atividade.
■ Montagem: Deve ser realizada de preferência num local muito arborizado. A equipe de animadores elegerá uma árvore, na qual serão colocadas as balas e as guloseimas que estarão nos balões de látex. Deve-se ter o cuidado de amarrar esses balões de uma maneira que não fiquem em locais muito altos para as crianças, uma vez que é muito importante que elas retirem os frutos sem machucar
a árvore.
■ Funcionamento: O animador contará uma história para as crianças, de uma pessoa muito bondosa
que plantou uma árvore – no local que elas estão visitando – que dá um fruto diferente. O animador convidará os participantes a localizarem essa árvore encantada
. Quando os participantes encontrarem a árvore, o animador ressaltará que ela é muito frágil, portanto, se algum galho cair, talvez ela nunca mais dê frutos.
■ Possibilidades de utilização: Pode ser desenvolvida em locais que tenham espaço para as crianças procurarem uma árvore. É recomendada para as crianças menores.
■ Possibilidades (ou necessidades) de adaptação: As crianças maiores podem montar a árvore encantada
para as crianças menores em acampamento, colônia de férias, hotéis etc.
■ Experiências já desenvolvidas: A primeira montagem da árvore encantada
ocorreu durante a programação de recreação de um hotel-fazenda. Depois dessa experiência, fez parte da programação de eventos para crianças realizados em clubes e condomínios.
Elaboração: SOUZA, J.X.
Nome da atividade: A MONALISA OU O FRANKENSTEIN
■ Conceito: Dinâmica para grupos pequenos, mostrando que nem sempre o somatório de trabalhos individuais pode ser considerado trabalho de grupo.
■ Descrição: O objetivo do grupo é formar um boneco ou boneca da melhor maneira possível. Entretanto, é proposto que, para facilitar o trabalho, cada participante faça somente uma parte do boneco.
■ Recursos necessários:
• folhas de sulfite ou cartolina;
• um animador para coordenar;
• canetas;
• tesouras.
■ Montagem: Os presentes são convidados a participar, e explica-se a primeira fase da atividade.
■ Funcionamento: Em duas fases:
• Na primeira, cada integrante da atividade receberá uma folha de sulfite ou de cartolina, em que estará escrita a parte do corpo que deve ser desenhada. Essa fase é executada individualmente e sem comunicação com os outros membros do grupo.
• Na segunda, todos deverão entregar sua melhor contribuição ao grupo e o coordenador distribuirá tesouras, para que todos recortem suas obras-primas
. Quando todos tiverem terminado de recortar, deverão em conjunto montar o boneco. Poderá sair uma MONALISA ou um FRANKENSTEIN. O animador refletirá, com o grupo, o ocorrido.
■ Possibilidades de utilização: Como atividade direcionada à capacitação de monitores, ou em grupos, mostrando a importância do trabalho coletivo, bem entrosado.
■ Experiências já desenvolvidas: Vivenciada, inicialmente, como parte de reunião pedagógica realizada na FEF/Mackenzie, SP. Posteriormente foi realizada em cursos, convenções e outros grupos variados.
■ Outras observações: O material produzido pode ser utilizado na decoração do ambiente.
Elaboração: SOUZA, J.X.
Nome da atividade: A PONTE DE CORDA
■ Conceito: Desafio, com características cooperativas, ou seja, para o êxito do grupo é necessária e fundamental a participação de todos.
■ Descrição: O objetivo é transportar uma pessoa de cada vez, sobre uma rede de nós, feita de corda. Essa rede é estendida por todos os participantes da atividade.
■ Recursos necessários:
• no mínimo um animador para coordenar a atividade;
• cordas resistentes para montar a rede que servirá de ponte, de aproximadamente seis metros quadrados, com vários elos próximos uns dos outros, e suportar o peso de um adulto.
■ Montagem: Construção da rede (que pode ser coletiva), convite e explicação da atividade.
■ Funcionamento: Os participantes seguram a corda nos elos e esticam, para que um voluntário de cada vez passe por cima da corda. Para facilitar sua travessia
é recomendável que cada participante se apoie nos ombros ou na cabeça dos outros participantes, que estão esticando a corda, na altura da cintura. A atividade termina quando todos os participantes tiverem feito a travessia.
■ Possibilidades de utilização: Independe de faixa etária e de equipamento, podendo ser utilizada em acampamentos, hotéis, condomínios etc.
■ Possibilidades (ou necessidades) de adaptação: Pode ser utilizada tanto com crianças quanto com idosos, adaptando-se a altura da colocação da rede à capacidade de movimentação do grupo.
■ Experiências já desenvolvidas: A primeira vivência ocorreu em aula. Já foi desenvolvida em cursos, com o objetivo de demonstrar a importância da cooperação no grupo.
Elaboração: SOUZA, J.X.
Nome da atividade: A PRÓXIMA VÍTIMA, JUSTO EU...
, EU SABIA...
■ Conceito: Técnica de elaboração ou interpretação coletiva de texto.
■ Descrição: Elaboração coletiva de textos, de gêneros variados, registrados por meio da contribuição de cada participante, formando um texto único.
■ Recursos necessários:
• espaço;
• animador;
• texto para cada participante;
• cadeiras ou outro material assemelhado.
■ Montagem: Os participantes são dispostos em círculo e começam a desenvolver um texto (crônica, poesia, conto etc.), cujo tema é escolhido coletivamente, orientados pelo animador.
■ Funcionamento: O tema e o gênero são escolhidos coletivamente. Sorteia-se quem deve iniciar a redação
. Cada um dos redatores
escolhe quem deverá dar continuidade ao trabalho, até que ele se complete. A redação coletiva é registrada. O trabalho coletivo é apreciado pelo grupo (ouvindo ou lendo todo o texto, ou assistindo ao vídeo).
■ Possibilidades de utilização: Independe de faixa etária, principalmente se o registro não for gráfico. Usa-se em convenções, cursos, acampamentos, hotéis, clubes etc.
■ Possibilidades (ou necessidades) de adaptação: Pode ser adaptada para leitura e discussão de textos, em escolas, ou em cursos diversos. Nesse caso, o coordenador/professor inicia a técnica dando uma visão geral do texto, e escolhe o participante que lerá o primeiro parágrafo, em voz alta. Cada participante lê um parágrafo e escolhe um dos integrantes do grupo para iniciar os comentários sobre o parágrafo lido. O comentário pode ser complementado por outros integrantes. A última pessoa do grupo que comentar o parágrafo escolhe o membro do grupo que lerá o parágrafo seguinte, e assim sucessivamente, até o final do texto. Ao final, o professor /coordenador fará uma síntese das discussões.
■ Experiências já desenvolvidas: Técnica de dinâmica de grupo, inicialmente utilizada em cursos de capacitação de animadores socioculturais, posteriormente adaptada e utilizada em convenções, bibliotecas etc. Pode ser utilizada, também, como recurso de ensino e aprendizagem.
■ Outras observações: Os nomes da técnica derivam das expressões utilizadas pelos componentes dos grupos, ao serem surpreendidos
com a escolha para continuidade da elaboração do texto, ou comentário dos parágrafos.
Elaboração: MARCELLINO, N.C.
Nome da atividade: ACADEMIA DE LETRAS – JOGO DO DICIONÁRIO
■ Conceito: Jogo realizado entre equipes, com a finalidade de criação de significados para palavras retiradas de um dicionário de português, possibilitando, além do convívio, aumento do vocabulário.
■ Descrição: O animador colocará uma palavra para as equipes participantes, que procurarão escrever seu significado ou criar um significado novo, caso desconheçam a palavra, de modo que seja aceito pelos demais grupos. Após esse momento, as papeletas serão lidas para todos os participantes e, entre os significados lidos pelo animador, estará a definição do dicionário que deverá ser apontada pelas equipes como a resposta correta.
■ Recursos necessários:
• um dicionário de português;
• canetas esferográficas de acordo com o número de equipes;
• papeletas de sulfite;
• um animador para coordenar a atividade.
■ Montagem: O animador convida as pessoas a participar, explica e demonstra a realização da atividade. Realizar a divisão das equipes (sugere-se no máximo cinco equipes) e a escolha das palavras no dicionário.
■ Funcionamento: Divididos os grupos, o animador colocará uma palavra para as equipes, que terão por volta de três minutos para escrever seu significado, procurando criar algo que possibilite posteriormente aos demais grupos visualizar aquilo como uma possível resposta correta. Após o tempo combinado, o animador recolherá as papeletas com os significados e fará a leitura das respostas, devendo cada equipe escolher a definição que julgar correta e que acreditar que seja a do dicionário. A pontuação do jogo ocorrerá da seguinte forma: cinco pontos para a equipe que escrever a resposta com o mesmo significado do dicionário; três pontos para o voto que a equipe fizer, na definição do dicionário; um ponto para cada voto que as equipes receberem na sua definição. (Obs.: a equipe que votar em sua própria definição somente ganhará o ponto se sua definição estiver de acordo com o significado do dicionário.)
■ Possibilidades de utilização: Pode ser utilizada em qualquer espaço de lazer, de preferência em locais fechados, como alternativa para dias chuvosos. Pode ser realizada, também, como atividade de gincanas. Não há limitação de faixa etária, desde que os participantes tenham capacidade para ler e escrever.
■ Possibilidades (ou necessidades) de adaptação: A dificuldade da atividade pode ser definida de acordo com o desenvolvimento intelectual dos participantes. Outra possibilidade de realização é a escolha das palavras pelas equipes participantes do jogo, que nessa rodada não votarão na escolha do significado correto.
■ Experiências já desenvolvidas: Atividade realizada várias vezes em acampamentos, hotéis e clubes, com crianças, adolescentes e adultos.
Elaboração: STOPPA, E.A.
Nome da atividade: ACAMPAMENTO INIMIGO
■ Conceito: Jogo de estratégia, entre duas equipes, no qual uma tem que localizar e pegar as bandeirinhas do acampamento da outra equipe.
■ Descrição: Bandeirinhas de duas equipes são escondidas em locais desconhecidos da equipe adversária. Quem primeiro achar o local e resgatar todas as bandeirinhas da outra equipe ganha a disputa.
■ Recursos necessários:
• cartolina de diferentes