Barco À Deriva
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Barco À Deriva - Juarez Francisco Da Costa
BARCO À DERIVA, Juarez Francisco da Costa
RETRATO EM PRETO E BRANCO
Como são melancólicas as coisas!
O esteio morto e árvores caladas,
Flores, casas e... (tudo)... Dispersadas
Na paisagem estática de coisas.
Ah, como são alheias todas as coisas!
Tudo triste, com tédio, misturadas...
Passa o vento também frio pelas coisas.
De doenças- sem ter- nunca curadas.
Ah, como são alheias, como são calmas!
Então, doente sou eu (eu que me agito).
Eu, sangue e sensação e dote d’alma.
Vejo, triste, nas coisas, e algo aflito.
E a paisagem, estática e sem alma
Insisto corromper em meu espírito!
MINHA VIDA
Minha vida sem cor, vida com dor,
Busco coisas que são meu encanto.
Foi sempre que busquei, não me espanto
De ainda esperar e com calor.
Sem vergonha confesso algum pranto.
Desando e pouco valho sem fervor.
Se desisto desse alvo que acalanto
Vida não passa ou rompe: estertor!
Ah, estertor de mim, estertor da hora
Imensa e pesada, sem fim, árida!
Inexista um tempo. Vá embora!
Para eu viver melhor a minha vida.
Estou sem possuí-la. A desoras
Despossuo o sonho e perco a simples vida.
AMOR DO FUNDO
Tudo desvaneceu sem poesia.
Ficou n’água dos olhos, mansamente
Chorando, sem que o veja outra gente.
Desfez-se a ilusão que não valia.
Já não há que esperar essa magia
De duas almas juntas e contentes.
Meu corpo incônscio já de que sentia
Esse frio, essa falta e dor latentes
Muitas vezes chorei, mas acabou.
Se o fiz, ninguém ouviu, pois era mudo;
Se o fiz, ninguém o viu, pois não rolou.
É o que tenho em mim: sinto profundo
Medo amante- prudente- d’um amor
Que eu ame mais que a mim. Dormente e fundo!
ETÉREA
Mais um hoje se foi e eu te esperei.
A porta estava aberta e não entraste.
Fechei-a, não bateste. E eu, qual traste!
Teus olhos, tua voz, eu não terei.
Meus olhos fora ponho. Não te achei
Em nenhuma miragem e, contraste,
Tudo como se igual, não estranhei.
Vento sem tua voz... De vez calaste?
E não