Personagens
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Personagens - José Roberto Loureiro
JOSÉ ROBERTO LOUREIRO
1a edição
Goiânia
Scala Editora
2010
Copyright © 2010 by: José Roberto Loureiro Capa e projeto gráfico: Marcia Lezita Revisão: Divina Maria de Queiroz e Eurípedes Amaro dos Santos Impressão e Acabamento: Scala Gráfica e Editora (62) 4008-2350
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) DIREITOS RESERVADOS
É proibida a reprodução total ou parcial da obra, de qualquer forma ou por qualquer meio, sem a autorização prévia e por escrito do autor.
A violação dos Direitos Autorais (Lei n.º 610/98) é crime estabelecido pelo artigo 48 do Código Penal.
Impresso no Brasil
Printed in Brazil
2010
Edição: 1ª
DEDICATÓRIA
Dedico este livro a todos
que com seus atos e suas conversas inspiraram a minha criação.
De modo todo especial dedico
à minha esposa Zuleica,
pela paciência e apoio,
e a meus filhos Gustavo,
Eduardo (in memorian,
Érica (in memorian,
Roberto, Camila e Rachele e,
também, a meus queridos netos
Eduardo e Pedro.
PREFÁCIO
Prefaciar é discorrer sobre um livro e seu autor. Em qualquer circunstância não é tarefa muito fácil a quem o faz pela responsabilidade exigida junto ao leitor. Deverá estar intrínseco nas palavras do apresentante em primeiro lugar a sua sinceridade. Ad-mito que qualquer publicação traz em sua essência, a marca au-tenticada de seu autor e que cada livro tem sua própria identidade.
O convite para prefaciar este livro me remete a dois sentimentos agradáveis. De um lado a responsabilidade pela honra que me conferiu o autor e de outro lado o orgulho que sinto por ter acompanhado, mais de perto, nestes últimos anos o nasci-7
mento de mais um talentoso e divertido escritor.
Tive a oportunidade de conhecer José Roberto Loureiro na Direção Geral do Banco do Brasil, no Departamento de Organização dos CESEC, nos idos de 1979/1980, onde nós dois tra-balhávamos . A distância entre nós era de dois andares, pois ele era o Grande Chefe
de uma Divisão que ficava no 6º andar e eu, funcionária de outra Divisão que funcionava no 8º andar. E
infelizmente ele não era meu chefe. Trabalhávamos em divisões diversas, mas tínhamos certa ligação, por motivos familiares.
Sua fama sempre precedia a sua pessoa, não só pela sua presença marcante, mas principalmente pelas elogiosas referências sobre a sua postura, conduta impecável, seu bom humor e seu dinamismo, e, sobretudo pela profundidade de seu pensamento e conceitos filosóficos.
Nessa época ele já estava se preparando para o sonho agora realizado, colecionando na sua mente prodigiosa os eventos de
uma vida rica em brincadeiras, realizações e repleta de ações hu-manitárias.
No ano 2000, Deus e o destino se uniram para que nós vol-tássemos a nos encontrar. Desta feita para ficarmos mais perto um do outro. Para trabalharmos juntos num órgão público em Brasília-DF.
A amizade nasceu, a cumplicidade cresceu e hoje estou eu aqui, para falar desta pessoa ímpar e do seu lindo trabalho literá-rio, o que me deixam bastante orgulhosa.
A sabedoria do Loureiro é absolutamente versátil. Ele lida com assuntos importantes, circunstâncias do dia-a-dia, resolução de problemas, dinâmicas e conflitos, desafios e eventos es-tressantes e tem uma capacidade incrível de entender e lidar com incertezas, fazer inferências e desvendar hipóteses.
Percebe-se claramente em seus escritos que ele procura dividir com seus leitores toda a sua seleta coletânea de contos 8
que apresenta como uma obra leve e inteligente, despontando como um escritor de incontestável idoneidade. A sua competência une alma e comportamento e, além disso, dá encantamento a essas manifestações de vida.
Em todo o percurso desta obra, o autor nos oferece as suas críticas e elogios, os sabores e dissabores, pensamentos, angús-tias, alegrias, amor e esperança, vivenciados durante toda a sua vida, em forma de contos. Descortina o seu interior, expondo-o a todos, para que todos o conheçam em suas várias formas.
Este é o meu amigo Lou, formado em Apedêutica, pós-gra-duado em Gnose Biocinética, com especialização em Andrago-gia e Doutor
em tudo que faz.
Maria Iêde Brandão
Advogada e Analista de Segurança da Informação
PALAVRA DO AUTOR
Quando fiz sessenta e nove anos percebi que mais da metade de meu tempo de vida já tinha passado. Tenho, portanto, pouco tempo. Devo usufruir desse que me resta.
Já plantei árvores, já tive filhos e uma maravilhosa mulher que me atura há 52 anos (aí incluídos os tempos de namoro e noivado).
Faltava-me o livro, sonho que agora realizo.
Mas não é só isso, quero viver com tranqüilidade.
Sinto que já não tenho tempo para lidar com mesquinharias, mediocridades, invejas ou egos inflados, que buscam destruir 9
quem lhes ocupa o caminho, cobiçando seus lugares, talentos e sua sorte.
Também não tenho vontade de encarar projetos grandes ou excessivamente duradouros. Tenho que ser rápido. O tempo tornou-se curto.
Não quero reuniões, debates, conferências ou propostas e projetos inexeqüíveis, pelo menos para mim e meu tempo.
Quero um bom churrasco no fim de semana, desde que eu não seja o churrasqueiro. Quero um peixe bom e brigador no meu anzol.
Quero um bom filme, nas horas em que o cinema não está lotado.
Quero uma cachacinha da boa e uma cerveja gelada, num calmo dia qualquer, igual aos dos fins de semana.
Quero que o tempo passe no ritmo das tartarugas.
Quero discutir apenas o essencial, o verdadeiro e o prático.
Nesse contexto de quereres surgiu o livro onde parte dos pequenos textos são fruto de minhas observações e vivências por este Brasil. Nessas andanças compartilhei conhecimentos, muito ouvi e aprendi. Fui guardando fatos que tentei traduzir e fanta-siar em contos, muitas vezes eivados de humor. Por isso, algumas estórias estão calcadas em motes que podem ser do conhecimento de muitos, mas estão exibidas em novas narrativas.
Existem, também, inéditos textos que surgiram em minha mente quase que num rompante, fruto de pura imaginação.
Alem disso outros são a expressão de sentimentos de perda e desânimo, em face de agruras que esta vida me fez passar. Delas guardo tristeza e saudade, mas não raiva e rejeição.
Espero que a leitura seja leve e agradável.
10
SUMÁRIO
00 Prefácio
00 Palavra do autor
00 A boa ísca
00 A coisa que mia
00 A estória do fecho da mala ou como a morena quase virou loira
00 A revelação
00 A universitária
00 A virada do milênio
11
00 Abundância
00 Adão
00 Alfa e ômega
00 Amizades
00 Apito de trem
00 Apropriação indébita
00 Árvore de Natal
00 As balinhas
00 As gueichas
00 Auditoria
00 Baldeação
00 Banhos de mar
00 Bilau
00 Bingo
00 Cachorro do vizinho
00 Círculo militar
00 Consciência
00 Das maiores
00 Despedida
00 Dor
00 Esses computadores
00 Excessos
00 Explicações
00 Falando com quem não deve
00 Falta de sorte
00 Fantasmagóricos
00 Filho
00 Galinho de Brasília
12
00 Gato do mato
00 Ledo engano
00 Legista
00 Lobista
00 Minucioso
00 Mosca
00 Muita sorte
00 Nomes
00 O astrólogo
00 O Biblioteconomista
00 O desbocado
00 O doutor
00 O falecido
00 O nefelibata
00 O pastor
00 O programador
00 O relatório
00 O repentista
00 O sumiço dos cartuchos
00 O toco ou de como o goiano falou como paulista 00 Obrando
00 Ócio
00 Organização
00 Os colibris
00 Parecia o que não era
00 Perda
00 Ponto de vista
00 Presença de espírito
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00 Progresso
00 Questões de interpretação
00 Saideira
00 Sedução
00 Sem pé nem cabeça
00 Serenatas
00 Sintético
00 Tecnologia
00 Terror na floresta
00 Toca da onça
00 Toque do xererê
00 Tremenda confusão
00 Uma mera questão de nomes
00 Voyerismo
A BOA ISCA
Os grupos de pescadores costumam se reunir nos pesqueiros onde, após organizadas e bem elaboradas excursões, chegam em ônibus, aviões ou caminhonetes particulares.
Ruidosos e animados, carregam seus molinetes, carretilhas, varas, iscas, e anzóis, tudo em diversas quantidades, marcas, tamanhos e modelos.
Sem esquecer das bebidas, reúnem-se à noite, nos locais onde pousam, para degustar cervejas e uísques e debater sobre as qualidades e deficiências dos equipamentos de cada um e dos locais onde a pesca é mais abundante e os locais onde não aparece peixe.
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As varas, mostradas com orgulho, andam de mão em mão, onde se lhes examinam o peso, a flexibilidade, a resistência, a capacidade de agüentar os trancos do peixe fisgado e o limite de peso do troféu a ser capturado. Os molinetes e carretilhas, com suas linhas, brancas e coloridas, são detalhadamente descritos e analisados quanto à sua velocidade de arrasto, facilidades de lançamento, força necessária para a tração e quantidade de linha que comporta.
Do mesmo modo se discutem as qualidades das iscas vivas, da preferência dos peixes locais por esta ou aquela espécie e qual a mais apreciada. Quanto às iscas artificiais, verificam as que são de fundo, meia água ou de superfície, discutem as cores, movimentos e ruídos que emitem quando são lançadas e tracionadas na água pelos molinetes ou carretilhas.
Estes debates e discussões são características de todos os grupos onde se encontrem pescadores dedicados ao mesmo mister
– pescar exemplares dignos de serem exibidos, fotografados e res-
tituídos ao rio ou posteriormente degustados em fartas peixadas.
Um destes grupamentos, arranchado em um hotel na beira do Rio Araguaia, estava há dez dias em longas jornadas rio afora, embarcados nos botes e voadeiras, na tentativa de conseguir seus exemplares premiados.
Quando saíam, cada um levava enorme quantidade de equipamentos. Eram caixas com anzóis, chumbadas, linhas, facas, lanternas, iscas vivas e artificiais que lotavam por si só os pequenos botes. Alem das vestimentas características de quem vai ficar todo o dia exposto ao sol, ainda levavam os inseticidas e repelentes necessários.
Todos se espantavam, entretanto, com o Tomita, um japonês que, portando pequena vara e apenas um carretel de linha, voltava sempre com os melhores peixes. Curiosos, buscavam in-vestigar a origem do sucesso do japona. Sempre pensavam que, levando aquela pequena quantidade de material, não poderia enfrentá-los, totalmente equipados como estavam. Ouviam en-15
tretanto, a cada dia a mesma resposta: -- Coisa muito fácil né.
Só uso isca taron.
A indagação corria por todo o hotel:
– Quem tem isca taron?
– Quem é o piloteiro do japonês? Ele deve saber!
– Ele vai sozinho no barco. Não usa piloteiro.
A curiosidade aumentava a cada dia. Cada retorno do pescador oriental, com peixes, onde ponteavam, surubins, pintados e tucunares, muito acima das medidas autorizadas pelo IBAMA, deixava o grupo em verdadeiro estado de pânico.
O melhor pescador do grupo, tirando o japonês, após longas permanência no rio, havia trazido, além das indefectíveis piranhas, uns mandubés e cachorras, de médio porte. Os peixes de primeira linha, só com o japonês.
– Isca taron. Eu só uso isca taron, melhor que tem né - in-
sistia em dizer.
A loucura ameaçava tomar conta dos pescadores. Espiona-vam o pobre do japona dia e noite. Só não conseguiam acom-panhá-lo nas suas andanças pelo rio porque, com o barco mais leve e sozinho, logo desaparecia de vista, deixando na rabeira os demais botes, pescadores e piloteiros.
No último dia de pescaria, chegou a hora da distribuição, pe-sagem e arrumação dos peixes nas caixas-térmicas. Todos olha-vam, com uma enorme ponta de inveja, para a pilha de peixes do Tomita que, quando sua caixa ficou lotada, mandou distribuir os peixes restantes nas pilhas de cada um dos demais pescadores, melhorando assim a qualidade do que iriam levar.
Na viagem de retorno, dentro do ônibus, a pressão sobre o pobre Tomita foi enorme:
– Vamos lá Tomita, diga logo que danada de isca é essa?
– Onde você compra?
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– É peixe vivo? É seco? É salgado? É importado? Vem do Japão?
– É artificial?
Deliciando-se com o momento Tomita sentou-se no apoio de braço do banco do ônibus e, metendo a mão no bolso do colete de pescador que ainda usava, falou para que todos ouvissem:
– Aqui é a isca taron. Isca taron de cheques, né.
E sorriu enigmaticamente, como manda a milenar cultura oriental.
A COISA QUE MIA
Lá na casa dos pais do Neto havia uma gata branca de boa pelagem sem nenhum sinal de outra coloração que não fosse aquela imaculada alvura. Por isso mesmo tinha o nome de Alma, pois poderia lembrar uma assombração, uma alma do outro mundo.
Alma era uma parideira que honrava a raça dos felinos. Nem bem lhe levavam as crias para doação, já saía nos descaminhos noturnos atrás dos charmosos gatos que circulavam pelas redondezas, todos negros, absolutamente negros.
Mais uma vez, lá estavam na caixa três novos filhotes, dois negros e um totalmente branco, igual à mãe.
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Neto logo sentenciou, como que numa advertência dada aos mais afoitos que sempre passavam a olhar para os filhotes branquinhos com cobiçoso olhar:
– Ninguém vai levar o gato branco. Esse é meu. Vou levar para São Paulo.
Na verdade Neto morava na cidade de São Paulo. Ali exercia sua profissão de músico, tocando baixo em uma banda de rock.
Para o exercício de sua profissão tinha que fazer o tipo adequado. Cabelos ora raspados, ora longos, piercing no nariz e na orelha, tatuagem no peito e nos braços. Quando viajava para a casa dos pais em Brasília, Neto sempre se fazia acompanhar da guitarra-baixo e de sua mochila, onde carregava petrechos imprescindíveis aos shows que fazia.
Decidido o transporte do gato para São Paulo, foi só aguardar que o bichinho atingisse o tamanho adequado, ali pelos dois
meses, pois o grande argumento era a necessidade de adaptação no novo ambiente em São Paulo e assim também se acostumaria com os moradores da casa onde iria ficar. Pelo que sabia camun-dongos é que não faltariam para as caçadas do bichano.
No dia em que o gatinho pode ser levado, Neto conseguiu uma caixa apropriada e, juntamente com um amigo que o levou em seu carro, foi para o aeroporto.
Na hora de fazer o check-in, surgiu o problema. Não poderia embarcar com o gato. Teria que despacha-lo no setor de bagagens e, ainda, obter licença de trânsito de animais.
Isto seria impossível, pois o embarque se daria em menos de 40 minutos e ele não poderia perder o vôo de forma alguma.
Havia um show agendado para aquela noite.
Decidiu tomar uma decisão radical. Afastou-se do balcão e tirou o gato de dentro da caixa, colocando-o na mochila. Entregou a caixa ao amigo, pedindo que a devolvesse em sua casa.
18
Novamente no check-in foi reconhecido pela atendente que lhe perguntou:
– E o gato?
– Matei.
– Como?
– Brincadeira, devolvi para um amigo que o levou embora.
– OK. Aqui está o seu cartão. Embarque dentro de 10 minutos no portão A .
Na hora em que se dirigia para a sala de embarque, de longe avistou a área de vistoria da Polícia Federal, onde todos os volumes passam na esteira do aparelho de Raios X. O susto foi terrível. E o gato. Os ossinhos dele vão aparecer na tela da máquina.
Vai dar uma tremenda zebra.
Apressado voltou. Tinha que tomar uma decisão rápida. Foi ao banheiro, tirou o gatinho da mochila e acomodou-o dentro das calças, bem no meio das pernas. A sua sorte é que usava
aquelas vestimentas próprias dos roqueiros. Cintura baixa, cós folgado e camisão solto.
E lá se foi para o embarque. Meio nervoso, é claro. Mas iria tentar. Tão nervoso estava que o oficial federal logo percebeu um certo tremor quando ele passou. Sua figura chamava atenção, nervoso ou não, ainda mais tremendo.
– Está nervoso?
– Sim, morro de medo de avião.
Uma explicação assim foi logo aceita. Era plausível. Passou sem maiores problemas. Mas percebeu que estava atrasado. Todos já haviam embarcado. Só faltava ele. Não haveria tempo para mais nada. A solução era entrar no avião.
Sentou-se da melhor maneira possível em sua poltrona. Do lado, um senhor de meia idade, que se levantara para ele entrar, lançou-lhe um olhar direto, que o fez pensar que desconfiara de alguma coisa.
Concluído os procedimentos de decolagem e estabilizado o 19
vôo, o senhor logo puxou uma ponta de conversa.
– Moras em Brasília?
– Não, atualmente moro em São Paulo.
– O que fazes lá?
– Eu toco em uma banda de rock.
– Qual o nome?
– Quebradeira Geral.
– Interessante! Vocês fazem muitos shows? Já gravaram discos? Quantos são os componentes da banda?
A conversa foi se espichando e o Neto cada vez mais preocupado com o gato. O dito senhor tinha umas facilidades junto a uma gravadora e acenou com a possibilidade de gravarem um novo disco, o que deixou Neto um pouco mais interessado na conversa.
O senhor queria saber onde moravam e disse também que poderia ter alguma oferta de local melhor para acomodar a banda.
Após ter despertado o interesse do Neto, que a esta altura já estava mais relaxado nas respostas, deixando transparecer uma certa possibilidade e interesse nas ofertas que recebia, o senhor comentou:
– Meu rapaz, não pode deixar de notar quando você entrou no avião e veio andando pelo corredor, um destacado volume no seu corpo. Se isto é o que eu estou pensando e o volume for este mesmo, você poderá ganhar um bom dinheiro em shows eróti-cos em boates de grande freqüência feminina. Eu inclusive sou sócio de uma delas em São Paulo e poderia indicá-lo para alguns testes. O que você acha?
Neto primeiro ficou assustado. Depois lhe deu uma enorme vontade de rir. Mas