Os Sobreviventes
De R.d. Franz
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Os Sobreviventes - R.d. Franz
R.D. FRANZ
OS SOBREVIVENTES
Rood e Carol
Piratini/RS
AZ7 EDITORA
Primeiro Livro da Série Os Sobreviventes - Rood e Carol
traz o começo de uma linda história de amor combinada com a compaixão de jovens e sua luta para salvar seus amigos.
Dedico este livro aos meus amigos de Canguçu, que deram o maior apoio em 2011 para que escrevesse meu primeiro livro e o publicasse. Sem vocês este livro não seria possível.
PREFÁCIO
Acredito que Sobreviver seja a arte de continuar exercendo a vida, de resistir às crises, enfrentar os medos e renascer das próprias cinzas quando for necessário. Sobreviver é uma arte que muitos povos praticam com perfeição, o mundo muda a roda da vida gira e a adaptação dos seres se faz necessária com o tempo. Os Sobreviventes precisam uns dos outros, reaprendem a confiar uns nos outros e de um modo geral procuram resgatar os valores que um dia foram extirpados por algum motivo pontual.
A história de Rood também vai por esse caminho. Uma saga heroica que busca salvar o que ainda é mais importante para o homem – o amor, o amor que move montanhas, o maior tesouro do universo. Uma história fictícia que mostra os valores de lealdade, honra, união de um grupo e a diversidade de valores perdidos pela sociedade ao longo dos anos. Quando
comecei a ler voltei a minha infância, época que pensava em ser um herói e salvar o mundo, cresci e hoje envelheço ainda com esse espírito no coração, mas confesso que muitas vezes perdi esse sentimento dentro de mim mesmo. Os Sobreviventes
trouxe à tona o espírito de luta adormecido, a busca pela liberdade - inclusive a de pensamento e
a necessidade de estar próximo aos amigos.
Revolução, esperança no futuro e a imaginação que você encontrará aqui lá no fundo têm um motivo especial, nas páginas que você terá o prazer de ler encontrará a luta incansável do autor em provar à sociedade que ainda é possível ter sonhos em um mundo melhor onde às batalhas tenham uma causa justa e os frutos possam ser divididos entre os iguais, só entre os iguais a paz pode durar.
Boa Leitura!
Jeferson Jeff
Soares
Capítulo I
A Invasão
Uma mensagem espalhava-se nas ruas da pequena cidade de Canguçu, para que todos pudessem ter a chance de fugirem para um lugar seguro. A mensagem trazia informações para onde os sobreviventes deveriam ir. A simples mensagem podia ser ouvida por todos os moradores da cidade.
"ATENÇÃO, DEVIDOS AOS ATAQUES
POR SERES DESCONHECIDOS COM ALTA TECNOLOGIA BÉLICA, PEDIMOS A TODOS QUE
MANTENHAM A CALMA E DIRIJAM-SE A PRAÇA ACANGUAÇU."
Um pequeno grupo de soldados da Aeronáutica que sobreviveu ao primeiro ataque destes seres, que se tem história, dará a segurança ao grupo que estiver na praça, para que se desloquem para o interior do município.
Na praça, o soldado Fellipo, é o soldado mais velho, portanto é quem lidera o grupo que vai partir no Domingo para uma fazenda que já está sendo preparada para receber os sobreviventes ao ataque desta manhã de 11 de novembro de 2011.
- Atenção, eu sei que muitos aqui perderam familiares hoje pela manhã, mas precisam ser fortes, não podem entrar em pânico, somos poucos, e não queremos ter que deixar ninguém para trás. - explanou o soldado que continuou sob os murmúrios de muitas pessoas que já se reuniam por ali. - Aguardaremos até domingo aqui nessa praça, e vamos reconstruir nossas vidas em um lugar mais tranquilo e protegido.
Haviam os que pranteavam a perda de entes queridos, outros que apenas se reservavam ao silêncio.
Observando que o grupo estava abatido e desmotivado, soldado Fellipo, resolveu selecionar alguns jovens para ajudar na segurança do perímetro. Entre eles estava Leandro, um jovem promissor, forte e de pouca inteligência.
- Você garoto, quantos anos? -
perguntou o soldado.
- Tenho 17, senhor! - falou Leandro com a voz trêmula.
- Venha comigo, vou te dar uma tarefa. - Pegando pelo braço do jovem, e dirigindo-se a um dos cantos da praça, afastando-se do grupo.
- Você já atirou? Sabe usar uma arma? - questionou Fellipo.
- Já atirei sim.
- Então, tome está arma, e mantenha está trava fechada. - falou o soldado. - Se ver algum movimento estranho no céu, não atire, me informe pelo rádio. Só destrave, se...
- Senhor, eu sei como usar. -
cortou Leandro.
- Bom! Esteja atento! -
retirando-se dali para reunir mais pessoas aptas a dar apoio ao grupo de soldados.
Alguns se voluntariaram para ajudar, Ricardo serralheiro, queria dar apoio com seus talentos em manuseio do ferro.
A jovem, Isabelle professora de biologia, e pesquisadora da UFPEL queria fazer pesquisas para entender o porquê do ataque.
Lucas e Pierre são irmãos, e manifestaram o desejo de participar do grupo de proteção aos sobreviventes. Eram fortes, inteligentes e queriam andar armados para combater contra os maus visitantes do espaço.
A médica veterinária, Patrícia, queria também participar e tornou-se a médica do grupo inteiro, aos poucos ela foi sendo solicitada mais e mais.
A tarde estava indo embora, dando lugar à noite, e com ela o medo, o terror que assombrava cada cidadão que se encontrava na Praça Acanguaçu. Poucos, muito poucos conseguiam dormir. E os que conseguiam, só cochilavam.
Na manhã seguinte, dia 12 por volta das 10 horas, um grupo de militares, correu a cidade para averiguar se ainda havia sobreviventes. Mas voltaram sem sucesso. Pessoas questionavam a esses, se haviam visto seus filhos, irmãs, mães. Num ato totalmente desesperador, Fellipo gritou:
margin-left:.5pt;text-indent:0cm">- Parem!
Nossos homens não encontraram sobreviventes, tentaremos com outro grupo a tarde. Não nos pressionem. Somos huma....
Uma mãe desesperada o retrucou: - Você fala isso, porque não tem filhos, nossos filhos desapareceram.
O soldado, com olhar