Justiceiros Do Amor

De Euclyd's January

O Velho Oeste americano foi um lugar diferente de tudo que estamos acostumados hoje em dia. Lá, os xerifes cuidavam das cidades, os bandidos assaltavam bancos e duelos com revólveres aconteciam para resolver os diversos problemas. A importância dessas disputas com armas era tanta, que moldou a história dessa época, criando dramas, tragédias, novelas e épicos famosos. O período de vigência pode ser compreendido entre a guerra da secessão e o advento da era moderna; a justiça tinha assinatura particular e se destacavam heróis e bandidos como nunca houve na história da humanidade. “Ele queria fazer justiça, mas teve de AMAR. Ela queria amar, mas teve de fazer JUSTIÇA. Assim os dois se uniram em JUSTIÇA e AMOR.”

• Idioma: Português
• Editora: Clube de Autores
• Data de lançamento: 15 de ago. de 2022

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Euclyd’S January

(Imagens compartilhadas da internet) Justiceiros

do Amor

A LENDA DO PISTOLEIRO REDIMIDO

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TEMÁTICA

Esse livro aborda temas atuais, com sugestões:

- o médico, dedicado nos cuidados do paciente, como amigo e profissional.

- o juiz, zeloso em proteger a sociedade dos infratores, sem casuísmo para a sua recuperação.

- comerciante, fornecedor de bens, desinteressado, que almeja a satisfação do cliente.

- funcionária pública, dedicada em prestar bons serviços à comunidade.

- policial, pessoa bem treinada no uso de armas e seguro em suas ações.

- mãe de família, zelo na educação dos filhos e apoio ao esposo.

- pai, pessoa compreensiva e amorosa, o legítimo provedor da família.

- filhos, admiradores dos pais, que os tomam como exemplo a serem seguidos.

- bandidos, indivíduos sem escrúpulos que devem ser tratados com a severidade da lei.

- lei da palmada, visto como medida educativa, que deve ser aplicada em momento oportuno.

- desarmamento X armamento da população, considerada sob o enfoque sociológico e religioso.

É um romance ambientado no Oeste americano com proposta para reflexão sobre o uso de armas, na dualidade de dois xerifes.

Leia sem preconceito.

Contém cenas fortes:

- estupro e sexo consentidos.

- lutas corporais, golpes baixos.

- tiroteios seguido de morte.

- arruaças de marginais

- desacato às autoridades.

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Revisão:

Milton Arcoverde

Simone Barbosa

Supervisão:

Marcos Maciel Marins

Raimundo Carrero

Capa:

Heliton Filgueira

Editoração e diagramação:

[Imagens da Internet]

Euclides S. Januario

January, Euclyd’S

JUSTICEIROS DO AMOR : a saga do pistoleiro redimido / Eucyd’s January. -- 1ª Edição, 2022 -- Salgueiro, PE. -- Referência ao cinema faroeste. Série: Jack & Alyne Tomo UM

ISBN - 978-65-00-49996-4

1. Ficção 2. Literatura norte americana 3. Título 22 – 122378

CDD-810

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Cibele Maria Dias

CRB 8/9427

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Todos os direitos reservados.

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N enhuma parte desta publicação será reproduzida, arquivada ou transmitida por qualquer meio, sem prévia autorização do autor.

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APRESENTAÇÃO

O Velho Oeste americano consistiu num ambiente diferente de tudo que estamos acostumados hoje em dia. Lá, os xerifes cuidavam das cidades, os bandidos assaltavam bancos e duelos com revólveres aconteciam para resolver os diversos problemas. A importância da disputa com armas era tanta, que moldou a história dessa época, criando dramas, tragédias, novelas e épicos famosos.

O período de vigência do faroeste pode ser compreendido entre a guerra da secessão e o advento da era moderna; a justiça tinha assinatura particular e se destacavam heróis e bandidos como nunca houve na história da humanidade. Aos heróis dessa novela tributamos méritos que só se encontram nos meios da ficção, onde a mente tem maior liberdade.

O crédito da aventura é do cinema western, que ofereceu o tema, e os homenageados são os heróis que vestem a jaqueta negra da justiça e o jaleco alvo da medicina. Citamos esses patronos da justiça e da saúde, que são pilares na sociedade do nosso tempo.

Dedicamos essa obra às mulheres pelo dom de amar e aos leitores fica a moção de cultivarem para termos uma sociedade mais justa.

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Sumário

PRÓLOGO ................................................................................. 6

I - THE BOUNTY HUNTER ..................................................... 7

II - O XERIFE PISTOLEIRO .................................................. 17

III - O XERIFE CIDADÃO ..................................................... 27

IV - AMOR E CORAGEM ...................................................... 39

V - SENTENÇA PARA A VIDA ............................................ 51

VI - VIAGEM PARA A MORTE ............................................ 63

VII - ENCONTRO E REENCONTRO .................................... 81

VIII - INSTINTO PATERNAL ................................................ 99

IX - A FAMÍLIA DO PISTOLEIRO ..................................... 125

X - A JUSTIÇA DO PISTOLEIRO ....................................... 137

EPÍLOGO ............................................................................... 164

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PRÓLOGO

"Esta é uma linda novela de amor, em todos os sentidos que o termo abrange, e também da justiça em sua plenitude.

Eu sou protagonista, mas não me identifico antes do final, deixando essa tarefa para a imaginação do leitor. Por via das dúvidas, esclareço que muitas passagens foram desvendadas por minhas pesquisas, às quais me dediquei em anos, com viagens incansáveis.

"Eu tinha aversão a historinhas de aventuras e o que me levou a escrever este romance... Bom, a admiração e a gratidão, sentimentos que adquiri com o pistoleiro, e não apenas com ele, mas com quem o idealizou. Se o leitor chegar à conclusão que justiça e amor advêm do autor da criação não está longe de alcançar a verdade"

"Ele queria fazer justiça, mas teve de AMAR.

Ela queria amar, mas teve de fazer JUSTIÇA.

Assim, os dois se uniram em JUSTIÇA e AMOR. "

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I - THE BOUNTY HUNTER

Certo dia um cavaleiro vestido de preto cavalga pela rua da pequena cidade, atraindo a atenção dos moradores e atiçando desconfiança. O seu garanhão tem trote fogoso, apesar de tracionar um cavalo baio com sinistra carga. Seus sentidos aguçados divisam tudo, atento a sinais de ameaças.

Localiza o banco, o bar, o hotel e a delegacia. Dirigindo-se a esta, sossega as pessoas curiosas quando apeia e entra.

O xerife sai logo depois, descobre a carga para conferir o cartaz que tem à mão e retorna ao distrito policial. O

cavaleiro volta à rua contando dinheiro. Sabendo que é observado, coloca-o num alforje e o põe no ombro; pega sacolas no cavalo e vai ao bar no outro lado da rua; o xerife e seus ajudantes retiram a carga do pangaré. A visita ao bar é breve e direciona seus passos ao banco...

Os olhares exprobram por causa de seu traje farroupilha, chapéu afundado na cabeça e coldre baixo. As mulheres se refugiam e os homens trocam olhares de advertência.

Alguns vão sondar a delegacia e outros, ao banco olham

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pela janela. O xerife sai na calçada e os homens que perscrutam o interior do banco dão sinal de positivo. O

homem da lei explica:

– O forasteiro deve estar depositando o dinheiro do prêmio.

O seu aspecto é maltrapilho porque vive no deserto e talvez queira intimidar os foras-da-lei. - Todos serenam e voltam a suas atividades.

Um rapaz que permanecera à janela do banco chama a atenção dos outros, mostrando a fortuna que o forasteiro coloca sobre a mesa do gerente do banco, e muitos se aglomeram para observarem. O funcionário do banco também está abismado e pergunta lisonjeiro:

– Vai declarar a origem dos bens? - Isso seria importante apenas em caso de suspeita.

– Aqui está a economia de muitos anos. Eu quero me aposentar. - ‘Ninguém economiza tanto; em regra faz investimentos’, sofisma o gerente, intrigado.

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– Você não parece ter mais de quarenta anos e quer parar de trabalhar... - A esse comentário segue-se a desconfiança:

‘Será ele vagabundo?’

– Eu tenho dinheiro suficiente para não precisar me arriscar. - ‘Está explicado: é dinheiro ilícito’, conclusão que parece lógica ao gerente.

– Compreendo! O seu trabalho põe em risco sua vida... -

Não há esclarecimento e o bancário fica temeroso.

– Este banco oferece seguro contra desastres naturais e roubos? Eu fui informado no bar que é uma empresa confiável, de grande porte. - O gerente garante que sim, e agradece a preferência.

– Declarar a origem do dinheiro é importante, pois o governo cobra impostos das fortunas. Procedemos assim: Registramos no seu cadastro qual é a origem da renda e qual é seu objetivo no depósito, se pretende fazer aplicação financeira... - explica.

Enquanto fala, com seu olhar o funcionário adverte um guarda e este vai à procura do xerife para comunicar a

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suspeição sobre o cliente. Nesse momento ouve-se do lado de fora correria, trotes de cavalos, tiros, vidros estilhaçados, gritos de desespero. A cidade parece estar em