Encontre milhões de e-books, audiobooks e muito mais com um período de teste gratuito

Apenas $11.99/mês após o término do seu período de teste gratuito. Cancele a qualquer momento.

Ouz - Os Últimos Zoeiros
Ouz - Os Últimos Zoeiros
Ouz - Os Últimos Zoeiros
E-book170 páginas1 hora

Ouz - Os Últimos Zoeiros

Nota: 0 de 5 estrelas

()

Ler a amostra

Sobre este e-book

Um estranho vírus se espalhou pelo mundo transformando as pessoas em zumbis, mas no Brasil, o verdadeiro perigo não são as criaturas e sim outros sobreviventes que fazem de tudo para continuar vivos. No estado de São Paulo, em meio ao caos da capital dois irmãos sobrevivem lado a lado, enquanto um grupo de amigos sobrevivem isolados em uma cidade no interior. Quando os amigos decidem seguir uma grande viagem até o Chile, fazem novas amizades e encontram perigos pelo caminho. Em uma divertida jornada para aproveitar seus dias no fim do mundo.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento7 de dez. de 2020
Ouz - Os Últimos Zoeiros

Leia mais títulos de Victor D'ambrosio

Relacionado a Ouz - Os Últimos Zoeiros

Ebooks relacionados

Ficção Geral para você

Visualizar mais

Artigos relacionados

Categorias relacionadas

Avaliações de Ouz - Os Últimos Zoeiros

Nota: 0 de 5 estrelas
0 notas

0 avaliação0 avaliação

O que você achou?

Toque para dar uma nota

A avaliação deve ter pelo menos 10 palavras

    Pré-visualização do livro

    Ouz - Os Últimos Zoeiros - Victor D'ambrosio

    Os Últimos

    Zoeiros

    Parte 1

    2ªedição

    2020

    1

    2

    3

    Este livro é um reboot do sagrado e LE-GEN-DA-RY TZL (The Last Zoeiros).

    Trata-se de uma história de apocalipse zumbi, mas ao invés de estarem preocupados com sua sobrevivência, um grupo em específico onde a história é centrada buscam aproveitar o fim do mundo para fazer tudo que sempre quiseram. Iniciando então uma jornada divertida e imprevisível em busca de seus desejos.

    Este reboot busca seguir a premissa do original. Pegando as referências dos principais pontos da antiga história.

    Readaptando os fatos para que se encaixem em uma nova realidade, onde 4

    não mais estão na Califórnia, e sim em São Paulo.

    A ideia surgiu a partir de um trabalho de português dos meus amigos Salomão e Bruno. Decidimos seguir a diante com a ideia de apocalipse zumbi e

    reestruturamos

    criando

    outros

    personagens e um sentido maior para a história. Porém continuou criando apenas eu e nossa amiga Júlia.

    Agora estou sozinho nesse processo, mas não completamente. E este livro é dedicado a eles...

    5

    Capitulo 1

    Entre os mortos

    Era outono em São Paulo quando tudo começou. Em uma tarde de ventos gelados pelos campos do interior até as planícies do litoral. Ninguém esperava o que aconteceria naquele dia. Mesmo com estranhas notícias vindas de outros países. Todos rebatiam como parte da questão sobre vacinas. Não chagavam ao ponto de origem do problema, apenas debatiam se era por conta das vacinas ou não. Não reparavam que as pessoas estavam 6

    realmente se tornando zumbis ao redor do mundo. Em pequenas quantidades, alguns eram controlados e levados a hospitais,

    em

    aviões

    de

    voo

    internacionais

    esse

    vírus

    zumbi

    despertou em alguns passageiros.

    Aviões caíram por conta da confusão que aconteceu abordo. Outros só tiveram o problema quando pousaram, gerando uma horda de zumbis a partir dos aeroportos. Em São Paulo, a capital foi tomada pelo caos em pouco tempo.

    A grande quantidade de pessoas da metrópole favoreceu que o vírus se espalhasse. Até onde se sabe ele viaja pelo ar, mas tem uma reação mais 7

    poderosa se ativo diretamente na corrente sanguínea. Estes infectados direto

    no

    sangue,

    tornavam-se

    criaturas fortes e sedentas por carne humana e animal. Observa-se que aqueles que morrem contaminados pelo vírus no ar, só o ativa ao morrer e não se tornam um zumbi tão forte e violento.

    As

    hordas

    que

    surgiram

    principalmente

    no

    meio

    dos

    transportes públicos, fez com que o vírus estoura-se rapidamente e não ser contido pelas forças policiais e militares. Logo até mesmo estas pessoas haviam se tornado zumbis.

    8

    Alguns anos se passaram após a explosão do vírus. Muitos morreram e voltaram a vida, e aqueles que sobreviveram não podem mais viver da mesma forma que antigamente. Estes se

    juntaram

    em

    comunidades

    compartilhando o que restava de recursos e tentando produzir alimentos para mantê-los. Os condomínios fechados foram uma boa escolha para esses grupos, eles teriam um espaço seguro para viver, mas pouco para poder plantar. Então só a segurança não bastava. E foi ai que o verdadeiro problema começou.

    9

    Com o tempo, o maior perigo ou inimigo para a humanidade não eram os zumbis, mas os próprios humanos que ainda em posse de seu raciocínio lógico e capacidade de usar armas e ferramentas voltou ao estado de natureza,

    tudo

    em

    nome

    da

    sobrevivência de si e de seu bando.

    Os zumbis eram sim um problema também, porém, com o tempo os sobreviventes se adaptaram a eles. O

    ser humano é ótimo em fazer isso, adaptar-se

    ao

    ambiente

    para

    sobreviver. E claro, parte dessa adaptação incluía ser capaz de matar qualquer um que atravessasse seu 10

    caminho, representasse uma ameaça, ou tivesse mais recursos do que você.

    No caso da situação em São Paulo, muitos já esperavam essa frieza nas ações dos sobreviventes. Acreditavam que quanto maior o grupo mais recursos poderiam saquear de outros e quanto mais saqueassem, mais fortes se tornariam para reinar pelas cidades abandonadas e sem leis.

    Com

    a

    drástica

    redução

    da

    população, as paisagens urbanas tornaram-se

    vazias.

    Veículos

    abandonados nas ruas, mato crescendo entre asfaltos e calçadas, prédios antigos cedendo ao desabamento. Sem 11

    contar os incêndios provocados por alguns grupos mais territorialistas, queimando casas e prédios onde outros grupos se escondiam. Terrenos baldios também eram incendiados para afastar os zumbis, iluminando as noites e espalhando cinzas pelas cidades.

    Disputas sangrentas foram travadas pelos supermercados. Inicialmente acreditavam que poderiam dividir toda a comida que havia lá. Diversos alimentos com longas datas de validade e muito sal para conservar as peças de carnes. Mas a natureza humana, o extinto de sobrevivência e dominação dos humanos falou mais alto. Os grupos mais violentos com 12

    muitos membros não aceitava dividir aquelas toneladas de alimentos com os mais fracos. Eles declaravam:

    ― Essa é uma nova era! A nova grande seleção natural. Onde os mais fortes sobrevivem e dominam o novo mundo!

    E os mais fracos morreram, e serão fadados a viver como essas criaturas.

    Vivendo entre os mortos.

    E atacavam os outros grupos que ainda acreditavam que poderiam viver de forma pacífica entre si, com harmonia entre os humanos que sobreviveram

    e

    se

    ajudarem

    a

    reconstruir seu mundo.

    13

    O mundo inteiro estava nessa crise.

    Entre os que buscavam reconstruir as sociedades e os que buscavam sobreviver da violência e dominação.

    14

    Capitulo 2

    Os últimos da

    turma

    No interior do estado, os zumbis não chegaram a ser um grande problema como na capital ou outras metrópoles.

    Claro que seus centros foram tomados por mortos vivos, mas muito da população ainda vivia mais afastada, em casas ou condomínios fechados.

    Todos podiam evitar as criaturas na segurança

    e

    conforto

    de

    suas

    residências. Vizinhos amigos criavam conexão quebrando alguns muros ou 15

    construindo

    pontes

    sobre

    seus

    telhados,

    podendo

    trocar

    e

    compartilhar recursos. O que também favoreceu o crescimento de grupos mais violentos.

    A junção de suas casas criava algo diferente das comunidades que se formavam nos condomínios. As favelas do apocalipse como alguns as chamam.

    Suas cidadelas possuíam leis próprias, e aqueles com mais impiedade e força para matar as governava.

    Em uma cidade próxima da capital, um grupo de jovens havia se formado.

    Eles

    eram

    colegas

    em

    uma

    universidade, amigos do bar assim 16

    dizendo. No dia que o vírus começou a se espalhar por Jundiaí eles estavam saindo da aula em uma sexta-feira, indo para o bar como de costume.

    Chegando lá, estava lotado. Era semana de provas e muitos alunos foram ao bar quando terminaram seu exame. Aproximando-se da multidão, Marcos comentou:

    ― Vê se pode! Ficarem namorando desse jeito na rua. ― Ele disse apontando para um casal que estava na parede ao lado do bar.

    ― Deixa ser feliz! ― Disse Mario. ― É

    só não olhar.

    17

    _____

    Marcos é um cara bem alto, o maior entre seus amigos, com uma pele bronzeada e cabelos escuros. É um bodybuilder bigodudo como seus amigos o chamam. Tem um jeitão religioso e sério, mas brincalhão ao mesmo tempo. Entre seus amigos é conhecido pela voz de locutor de rádio e olhos profundos.

    Já Mario é um tanto mais baixo do que seu amigo, de pele mais pálida. Fez academia com Marcos por um tempo, mas preferia jogar e deixou de ir. É um cara forte, com um cavanhaque grosso.

    18

    Que gosta de beber e aguenta boas brigas.

    _____

    Depois que passaram pelo casal, ouviram um grito de pânico, vindo de onde estavam. A multidão que estava no bar se juntou em volta para ver o que estava

    acontecendo.

    Os

    amigos

    também curiosos foram lá ver o que aconteceu, pois desde então ouviu-se outros gritos e xingamentos.

    ― Vamos lá ver o que é! Acho que é briga. Olha lá! ― Disse Sven. O amigo de intercambio da Suécia.

    19

    ― Eu não! Tô cagando se tão tretando ali. Só quero minha brejinha aqui e ficar de buenas. ― Respondeu Matheus pegando um copão de cerveja e pagando.

    _____

    Sven é um rapaz sueco, de pais brasileiros. Ele veio ao Brasil para terminar seu curso de desenho em uma filial da Escola de Belas Artes de São Paulo próxima àquele bar onde conheceu seus amigos. Seus cabelos são loiros, com uma barba que acompanha seu maxilar e comprida no queixo. De olhos azuis e pele pálida com sardas, ele gosta de passar seu tempo atoa 20

    desenhando runas em seus braços e pernas. Ou qualquer superfície limpa para desenhar.

    Matheus é alto como Marcos, mas está do outro lado do espectro físico.

    Ele é esguio, de forma a parecer mais alto do que seu amigo bigodudo. De pele bronzeada e olhos castanhos, ele tem um cabelo castanho, comprido e cacheado nas pontas parecendo um surfista que anda de skate. É o mais novo do grupo. Sendo conhecido no grupo e por todo o campus por ser extremamente de boas.

    _____

    21

    Marcos, Sven e Mário foram ver o que estava acontecendo, Matheus seguiu para uma mesa, mas virado para a

    Está gostando da amostra?
    Página 1 de 1