O Poder De Curar

De Jideon Francisco Marques

Um dia, enquanto lia o jornal na mesa da sala de jantar, o telefone tocou. Quando voltei para a mesa, o vento havia aberto o papel em um artigo que chamou minha atenção. Era para uma aula na Igreja Episcopal, a um quarteirão da minha casa. Seria uma noitada para mim, decidi, mas fui com um chip no ombro. O ministro tinha acabado de ingressar na igreja e estava entusiasmado, motivado, com espírito de compreensão e abertura junto com perspicácia teológica. Embora eu argumentasse pergunta após pergunta, ele respondeu com sinceridade, sinceridade e habilidade. Ele abriu o caminho para que eu iniciasse uma busca séria por Deus. Frequentei diferentes igrejas, questionando, desafiando, discutindo, mas sempre lutei com a dicotomia entre o que Deus deveria ser e o que o homem disse que Ele era. Foi quando frequentei uma sinagoga judaica que encontrei o Deus do meu entendimento: um Deus que nos permitiu estar no comando de nossas vidas; alguém que falou diretamente conosco, comunicando leis práticas e fundamentais que funcionaram. Agora eu sabia o que estava procurando - uma igreja onde Deus e o homem conversassem entre si e trabalhassem juntos sem culpa, vergonha ou medo. E então eu encontrei uma igreja espírita e encontrei não apenas Deus nas pessoas, mas um Deus com quem eu poderia me relacionar, um Deus que eu poderia entender, um Deus em quem eu poderia confiar. “Cada alma faz sua própria felicidade ou infelicidade pela maneira como obedece ou desobedece às leis físicas e espirituais da natureza.” Aprendi que todos os meus medos, fracassos, dúvidas, dependências, dores, tristezas e meu crescimento espiritual faziam parte de mim. Saber que todas essas coisas foram ferramentas que Deus usa na busca do homem pela verdade, uma busca que existe dentro de todos os seres. Há mais na vida do que apenas sobreviver - mais do que apenas cozinhar e lavar roupas, um contracheque, coquetéis e jogos de beisebol. Não há apenas mais na vida, mas há mais na morte do que sabemos. Agora entendi que o mundo estava em minhas mãos. O que Deus me dá é coragem, força e poder para tomar decisões e realizar ações. Deus trabalha comigo e não contra mim. Eu tenho o poder de tornar minha vida tudo o que eu quero que seja.

• Idioma: Português
• Editora: Clube de Autores
• Data de lançamento: 23 de dez. de 2022

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O poder de curar

O poder de curar

LIÇÕES ESPIRITUAIS DO MESTRE

Por Jideon F. Marques

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Conteúdo

Prefácio

Introdução

Doença e saúde

A evolução da crença errada

Curando

O Processo de Cura

A vida que cura

Curando os outros

Algumas palavras finais para agora

Prefácio

FUNDO

Deixe-me viver minha vida de tal forma que todos saibam que sou um discípulo de Jesus, uma estranha oração de alguém que, apenas alguns anos antes, havia negado o nome de Jesus e, de fato, a existência de Deus. .

Ao relembrar aqueles anos sombrios da minha vida, vejo-os como uma parte muito necessária de uma busca espiritual que começou antes de eu nascer.

Vindo para uma casa com um pai agnóstico e uma mãe católica que frequentava a igreja esporadicamente, eu não sabia nada sobre religião quando criança. Um dia, entrei em uma igreja católica com uma colega de brincadeiras e sentei-me no banco de trás enquanto ela assistia à aula de catecismo. Ainda me lembro da paz e do amor que senti ali enquanto esperava por ela. Havia uma presença e um calor ao meu redor que pareciam dizer: Você é bem-vindo aqui. Por favor volte. E eu fiz, muitas vezes.

Durante esse tempo maravilhoso, não era incomum eu ver Jesus em meu quarto. Não achei nada estranho até o dia em que mencionei isso para minha mãe e a expressão em seu rosto me assustou. Nunca conte a ninguém, ela disse. Logo Jesus parou de vir brincar comigo.

Comecei a frequentar aulas de comunhão com minha amiga e aos 13 anos fui batizado com ela e me tornei membro da Igreja Católica. Casei-me na Igreja e passei os primeiros anos da vida de casado em serena complacência, criando os filhos, sustentando um bom marido, fazendo parte de uma família extensa.

Mas as decepções da vida me atingiram, inclusive um aborto espontâneo, e meu alicerce espiritual começou a desmoronar ao meu redor. Nenhum padre poderia alcançar aquela parte de mim que estava morrendo. Comecei a sentir desconfiança, descrença e ceticismo. Meus olhos se abriram para as crueldades e os males inexplicáveis do mundo e comecei a pensar que Deus era muito estúpido ou muito cruel e eu não queria fazer parte Dele.

A vida tornou-se muito negra, muito deprimente e muito assustadora. Meus companheiros mais comuns foram ansiedade e medo e os humores mais presentes foram inveja, ressentimento e raiva. Eu neguei a Deus. Renegando o sacrifício e a disciplina, cedi aos caprichos, satisfiz desejos e pensei apenas em mim mesmo. Havia um vazio em minha vida que beirava o desespero.

No entanto, em algum lugar dentro de mim, algo gritava: Deve haver mais na vida do que isso. Então eu orei. Existe um Deus e se existe, mostre-me! Qual é o propósito de viver?

Agora reconheço que um anjo da guarda estava lutando por mim. Milagres e sincronicidades começaram a acontecer. Um livro chamaria minha atenção em uma loja; uma palestra falaria comigo. Cada vez que chegava a uma encruzilhada, havia uma experiência, um encontro com alguém ou um acontecimento que me levava a uma nova direção.

Um dia, enquanto lia o jornal na mesa da sala de jantar, o telefone tocou. Quando voltei para a mesa, o vento havia aberto o papel em um artigo que chamou minha atenção. Era para uma aula na Igreja Episcopal, a um quarteirão da minha casa. Seria uma noitada para mim, decidi, mas fui com um chip no ombro.

O ministro tinha acabado de ingressar na igreja e estava entusiasmado, motivado, com espírito de compreensão e abertura junto com perspicácia teológica. Embora eu argumentasse pergunta após pergunta, ele respondeu com sinceridade, sinceridade e habilidade.

Ele abriu o caminho para que eu iniciasse uma busca séria por Deus. Frequentei diferentes igrejas, questionando, desafiando, discutindo, mas sempre lutei com a dicotomia entre o que Deus deveria ser e o que o homem disse que Ele era. Foi quando frequentei uma sinagoga judaica que encontrei o Deus do meu entendimento: um Deus que nos permitiu estar no comando de nossas vidas; alguém que falou diretamente conosco, comunicando leis práticas e fundamentais que funcionaram. Agora eu sabia o que estava procurando - uma igreja onde Deus e o homem conversassem entre si e trabalhassem juntos sem culpa, vergonha ou medo.

E então eu encontrei uma igreja espírita e encontrei não apenas Deus nas pessoas, mas um Deus com quem eu poderia me relacionar, um Deus que eu poderia entender, um Deus em quem eu poderia confiar. "Cada alma faz sua própria felicidade ou infelicidade pela maneira como obedece ou