Consciência

De Márcia Barduco Ribeiro

Esse livro é direto e sem margem para grandes discussões filosóficas. Ele protagoniza a necessidade de rever atitudes sobre aspectos da sua vida e surge num espaço pouco explorado na literatura: a atitude. Você vai entender e trabalhar as três principais fortalezas pessoais: a energia emocional, as inteligências racional e supra mental. Esteja pronto para mergulhar num texto desafiador que explora o dia a dia de 2020 e, ao mesmo tempo, te prepara para novas atitudes.

• Idioma: Português
• Editora: Clube de Autores
• Data de lançamento: 17 de dez. de 2020

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É, o Consciência não é para ficar na estante.

Vai ser aquele livro que te acompanha por onde você for, aquela leitura intrigante para sacudir a sua vida.

Tem parágrafos, páginas, citações e ilustrações para se demorar por horas, estudar profundamente o significado.

Vamos esticar a corda da flexibilidade, trabalhar a resiliência, tomar decisões, rever conceitos.

Com a proposta de estímulos visuais e cognitivos, você será inserido na viagem mágica do repensar.

E não tem uma receita única dentro deste livro, é você quem escolhe os ingredientes do dia!

Comece sua viagem interna através de uma narrativa intimista e única, direta e veloz! Porque não temos tempo a perder, a menos que estejamos prontos para nos arrepender amanhã!

Consciência não fica na estante!

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Consciência, de Márcia Barduco Ribeiro

Grafia atualizada segundo o Acordo Ortográfico da Lingua Portuguesa de 1990, que entrou em vigor no Brasil em 2009.

Capa e Projeto Gráfico Nicole Ingrid Silva

Ilustrações da Capa e Miolo Ana Luísa B. Ribeiro

Revisão Maciel Salles

São Paulo, SP [2020]

Todos direitos reservados à Márcia Barduco Ribeiro.

ISBN 978-65-00-12550-4

Estas páginas foram inspiradas em diálogos despretensiosos e sessões de desenvolvimento humano nas quais tive o privilégio de conhecer questões inquietantes e dúvidas maravilhosas que escolhi para discorrer aqui.

Meu agradecimento à todos vocês que habitaram meus pensamentos enquanto escrevi.

Gratidão.

DE ONDE VEM ESTE LIVRO

Queremos sempre parar a nossa vida nos momentos em que a felicidade está conosco e tudo fica mais colorido. A vontade de se demorar ali é muito natural porque, inconscientemente, perseguimos a chance de tornar nossa existência livre da dor.

Muitos de nós já se deram conta que tentar domar o tempo é um esforço em vão. Ele insiste em seguir em frente trazendo o inesperado e, muitas vezes, não nos achamos suficientemente preparados para o que chega. Ficamos contrariados, achando tudo injusto.

Como controlar o tempo é inútil, tentamos então controlar o estrago do que aconteceu e, sem sucesso, nos cansamos de lutar e chegamos ao estágio da aceitação.

Fazer do tempo um bom amigo é o segredo: tornar bem-vinda uma vontade que não é a nossa. Quando evoluímos para esse estágio, percebemos que a graça da vida é o aprendizado, as surpresas e as mudanças constantes. A partir daí, não se sentir preparado passa a ser uma escolha.

Para viver em plenitude e com fluidez todos os dias, somos convidados a deixar o tempo fazer sua parte. E a nós resta fazer o nosso melhor em cada um destes momentos.

Respeitar o tempo é a chave primordial para a paz interna, afinal essa grandeza delimita nossa vida em começo, meio e fim.

Experimentar o equilíbrio em si mesmo requer alinhar razão, coração e intuição. Torná-los um único centro de comando, trabalhando juntos e somando forças para as superações e crescimentos necessários na vida.

Quando amadurecemos, somos na essência estas três forças em sinergia estimuladas perfeitamente. Claro que isso leva tempo, porém pode ser menos tarde do que imaginamos.

Por outro lado, a expectativa de vida nos tempos atuais está muito maior do que se pode imaginar: entre nós já vive hoje o ser humano que vai chegar aos 200 anos de idade.

E se essa pessoa for você, o que fará com tanto tempo? Independentemente da quantidade que temos à frente, é na qualidade da forma de vivê-lo que está a diferença. E para adquirir essa qualidade, o começo de tudo é a auto-observação.

Entender-se.

Pois bem, então vale a pena começar a fase da consciência plena o quanto antes! Quem sabe você já pode pensar em viver ao menos mais cem anos com muita paz interior a partir daqui?

Nós nos perguntamos por que é difícil nos ajustarmos aos acontecimentos, mas o fato é que fomos muito bem treinados e estimulados para não aceitar o curso normal do tempo dentro da cultura ocidental, basta ver a valorização que damos à juventude.

É uma curta fase da vida.

Outro ponto importante em relação ao tempo é respeitar o seu efeito dentro de nós, na realidade a gente não aprendeu a aguardar. Quando queremos modificar algo em nós mesmos, criamos certa urgência e começamos uma busca desenfreada pela melhoria até que ela se materialize. Claro que essa parte é até fácil, um esforço concentrado consegue trazer à tona sim aquilo que você quer, mas com essa urgência esquecemos que o principal é criar o hábito para manter o resultado, consegui-lo é fácil.

Quando o novo comportamento não se tornou um hábito, dificilmente conseguiremos manter aquele desempenho.

E nessa questão toda, para torná-la mais confusa, convidamos a pressão para ficar presente na nossa mente achando que ela vai ajudar a apressar tudo. No fundo, lá no fundo, nós pensamos ser pessoas além do ordinário e nos cobramos ir bem em todos os aspectos da vida ao mesmo tempo como um atleta de alto desempenho. Impossível, todos os atletas têm seu auge por algum tempo apenas, não o tempo todo da sua vida.

É fascinante também quando nos damos conta que o comportamento que estamos em busca nem tem a ver com aquilo que desejamos de fato. A questão de fundo é de novo autoconhecimento, é aí que a gente se pergunta: essa expectativa é minha mesmo? Ou alguém achou que devo sair em busca dela e nem avaliei se concordo?

Pois é, estamos tão acostumados a sair correndo, a cumprir tarefas que saímos fazendo sem nos questionar o motivo. Pensamos que estar em movimento é melhor do que parado e ficamos iludidos em manter-nos em ação, achando que isso é busca. Buscar nem sempre é transpiração, muitas vezes é um reposicionamento interno: inspiração.

E mantemos o hábito de valorizar demais o que não temos, de dar uma proporção desmedida ao que falta e com isso não valorizamos o que já conquistamos. Como consequência desse olhar focado na busca, deixamos de praticar a gratidão.

Nem lembramos de agradecer o que conquistamos muitas vezes a duras penas. Entramos numa busca desenfreada pelo que falta e nem festejamos as conquistas, como se elas perdessem o valor só porque já estão conosco.

Celebrar a conquista é muito importante. E adquirir hábitos saudáveis para não a perder é fundamental.

Pois bem, te convido a pensar na sua vida daqui por diante, acolhendo questões simples do dia a dia e objetivando torná-la simples e mais bem planejada.

Este livro nasce neste meandro!

Vamos juntos refazer crenças sobre assuntos simples e tão importantes da nossa vida.

Coisas que você pode facilmente trabalhar e causarão um benefício