Aos Delírios do Verbo
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Sobre este e-book
O livro retrata um equilíbrio delicado entre momentos obscuros e explosões incontroláveis de afeto e desinibição. Em uma narrativa que oscila entre a realidade vivida e uma romantização subjetiva, somos levados a acompanhar a jornada do autor, permeada por solidão, momentos de introspecção e um tórrido encontro de almas.
O autor nos convida a explorar as múltiplas mortes vivenciadas até encontrar a vida que tanto buscava. Os poemas presentes nas páginas podem ser livremente apropriados pelo leitor, seja para suscitar compaixão consigo mesmo, seja para declarar seu amor mais profundo.
Prepare-se para uma leitura intensa e comovente. Recomendamos ter lenços de papel à disposição, pois a obra certamente despertará emoções intensas. Aprecie cada verso, mergulhe nas entrelinhas e descubra a tatuagem da paixão gravada na alma do autor.
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Aos Delírios do Verbo - Maurício Molina
Dedicatória
À minha inspiração,
Priscylla Grasiani.
Prefácio
Todo livro precisa ser prefaciado? Quem escreveria sobre mim ou o que escreveriam se, nem mesmo eu ou, muito menos eu, sei quem
ou o que
sou?
Mesmo se escrevesse que nasci em uma vila pobre no extremo sul do país, que sou o primogênito de um músico e uma mulher maravilhosa, que tiveram mais três filhas, que se parecem um arco-íris, ou que sou neto da vó Dinda, a mulher mais poderosa que já conheci, e do Seu Molina, o bravo cigano espanhol, isso seria eu
?
Dizer que ganhei o mundo aos treze anos de idade e que nunca fui criança, seria eu
?
Diria o que sou
a história de que busquei a vida toda por algo que nem imaginava o que era e isso me fez voar sem apreciar a paisagem e sem sentir as fraturas que o caminho fazia na minha alma, ao menos até aqui, diria o que sou
?
Não, não e não.
Sendo assim, este livro não terá um prefácio, pois essas perguntas precisam de respostas, até mesmo para mim.
Fuga
Por vezes, deliro
comparo a vida a uma ilha,
um mundo isolado, individual
como um planeta para cada um.
Nessa ilha acontecem situações extremas
como um furacão que destrói tudo
e a primavera que faz renascer de novo,
muitas vezes, em um só dia.
Na vida, desistir não é uma opção,
não se quiser continuar com vida.
Não tem como voltar um segundo sequer,
aprender com ele
é a única coisa para que o passado serve.
Vida não é passado,
mas também não é futuro,
não é ficar esperando.
Viver é aproveitar o agora,
um agora atrás do outro
até que se acabe.
Quando esse dia chegar
não terás desistido
e saberás que foi de verdade.
Perdi alguém, alguém que nunca toquei, nunca senti o cheiro, alguém que só vi através de um vidro, mas perdi alguém. Perdi alguém e isso me entristeceu, porque esse alguém me fazia rir, me fazia bem, mesmo que nunca o tenha tocado, sentido seu cheiro ou visto fora de um vidro. Perdi alguém, como se fosse um cristal que se quebrou atingido por uma pedra, uma pedra jogada para o alto, em qualquer direção, que desceu aleatoriamente e o quebrou, dentre quaisquer cristais, o dele, e perdi alguém. Podia ter sido eu, a minha mãe, o meu filho, o meu amor, mas foi o amor de alguém, o amor de outras pessoas, de milhares de outras pessoas, todo mundo o perdeu, todo mundo perdeu alguém.
Você foi luz, Paulo Gustavo.
Acredito não termos escolha em lembrar,
lembranças são inevitáveis, porém
podemos escolher O QUE lembrar.
Escolho lembrar o bom, os dias bons.
Lembrar o ruim, os dias tristes,
só fazem reviver a tristeza e eu quero a alegria
escolho o sorriso da comédia a lágrima da tragédia,
embora tenha sido construído de tragédias,
não as quero em