Estarei em casa para o Natal: Uma antologia natalina
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Estarei em casa para o Natal - Guilherme Cepeda
Emma balançava uma caneta pesada enquanto falava com sua mãe ao telefone, estava cansada de ouvir a conversa cansativa do outro lado da linha. Mexia-se na cadeira giratória na sala dos professores, onde tirava seus quinze minutos de descanso antes de voltar para o batalhão da quarta série, que, conhecendo bem seus alunos, voltaria pronto para bagunçar depois do recreio.
– Eu sei, mãe! Estou devendo essa viagem há algum tempo... – disse ela, concordando com a mulher, que não lhe deixava outra resposta possível.
– A Elena se apresentará como Clara pela primeira vez esse ano. Quando você conseguirá ver sua sobrinha num espetáculo como esse? – perguntou a mãe, fazendo seu jogo sujo de sempre ao apelar para o emocional.
– Está tudo tão cheio por aqui. – Emma tentava ao máximo encontrar desculpas para fugir do convite.
– Então seu trabalho é mais importante do que sua família?
Emma suspirou. Era sempre assim nesse período do ano. Geralmente, ela gostava de ver sua família, de assistir os concertos de Elena, dos jantares latinos de sua mãe, mas não nessa época. Não no Natal. Voltar para casa nas férias de inverno era como voltar ao passado, e isso era tudo o que Emma não queria.
– Tente me entender, mãe, eu não...
– Não existem desculpas para tamanho desgosto, Emma! Sabe que vai partir o coração da sua mãe se não estiver aqui em duas semanas, não sabe? Não entendo como alguém não consegue gostar do Natal! – interrompeu a mulher, continuando com a chantagem emocional, que começava a surtir efeito.
Não gostar do Natal era um termo muito forte, Emma preferia dizer que não era tão chegada ao Bom Velhinho. Embora precisasse falar sobre o Natal com muita alegria para seus alunos, ela não sentia a menor vontade de viver essa magia natalina que todos tentavam forçar goela abaixo.
Olhou para o relógio, não entendia como quinze minutos podiam passar tão rápido. Precisava voltar ao trabalho, e se despedir da mãe era uma das partes mais complicadas, já que o drama continuava do outro lado da linha, sucedido por mensagens com emojis tristes e raivosos.
– Mãe, preciso voltar ao trabalho e... – Não conseguiu completar a frase.
– Eu já sei o que vou fazer! – Emma esperou apreensiva a conclusão do plano de sua mãe – Ligarei para sua chefe, tenho certeza que ela entenderá a situação quando eu explicar tudo.
Emma pulou da cadeira, deixando a caneca cair no chão.
– NÃO! Você venceu, OK? Estarei em casa para o natal. – Sentia-se derrotada pelo Bom Velhinho. – Pode deixar que falo com ela.
Imaginar sua mãe falar brigando com a Sra. Milles era o pior cenário possível. Emma podia imaginar o sorriso vitorioso de sua progenitora, ela havia vencido novamente.
– Ótimo! Sabia que você iria reconsiderar, mi hija! Nos vemos em duas semanas.
– Tchau, mãe. – Emma desligou. Suspirou mais uma vez antes de mexer os ombros e se recompor.
Sabia que não tinha mais volta. Precisava estar em São Francisco para o Natal, ou sua mãe apareceria com a ceia e uma faca pronta para esfaqueá-la em clima natalino.
Não havia escapatória, as chances de faltar à ceia de Natal deste ano eram quase nulas. Sabia que já não podia lutar contra o inevitável, só lhe restava olhar para o lado bom da situação: veria pessoas que amava e comeria bem, para variar as diversas comidas instantâneas que consumia por dia. Nada como a boa comida da mãe com gostinho de infância. Além de ver Elena, sua única sobrinha, dançar como protagonista de O Quebra-Nozes, o que era incrível.
Odiava enfrentar filas, principalmente em aeroportos. O enorme lugar estava lotado de pessoas que se misturavam aos enfeites de Natal, criando uma enorme confusão vermelha e verde aos olhos de Emma. Já não aguentava mais ouvir a voz de Mariah Carey por onde ia, era sempre a mesma coisa. Ao ver que a fila de embarque começava a andar, animou-se, ela era a