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Gerenciamento de projetos: guia prático para empreendedores na criação de soluções definitivas
Gerenciamento de projetos: guia prático para empreendedores na criação de soluções definitivas
Gerenciamento de projetos: guia prático para empreendedores na criação de soluções definitivas
E-book187 páginas1 hora

Gerenciamento de projetos: guia prático para empreendedores na criação de soluções definitivas

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Sobre este e-book

No contexto de constante evolução empresarial, a habilidade de conceber e implementar projetos de forma eficiente ganhou importância crucial para o êxito dos empreendedores. No primeiro capítulo, são analisados os elementos subjacentes ao pensamento e à ação empreendedora. No segundo capítulo, aprofunda-se na essência do cenário de gerenciamento de projetos. No terceiro capítulo, a ênfase recai na definição clara de objetivos. O quarto capítulo serve como guia para a construção de um projeto por meio do uso de um Canvas. No quinto capítulo, delineia-se a trajetória com o Plano de Projetos, abarcando desde a concepção inicial do projeto até a redação pormenorizada do plano. Também são exploradas abordagens ágeis para um planejamento dinâmico. À medida que avança para o sexto capítulo, concentra-se em como manter o rumo mesmo quando surgem imprevistos. Investiga-se o monitoramento e o controle da execução do projeto. O sétimo capítulo marca a conclusão de um ciclo ao mesmo tempo em que prepara o terreno para futuros empreendimentos. No último capítulo, é delineado o perfil do gestor de projetos.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento30 de out. de 2023
ISBN9786527006824
Gerenciamento de projetos: guia prático para empreendedores na criação de soluções definitivas

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    Pré-visualização do livro

    Gerenciamento de projetos - Antonio Ramalho

    CAPÍTULO I Desmistificando o pensar e agir do empreendedor

    Debate de grupo estrutura de tópicos

    O termo empreendedor é amplamente utilizado em ambientes de negócios e é frequentemente associado ao sucesso empresarial. Em essência, ser um empreendedor significa identificar oportunidades de negócios, desenvolver ideias e projetos inovadores e colocá-los em prática com sucesso. O termo projeto também é frequentemente utilizado em contextos empresariais para se referir a um esforço ou uma iniciativa.

    Para que essas iniciativas tenham sucesso, é importante que os empreendedores sigam princípios e valores bem definidos que norteiem suas ações. Um dos princípios mais importantes para os empreendedores é a compreensão da complexidade do ecossistema em que seu negócio está inserido. Isso inclui entender os diferentes atores do ecossistema, suas motivações e objetivos, bem como as relações entre eles.

    Ao entender o ecossistema, os empreendedores podem desenvolver estratégias mais eficazes para alcançar seus objetivos. Por exemplo, se um empreendedor está lançando um novo produto, ele precisará entender as necessidades dos clientes, a concorrência e a regulamentação governamental. Ele também precisará entender como comercializar e vender seu produto aos clientes.

    A compreensão do ecossistema é apenas um dos muitos princípios que os empreendedores devem seguir para ter sucesso. Outros princípios incluem ser:

    − Inovador e criativo: Os empreendedores devem estar sempre procurando novas maneiras de melhorar seus negócios;

    − Antifrágil: Os empreendedores devem estar preparados para enfrentar desafios e contratempos;

    − Líder: Os empreendedores devem conseguir motivar e inspirar seus funcionários;

    − Comunicador: Os empreendedores devem ter o poder de comunicar sua visão para os funcionários, clientes e investidores.

    Inteligência de Mercado

    A inteligência de mercado é uma abordagem que permite transformar dados brutos em insights valiosos para o negócio. É um processo que envolve a coleta, análise e interpretação de informações relevantes sobre o mercado, os concorrentes, os clientes e as tendências do setor.

    O objetivo da inteligência de mercado é fornecer uma visão clara e atualizada do ambiente no qual o negócio está inserido, permitindo que os gestores tomem decisões mais informadas e embasadas em dados concretos. Isso significa que a inteligência de mercado pode ajudar a identificar oportunidades de crescimento, entender melhor as dores, dúvidas e desejos dos clientes, avaliar a concorrência e antecipar tendências e mudanças no mercado.

    Para transformar dados em inteligência de mercado, é preciso seguir algumas etapas fundamentais, representadas graficamente pela Figura 1.

    Figura 1 – Transformando dados em inteligência de mercado

    A primeira etapa consiste em definir claramente quais informações precisam ser coletadas e analisadas. Para isso, é necessário buscar fontes confiáveis e relevantes de dados, como pesquisas de mercado, relatórios setoriais, dados de vendas e feedback dos clientes, permitindo assim criar uma base de dados mercadológica do empreendimento.

    Com os dados em mãos, é hora de realizar o seu processamento, organizando e estruturando-os de maneira que seja possível interpretá-los. Ou seja, transformam-se os dados em informação.

    Esse processamento envolve a categorização, o filtro e agrupamento dos dados, para poderem ser analisados em conjunto e permitir a compreensão de padrões e tendências. Existem diferentes formas de categorizar, podendo ser por meio da definição do perfil do cliente, das características do produto/serviço ou mesmo do perfil da concorrência.

    Já com a transformação dos dados em informação, tem-se a nova etapa, a do conhecimento, na qual, por meio de uma análise, busca-se identificar padrões, tendências e insights relevantes para o negócio. Nesse processo, é interessante utilizar ferramentas de análise de dados, como planilhas e softwares de BI (Business Intelligence²), para facilitar o trabalho e torná-lo mais eficiente:

    − A partir de informações do cliente, é possível ter o conhecimento do comportamento do cliente;

    − A partir das características do produto, é possível ter o conhecimento sobre os possíveis mercados-alvo;

    − A partir do perfil da concorrência, é possível ter o conhecimento das principais estratégias competitivas dos mercados.

    Com base no conhecimento obtido, já vislumbrando ações mercadológicas, tem-se o processo de combinar elementos da informação e do conhecimento em uma inteligência de mercado, permitindo então a criação de campanhas de marketing, desenvolvimento de novos produtos e outras atividades ou soluções.

    Ao final, é importante que os resultados da inteligência de mercado sejam comunicados para os tomadores de decisão. Isso pode ser feito por meio de relatórios, apresentações ou dashboards, que apresentem os insights de forma visual e fácil de entender.

    Mecanicista versus orgânica

    Torna-se também importante esclarecer que os negócios podem ser regidos dentro de duas abordagens culturais: a primeira, numa visão mecanicista, e a segunda, em uma visão orgânica.

    A distinção entre mecanicista e orgânica não é recente. Ela ocorreu nos anos 60 por Burns e Stalker, estudiosos que segregaram as estruturas organizacionais nessas duas abordagens.

    A abordagem mecanicista (quando a empresa é comparada a uma máquina) é adequada a ambientes estáveis, onde a visão de conjunto é privilégio daqueles que administram e somente as pessoas leais e obedientes aos superiores são valorizadas. Já as empresas com cultura orgânica (quando a empresa é comparada com um organismo vivo) adaptam-se a ambientes instáveis e valorizam o ambiente cooperativo.

    Uma forma de buscar o entendimento em qual abordagem cultural mais representa o seu empreendimento é por meio de um questionário (Quadro 1), que deve ser aprimorado quando o empreendedor se aprofunda no tema.

    Quadro 1 – Exemplo de Questionário: Abordagem mecanicista versus orgânica

    As duas abordagens podem estar presentes em um negócio, mas, no atual cenário, há de se valorizar a abordagem orgânica, ou seja, ter o negócio como um organismo vivo, e como todo organismo vivo, ter ciência que ele sofre influência do ambiente onde habita.

    MUndo VUCA

    É importante ressaltar que a atividade empreendedora ocorre em um ambiente que mais se parece com uma muvuca, um acrônimo para MUndo VUCA.

    O conceito de ambiente VUCA foi criado no contexto de pós-Guerra Fria, no início dos anos 1990, para tentar explicar o cenário de incertezas na geopolítica mundial. Esse conceito ainda é suportado para os planejamentos e direcionamentos dos projetos. Uma representação visual do entendimento do ambiente MUndo VUCA é a apresentada na Figura 2.

    Figura 2 – Ambiente MUndo VUCA

    Há de se entender que o mercado de trabalho é composto por diferentes tipos de gerações trabalhando juntas, e cada uma delas possui sua própria compreensão do senso de propósito, com particularidades distintas de se relacionar com o bem comum e de contribuir com esse propósito.

    Outro elemento importante é que vivemos em um mundo globalizado, com expansão da informação, onde as ações impactam muito rapidamente nos outros, independentemente da localidade, sendo o presente muito dinâmico, volúvel, veloz e efêmero, não seguindo padrões previsíveis, por isso, nem sempre pode-se buscar no passado as soluções para o futuro, sendo assim importante a inteligência de mercado.

    Por ser um ambiente instável, consequentemente trará a necessidade de mudanças. A alta conectividade entre pessoas, pelas redes sociais, direciona para uma relação de dependência que afetará os planos de médio e longo prazo. Novas regras para novos jogos.

    Alguns exemplos podem ser assim definidos:

    − As FinTechs colocaram em prática processos inteiramente digitais, sem papel, que os bancos acreditavam serem imutáveis, como obrigar o cliente a abrir conta na agência, diante do gestor;

    − O Airbnb ignorou o modelo de crescimento linear da indústria hoteleira, que dependia de construção ou aquisição de prédios para crescer;

    − O Uber não se limitou a atuar sob a regulação dos táxis;

    − O WhatsApp ignorou as regras econômicas de cobrar por mensagens SMS e foi lançado com um modelo de mensagens gratuitas.

    Um aprendizado útil e sutil a ser considerado é: em um mundo mais complexo, há de se ter soluções definitivas

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