O riacho: um lugar ao longe
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Sobre este e-book
Para cada um de nós há uma roda da fortuna que sempre nos acompanha, mesmo ao nosso contragosto, que nos faz escolher as rotas pelas quais caminharemos. Águas mansas ou turbulentas, rasas ou profundas, rios caudalosos ou ramificados, enfim, em nossa jornada nos deparamos com situações inusitadas, agradáveis ou não, em relação às quais não podemos nem conseguimos recuar nem voltar atrás.
Em todas as escolhas, sempre almejamos um lugar para nós, seja individualmente ou acompanhado(a) da pessoa amada ou pretendida. Queremos nosso lugar, nosso espaço para vivermos de acordo com nossas expectativas muito longe das ilusões provenientes da utopia...
A presente obra "O riacho – um lugar ao longe" traz expectativas que temos ou poderemos ter enquanto vivemos de nossas escolhas em nossos caminhos. Tudo o quanto fizemos e fazemos segue conosco em nossas trilhas, rotas e riachos, conduzidos por águas que variam a cada trecho percorrido e trazem os percalços enfrentados e aqueles a enfrentar, até atingirmos nossos objetivos. Espero que os textos desta obra transmitam reflexão, entretenimento e deleite a cada leitor e a cada leitora. O autor.
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O riacho - Marcelo Augusto Paiva Pereira
A CANETA
A caneta com que escrevo
O texto de alguma poesia
Imprime letras em relevo
Nos versos e rimas que queria.
A tinta que dela sai
Acompanha o pensamento
Dele faz cada momento
Que é escrito e não se esvai.
A caneta grifa a ideia
Põe o pensamento no papel
O qual lhe faz a estreia.
Pode-se com ela criar romances
Em enlaces doces como mel,
Ou dela grafar outros relances.
POR UMA IDEIA
Um papel
Uma caneta
Tinta preta
Traços de cordel.
Uma lapiseira
No papel
Uma ponteira
Como cinzel.
Vários borrões
Papel na lixeira
Ideias aos borbotões
Mãos na papeleira.
Um papel
Uma caneta
Texto cruel
Uma treta...
Uma lapiseira
No papel
Descreve o céu
Ou uma fogueira.
Poucas palavras
Dizem muito
Sem amarras
Expõem o intuito.
Uma ideia
Uma criação
Causa emoção
À plateia...
O JOVEM POETA
Quisera aquele jovem ser poeta
Dedicou-se para atingir essa meta
Escreveu textos sob rimas e versos
De muitos temas e conteúdos diversos.
Muitas ideias surgiam sem cessar
Pô-las no papel era quase invencível
Às vezes ele parava para inspirar
E retomava à imaginação incrível.
Criou poesias, poemas e muito mais
Os temas escolhidos eram impessoais
Tinham, todos, conteúdo sintético
Buscavam atingir mercado eclético
Romance, reflexão e erotismo
Resultavam de fontes inspiradoras
Expunham situações reveladoras
Ao contemplativo realismo.
A JOVEM POETISA
Quisera aquela jovem ser poetisa
Dedicou-se com afinco nesse projeto
Muito escreveu para tê-lo por completo
Entregou sua alma para criar cada texto.
Escreveu cada poesia com mão precisa
Muitas românticas, outras um tanto sérias
Suas inspirações não entravam em férias
Nem tréguas ao exame de cada contexto.
Várias traziam à tona o amor reprimido
Enquanto outras, algo divertido;
Algumas traziam romances junto ao par;
Outras, vozes que não queriam calar.
Algumas delas abarcavam a felicidade;
Noutras a felicidade era obstruída
Lutavam contra a alma ferida,
E pelo amor em sua profundidade.
DOCEMENTE
Por vezes conheci intimamente
aquela a quem gostei;
sempre conheci novamente
aquela a quem amei.
Várias vieram a mim,
cada qual em ocasião diversa;
sempre com a mesma conversa,
as conheci do começo ao fim.
Todas me foram maravilhosas,
e as amei profundamente;
tratei-as docemente,
em enlaces em noites calorosas.
Todas aquelas belas garotas,
umas doces e outras marotas,
tinham sempre algo a mais;
e por isso as amei demais.
O OLHAR
Espelho da alma
Reproduz o desejo
Seja com calma
Ou com muito ensejo.
Os olhos dizem muito
Do outro e de si mesmo
Revelam o intuito
E não fiquem a esmo
O brilho da intimidade