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O Mundo Não é Mais o Mesmo
O Mundo Não é Mais o Mesmo
O Mundo Não é Mais o Mesmo
E-book201 páginas1 hora

O Mundo Não é Mais o Mesmo

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Sobre este e-book

Sinopse: Acompanhamos a jornada de Igor, um jovem que acaba de completar 18 anos, mas que desde a infância carrega consigo um medo avassalador de crescer. Igor confronta suas ansiedades enquanto enfrenta os desafios da transição para a vida adulta. Ao se ver diante das responsabilidades e das expectativas que acompanham a maturidade, ele é confrontado com questões sobre identidade, propósito e aceitação.

IdiomaPortuguês
Data de lançamento4 de mar. de 2024
ISBN9798224871636
O Mundo Não é Mais o Mesmo

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    O Mundo Não é Mais o Mesmo - Moisés Ribeiro

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    Agradecimentos

    Para todas as pessoas que conheci

    1

    Eu sou Igor Wilians. Você talvez seja como eu, ou já foi. A verdade é que fui um adolescente comum, como qualquer

    outro. Mas minha adolescência deixou um grande vazio em mim, e você já vai saber porquê.

    Eu estava dormindo. Sonhava que estava em lugar desconhecido.

    Olhava para os lados, sem saber onde estava.

    Segui andando sem rumo. Por um momento achei que alguém ali poderia me dar uma informação de onde estava. Mas parecia que ninguém ali era confiável.

    Num momento completamente inesperado, um homem vem sobre minha direção.

    Ele era pálido. Tinha um cabelo para baixo.

    Estava com um semblante triste, como se estivesse perdido tudo.

    ––––––––

    rosto.

    Eu simplesmente congelei, sem um motivo.

    Homem ficou parado. Estendeu o braço até meu

    Puxou a minha pele como se ela fosse uma máscara sendo retirada.

    Senti meu coração bater mais rápido. Num momento de desespero pelo que sonhava, eu acordei.

    Respirava fundo.

    Olhava para os lados, como se buscasse ajuda; mas eu estava sozinho no meu quarto.

    Peguei o relógio da minha cabeceira. Marcava 4:00 da manhã.

    Pra você que não sabe, nesse momento da história, eu estava prestes a completar 18 anos.

    O medo da vida adulta era muito grande para mim. Só que esse medo virou realidade.

    Aquele era um novo dia. Eu completei 18 anos.

    Fiquei triste. Sentei me na minha cama. Pensava em tudo que passou da minha vida até ali.

    Era como se tudo no mundo acabasse para mim.

    Aceitava o que aconteceu, ou se revoltava, mas o que isso importava?

    Já no outro dia, pensava que todo mundo estaria feliz pelo meu aniversário, menos eu.

    Vesti minhas roupas. Coloquei meu relógio no pulso, que tinha uma cor azul.

    Cheguei na cozinha.

    Percebi que meu pai já estava lá, sentado perto do balcão. Seu nome era Paul Wilians.

    Tinha o costume de acordar antes que todo mundo, mesmo que seu trabalho não dependence acordar tão cedo.

    Me viu e sorriu. A felicidade por mim estava estampada em seu rosto.

    O pai tinha um cabelo ruivo - como eu também.

    Sua fisionomia era mais magra. Era um homem magro.

    -  Bom dia aniversariante.

    -  Bom dia - eu sorri.

    -  Sabe quantos anos está fazendo, né?

    -  18 - eu respondi. Isso!

    -  Você tinha se esquecido, por isso mandou eu disser.

    -  Mas é claro que eu sabia - ele mentiu. Fez uma cara de vergonha.

    -  Não precisa ficar assim, pai.

    -  Bem, agora você já é um adulto, filho. Sei que você já está

    preparado para as coisas que virão.

    -  É claro - disse sem vontade.

    Senti que alguém se aproximava. Olhei para atrás. Minha mãe também chegou ali.

    O nome dela era Linda Willians.

    -  Feliz aniversário, filho - ela falou de um jeito amoroso.

    Minha mãe me deu um beijo na testa.

    -  Obrigado, mãe.

    Ela colocou sua bolsa de trabalho na cadeira.

    -  Hoje a gente pode fazer uma ótima festa de aniversário para você.

    -  Não, mãe - eu disse - só um bolo pra mim estaria bom.

    -  Já sei. Acha que só porque está ficando mais velho não precisa de uma festa de aniversário muito grande. Qual o problema?

    -  Tem também o quando vai valer, né? - disse meu pai sem olhar para atrás.

    -  Lá vem o economista - ela ficou indignada.

    -  Eu estou dizendo a verdade - ele levantou as duas mãos.

    -  Ele tem razão, mãe - eu disse.

    Ela olhou para mim.

    Para mim está bom ser algo simples.

    -  Tudo bem - ela concordou.

    Minha mãe se sentou na cadeira da mesa.

    Eu me levantei para pegar uma xícara de café. Depois de pega-la, sentei novamente.

    -  Então - meu pai disse. Ele pegou seu celular - já está tudo preparado a formatura dos seus colegas?

    -  Sim - eu respondi - eu vou lá para parabenizá-los.

    -  Que bom ver que seus amigos finalmente vão poder começar o futuro deles.

    Isso para mim trouxe questionamentos.

    Será que os meus amigos(conhecendo como eu conheço) estavam preparados para o futuro, ou só eu não tinha certeza.

    Teria que ver por si próprio.

    2

    Eu adorava meus amigos. Os conhecia desde crianças.

    Com o passar dos tempos fomos mudando. Mas não achava que tínhamos maturidade de verdade ainda.

    Muito porquê cada um cresce em conhecimento por cada momento vivido, seja bom ou um momento ruim. Nós sempre vamos aprender com a vida.

    Naquele dia, eu encontrei cada um deles. Íamos

    sempre no mesmo lugar, trocar ideias e falar sobre a vida.

    O local era uma praça. Ficávamos perto de um banco, onde era possível ver as casas da cidade de baixo.

    Cheguei já entusiasmado para encontrar meus amigos. Por mais que eu sempre fui o cara mais meio termo do grupo, nem tão engraçado nem tão sério.

    Os três estavam fazendo uma brincadeira boba.

    Ao me verem, abriram um sorriso no rosto.

    -  Fala aí, mano - disse Lucas.

    Ele era mais baixo. Tinha um cabelo marrom.

    Lucas era um cara inteligente, mas muito preguiçoso.

    -  Feliz aniversário.

    -  Obrigado - eu respondi.

    Se aproximou de mim meu outro amigo chamado Erick Jones.

    Erick tinha a cor de cabelo preto e olhos azuis.

    Ele sofreu um acidente com seu olho esquerdo, por isso, usava uma adatura ocular. Erick costumava ser o nosso amigo mais vida louca.

    -  É não é que tempo passou é a gente nem percebeu?

    -  Você nunca percebe nada - disse Lucas.

    -  Claro que sim - Erick fez sinal para si - eu curto a vida. Nem vejo o tempo passa.

    -  Ou seja, ele vai ter oitenta anos e vai continuar querendo andar de skate em telhados de casa.

    -  Melhor que ficar em casa no computador estudando qual é o tamanho do peixe que sai do mar - Erick ergueu as

    sobrancelhas.

    Após conversar com eles que percebi que meu

    terceiro amigo, Guilherme, estava olhando para o horizonte fugindo da nossa conversa.

    Eu cheguei perto dele. Ele me olhou, só fez um sinal com a cabeça para me cumprimentar.

    Guilherme tinha os olhos verdes. Um cabelo marrom. Todas as meninas da nossa escola achavam ele o

    rapaz mais bonito que andava conosco( o que eu achava

    sacanagem não me colocar na lista de bonitões do colégio).

    -  É... - Guilherme falou - hoje é o último dia de aula. Pensar que tudo isso da nossa amizade, foi por muito tempo, um pensamento que tudo duraria para sempre. Mas nós estávamos enganados.

    -  Mas - Lucas disse - não significa que a gente não vai se falar mais - ele colocou seu braço no ombro de Guilherme.

    -  Nós com certeza vamos continuar nos falando - Lucas mexeu no seu cabelo.

    Todos nós olhamos para o horizonte.

    -  Então - Erick falou - alguém vai comprar um presente pro Igor?

    -  Foi mal... - Lucas inclinou a cabeça para o lado - eu me esqueci de comprar.

    -  Provavelmente o Lucas vai demorar até as lojas se fecharem.

    -  Tá bom - eu disse - só não vale me dar uma meia de presente.

    -  Ah, não - Guilherme riu - é melhor não receber nada.

    -  Se for a vó dar meia de presente - Lucas disse - tem que aceitar. Se não, não ganha o bolo de milho que ela faz

    quando vão na casa dela.

    -  Quem que gosta de bolo de milho? - Erick se indignou.

    -  Por que não gosta? É uma delícia.

    -  Pro cara que adora só comer é fácil falar isso - Erick riu.

    Ficar conversando com eles me lembrava da época de escola. Quando eu os conheci, eu não tinha confiança de que talvez fosse ser pessoas legais comigo, ou que me acompanhariam por vários momentos. Mas percebi que sim, estaria comigo em vários momentos.

    Depois que os dois foram embora, eu e Guilherme ficamos a sós.

    Ele me chamou para me dar algo.

    -  Igor, eu quero de dar uma coisa de presente.

    -  O que é? - eu disse curioso.

    -  É sobre a escola de música do meu pai - Guilherme me entregou um papel pequeno - como seu aniversário, ele te deixou com um mês de graça. Depois que esse desconto acabar, você pode pagar o que é preciso.

    -  Muito obrigado - eu falei - eu quero muito aprender saxofone. Com certeza ele vai ser ótimo professor. Foi alguém muito gentil. Obrigado de novo.

    -  Não tem de

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