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O que você quer de verdade?: Aprenda a escolher o caminho do não sofrimento e construa uma jornada de vida próspera, significativa e feliz
O que você quer de verdade?: Aprenda a escolher o caminho do não sofrimento e construa uma jornada de vida próspera, significativa e feliz
O que você quer de verdade?: Aprenda a escolher o caminho do não sofrimento e construa uma jornada de vida próspera, significativa e feliz
E-book195 páginas2 horas

O que você quer de verdade?: Aprenda a escolher o caminho do não sofrimento e construa uma jornada de vida próspera, significativa e feliz

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Sobre este e-book

Você está vivendo a vida que deseja? Está realizando os seus sonhos? A vida é uma oportunidade única, e atuar nela a partir do que se quer, não pelo que se tem, é um grande desafio. Muitos de nós têm vivido sob o peso da ansiedade, da sobrecarga, tentando mudar aspectos externos como trabalho, residência, carreira ou até relacionamentos. O que você quer de verdade? é mais do que um livro, é um guia para a autotransformação. Desde as primeiras páginas, Luciana Barbosa encoraja os leitores a abraçarem a própria individualidade, a resgatarem a sua essência e a se reconectarem com o poder de transformar a realidade.
IdiomaPortuguês
EditoraParaquedas
Data de lançamento19 de mar. de 2024
ISBN9786560880160
O que você quer de verdade?: Aprenda a escolher o caminho do não sofrimento e construa uma jornada de vida próspera, significativa e feliz

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    O que você quer de verdade? - Luciana Barbosa

    Capítulo 1

    O QUE VOCÊ QUER?

    Se você não sabe para onde ir, qualquer caminho serve.

    LEWIS CARROLL6

    A nossa vida é uma coletânea de histórias, experiências, conexões, encontros, despedidas, dores, alegrias, escolhas, renúncias e aprendizados. A vida é uma narrativa viva, por isso requer movimento. E, ao estar em movimento, percebemos que a vida é transitória.

    Essa noção de transitoriedade e impermanência (Anicca, em páli; Anitya, em sânscrito) é a primeira das três leis da existência para todas as linhagens do Budismo. Na filosofia, Heráclito, nascido em Éfeso (atual Turquia), cerca de 500 a.C., deixou sua marca ao pregar que tudo flui, nada permanece, exceto a mudança. No grego arcaico, essa transitoriedade de todas as coisas é contida na expressão Panta Rhei, que se traduz como tudo flui. Esses conceitos, que vêm sendo elaborados há milênios, ensinam que estamos sempre em transformação, e grande parte do sofrimento que experimentamos vem do apego que dedicamos para coisas que são transitórias, resistindo em reconhecer a impermanência que rege todos os fenômenos e todas as coisas do mundo. Para nos ajudar a entender e aceitar que tudo se transforma e que é exatamente essa impermanência que promove a renovação do universo, gosto de citar o poeta Fernando Teixeira de Andrade.7

    Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já têm a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos.

    Percebe que ele fala de travessia? Isso envolve tomarmos decisões sobre o caminho que queremos seguir, para qual direção escolhemos nos movimentar, aproveitando o fluxo natural da vida. É aí que entra uma questão fundamental deste livro, que é buscarmos entender o que queremos para nós. O que queremos de verdade, lá no fundo da nossa alma. Embora essa pareça ser uma pergunta simples, raramente ela é fácil de ser respondida.

    Muitas vezes, eu me deparei com situações que me causaram grande sofrimento. E, com o tempo, aprendi que não podemos mudar os fatos que acontecem conosco, mas podemos, sim, mudar a forma como interpretamos esses acontecimentos e escolher o quanto deixaremos que eles nos afetem.

    Comecei minha busca por autoconhecimento quando era muito jovem e contei com pessoas que me ajudaram a olhar para as situações por perspectivas mais positivas. Assim, aos poucos, fui aprendendo a desenhar novos objetivos e trilhar novos caminhos ao me perguntar: Agora que os ventos mudaram, que janelas se abrem? O que quero para mim?.

    Durante meus anos como atleta de alta performance na natação, lidei com mudanças inesperadas que me desafiaram a desenvolver resiliência, aceitação e capacidade de me adaptar. Cada tsunami que vivi nessa fase da vida me ensinou que não era possível esperar por permanência e constância em um mundo que tem a impermanência como sua lei maior. Para mostrar como esses aprendizados foram se concretizando na minha vida, quero compartilhar com você um pouco da minha história como atleta.

    AS BRAÇADAS DE UM SONHO

    Eu nasci no Rio de Janeiro, mas fui morar em Brasília em 1980, quando tinha 8 anos. A natação não foi escolha minha no início, contudo, como meus irmãos sofriam de asma, o médico recomendou que eles entrassem para a natação e, apesar de eu não ter nenhum problema respiratório, fui obrigada a praticar esse esporte junto com eles. Eu detestava nadar, sentia muito frio e vivia aborrecida por ter de fazer algo que não queria. No entanto, aos poucos, o que era motivo de estresse, com a persistência, transformou-se em uma paixão que ganhou lugar muito especial no meu coração.

    Eu, criança, fui nadar na marra, porém mais tarde pude entender esse processo: se é importante, se é necessário, podemos persistir com disciplina e colher todos os aprendizados possíveis.

    Alguns anos depois de nossa mudança para Brasília, em 1984, meu pai foi convidado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) a encabeçar um projeto de tecnologia na República Dominicana. Apesar de esse convite ser algo que, durante dois anos e meio, o tiraria completamente de sua zona de conforto, ele viu na oferta uma oportunidade de proporcionar uma vivência única para toda a família. Fizemos as malas – meus pais, meus seis irmãos e eu – e saímos rumo a essa aventura.

    Eu tinha 12 anos, quase 13, quando desembarquei na República Dominicana, e, logo que chegamos lá, eu e meu irmão mais velho fomos procurar um clube para treinar. Ter atividades fora da escola também era uma forma de conhecer pessoas e criar conexões naquele país onde éramos estrangeiros. Assim, nós nos associamos a um clube e voltamos para as nossas aulas de natação. Por já termos uma rotina de treinamento quando morávamos no Brasil, nós dois acabamos nos destacando na piscina. Não tardou para que fizéssemos parte da equipe de competição do clube.

    Esta foi uma fase mágica da nossa vida. Competindo, tivemos a oportunidade de ir para os Estados Unidos, para Porto Rico e outros destinos. Naquele ano, tudo parecia conspirar a nosso favor. Quando o Campeonato Centro-americano aconteceu, permitiram que nós dois fizéssemos parte da seleção nacional porque a República Dominicana era o país-sede. Foi uma experiência incrível! Ficamos hospedados na Vila Olímpica com os atletas de todas as outras modalidades. Participamos das festas de abertura e encerramento dos jogos como parte da seleção

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