O Amuleto Dos Desejos

De Jorge Nagy

Em uma festa de amigo secreto, Ana Paula, uma estagiária de Propaganda e Marketing, ganha um presente inusitado. Logo que recebe, sem perceber, começa a ver seus desejos serem realizados e fica ansiosa com isso. Sua outras três amigas que também estagiam na mesma empresa e cursam a mesma faculdade, a acompanham nas loucas aventuras que se desenham, após descobrirem sem querer os poderes mágicos do amuleto. Mas tudo que aprendem diariamente dele é o usando, mas nem sempre da forma correta, e os resultados nem sempre são os esperados. Então após muitas trapalhadas e diversão, vão perceber que precisarão de muita ajuda para entender como usar o misterioso amuleto.

• Idioma: Português
• Editora: Clube de Autores
• Data de lançamento: 18 de mar. de 2024

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Jorge Nagy

O AMULETO

DOS DESEJOS

1ª Edição

2024

Copyright – Jorge Nagy – 2024

Todos os direitos reservados. Nenhuma parte dessa obra poderá ser reproduzida ou transmitida por qualquer forma e/ou quaisquer meios (eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e gravação) ou arquivada em qualquer sistema de banco de dados sem permissão escrita do autor.

Editado conforme o novo código ortográfico.

DEDICATORIA

Este livro é dedicado aos amantes de histórias de ficção científica.

O desconhecido, o novo e o que está porvir fascina nossa imaginação não é mesmo...

E se aquilo que pensamos realmente pudesse acontecer, fosse possível, nem que seja em um futuro distante.

Somente imaginarmos leva-nos a outro mundo, com novas possibilidades, novas oportunidades.

E você, já se imaginou possuir um amuleto que pudesse tornar sua vida mais fácil, melhor e diferente, onde seus desejos possam se realizar, e também conseguir mudar a vida das outras pessoas...

Contudo precisamos tomar cuidado com o que queremos, pois nem sempre tudo que desejamos é aconselhável pedir, e nem tudo acontece da forma que imaginamos...

E quando nossas aventuras possam ser ainda compartilhadas com nossos melhores amigos, como acontece com nossas inseparáveis quatro amigas desta história.

Muitas emoções, sentimentos e trapalhadas de nossas quatro amigas, irão acompanhar sua leitura do começo ao fim.

Boa leitura e ahh, cuidado com o que deseja, pode se tornar realidade um dia...

SUMÁRIO

Capitulo I – A Festa de amigo secreto

Capitulo II – A Estátua – Onde tudo começa

Capitulo III – Os desejos começam a se realizar

Capitulo IV – O Empenho pela efetivação

Capitulo V – Os problemas começam

Capitulo VI – A Ajuda aos casais

Capitulo VII – O Começo do namoro

Capitulo VIII – A Descoberta do amuleto

Capitulo IX – A Efetivação da equipe

Capitulo X – A Tentativa de destruir

Capitulo XI – A Tentativa de encontrar um novo dono

Capitulo XII – O Novo dono do amuleto

CAPITULO I – A FESTA DE AMIGO SECRETO

As duas amigas andam rapidamente em uma rua do centro comercial à procura de presentes de amigos secretos. Para a festa que vai começar em meia hora na empresa em que trabalham.

- Anda rápido Camila, vamos chegar atrasadas, reclama Ana Paula.

- Calma, não dá para andar rápido com esses saltos altos, justifica Camila.

- Acho que aquela loja da rua vinte e cinco deve estar aberta ainda e lá vamos encontrar algo para dar de presentes para os amigos secretos, informa Ana Paula esperançosa.

- Eu falei um monte de vezes essa semana para virmos comprar os presentes e você ficou enrolando, reclama Camila.

- Não fiquei enrolando Camila, tinha que entregar o ultimo trabalho da faculdade do semestre, e foi muito difícil de fazer. Trabalho em grupo é a maior fria, parece que só tenho eu no grupo, preciso fazer tudo, senão não sai, reclama Ana Paula.

Andando pela rua veem algumas lojas abertas, mas de armarinhos, roupas, calçados e de repente veem uma loja de presentes e utilidades domésticas.

- Aqui é nossa ultima esperança, temos que encontrar dois presentes, um para seu amigo secreto e outro para o meu, fala Ana Paula confiante.

Entram na loja e vão andando pelas prateleiras em busca de algo que possam comprar para seus amigos secretos.

- Qual valor mínimo e máximo que foi colocado para o presente, pergunta Camila.

- O mínimo é de cinquenta, o máximo disseram que não tem. Mas quem tá com grana pra comprar acima disso, com o salário que a gente ganha, reclama Ana Paula.

Camila pega na mão um estojo de canetas decoradas, no valor de sessenta e diz:

- Vai ser esse mesmo, não temos mais tempo de procurar!

-Para quem vai ser esse presente ridículo, observa Ana Paula.

- Peguei o Fernando do departamento de pessoal, de amigo secreto, responde Camila.

- Muito bem, com esse presente, quando chegar a segunda feira sua demissão já estará na sua mesa, fala Ana Paula rindo da amiga.

- Ninguém mais usa canetas sua abestada, só usamos celular e computador, continua Ana Paula rindo.

Ana Paula entra em uma prateleira de perfumaria, pega um perfume feminino na mão, esborrifa um pouco no punho, sente o aroma e diz:

- É esse mesmo, pegando o frasco de perfume e andando rapidamente para o caixa.

- Me espera Ana Paula, resmunga Camila correndo atrás da amiga com seus saltos altos.

Passam no caixa, pagam cada uma seu presente e saem rapidamente para a rua caminhando. Precisam chegar à festa de confraternização do escritório que fica há dez minutos dali.

- Não consigo andar mais rápido Ana Paula, meus pés estão me matando, reclama Camila.

- Quem mandou você vir de saltos altos, deveria ter feito como eu, vim com sapatos baixos, não é uma festa de casamento, repreende Ana Paula a amiga.

- Porque você não veio de carro, não teríamos que andar tanto assim, reclama novamente Camila.

- Porque é uma festa, vamos beber e depois não vou dirigir e perder a carta de motorista que acabei de tirar justifica Ana Paula.

Depois de andarem muito e muita reclamação de Camila, as amigas chegam ao prédio onde trabalham no centro da cidade.

Passam seus crachás pelo leitor na entrada e vão ao elevador. Esperam chegar e depois de pouco mais de um minuto entram e aperta o botão do andar nove, a porta se fecha e o elevador sobe.

Quando chega o elevador e a porta se abre, as amigas ficam espantadas. Sua sala de escritório não está como antes, as mesas foram amontoadas em um canto e há muitas pessoas no salão comendo, bebendo e conversando.

Ana Paula olha espantada, vê as horas no celular e diz para a amiga:

- Estamos dez minutos atrasadas, espero que ninguém note nosso chefe não tolera atrasos.

- Mas isso é uma festa Ana Paula, não tem horário e também nem precisávamos ter vindo se não quiséssemos, retruca Camila.

- Não é bem assim amiga, a Bia me disse que ouviu o chefe comentando quem não viesse à festa já estaria cortado de sua lista de efetivação, lembra Ana Paula.

- Não sabia disso e agora, o que vamos fazer, pergunta Camila à amiga.

- Vamos nos enturmar, como já estivéssemos aqui faz tempo, responde Ana Paula.

As duas amigas começam a andar pelo salão cumprimentando as pessoas. Passa um garçom com bebidas e pegam cada uma um copo de cerveja até que encontram suas outras duas colegas de trabalho de projetos, Beatriz e Carolina.

- Chegaram agora, estávamos procurando as amigas inseparáveis, pergunta Beatriz.

-Chegamos faz algum tempo, precisamos parar para comprar nossos presentes de amigos secretos, responde Ana Paula.

- O que compraram, pergunta Carolina curiosa.

- Não podemos falar, senão deixa de ser secreto, sua boba, responde Camila.

- Se fui eu, não aceito nada abaixo de cem reais, reclama Bia.

- O presente é de cinquentinha amiga, vai se contentar com isso, responde Camila rindo.

- Tomara que não tenha me tirado torce Beatriz.

- Mas cadê o chefe não o estou vendo, pergunta Ana Paula.

- Ele deve estar com o pessoal da diretoria, precisa puxar o saco deles, responde Carolina.

- E nós o dele, não é mesmo Carolina, responde Camila.

- Eu não sou puxa saco do chefe, vou ser efetivada pelo meu trabalho, retruca Carolina com desdém.

- Gente, falta ainda seis meses para a efetivação da turma. Vamos começar a brigar agora? Nem parece que somos amigas, responde Ana Paula.

- É a Camila que fica me provocando, mas você tem razão, hoje é dia de festa, vamos aproveitar, responde Carolina.

- Com esse som não vai dar para dançar, parece um funeral, observa Camila.

Passa um garçom e as amigas pegam um copo de cerveja cada uma.

- Será que não vai dar para colocar um som mais irado, pergunta Beatriz.

- Eu que não vou pedir para mudarem o som, responde Camila temerosa.

- Podemos ficar um pouco aqui e depois irmos para um barzinho mais movimentado, o que acham, pergunta Carolina.

- Antes do amigo secreto e as fotos eu não vou. Porque o chefe depois vai ver quem veio, e não quero ficar mal com ele, responde Ana Paula.

Nesse instante passa o chefe delas, o Senhor Arthur com dois homens de terno em frente das amigas.

Arthur ao lado dos dois homens para e diz:

- Estas são quatro estagiárias do nosso setor de criação, Carolina, Beatriz, Ana Paula e Camila.

- Meninas, estes são o Senhor Estevão e o Senhor Duarte, membros de nossa Diretoria, vieram participar de nossa festa.

Todos se cumprimentam, as meninas agradecem pela festa e Carolina diz:

- A festa está linda, muito bem organizada e emocionante!

Os três homens agradecem, dizem para se divertirem e saem pelo salão adentro.

- A festa está muito linda e emocionante hein Carolina, que descarada, desdenha Camila.

- Eu não sabia o que falar, tentei ser agradável, se defende Carolina.

- Seria melhor ter ficado calada como nós, responde Ana Paula.

Dois rapazes já efetivados, mas do setor de projetos passam em frente delas e param, são Guilherme e Marcos.

- Oi garotas, estão se divertindo na festa, pergunta Guilherme, beijando o rosto de cada uma delas. Marcos acompanha o amigo e faz o mesmo.

- Estamos gostando muito, bem irada essa festa, responde Camila.

- Não sei por que estou sentindo um pouco de sarcasmo em você, retruca Guilherme pensativo.

- Guilherme essa festa não é a praia delas, gostam de som alto e animado, e muita bebida, fala Marcos também com sarcasmo.

- Meninas vou até o banheiro, quem vai comigo, pergunta Ana Paula já se retirando.

Todas saem e vão atrás de Ana Paula ao banheiro retocar a maquiagem.

- Mas que meninos chatos, até parece que eles nos conhecem. Ficam enfiados em suas salas com ar condicionado e nem sabem que existimos. Depois na festa vem até nós para nos esnobar, nunca ficaria com um cara desses, confessa Ana Paula.

- Nem eu, não passam de nerds chatos, emenda Camila.

- Mas bem que a Carolina estava encarando o Marcos, observa Beatriz.

- Não estava não, nunca gostei desses meninos, se defende Carolina.

Nesse instante o Chefe do Departamento Arthur pega o microfone e diz:

- Agora chegou o momento que todos aguardavam. Vamos fazer nosso amigo secreto, nem vou perguntar quem quer começar, porque todos vão querer, então vou começar comigo.

- O meu amigo secreto é muito bonzinho, mas meio preguiçoso. Demora três dias para fazer um relatório que na idade dele demoraria três horas. É mal humorado, tem mais de trinta anos e ainda está solteiro, adivinhem quem é, pergunta o chefe.

Faz-se um instante de silêncio, uns olham para os outros e depois dizem:

- É o Edson.

- É isso mesmo, meu amigo secreto é o Edson.

Edson sobe ao palco improvisado, dá um abraço no chefe e recebe o presente dele. Abre o pacote, vê que é uma pulseira bem bonita e deve ter custado bem mais que cinquenta pratas.

Pode-se sentir esse pensamento em todas as pessoas presentes.

Os dois se abraçam para a foto, segurando a pulseira.

Edson continua, agora dizendo quem foi seu amigo secreto.

- Meu amigo secreto é um rapaz bem esforçado que está na empresa há mais de dois anos, trabalha comigo no setor de projetos e usa um óculos fundo de garrafa tipo nerd.

Também se faz um silêncio, depois alguns dizem:

- É o Guilherme.

- Acertaram, é o Guilherme, responde Edson.

Sobe Guilherme ao palco, se abraçam, recebe o presente, abre e vê que é um kit de som para celular, também parece ser valor maior que o esperado.

Os dois se abraçam para a foto mostrando o kit de som.

- Minha amiga secreta é um pouco nova na empresa, é estagiária, um pouco lerdinha, mas é gente boa, e é loira, fala Guilherme.

Passa-se menos de um minuto, está na cara, só tem uma estagiária loira.

- Muitos dizem ao mesmo tempo:

- É a Camila.

- Acertaram, é a Camila, responde Guilherme.

Camila olha para as amigas, e diz:

- O que ele quis dizer com lerdinha, pergunta Camila, indo em direção ao palco.

Eles se abraçam. Guilherme dá o pacote à Camila que abre, é um par de brincos em forma de lua, na cor ouro.

Os dois se abraçam para fotos, exibindo os brincos.

Camila agradece, Guilherme desce e volta ao seu lugar.

- Meu amigo secreto é um cara muito legal, com óculos redondo, armação preta e trabalha em um setor onde todo mundo tem medo de ser chamado lá, brinca Camila.

Também se faz um silêncio de menos de um minuto e dizem:

- É o Fernando.

- É ele mesmo, vem aqui Fernando, pede Camila.

Fernando sobe ao palco, abraça Camila e abre o pacote com o kit de canetas.

Abraçam-se para fotos, mostrando o kit.

- Obrigado pelo kit de canetas, vou usar bastante, observa Fernando.

- Espero que não comigo, brinca Camila, descendo e indo ao encontro das amigas.

- Minha amiga secreta é uma moça bem legal, trabalha no setor de recepção de clientes e é ruiva, fala Fernando.

- Aí ficou muito fácil, só tem uma ruiva aqui na empresa, é a Priscila, fala o chefe ao lado.

- Acertou chefe, é a Priscila.

CAPITULO II – A ESTÁTUA – ONDE TUDO COMEÇA

Priscila sobe ao palco, abraça Fernando que lhe entrega o presente. Ela abre e é uma carteira de couro.

Os dois se abraçam mostrando a carteira para fotos.

E Priscila continua...

- Minha amiga secreta é uma moça muito bonita que é estagiária, nova, tem cabelos castanhos claros e uma mecha loira.

- Gente, as dicas que estão dando, tornam muito fácil de descobrir. Tem que ficar mais emocionante, reclama o chefe ao lado. Só pode ser a Ana Paula, é a única que tem mechas nos cabelos.

- Acertou, é a Ana Paula mesmo, responde Priscila.

Ana Paula sobe ao palco, se abraçam e Priscila entrega a ela um pacote. Ela abre a caixa e dentro tem uma estátua de uma moça bonita, vestida com um véu branco em cima de um campo de flores.

- Quando fui à loja, amei essa estátua. A vendedora me disse que é a deusa da felicidade, e como desejo que você seja muito feliz, comprei para dar a você de presente, fala Priscila emocionada.

- Obrigada Priscila, responde Ana Paula a abraçando e mostrando a estátua para a foto.

Ana Paula continua a entrega de presentes falando agora:

- Minha amiga secreta é uma estagiária que tem um nome comprido, então decidimos abreviar, para ficar mais fácil chamá-la.

- Todos respondem rapidamente, É a Bia.

- É a Bia mesmo, vem aqui, pede Ana Paula.

Beatriz sobe ao palco, rasga o embrulho e abre a caixa. Com o frasco de perfume em mãos o borrifa um pouco em seu pulso, sente o aroma e diz.

- Nossa, que gostoso, amei amiga.

As duas se abraçam e mostram o perfume para fotos.

Ana Paula volta junto às amigas enquanto o amigo secreto continua.

Beatriz entrega o seu presente de amigo secreto e também desce junto às amigas.

- Olha Bia, eu dei um perfume tão gostoso a você, que eu usaria, e acabei recebendo essa estátua, pelo menos é bonita, vai ficar bem em meu quarto, observa Ana Paula.

- E eu que recebi esse par de brincos do sem vergonha do Guilherme que não deve ter pagado mais de dez reais. É bijuteria, compro nas barraquinhas baratinho, fala Camila contrariada.

- Será que o chefe não vai ver isso, reclama Camila.

- Gente o melhor a fazer é esperar o amigo secreto terminar e irmos ao barzinho tomar uma cerveja e dançar. Esse amigo secreto já me tirou do sério, suspira Camila revoltada.

Não demora muito e termina o amigo secreto. Todos continuam a conversar e planejar como será o próximo ano.

As quatro amigas saem devagar, para que ninguém as veja.

Descem de elevador até a portaria, passam seus crachás e saem em direção à porta.

- Aonde vamos, não posso demorar muito. Meus pais já estão muito bravos comigo, cheguei de madrugada o final de semana passado, pede Carolina.

- Alguém veio de carro? Pergunta Beatriz.

- A esperta da Ana Paula não veio, responde Camila.

- Não vim porque pensei que essa festa de amigo secreto seria animada. Poderia beber e dançar, mas foi uma furada, como eu poderia saber, explica Ana Paula.

- Não podemos ir longe então, alguém conhece um barzinho animado, para ficarmos um pouco só. Porque vamos precisar voltar de aplicativo, eu que não vou pedir ao meu pai para vir me buscar, pede Carolina.

- Tem um barzinho perto daqui, fica há duas quadra acima, dá pra ir andando. Tem musica ao vivo, mas toca sertanejo universitário às sextas feiras, responde Camila.

- Por mim está bom, gosto de sertanejo universitário. Podemos dançar um pouco pelo menos, fala Ana Paula.

- Vamos animar meninas, sextou, vamos nos divertir, responde Beatriz animada.

As quatro amigas sobem duas quadras e na esquina avistam o barzinho. Bem iluminado com um letreiro luminoso chamativo, mesinhas do lado de fora e dentro. E um palco no fundo onde dois rapazes estão cantando uma musica bem animada.

- Parece legal, vamos entrar, fala Ana Paula.

Entram as quatro amigas e conseguem uma mesa próxima aos cantores.

Chamam o garçom e pedem quatro caipirinhas de morango e quatro cervejas.

Começam a conversar sobre a faculdade e o futuro delas na empresa.

O Garçom volta com as bebidas e deixa em cima da mesa.

As quatro amigas começam a beber, logo levantam e vão dançar ao ritmo da musica animada.

CAPITULO III – OS DESEJOS COMEÇAM A SE REALIZAR

De repente dois rapazes ao lado delas que estavam dançando com duas moças, se esbarram e começam a se xingar. Um empurra o outro que quase cai em cima de Ana Paula. Ela consegue segurá-lo antes que caia no chão.

- A gente vem no barzinho se divertir e sempre tem uns chatos que querem estragar tudo. Porque esses dois não se abraçam ao invés de se matar, ordena Ana Paula.

No mesmo instante os dois rapazes se olham e vão um até o outro, se abraçam, pedem desculpas, continuam dançando com suas garotas.

- O que foi isso, pensei que eles iriam brigar e foram se abraçar como se conhecessem há muito tempo, pergunta Camila.

- Não sei, mas foi melhor assim, vamos sentar que já estragou o clima, justifica Ana Paula.

- Já está no meu horário gente, quando chegar em casa meu pai vai surtar. Ele fica me esperando acordado, pede Carolina apreensiva.

- Está bem, vamos pedir mais quatro cervejas e a conta, podemos tomar até o motorista do aplicativo chegar. Vamos todas juntas, assim fica mais barato e moramos perto uma da outra mesmo, responde Beatriz.

Chamam o garçom e pedem mais quatro cervejas e a conta.

Carolina acessa o aplicativo e chama o motorista para lhe buscar.

- Já pedi, vai demorar quinze minutos para chegar, informa Carolina.

O garçom traz as quatro cervejas e a conta, elas dividem e entregam a ele o valor.

Continuam tomando cerveja, conversando e aguardando o motorista chegar.

Estão terminando de tomar a cerveja, quando Carolina diz:

- Está dizendo que ele chegou, vamos sair, deve estar ai na frente.

Correm as quatro amigas e o carro do aplicativo está na frente, entram e Carolina diz:

Pode levar nós quatro que moramos perto, mas vamos pagar pela viagem, não se preocupe.

- Não vou levar quatro pessoas, só foi pedida uma viagem, vou levar uma só, responde o motorista rispidamente.

- Mas moço, moramos todas perto, somos amigas, e vamos pagar não vai nos levar de graça, pede Camila.

- Não quero nem saber, eu sigo as regras, podem sair três, vou levar só uma.

- Mas já está tarde moço, até chegar outro motorista vai demorar, retruca Beatriz, tentando convencê-lo.

- Não adianta, não vou sair até que três saiam, responde o motorista resoluto.

- Você pode ser mais amoroso conosco, mais educado, e nos levar, não custa nada a você ser gentil com as pessoas, manda Ana Paula.

Na mesma hora o motorista vira para as quatro e diz:

- Quais os endereços das lindas moças que vou levar todas com segurança até suas casas.

Elas olham umas para as outras e não entendem nada, mas Carolina diz:

- Eu moro mais perto daqui, passando seu endereço ao motorista.

O motorista segue para o endereço de Carolina, sob os olhares atônitos das